quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Como saber se você quer uma carreira corporativa ou empreendedora

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Radiografia da Notícia

* Autoconhecimento é peça-chave para entender se o profissional se adapta melhor à liberdade do negócio próprio ou à previsibilidade do mercado corporativo

Redação/Hourpress

De acordo com o Sebrae, o Brasil tem hoje mais de 47 milhões de pessoas que empreendem, entre negócios formais e informais. Parte significativa desse número representa aqueles que empreendem por necessidade, diante do desemprego ou da dificuldade de recolocação no mercado, mas também profissionais que abriram um negócio por oportunidade. Esse aumento expressivo levanta uma questão fundamental: será que todos têm perfil para empreender? Para a mentora de carreiras Thaís Roque, a resposta é clara: nem sempre.
 

“Empreender exige tolerância ao risco, autonomia na tomada de decisão e disposição para lidar com incertezas constantes. Quem gosta de testar, aprender rápido com os erros e não se paralisa diante da falta de estrutura tende a se adaptar melhor ao empreendedorismo. Já quem valoriza a previsibilidade, prefere ambientes estruturados e se realiza em projetos de longo prazo pode florescer muito mais em uma carreira corporativa. Não existe um perfil melhor ou pior: existe contexto e autoconhecimento”, explicou.
 

Segundo a especialista, a decisão entre empreender ou seguir no mercado corporativo depende de uma combinação de três fatores: propósito, estabilidade financeira e estilo de vida.


Três
 

“No início da carreira, a estabilidade costuma ser determinante, já que empreender significa lidar com altos e baixos. Com a maturidade, o propósito passa a ter mais peso. E o estilo de vida funciona como um filtro: empreender pode dar liberdade, mas exige disciplina; já a carreira corporativa oferece previsibilidade, porém menos flexibilidade. A decisão nunca nasce de um único fator, mas da soma dos três”, analisou.
 

Thaís alerta também para a ilusão em torno do glamour do empreendedorismo: “A narrativa dominante mostra liberdade, ganhos financeiros e status, mas esconde as noites em claro, a solidão de liderar, a instabilidade do fluxo de caixa e a necessidade de ser um faz-tudo, principalmente no início. Empreender é menos sobre liberdade imediata e mais sobre resiliência e visão de longo prazo”, reforçou.
 

Por fim, ela lembra que o caminho entre empreendedorismo e mundo corporativo não precisa ser definitivo. “É cada vez mais comum transitar entre os dois universos. Muitos constroem bagagem no corporativo e depois empreendem; outros fazem o caminho inverso, trazendo uma visão mais estratégica para empresas após a experiência como dono do próprio negócio. O importante é entender o momento de vida e usar cada fase como trampolim para a próxima jornada”, concluiu.


 

Internet de alta velocidade via satélite chega a escolas do Pará

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Radiografia da Notícia

* A tecnologia adotada é a LEO (Low Earth Orbit), que utiliza satélites em órbita baixa para garantir conexão rápida

Redação/Hourpress

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Divino Espírito Santo, localizada em Santarém, no Pará, é a primeira escola a receber internet de alta velocidade via satélite de baixa órbita por meio do projeto Aprender Conectado, fruto da parceria entre a Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace), Telebras e Nuhdigital. A ativação da conexão ocorreu na sexta-feira (12) e simboliza um marco para milhares de estudantes que vivem em regiões onde a fibra óptica não chega.


A tecnologia adotada é a LEO (Low Earth Orbit), que utiliza satélites em órbita baixa para garantir conexão rápida e de baixa latência, mesmo em áreas isoladas. Isso permite que escolas ribeirinhas, indígenas, quilombolas e rurais passem a ter as mesmas oportunidades digitais que instituições em centros urbanos.
 

Estamos levando conectividade para escolas que, historicamente, ficaram de fora da revolução digital. Com a tecnologia LEO, conseguimos incluir comunidades inteiras no mapa da educação conectada”, destaca Flávio Santos, diretor-geral da Eace.


Projeto
 

A iniciativa integra o projeto Aprender Conectado, que tem como meta levar internet de alta velocidade a 38 mil escolas públicas em todo o Brasil, com a meta de chegar a 18 mil unidades de ensino até o fim de 2025.
 

A Telebras, parceira estratégica da Eace no projeto, também reforça o alcance social da iniciativa. “Nossa cooperação fortalece o esforço nacional pela inclusão digital e representa um passo estratégico para reduzir desigualdades regionais na educação, garantindo que cada escola, independentemente de sua localização, possa acessar recursos digitais que enriquecem o aprendizado”, afirma André Leandro Magalhães, presidente da estatal.
 

A Nuhdigital, parceira tecnológica da operação, também reforça o alcance social da iniciativa. “A parceria com a Telebras e a Eace fortalece o esforço nacional pela inclusão digital e representa um passo estratégico para reduzir desigualdades regionais na educação, garantindo que cada escola, independentemente de sua localização, possa acessar recursos digitais que enriquecem o aprendizado”, afirmou Laerte Magalhães, CEO da empresa.
 

Mais Escolas
 

Além da inauguração da conectividade na escola Divino Espírito Santo, a programação em Santarém prevê visitas a outras duas escolas que já contam com internet do Aprender Conectado: a Emef Afro Amazonida e a Emef São Francisco. O objetivo é conhecer in loco o andamento do projeto e ouvir professores, gestores e estudantes para avaliar os impactos positivos da conectividade na rotina escolar.

Câncer de mama: Quando a reconstrução vai além da cirurgia

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Radiografia da Notícia

* O câncer de mama é hoje o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil

Dr. Marco Aurélio Guidugli 

Outubro é rosa, mas o que está por trás dessa cor vai muito além da prevenção. Outubro é sobre histórias. Sobre silêncios, medos, perdas, mas também sobre superação, recomeços e reencontros. Todos os anos, milhares de mulheres atravessam o diagnóstico de câncer de mama e saem transformadas do outro lado. Não apenas no corpo, mas principalmente na forma como se enxergam.

O câncer de mama é hoje o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil, com uma estimativa de mais de 73 mil novos casos por ano. Só em 2023, mais de 20 mil mulheres perderam a vida para a doença. Mas felizmente, ao lado do avanço dos tratamentos, a medicina também evoluiu em outra frente fundamental: a reconstrução.

Falo aqui não apenas da reconstrução mamária como técnica cirúrgica, mas da reconstrução da autoimagem, da autoestima e, muitas vezes, da própria identidade feminina. A mulher que enfrenta o câncer de mama não sai da mesma forma que entrou. Ela carrega cicatrizes (físicas e emocionais) e, com elas, o desafio de se reconectar com seu corpo, com seu reflexo, com sua história.

Dignidade

É nesse momento que a cirurgia plástica deixa de ser apenas estética e se torna terapêutica. A mamoplastia reparadora é, antes de tudo, uma devolução: da forma, da proporção, mas também da confiança, da feminilidade e da dignidade.

Existem diferentes caminhos para essa reconstrução, todos personalizados conforme o corpo e a realidade de cada paciente. Para algumas mulheres, a reconstrução pode acontecer imediatamente após a retirada da mama, durante a própria mastectomia. Outras precisam esperar semanas ou meses, até que o corpo e a mente estejam prontos. Algumas optam por próteses de silicone, outras por retalhos de tecido retirados do próprio corpo. Existem técnicas com expansores, enxertos, reconstrução do mamilo com tatuagem médica. Cada caso é único. Cada mulher, um universo.

Mas independente da técnica, o que está por trás de cada escolha é o mesmo: o desejo de se reconhecer novamente. E é aí que entra o conceito que me acompanha em todos os anos de profissão: a Divina Proporção. Uma ideia que vai além da simetria perfeita. Falo de harmonia. De equilíbrio. De encontrar, mesmo após uma batalha tão intensa, um ponto de paz entre o corpo e a alma.

Fora

Os benefícios da mamoplastia reparadora vão muito além do espelho. Ajudam no alívio de dores físicas, como nas costas e ombros. Corrigem assimetrias. Restauram o contorno mamário após a maternidade ou a doença. Mas principalmente, devolvem a liberdade de se sentir inteira, de se olhar com carinho, de se vestir sem medo. De viver com autenticidade.

Este Outubro Rosa, convido você a enxergar essa campanha com mais profundidade. Porque falar de câncer de mama é também falar de acolhimento, de reconstrução e de pertencimento. Que possamos lembrar que, para muitas mulheres, vencer o câncer é só parte da jornada. A outra parte é se reconstruir, por dentro e por fora.

E esse processo, quando guiado com respeito, técnica e empatia, tem o poder de transformar não apenas o corpo, mas a vida.

Dr. Marco Aurélio Guidugli,  Cirurgião Plástico e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Pesquisa: Cirurgia de catarata melhora a produtividade

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Pesquisa revela que para 94,7% a cirurgia com lente de foco estendido facilita o trabalho no computador e celular

Redação/Hourpress

Não tem como escapar nem da catarata que chega com a idade, nem das telas. Vivemos em uma sociedade digital. Por isso, no último congresso da ESCRES (Sociedade Europeia de Cirurgiões de Catarata e Refrativa) que aconteceu de 12 a 16 deste mês em Copenhagen (Dinamarca), a lente intraocular EDOF - em tradução livre – de foco estendido, ocupou espaço de destaque entre os congressistas. O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier de Campinas e membro do ESCRES, conta que o coordenador de uma pesquisa observacional apresentou aos cirurgiões o resultado de uma pesquisa realizada com 200 pacientes que receberam na cirurgia de catarata o implante de lentes “full range”. “No hospital meus pacientes têm se adaptado com bastante facilidade. Esta lente amplia a visão funcional através de uma tecnologia de transição contínua da visão de perto, intermediária e de longe.


Esta característica, ressalta, reduz o ofuscamento a visão de halos ao redor das luzes, especialmente entre pessoas com astigmatismo, erro de refração que aumenta nos maiores de 50 anos. “A idade pode causar astigmatismo pelo peso das pálpebras e por pequenas imperfeições que surgem na córnea chamadas aberrações”, explica. Para ele, esta lente veio para ficar. Recentemente, conta, operou uma paciente com 6 graus de hipermetropia e 2 de astigmatismo com uma full range. “Em menos de 24 horas depois da cirurgia no primeiro olho já estava lendo bem e com ótima visão à distâncias”, afirmou satisfeito.

 

Resultado da pesquisa

Entre os participantes da pesquisa apresentada no ESCRES a maioria afirmou ter pouca ou nenhuma necessidade de usar óculos.

  • Para 96,8% a visão de longe passou a dispensar o uso de óculos, inclusive na condução de veículos durante a noite;
  • Para 94,7% a visão intermediária ficou mais nítida e passaram a ter mais facilidade para trabalhar no computador, usar o celular, enxergar o painel do carro;
  • Para 58,9% a visão de perto continuou precisando de óculos para ler textos em letras miúdas, como por exemplo, bulas.

 

Indicações e Contraindicações

Para Queiroz Neto o resultado desta pesquisa dá um claro sinal de que a lente de foco estendido não é indicada para cirurgiões, dentistas, relojoeiros, pilotos e outras atividades que exigem visão precisa as principais indicações são: atividade intensa nas telas, baixo astigmatismo e outras condições que aumentam a fotofobia. As contraindicações são: degeneração macular relacionada à idade e outras comndições na retina ou mácula, olho muito seco, glaucoma, astigmatismo muito elevado e opacidades na córnea.

 

Outros tipos de lente intraocular

O oftalmologista afirma que a catarata também pode ser corrigida com lentes monofocais que corrigem muito bem a visão à distância e são indicadas para quem não se incomoda em usar óculos. As lentes monofocais, bem como as EDOFs e as multifocais podem ser do tipo tórica para quem tem astigmatismo moderado ou grave. Queiroz Neto afirma que a escolha da lente é feita em conjunto com o oftalmologista e um momento crucial do tratamento. Isso porque não é recomendada a troca de lente intraocular.

 

A cirurgia

A cirurgia é um procedimento altamente seguro. Uma prova disso é a conclusão de um estudo em que a cirurgia de catarata foi considerada mais segura que o uso de lente de contato pelo Cochrane, repositório de Medicina Baseada em Evidências. É iniciada com a instalação de um colírio anestésico, incisão de 2 mm no canto da córnea, aspiração do cristalino e introdução da lente intraocular que é inserida dobrada no olho para se abrir no mesmo local onde se apoia o cristalino. A cirurgia dura em torno de 10 minutos

 

Sintomas

“A catarata como praticamente todas as doenças oculares e sistêmicas - Passa despercebida no início”, pontua. Por isso, a consulta periódica, uma vez ao ano ou a cada 18 meses deve ser realizadas. Os sintomas mais evidentes da catarata são: Troca frequente do grau dos óculos; Visão embaçada; Aumento Dificuldade para dirigir ou caminhar à noite; Perda da visão de contraste e profundidade e até insônia pela menor entrada de luz no globo ocular.

 

Prevenção

As dicas do médico para adiar a catarata são:

  • Usar lente com proteção UV (ultravioleta) nas atividades externas.
  • Proteger os olhos da luz azul invisível emitida pelos equipamentos eletrônicos.
  • Controlar o consumo de sal que forma depósitos no cristalino evitando carnes embutidas, saleiro na mesa e sopas prontas.
  • Controlar os níveis de glicose e colesterol com exames de sangue.
  • Evitar cigarros e bebidas alcoólicas.
  • Dormir de 6 a 8 horas/noite.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Brasil já é um narcoestado???

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Radiografia da Notícia

Infelizmente, os criminosos passaram a conquistar postos para aumentar influência 

Luís Alberto Alves/Hourpress

O recente assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de SP, Ruy Fontes, revela que o Brasil já se parece com o narcoestado. Nação, igual ao México, onde o crime organizado dá as cartas e marca presença nos poderes Legislativo, Judiciário e até mesmo ocupando cargos, através de laranjas, no Executivo. 

Infelizmente, os criminosos passaram a conquistar postos para aumentar influência e encontrar mecanismos para tornar limpo as fortunas que ganham praticando diversos tipos de crimes. O Estado brasileiro, igual pai e mãe que tolera todo erro cometido pelo filho, não procurou reprimir o desvio de conduta. 

Passados 32 anos, quando menos de 15 detentos criaram o então Partido da Comunidade Carcerária, que depois se tornou Primeiro Comando da Capital, na época para defender os direitos humanos dos presos que eram e continuam tratados iguais animais dentro das jaulas. Antes restrito apenas aos presídios e aos parentes de familiares que cumpriam pena em SP, hoje a multinacional do crime, PCC, está presente em mais de 120 países. 

Faria Lima

Após contaminar a classe política, via Câmaras Municipais influenciando na escolha de empresas prestadoras de serviços nas prefeituras, Assembleia Legislativas e até mesmo Congresso Nacional, atualmente o PCC se encontra até no mercado financeiro, da meca dos banqueiros, a Avenida Faria Lima, Zona Sul de SP.

Não acredito mais que o crime organizado seja derrotado no Brasil. As autoridades assinaram atestado de incompetência ao recusar forte repressão quando ainda engatinhava. Seja o PCC ou Comando Vermelho. A morte do ex-delegado Ruy Pontes mostra que ninguém mais se encontra seguro no Brasil. Como se diz na periferia: “tá tudo dominado”, por causa da burrice do Estado Brasileiro. 

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Cajuísticas.



quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Tarifa de energia mais cara pressiona famílias



 Radiografia da Notícia

O cenário, provocado por condições hidrológicas desfavoráveis e que se estendeu para agosto

Diante disso, muitas famílias têm buscado alternativas para reduzir os gastos domésticos

A bandeira vermelha patamar 1 é ativada quando os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão baixos

Redação/Hourpress

Desde julho, uma notícia preocupante chegou para os consumidores brasileiros: a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) confirmou a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 nas tarifas de energia elétrica, o que significa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. O cenário, provocado por condições hidrológicas desfavoráveis e que se estendeu para agosto, impulsiona o uso de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes, para garantir o fornecimento de energia. Diante disso, muitas famílias têm buscado alternativas para reduzir os gastos domésticos, especialmente com a conta de luz. Uma dessas soluções vem ganhando destaque: o uso de lavanderias profissionais.

 

A bandeira vermelha patamar 1 é ativada quando os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão baixos, como é o caso atual. A escassez de chuvas em várias regiões do país compromete a capacidade de geração de energia das hidrelétricas, obrigando o sistema a recorrer às termelétricas, que têm custo mais elevado. O resultado chega direto ao bolso dos consumidores, com aumento nas tarifas de energia elétrica, em um momento já marcado pela inflação e pelo encarecimento do custo de vida. Segundo a Aneel, a cobrança adicional da bandeira vermelha serve para compensar o uso dessas fontes emergenciais de energia. O alerta, no entanto, vai além da conta de luz, pois exige mudanças no comportamento de consumo das famílias brasileiras.

 

Lavanderias 


Em meio à necessidade de economizar, muitos consumidores têm repensado o modo como lavam roupas em casa. Um estudo realizado pelo Sindilav (Sindicato Intermunicipal de Lavanderias no Estado de São Paulo), com dados da Sabesp e da ANEL (Associação Nacional de Empresas de Lavanderia), revela que o envio de roupas para lavanderias pode reduzir em até 60% o consumo de água em comparação com a lavagem doméstica. Enquanto uma família de quatro pessoas consome cerca de 5.400 litros de água por mês com a lavagem de roupas em casa, o consumo cai para 2.160 litros nas lavanderias. Além da água, há também economia na conta de energia: a mesma pesquisa aponta que o uso de lavanderias pode gerar até 21% de redução no gasto com energia elétrica. Isso se deve à maior eficiência das máquinas industriais, que operam sempre em carga máxima e otimizam o consumo energético.

 

“Quando lavamos as roupas de forma profissional, há um uso mais consciente dos recursos. As máquinas trabalham com grandes volumes e os ciclos de lavagem são otimizados. Isso evita o desperdício, algo comum nas lavagens domésticas”, explica Fábio Roth, CEO do Grupo FRoth, detentor da 5àsec no Brasil, a maior rede de lavanderias do país. Além da economia em contas de água e luz, os serviços oferecidos por lavanderias eliminam gastos com produtos como sabão, amaciante e alvejantes. Fábio Roth destaca ainda que a praticidade é um atrativo importante, já que os consumidores ganham tempo ao delegar o serviço a profissionais qualificados.


Desgaste

 

Entre os destaques da 5àsec está o serviço BAG 5àsec, que oferece três pacotes com preço fixo para lavagem, secagem e dobra de peças do dia a dia. Os valores variam de R$ 85 a R$ 175, conforme o volume de roupas. “Se o consumidor fizer as contas, verá que há uma economia de até 30% em comparação ao custo de manter o processo em casa. E ainda tem o benefício de liberar tempo e evitar o desgaste com tarefas domésticas. 


Diante do cenário energético desfavorável e da crescente conscientização ambiental, o uso de lavanderias profissionais surge como uma alternativa inteligente para o cuidado das roupas. Mais do que um serviço, isso tem se tornado uma estratégia de economia doméstica e preservação ambiental, com potencial para transformar os hábitos de consumo das famílias brasileiras. À medida que os custos com energia seguem elevados, soluções como esta tendem a ganhar ainda mais espaço no dia a dia dos brasileiros, especialmente entre aqueles que buscam qualidade, economia e sustentabilidade em tempos de alta nos gastos”, completou o executivo.


Máquinas

 

Nesse cenário, as lavanderias de autosserviço, como a LavPop, outra marca do Grupo FRoth, se destacam como uma alternativa prática, econômica e sustentável, especialmente para quem precisa lavar grandes volumes de roupas. Ao optar por uma lavanderia de autosserviço, o cliente deixa de utilizar as máquinas convencionais de casa, que normalmente têm menor capacidade e eficiência energética. As máquinas profissionais utilizadas pela LavPop são projetadas para operar com maior eficiência, consumindo menos quilowatts (kWh) por quilo de roupa lavada, além de utilizarem menos água por ciclo.

 

Por exemplo, uma lavadora doméstica comum pode gastar entre 0,9 e 1,5 kWh por ciclo para lavar cerca de 8 kg de roupas. Já as lavadoras industriais da LavPop operam com maior capacidade (até 18 kg por ciclo) e consumo proporcionalmente menor, o que significa mais roupas limpas com menos energia. Isso sem contar a economia de água, que pode ser até 50% menor em relação a máquinas convencionais. Além disso, ao centralizar o processo de lavagem e secagem em um só local, o cliente economiza tempo e evita gastos extras com manutenção de equipamentos, sabão, amaciante e energia elétrica residencial. Tudo isso com um preço fixo por ciclo e sem surpresas na conta do mês.

Jovens ficam menos tempo nos empregos por desalinhamento de propósito e valores

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Radiografia da Notícia

A pandemia também parece ter impactado esse índice

A mentora de carreiras Thaís Roque explica que o movimento está fortemente ligado ao desalinhamento de valores 

* Apenas 6% dos entrevistados acreditam que suas organizações estão avançando na chamada sustentabilidade humana

Redação/Hourpress

Um levantamento da plataforma de recrutamento Gupy mostrou que jovens de 18 a 24 anos permanecem, em média, apenas nove meses em cada emprego, enquanto gerações anteriores costumavam ficar pelo menos dois anos. A pandemia também parece ter impactado esse índice, em 2023, cerca de 41% desses trabalhadores trocaram de emprego no período de 12 meses. Antes da pandemia, eram 22%.
 

A mentora de carreiras Thaís Roque explica que o movimento está fortemente ligado ao desalinhamento de valores e à busca por propósito. “A Geração Z tem um olhar muito mais crítico para causas, ética e impacto social. Se não veem sentido no trabalho ou percebem que seus valores não estão alinhados aos da empresa, a motivação cai rapidamente e a tendência é buscar novas oportunidades”, afirmou Thaís, especialista em Gestão de Negócios, Liderança e Capital Humano na Universidade de Nova Iorque.
 

O cenário da falta de identificação dos funcioários com as empresas é reforçado pela pesquisa Tendências Globais de Capital Humano 2025, da Deloitte. De acordo com o levantamento, apenas 6% dos entrevistados acreditam que suas organizações estão avançando na chamada sustentabilidade humana - a capacidade de criar valor para todas as pessoas conectadas à empresa - como parte central da estratégia de negócios.


Solução
 

No que tange a relação entre liderados e liderança, entre os dilemas atuais das lideranças está o desafio de equilibrar estabilidade e agilidade nas equipes, conceito que vem sendo chamado de stagility. Apesar do consenso teórico, só 39% das empresas afirmam estar colocando essa prática em ação.
 

Thaís Roque aponta que a solução passa por uma revisão das estruturas tradicionais: “É hora de romper com hierarquias engessadas e investir em modelos mais colaborativos e flexíveis. Planos de carreira estáticos e cargos imutáveis não conversam com a mentalidade das novas gerações, que querem liberdade para evoluir e contribuir de formas diferentes ao longo do tempo. Empresas que entenderem essa mudança de mentalidade terão mais chances de atrair e reter talentos jovens, criando ambientes onde propósito e resultados caminhem juntos”, concluiu.


Avaliações psicológicas poderiam ter salvado a vida do gari Laudemir

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Seus níveis de estresse evoluíram, sua capacidade de controlar impulsos se deteriorou

Um homem armado, descontrolado, que transformou um simples encontro no trânsito em execução sumária

As testemunhas relataram a frieza com que o empresário executou sua ameaça

Redação/Hourpress

O tiro que matou Laudemir Souza Fernandes, de 46 anos, na manhã de 11 de agosto em Belo Horizonte, não foi apenas o resultado de uma discussão de trânsito. Foi a consequência trágica de um sistema que permite motoristas dirigirem por anos sem qualquer verificação de sua saúde mental. René da Silva Nogueira Jr., empresário de 47 anos que confessou ter atirado no gari após negar o crime por dias, provavelmente não passou por uma avaliação psicológica voltada para o trânsito desde que tirou sua primeira habilitação. Décadas se passaram. Seus níveis de estresse evoluíram, sua capacidade de controlar impulsos se deteriorou, mas ele ainda é considerado apto a dirigir segundo a legislação de trânsito atual.
 

O resultado? Um homem armado, descontrolado, que transformou um simples encontro no trânsito em execução sumária de um trabalhador que apenas fazia seu serviço. "Quando analiso o caso desse cidadão, vejo claramente os sinais que uma avaliação psicológica recente teria detectado. A forma como ele reagiu a uma situação absolutamente comum no trânsito, sacando uma arma, fazendo ameaças e atirando contra o Laudemir, revela déficits graves de controle emocional, impulsividade extrema e total desrespeito às normas sociais. Características que tornam qualquer pessoa inapta para dirigir", afirmou Adalgisa Lopes, psicóloga especialista em trânsito e presidente da Associação das Clínicas de Trânsito de Minas Gerais (Actrans-MG).


Perigoso
 

As testemunhas relataram a frieza com que o empresário executou sua ameaça. Após intimidar a motorista do caminhão de lixo dizendo "se você esbarrar no meu carro eu vou dar um tiro na sua cara", ele desceu do veículo armado e, mesmo com colegas de Laudemir tentando acalmar a situação, disparou contra o gari. "Esse não foi um ato impulsivo isolado. Foi o ápice de um padrão comportamental perigoso que vinha se desenvolvendo há anos. Ele demonstrou agressividade premeditada, baixíssima tolerância à frustração e completa ausência de controle inibitório - exatamente os fatores que avaliamos para determinar se alguém está apto a dirigir”, comentou a psicóloga especialista em trânsito, Kelly Bessa.
 

Laudemir trabalhava como gari há mais de duas décadas. Pai de família, conhecido pela dedicação ao trabalho, ele representava milhões de brasileiros que dependem das ruas para sobreviver e que ficam expostos diariamente a motoristas violentos e descontrolados. "A tragédia de Laudemir expõe uma falha sistêmica grave", destacou Adalgisa Lopes. "Permitimos que pessoas dirijam por décadas sem verificar se ainda possuem as condições psicológicas mínimas para isso. É como se déssemos uma arma a alguém e nunca mais verificássemos se essa pessoa ainda sabe usá-la com responsabilidade", disse a psicóloga Giovanna Varoni, diretora da Actrans-MG.


Depressão


A legislação atual permite que motoristas renovem suas habilitações sem qualquer avaliação psicológica por períodos que podem chegar a uma década. Apenas motoristas profissionais precisam renovar a avaliação psicológica quando renovam a CNH. Ou seja, para os motoristas comuns, os laudos psicológicos são vitalícios. Nesse tempo, uma pessoa pode desenvolver depressão, transtornos de ansiedade, dependência química, traços de personalidade antissocial e continuar dirigindo normalmente.
 

As avaliações psicológicas para condutores são capazes de detectar déficits de controle emocional que levam a explosões de raiva; impulsividade excessiva; baixa tolerância à frustração; atenção; memória; desrespeito sistemático a regras e normas sociais e tendências agressivas que colocam outros em risco. "O caso René-Laudemir não é exceção, é regra. Diariamente vemos motoristas descontrolados, agressivos, que usam seus veículos como armas. A diferença é que nem todos portam armas de fogo. Mas todos portam armas de uma tonelada capazes de matar", finalizou Adalgisa Lopes.

Comissão aprova garantia de alimentos a mulheres vítimas de violência doméstica

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* Projeto continua em análise na Câmara dos Deputados

O Sisan é um programa do governo federal responsável pela implementação de políticas e planos de segurança alimentar e nutricional

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 996/23, do Senado, que garante a oferta de alimentos a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

O texto altera a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional para incluir os locais de acolhimento e apoio às mulheres e seus dependentes, como as casas-abrigo, entre os destinatários do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

O Sisan é um programa do governo federal responsável pela implementação de políticas e planos de segurança alimentar e nutricional.

Superação
De acordo com a relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), o objetivo do projeto é garantir a segurança alimentar às vítimas e aos seus dependentes durante o período de acolhimento.

“Trata-se de proposta que fortalece as condições para a superação do ciclo de violência, mitigando fatores de vulnerabilidade econômica que, frequentemente, dificultam o rompimento desse ciclo”, disse.

Próximos passos
O projeto será analisado agora, em
caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.


Motta diz que projeto de isenção de IR chega forte ao Plenário





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* Para ele, o texto aprovado pela comissão especial deve ser mantido no Plenário

Ele deu a declaração em evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico e pela emissora CBN 

* As iniciativas para mudanças no texto serão analisadas pelos parlamentares com responsabilidade

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o texto da comissão especial que debateu a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil chega forte ao Plenário para ser aprovado. Na avaliação de Motta, as compensações foram bem debatidas e a proposta da comissão deve ser mantida. Ele deu a declaração em evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico e pela emissora CBN para discutir propostas sobre eficiência, sustentabilidade fiscal e valorização do serviço público.

“A escolha do [ex]-presidente Lira [como relator] demonstra que colocamos alguém com interlocução com a Casa e que dialoga bem com os partidos da base aliada e da oposição. Os trabalhos cumpriram os requisitos do debate, e a aprovação por unanimidade demonstra que o trabalho foi bem feito”, afirmou Motta.

Segundo o presidente, as iniciativas para mudanças no texto serão analisadas pelos parlamentares com responsabilidade.

“Claro que teremos emendas e destaques que queiram mudar algo, mas, pela construção feita, entendo que o texto da comissão possa vir a ser mantido. Temos que aguardar, a política é dinâmica, é uma Casa plural, mas vamos enfrentar os destaques e as iniciativas para aumentar a bondade do pacote, mas a Câmara vai ter responsabilidade”, defendeu o presidente.

Articulação política
Questionado se a falha na articulação política do governo, que permitiu que a oposição dirigisse os trabalhos na CPMI do INSS, pode atrapalhar a aprovação das medidas econômicas, como a isenção do IR e a proteção das empresas diante do tarifaço americano, Motta afirmou que a falha do governo foi pontual. O presidente destacou que estão em jogo a economia, os empregos e a soberania do Brasil, e que isso é inegociável.

“O governo não acompanhou essa ausência de parlamentares e facilitou que oposição pudesse eleger o presidente. Querer trazer esse cenário pontual da CPMI para um cenário de evitar e diminuir os danos da política tarifária é exagero. É pessimista dizer que as medidas não prosperarão no Congresso. É importante lembrar que o Senado e Câmara aprovamos a lei da reciprocidade econômica por unanimidade nas duas Casas”, lembrou Motta.

“Entendo que todo brasileiro que exerce a função parlamentar tem que ter compromisso com o Brasil, e temos que estar alinhados aos Poderes Executivo e Judiciário”, afirmou Motta.

Respostas Legislativas
Hugo Motta afirmou que vai dar total prioridade à MP 1309/25 para garantir respostas legislativas e ajudar o País. Segundo ele, o texto apresenta boas medidas , porque traz abertura de crédito e diversas formas para socorrer setores impactados pelo tarifaço. Motta disse que esses setores só tem o poder público para se apoiar nas circunstâncias do momento.

O presidente afirmou que o governo brasileiro tem demonstrado interesse em dialogar com o governo americano, mas não tem visto o mesmo interesse por parte dos EUA. De acordo com o presidente Hugo Motta, as atitudes americanas desrespeitam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo ele, a solução é manter o diálogo e a diplomacia.

“Espero que essa intransigência política possa ser ultrapassada, e o governo americano possa voltar um pouco mais para realidade e que a normalidade possa ser retomada”, afirmou.

“O mundo inteiro tem criticado o que foi feito com o nosso País, e temos, claro, que nos posicionar”, finalizou Motta no evento.


domingo, 27 de julho de 2025

Como Henry Ford realizou o seu sonho com duas corridas históricas

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Com a vitória do Sweepstakes, carro que ele mesmo construiu e pilotou, Henry Ford atraiu investidores para fundar a Henry Ford Company, em 1901, após a falência da Detroit Automobile Company

* Essa sociedade também não foi adiante, mas Ford construiu outro carro, o 999, e venceu novamente o campeão norte-americano da época, em 1902

* Após esse triunfo, o empresário conquistou 11 sócios para fundar a Ford Motor Company, em 1903, e popularizou o automóvel com a produção em massa

Luís Alberto Alves/Hourpress 

Vencer uma corrida pode representar muita coisa para um piloto, como fama, prestígio e dinheiro. Mas, para Henry Ford, duas vitórias foram cruciais para realizar o seu sonho de fundar a Ford Motor Company e, nas décadas seguintes, revolucionar a indústria com a produção em massa do automóvel.


Henry Ford construiu seu primeiro carro, o Quadriciclo, no galpão de casa, em 1896. O desfile da máquina nas ruas o tornou conhecido em Detroit e, em 1899, ele criou a Detroit Automobile Company com apoio do prefeito William Maybury. Mas a empresa foi fechada um ano depois, sem fabricar um único carro e com prejuízo de US$86.000. Os investidores eram contra o plano de Ford de criar um automóvel barato e ele se demitiu.


Esse fracasso, no entanto, só aumentou a sua determinação. Ele decidiu construir um carro de corrida e pilotá-lo pessoalmente para mostrar a confiança no produto. “Jamais pensei em correr, mas o público se recusava a pensar no automóvel como algo além de um brinquedo veloz. Tínhamos de correr”, comentou.


Desafio


Com a ajuda de uma equipe de engenheiros, Ford construiu um veículo rápido, batizado como Sweepstakes, e o inscreveu numa corrida patrocinada pelo Detroit Driving Club, em 1901. A pista oval de terra em Grosse Pointe, Michigan, tinha um percurso de 1.600 metros e o desafio era enfrentar o campeão norte-americano, Alexander Winton.


Winton, um bem-sucedido construtor de carros de Cleveland, estava tão certo da vitória que lhe permitiram até escolher o troféu, uma poncheira de cristal lapidado. Seu carro, Bullet, já era um vencedor experiente, com 70 cv, enquanto o Sweepstakes tinha apenas 26 cv, mas novidades importantes: o motor de dois cilindros usava uma forma inicial de injeção de combustível e bobinas de ignição isoladas em porcelana feitas à mão (uma precursora da vela de ignição). Ford era indiscutivelmente o azarão, mas também o preferido dos 8 mil espectadores.


A corrida tinha dez voltas e Winton abriu uma vantagem de mais de 300 metros nas três primeiras, a caminho da vitória. Mas após cinco voltas, Ford se aproximou. Na sétima volta, o Bullet começou a ratear e o motor soltou uma nuvem de fumaça. Ford ultrapassou Winton em frente às arquibancadas lotadas de fãs e venceu com enorme vantagem. Sua esposa, Clara Ford, escreveu ao irmão: “Um homem jogou o chapéu para o alto e, quando caiu, o pisoteou de tanta empolgação.”


Carro


Ford ganhou a poncheira de cristal e um cheque de US$1.000 – uma ninharia, já que ele gastou cinco vezes mais para construir o carro. Mas ganhou um prestígio incalculável: um carro projetado e construído por Henry Ford tinha vencido um Winton, o melhor automóvel dos Estados Unidos.


Após a grande vitória, diversos espectadores se apresentaram para oferecer apoio financeiro ao campeão e, em poucas semanas, a Henry Ford Company foi criada. Porém, houve novamente atrito entre Ford e seus investidores. Ele queria construir carros de competição, enquanto seus sócios preferiam que ele se concentrasse na produção de automóveis de passeio.


O conflito se agravou quando os acionistas contrataram os serviços de outro mecânico, Henry M. Leland, para aconselhá-los sobre o projeto do motor de Ford. Quando Leland desaprovou, Henry demitiu-se em março de 1902, levando no bolso US$900 e os planos de outro carro de corrida.


Ironia


A Henry Ford Company foi rebatizada como Cadillac Automobile Company, em homenagem ao fundador de Detroit. A General Motors comprou a Cadillac em 1909, uma ironia histórica.


Ford se aliou ao campeão de ciclismo Tom Cooper para projetar e construir dois carros de competição, o vermelho Arrow e o amarelo 999 – número do trem famoso por um recorde no percurso de Nova York a Chicago. A distância entre-eixos e a bitola eram maiores que nos carros anteriores e os motores de quatro cilindros geravam 70 cv. “O ronco daqueles cilindros era suficiente para matar um homem”, disse Ford.


Para pilotar as máquinas, ele chamaram outro ciclista campeão, Barney Oldfield. Só havia um problema: ele nunca tinha dirigido um carro na vida. E esses carros eram muito diferentes do Sweepstakes, eram força bruta.


Recorde

Em 25 de outubro de 1902, houve uma revanche com Winton em Grosse Pointe. Outros quatro carros estavam inscritos na corrida. Nenhum chegou perto: Oldfield venceu os 8.000 metros em tempo recorde, de 25 minutos e 28 segundos.


A Ford Motor Company foi fundada em 16 de junho de 1903, por Henry Ford, então com 39 anos, e mais 11 sócios. Eles tinham apenas US$28.000 em dinheiro, algumas ferramentas e projetos, mas muita fé.


Os acionistas incluíam um negociante de carvão, Alexander Malcomson; o gerente administrativo do negociante de carvão, James Couzens; um banqueiro; dois irmãos proprietários da oficina que construía os motores; um carpinteiro; dois advogados; um funcionário de escritório; o dono de uma loja de aviamentos; e um construtor de moinhos de vento e espingardas de ar comprimido.


Isso ajuda a entender por que, ao longo dos seus 122 anos de existência, a Ford continua a ter as competições como laboratório e fonte de inspiração.


Programa de Aquisição de Alimentos chega aos 22 anos

    Arquivo/Hourpress


Radiografia da Notícia

Desde a retomada, em 2023, são mais de 288 mil toneladas de alimentos adquiridos e distribuídos a cerca de 16 mil entidades socioassistenciais e escolas

Em um país tão diverso como o Brasil, o PAA proporciona o acesso à alimentação saudável para pessoas em situação de insegurança alimentar

O programa foi determinante para a saída do Brasil do Mapa da Fome, da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014

Redação/Hourpress

Ao longo de 22 anos, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) reflete a força da parceria entre governo e sociedade no enfrentamento do desafio de promover a segurança alimentar e nutricional. Em um país tão diverso como o Brasil, o PAA proporciona o acesso à alimentação saudável para pessoas em situação de insegurança alimentar e o fortalecimento da agricultura familiar, gerando trabalho, renda e inclusão social e impulsionando a economia nos municípios, promovendo o desenvolvimento local.

 

O programa foi determinante para a saída do Brasil do Mapa da Fome, da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, porém, foi sendo desconfigurado nos últimos anos. Em 2023, com a reformulação por meio da Lei nº 14.628/2023 – que nesta semana completa dois anos de vigência – o novo PAA se destaca pelo caráter transversal, que hoje se traduz na participação no processo de implementação de diversos programas de promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada, como a Estratégia Alimenta Cidades, o Programa Cozinha Solidáriaas ações de promoção da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar, entre outros.

 

Desde o início da execução do novo PAA, há dois anos, o investimento total do Governo do Brasil foi de R$ 2,8 bilhões, com acúmulo de resultados positivos na promoção da segurança alimentar e nutricional. Cerca de 112 mil famílias agricultoras forneceram para o programa 288 mil toneladas de alimentos, que foram distribuídos localmente para organizações da rede socioassistencial, públicas e filantrópicas de ensino e saúde e justiça e para equipamentos de segurança alimentar e nutricional, como Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias, Bancos de Alimentos. Ao todo, foram beneficiadas no período cerca de 16 mil organizações que atendem pessoas em vulnerabilidade e insegurança alimentar, ou seja, que não têm acesso à alimentação de forma regular e adequada.

 

Entre outras finalidades, o PAA foi instituído para contribuir com a promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável (previsto no art. 6º da Constituição Federal), incentivar o consumo e a valorização dos alimentos produzidos localmente, pela Agricultura Familiar, promover o abastecimento alimentar (que envolve as compras governamentais de alimentos), promover e valorizar a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos.


 Além disso, visa incentivar hábitos alimentares saudáveis tanto local quanto regionalmente, incentivar o cooperativismo e o associativismo e a produção de alimentos por povos indígenas, comunidades quilombolas e tradicionais, assentados da reforma agrária, pescadores artesanais, negros, mulheres, juventude rural e agricultores familiares urbanos e periurbanos e reduzir as desigualdades sociais e regionais brasileiras.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Teoria da Geladeira Vazia: este #livro vai impactar a sua #fé em #Deus


Luís Alberto Alves/Hourpress

Comissão aprova inclusão de educação financeira no currículo dos ensinos Fundamental e Médio

    EBC


Radiografia da Notícia

* Proposta segue em análise na Câmara dos Deputados

O texto original previa a inclusão da nova disciplina na base curricular

Para virar lei, precisa ser aprovada na Câmara e no Senado

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para incluir a educação financeira no currículo dos ensinos Fundamental e Médio.

O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Maurício Carvalho (União-RO), ao Projeto de Lei 2979/23, da deputada Any Ortiz (Cidadania-RS). O texto original previa a inclusão da nova disciplina na base curricular, mas abrangia outros temas como a criação da "Campanha Nacional Pró Ensino da Educação Financeira" e do selo "Escola Amiga da Educação Financeira". Essa parte foi excluída por Carvalho em sua versão.

Segundo o relator, a inclusão da educação financeira no currículo escolar incentiva o desenvolvimento de hábitos de consumo e de poupança mais equilibrados. "Os conceitos de educação financeira repercutirão na vida adulta, gerando maior autonomia para lidar com diferentes situações financeiras, desde o planejamento de metas de curto e longo prazo até a escolha de investimentos adequados", disse.

Atualmente, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece a importância da educação financeira e da educação para o consumo, orientando as escolas a abordarem esses temas como parte do currículo. 

Próximos passos
A proposta, que tramita em
caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovada na Câmara e no Senado.


O impacto das deepfakes e da desinformação digital na economia

    EBC


Radiografia da Notícia

Além disso, o uso de IA pode alimentar campanhas de desinformação

* Impactam o mercado segurador não apenas como um risco para os clientes, mas como uma realidade

* Narrativas falsas sobre a saúde financeira de uma seguradora ou decisões judiciais

Redação/Hourpress

Deepfakes (falsificações) e desinformação digital nas redes sociais impactam o mercado segurador não apenas como um risco para os clientes, mas como uma realidade para as próprias seguradoras, que enfrentam demandas operacionais e custos crescentes para detectar e mitigar esses riscos.

Além disso, o uso de IA pode alimentar campanhas de desinformação em larga escala, minando a confiança no setor segurador.

Saiba mais:

·         Fraudes cada vez mais sofisticadas: deepfakes estão sendo usados para forjar provas em sinistros de seguros – de imagens adulteradas a vídeos manipulados. No Reino Unido, já se observa um aumento expressivo de fraudes de baixo valor baseadas em evidências falsas.

·         Reputação sob ataque: narrativas falsas sobre a saúde financeira de uma seguradora ou decisões judiciais influenciadas por conteúdos enganosos podem comprometer a imagem e a confiança no setor.

·         Impacto operacional e regulatório: as seguradoras enfrentam pressões crescentes para investir em novas tecnologias de verificação, sob risco de aumento da litigiosidade, exigências regulatórias e custos de compliance – todos fatores que podem ser mitigados por soluções específicas de seguro cibernético.

·         Ameaça aos ativos digitais e à cadeia de TI: já há registros de hackers utilizando deepfakes para simular entrevistas de emprego e obter acesso a sistemas críticos das empresas – cenário que representa riscos diretos à infraestrutura digital e financeira das companhias seguradas.

·         Indústrias mais expostas: companhias mais suscetíveis a perdas financeiras com deepfakes e desinformação incluem bancos, fintechs e empresas de investimento, devido ao volume de dinheiro controlado e à dependência de transações digitais. Também são vulneráveis os setores de mídia e telecomunicações, tecnologia e indústria farmacêutica, devido ao risco de conteúdo manipulado que possa destruir a confiança, espalhar desinformação e gerar perdas reputacionais ou de receita publicitária.

 

·         Perdas do setor financeiro apontadas no Sonar 2025: o relatório destaca informação do Wall Street Journal (abril de 2024) de que o setor financeiro registrou um aumento de 700% nos incidentes com deepfakes nas fintechs em 2023.  Também ressalta os dados da pesquisa global de 2024 da Regula Forensic, com mais de 1 mil tomadores de decisão: mais de 92% das empresas relatam prejuízos com deepfakes — e 10% superam a marca de

US$ 1 milhão em danos.