Luís Alberto Caju
É uma bomba a situação de vários hospitais públicos com mulheres grávidas viciadas em drogas |
É o que se transformou o Brasileirão da Série
B, com a liminar obtida pela Portuguesa e cassada no sábado (19). Como a
presidência da Lusa garante continuar a luta na Justiça Comum para retornar à
elite deste campeonato, logo outras partidas ficarão sem a equipe do Canindé no
campo, como ocorreu contra o Joinville. Mas até quando?
Bomba
relógio
Diversos hospitais
públicos enfrentam atualmente grave problema: cresceu o número de mulheres
(muitas viciadas em drogas) grávidas. Inúmeras abandonam os filhos, pois não
têm condições de criá-los. As crianças ficam sob cuidados da Vara da Infância,
que as enviam a alojamentos, de onde poderão ser adotadas. O problema é que o
número de bebês nascidos é agora maior do que o volume de vagas. O pavio dessa
bomba relógio foi acesso e pode explodir logo.
Favela
A tenda do Parque do D. Pedro II, próximo à
Avenida Rangel Pestana, Centro, está se transformando, aos poucos, numa favela
ou comunidade carente, como exigem os “politicamente” corretos. O espaço é
usado durante o dia para moradores de rua tomar banho, lavar roupas e até
cortar os cabelos. Porém, alguns deles resolveram construir pequenos barracos
no local, perto do viaduto. Com a palavra a divisão de Assistência Social da Prefeitura.
Vexame
Com quase R$ 10 bilhões gastos na reforma e
construção de estádios para a Copa do Mundo, o governo brasileiro teria
condições de fazer vários hospitais, centros de saúde, escolas e melhorar a
segurança pública. Mas preferiu fazer jogo de cena para a Fifa, assumindo
compromisso que não teria condições de cumprir. Sem dúvida, passaremos vexame
ao sediar um campeonato sem o mínimo a oferecer aos turistas estrangeiros. Como
lembrança, eles irão se lembrar da desorganização desse mundial, onde o anfitrião está mais perdido do
que o cachorro correndo atrás do caminhão de mudança.
Inflação
Pegou mal a fala do economista Arminio Fraga,
expresidente do Banco Central durante o governo FHC (1999/2002), ao afirmar
que o salário mínimo aumenta a inflação. Ele é cotado para ministro da Fazenda,
caso o tucano Aécio Neves ganhe a eleição a presidente da República. Pelo visto
nesse possível governo, quem pagará o pato mais uma vez é o pobre e
assalariado, como ocorre desde 1500, quando Pedro Álvares Cabral chegou por
essas bandas.
Nunca esqueçam: em
terra de cego quem tem um olho enxerga tudo!
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