sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Notas publicadas em 23 de abril de 2014: Bagunça





Luís Alberto Caju
É uma bomba a situação de vários hospitais públicos com mulheres grávidas viciadas em drogas

 É o que se transformou o Brasileirão da Série B, com a liminar obtida pela Portuguesa e cassada no sábado (19). Como a presidência da Lusa garante continuar a luta na Justiça Comum para retornar à elite deste campeonato, logo outras partidas ficarão sem a equipe do Canindé no campo, como ocorreu contra o Joinville. Mas até quando?

                                               Bomba relógio
Diversos hospitais públicos enfrentam atualmente grave problema: cresceu o número de mulheres (muitas viciadas em drogas) grávidas. Inúmeras abandonam os filhos, pois não têm condições de criá-los. As crianças ficam sob cuidados da Vara da Infância, que as enviam a alojamentos, de onde poderão ser adotadas. O problema é que o número de bebês nascidos é agora maior do que o volume de vagas. O pavio dessa bomba relógio foi acesso e pode explodir logo.

                                                Favela
  A tenda do Parque do D. Pedro II, próximo à Avenida Rangel Pestana, Centro, está se transformando, aos poucos, numa favela ou comunidade carente, como exigem os “politicamente” corretos. O espaço é usado durante o dia para moradores de rua tomar banho, lavar roupas e até cortar os cabelos. Porém, alguns deles resolveram construir pequenos barracos no local, perto do viaduto. Com a palavra a divisão de Assistência Social da Prefeitura.

                                                             Vexame
 Com quase R$ 10 bilhões gastos na reforma e construção de estádios para a Copa do Mundo, o governo brasileiro teria condições de fazer vários hospitais, centros de saúde, escolas e melhorar a segurança pública. Mas preferiu fazer jogo de cena para a Fifa, assumindo compromisso que não teria condições de cumprir. Sem dúvida, passaremos vexame ao sediar um campeonato sem o mínimo a oferecer aos turistas estrangeiros. Como lembrança, eles irão se lembrar da desorganização desse  mundial, onde o anfitrião está mais perdido do que o cachorro correndo atrás do caminhão de mudança.

                                                    Inflação
 Pegou mal a fala do economista Arminio Fraga, ex­presidente do Banco Central durante o governo FHC (1999/2002), ao afirmar que o salário mínimo aumenta a inflação. Ele é cotado para ministro da Fazenda, caso o tucano Aécio Neves ganhe a eleição a presidente da República. Pelo visto nesse possível governo, quem pagará o pato mais uma vez é o pobre e assalariado, como ocorre desde 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou por essas bandas.

Nunca esqueçam: em terra de cego quem tem um olho enxerga tudo!


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