segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Notas publicadas em 25 de junho de 2014: Perigo


Black Blocs estão presentes só num tipo de manifestação nas ruas

Luís Alberto Caju

 Passar após as 22 horas na Avenida Imirim, próximo à Praça Guido Giovanni Rocchi, Zona Norte, é cair nos braços da bandidagem. O local tem varias árvores sem poda. Os desocupados ficam escondidos na vegetação e qualquer pessoa é vítima. Moradores já fizeram vários pedidos à Subprefeitura da Freguesia do Ó, mas até agora o problema persiste.

Estranho
 Até agora não compreendo a ausência dos famigerados Black Blocs em outras passeatas. Só estão presentes nos atos contra os gastos extorsivos nas obras desta Copa do Mundo. No restante dos protestos nunca aparecem. Por que a polícia não os prendem de imediato, logo quando tomam a frente das manifestações? Sem complexo de “Arquivo X”, começo perceber que são paus mandados...

Ocupação
 Até miséria gera lucro. Nas diversas invasões de imóveis na cidade, sempre tem alguém ganhando dinheiro. Quem entra nos edifícios precisa pagar determinada quantia para ficar com o apartamento. E quando ocorre a desocupação, o proprietário precisa dar grana à liderança do movimento. A ideologia dessa minoria se chama dinheiro. Não estão preocupados com falta de moradia, mas em encher os bolsos em cima dos desesperados cansados de dormirem nas ruas...

Ideologia?
Até agora acredito ser alucinação o apoio do “ilibado” deputado Paulo Maluf (PP) ao candidato do PT, Alexandre Padilha. Curioso que na década de 1980 Maluf era odiado pelos petistas, assim como o economista Delfim Netto. Atualmente os dois apóiam o governo Dilma. O ex­ministro da Fazenda do ditador Garrastazu Médici é atualmente conselheiro de assuntos econômicos do Planalto. Agora compreendo o motivo de o brasileiro não votar em partidos, mas em nomes....

Vida longa
 Os 70 anos de Chico Buarque mostram a importância deste talentoso compositor. Claro, como cantor ele é excelente letrista. São inúmeras canções. Talvez uma de suas pérolas seja a que fala da rotina dos trabalhadores que perdem as vidas em obras de estádios, usinas hidrelétricas e prédios: “Construção”. Feita em 1972, continua atual. Passados 42 anos, a categoria prossegue sofrendo com péssimas condições para exercer a função, sem o risco de perder a vida...
Nunca se esqueçam: em terra de cego quem tem um olho enxerga tudo!


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