Black Blocs estão presentes só num tipo de manifestação nas ruas |
Luís Alberto Caju
Passar após as 22 horas
na Avenida Imirim, próximo à Praça Guido Giovanni Rocchi, Zona Norte, é cair
nos braços da bandidagem. O local tem varias árvores sem poda. Os desocupados
ficam escondidos na vegetação e qualquer pessoa é vítima. Moradores já fizeram
vários pedidos à Subprefeitura da Freguesia do Ó, mas até agora o problema
persiste.
Estranho
Até agora não
compreendo a ausência dos famigerados Black Blocs em outras passeatas. Só estão
presentes nos atos contra os gastos extorsivos nas obras desta Copa do Mundo.
No restante dos protestos nunca aparecem. Por que a polícia não os prendem de
imediato, logo quando tomam a frente das manifestações? Sem complexo de
“Arquivo X”, começo perceber que são paus mandados...
Ocupação
Até miséria gera lucro.
Nas diversas invasões de imóveis na cidade, sempre tem alguém ganhando
dinheiro. Quem entra nos edifícios precisa pagar determinada quantia para ficar
com o apartamento. E quando ocorre a desocupação, o proprietário precisa dar
grana à liderança do movimento. A ideologia dessa minoria se chama dinheiro.
Não estão preocupados com falta de moradia, mas em encher os bolsos em cima dos
desesperados cansados de dormirem nas ruas...
Ideologia?
Até agora acredito ser
alucinação o apoio do “ilibado” deputado Paulo Maluf (PP) ao candidato do PT,
Alexandre Padilha. Curioso que na década de 1980 Maluf era odiado pelos
petistas, assim como o economista Delfim Netto. Atualmente os dois apóiam o
governo Dilma. O exministro da Fazenda do ditador Garrastazu Médici é
atualmente conselheiro de assuntos econômicos do Planalto. Agora compreendo o
motivo de o brasileiro não votar em partidos, mas em nomes....
Vida longa
Os 70 anos de Chico
Buarque mostram a importância deste talentoso compositor. Claro, como cantor
ele é excelente letrista. São inúmeras canções. Talvez uma de suas pérolas seja
a que fala da rotina dos trabalhadores que perdem as vidas em obras de
estádios, usinas hidrelétricas e prédios: “Construção”. Feita em 1972, continua
atual. Passados 42 anos, a categoria prossegue sofrendo com péssimas condições
para exercer a função, sem o risco de perder a vida...
Nunca se esqueçam: em
terra de cego quem tem um olho enxerga tudo!
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