segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Notas publicadas em 21 de maio de 2014: Goteirão


Paralisação relâmpago de motoristas deixa paulistano sem transporte coletivo

Luís Alberto Caju

 Brincadeira. Estádio Itaquerão custou quase R$ 1 bilhão (R$ 400 milhões injetados pelo governo federal) e a cobertura parece queijo suíço, cheia de goteiras. Falta de segurança é outra falha, principalmente na sala de imprensa, onde um colega de profissão teve parte do equipamento furtado. Ao redor do Goteirão, à noite, é tudo escuro. Será que não sobrou dinheiro para investir em iluminação? Imagino como será o jogo de abertura da Copa do Mundo, caso esteja chovendo...

                                                    Garrincha
 No estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha, a construção não terminou e continua com um canteiro de obras instalado numa das faces. Pior: é com este cartão de visita que deverá receber a Copa do Mundo. Falta pavimentação do entorno, iniciada em cima da hora. Como pode empreiteiras acostumadas com esse tipo de trabalho não cumprirem o que estava escrito na licitação. Parece churrasco “meia­boca”, onde a picanha foi substituída por “pelanca”...

                                                    Desrespeito
 Ontem inúmeras pessoas ficaram sem ônibus na cidade. Revoltados com o acordo fechado entre sindicato das empresas e da categoria, alguns motoristas e cobradores mostraram desconhecer o significado da palavra democracia, paralisando vários coletivos. Alguns tiveram os pneus furados. Parecem que não gostaram do reajuste salarial de 10%. O problema é que prejudicaram o trabalhador que precisa deste tipo de transporte coletivo.

                                                     Ufa!!
 Fiquei preocupado quando soube que os presos da Operação Lava Jato seriam soltos. Entre eles os doleiros Alberto Youssef, Nelma Kodama e Carlos Chater. Mas felizmente o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, reconsiderou parte da decisão tomada domingo (18) e os 11 suspeitos continuam detidos. O risco de fuga para o Exterior era grande, como ocorreu com o banqueiro Salvatore Cacciola em 2000. Para alguns dos acusados, a cadeia é local seguro, pois do lado de fora podem virar arquivo morto.
                                                      Bárbaros
 Infelizmente existem pessoas que usam eventos de lazer para a prática de crimes. É lamentável algumas apresentações da Virada Cultural serem suspensas por causa da ação de bandidos. Arrastões e assaltos atormentaram quem resolveu sair de casa para curtir shows gratuitos de artistas, que pagando iria fazer estrago no salário. Fico pensando como será durante a Copa do Mundo, onde o alvo serão os turistas a caminho dos estádios ou mesmo perto dos hotéis.
Nunca esqueçam: em terra de cego, que tem um olho enxerga tudo!





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