Radiografia da Notícia
* O consumo de chocolate — especialmente os mais açucarados — pode
estimular o surgimento da acne
*Mas há maneiras de aproveitar a Páscoa sem abrir mão da saúde da pele
*Páscoa é tempo de chocolate, mas também pode ser um período de alerta
para quem sofre com espinhas e oleosidade
Redação/Hourpress
Páscoa é tempo de chocolate, mas também pode ser um período de alerta
para quem sofre com espinhas e oleosidade. Segundo o dermatologista
Dr. Ivan Rollemberg, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
(SBD), com reconhecimento internacional e idealizador da Human Clinic,
o consumo excessivo de açúcar e chocolates ao leite pode agravar
quadros de acne e inflamações cutâneas.
“O açúcar presente no chocolate estimula a produção do hormônio IGF-1,
que, por sua vez, aumenta a produção de sebo nas glândulas sebáceas,
contribuindo para o surgimento da acne”, explicou o médico.
Nem tudo está perdido para os amantes de chocolate. Dr. Ivan explica
que versões com maior teor de cacau — como o chocolate amargo ou
meio-amargo — possuem menos açúcar e mais antioxidantes, o que reduz
seu impacto negativo na pele. “Uma porção segura pode girar em torno
de 25 a 30 gramas por dia, sempre dentro de uma dieta equilibrada”,
orientou.
Pele
Além do chocolate, o excesso de açúcar na alimentação como um todo é
vilão da saúde cutânea. “Ele desencadeia processos inflamatórios,
eleva a produção de insulina e causa desequilíbrios hormonais. Tudo
isso reflete diretamente na pele, aumentando a oleosidade, as espinhas
e acelerando o envelhecimento”, alerta o especialista.
Como reverter os danos? Para quem já está enfrentando as consequências
de uma alimentação desequilibrada — seja durante a Páscoa ou não —, o
dermatologista indica que alguns tratamentos podem ajudar a recuperar
a saúde da pele:
Limpeza de pele profunda
Peelings químicos
Lasers anti-inflamatórios
Cosméticos específicos para oleosidade e acne
“O mais importante é não se automedicar. Procurar um dermatologista é
fundamental para identificar as causas e propor um tratamento eficaz e
personalizado”, finalizou Dr. Ivan.
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