Seis em cada dez famílias não conseguem acesso pleno à alimentação
EBC
Em pouco mais de um ano, houve um incremento de 14 milhões de pessoas na condição de não ter o que comer
Redação/Hourpress
Seis em cada dez famílias não conseguem acesso pleno à alimentação. Situação leva o Brasil ao patamar da década de 1990 - um retrocesso de 30 anos. Em pouco mais de um ano, houve um incremento de 14 milhões de pessoas na condição de não ter o que comer todos os dias. É o que aponta o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, lançado nesta quarta-feira.
A pesquisa também revela que mais da metade (58,7%) dos brasileiros convive hoje com algum grau de insegurança alimentar. A segunda edição da pesquisa mostra que, dois anos depois do início da pandemia, o país amarga o retorno ao Mapa da Fome da ONU - condição que havia deixado em 2014 - no seu pior nível.
Criada em 2000, mas com seus trabalhos retomados em 2013 pelo sócio-fundador Luiz Felipe Moraes, o Bem da Madrugada – primeiro projeto do Instituto Mais Ações voltada para auxiliar pessoas em situação de rua já assistiu mais de 150 mil pessoas em mais de 271 ações fixas realizadas somente na cidade de São Paulo. Com um projeto de franquia social, a ONG atualmente leva seu trabalho de assistência a 52 embaixadas, localizadas em 14 estados e 34 cidades, entre elas, Bahia, Alagoas, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Além de atuações em outros países como Argentina, EUA e Irlanda.
Mídias
“O Bem da Madrugada é um projeto totalmente colaborativo criado para auxiliar na erradicação da fome, da miséria, do abandono e do descaso. Fornecemos itens de alimentação, higiene pessoal, vestuário, além de muito amor, respeito e atenção em forma de prestação de serviços médico, psicológico, barbearia e veterinário para aqueles que tanto necessitam e encontram-se às margens do alcance das autoridades, dos agentes públicos e da própria sociedade” comenta Priscilla Rodrigues, presidente do Instituto.
Como fonte de arrecadação as doações feitas por voluntários e apoiadores, que cada vez ganha mais força com as mídias sociais, além da criação da “Loja do Bem” onde são vendidos itens personalizados como, camisetas, bonés, moletons, pochetes, entre outros itens, e todo o lucro obtido com a venda destes itens é revertido para o projeto e/ou embaixada.
Através dos voluntários, o projeto social é responsável pela arrecadação de: alimentos prontos para consumo, como pães, bolachas, salgados, doces; bebidas prontas para consumo, como água, chá, café, refrigerante, suco; itens de higiene, como escovas de dente, sabonetes, shampoos, absorventes, fio dental e devido a Pandemia álcool em gel e máscaras de proteção; peças de vestuário, como camisas, bermudas, calças, chinelos, tênis, meias, gorros; ração para cães e gatos. Além da Montagem de kits; organização do evento e entrega dos kits em locais de grande concentração de pessoas vivendo em situação de rua mais prestação de serviços.
O inverno e o problema agravante: fome e frio
Com o lema “Fazer bem sem olhar a quem”, o Instituto Somando Mais Ações, criado para prestar serviços e atendimento às pessoas em situação de rua lança um calendário especial para o inverno. Projeto pioneiro dentro do Instituto, por meio da entrega de kits de inverno, com cobertores, luvas, tocas e outros itens, a ONG espera aquecer não somente a pele e o corpo de quem recebe as doações, mas também aliviar, acalmar e acariciar a alma de todos.
“Nessa época, em que as temperaturas caem bruscamente levamos todos os projetos para a rua para apoiar os mais vulneráveis”, afirma Priscilla Rodrigues, presidente do Instituto Somando Mais Ações.
Durante o mês ainda haverá ativações especiais dos Médicos Nas Ruas, Músicos do Bem, Sorriso Social, Veterinários nas Ruas e Psicólogos Nas Ruas, Jurídico nas Ruas, além doações do Dia do Bem e Volunkids. O projeto, que não possui vínculos políticos, conta cada vez mais com a doação de voluntários e empresas. Para participar ou doar, acesse https://lnk.bio/
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