segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

#Democracia sim, #terrorismo não


Luís Alberto Alves/Hourpress

Neste domingo (8), a #democracia brasileira sofreu grave atentado, quando terroristas, usando codinome de #patriotas, invadiram e depredaram o #Congresso #Nacional, o Supremo Tribunal Federal (#STF)e o #Palácio do #Planalto, sede do Executivo. Parte dos criminosos saiu do acampamento montado desde final de 2022 diante do #QG do #Exército. A outra chegou em vários ônibus que saíram de diversas regiões do País. Durante a semana, pelas redes sociais, #bolsonaristas descontentes com a derrota, nas eleições, para o #petista #Luiz Inácio #Lula da Silva, programaram manifestações em Brasília neste domingo (8). A #PM do Distrito Federal escoltou os bolsonaristas até a #Esplanada dos #Ministérios, quando começaram as #depredações. Os policiais militares, em vez de reprimir, deixaram o caos se instalar. Ao contrário da #repressão que ocorre contra sindicatos, os #terroristas eram tratados como garotos mimados. Num dos vídeos gravados dentro da Câmara dos Deputados, um #PM da tropa de choque conversa com grupo de terroristas, em vez de prendê-los. Diversos juristas foram categóricos em afirmarem que esse bando de #criminosos atentaram contra o Regime Democrático ao exigir a deposição de um presidente eleito democraticamente, além de fazerem associação criminosa com objetivo de causar danos ao patrimônio público, com pena de 15 a 30 anos de prisão.

Passado

Em 1968, o brigadeiro João Paulo Burnier ordenou aos oficiais do grupo de salvamento #Para-Sar para espalhar e detonar diversos explosivos em várias ruas e avenidas do Rio de Janeiro, num atentado que seria conhecido anos depois como # "Atentado do Gasômetro". A ideia era provocar pânico na população e jogar a culpar nos opositores do Regime Militar.


Porém, o oficial Sergio Ribeiro Miranda de Carvalho, conhecido como Sérgio Macaco entre os seus colegas de Aeronáutica, recusou-se a cumprir a ordem. Em 1981, militares do Exército contrários à Lei da Anistia, de agosto de 1979, que permitiu a volta de diversos exilados políticos, planejaram explodir três bombas no centro de exposição do #Rio #Centro, em Jacarepaguá, onde ocorria show em homenagem ao Dia do Trabalhador.

Felizmente uma das bombas explodiu no colo de um sargento e feriu gravemente outro oficial. As outras duas falharam. Neste dois tipos de ações terroristas, a ideia era provocar danos ao patrimônio público e mortes. Já circula entre grupos #bolsonaristas na internet que as depredações foram cometidas por infiltrados entre os manifestantes. A extrema-direita sempre age desta maneira, como fez na época do #Regime #Militar de #1964.

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