Quando falo de #mulheres, lembro de duas em especial
Luís Alberto Alves/Hourpress
Mulher é guerreira por natureza.
Exemplo disto ocorre na gravidez, quando carregam no ventre, durante sete ou
nove meses, o tão esperado filho ou filha. Enfrentam dores nos pés, nas pernas,
nas costas; sofrem enjoos, ânsia de vômito. Após o nascimento, acordam de 3h em
3h para amamentar e também para trocar fraldas, dar banho no bebê.
Dentro de casa, sabe com precisão
onde estão os talheres, pratos, panelas, roupa de cama, de banho e do restante
da #família. No supermercado tem o domínio da #economia na mente:
rapidamente comparam os preços e conseguem encher o carrinho sem estourar o
orçamento. Têm habilidade para realizar diversas tarefas ao mesmo tempo: lavam
roupas, preparam #almoço, limpam a casa e ainda encontram espaço para
conversar com alguma amiga.
Na época do #desemprego,
muitas delas assumem o leme da casa ao ver o marido perder o trabalho por causa
da idade ou ganância da empresa. Percebem quando o seu #amado está down.
Encontra palavra de ânimo e retira energia para manter o barco navegando. Não
aceita a derrota. Luta pela #família em tempo integral, principalmente
pelos #filhos. Os defendem iguais as leoas.
Burguesia
Fico #triste quando me
deparo com os covardes que as agridem e outros que até as #matam, por
motivo fúteis. Aliás, ninguém deve se morto por motivo algum. Pessoas
ignorantes, despreparadas para a #vida. Não reconhecem o valor da joia
rara que tem dentro de casa. Caso o relacionamento não tenha mais a chama do
primeiro #amor, joga a toalha e saia de cena sem provocar qualquer tipo
de dano. Siga o seu caminho.
Quando falo de #mulheres,
lembro de duas em especial: minha #mãe e minha #esposa. Ambas de
baixa estatura, porém com grande força para lutar e defender as trincheiras do #lar.
A primeira me educou no bom caminho. Quando saia fora da rota, o chinelo e a
cinta faziam lembrar que o errado nunca será certo. Batalhou muito limpando
banheiro e cozinhando para #burguesia paulistana. No dia da minha formatura,
chorou igual criança ao ver pegar o sonhado diploma de Comunicação social, com
opção em #Jornalismo.
Já a minha #esposa sempre
esteve ao meu lado. Na hora boa e na hora amarga, principalmente na época do #desemprego.
Velozmente sabia quando a #depressão pretendia me abraçar e entrava
rapidamente em cena. Batalhadora e compreensiva sempre sabia entender como
atravessar esse mar bravio. Elas são as duas #mulheres que nunca me
esqueço. Exemplo de como lutar, sem nunca baixar a guarda. Na figura delas,
deixo o meu parabéns a todas as #mulheres.
Luís Alberto Alves, jornalista,
editor do blogue Cajuísticas.
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