sexta-feira, 24 de junho de 2022

Mensagem que circula no WhatsApp e promete "emprego fácil e bem remunerado" é golpe

 Criminosos se passam por empresas verdadeiras e enganam pessoas com a promessa de ganhos rápidos e lucrativos

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As mensagens fazem o uso indevido de nome de empresas verdadeiras e sérias


Redação/Hourpress

Criminosos se passam por empresas verdadeiras e enganam pessoas com a promessa de ganhos rápidos e lucrativosSe você ainda não recebeu uma oferta de emprego com bons salários e poucas horas de trabalho pelo WhatsApp, provavelmente irá receber. São centenas de mensagens que circulam pelo mensageiro e tem feito inúmeras vítimas por todo o Brasil.

Em números absolutos, o Brasil tem hoje 11,3 milhões de desempregados. E o que é ruim, pode piorar ainda mais, quando pessoas que já passam por dificuldades cedem as falsas promessas de empregos e oportunidades oferecidas por gente má-intencionada na internet. E além de impactar pessoas desempregadas, atinge também quem busca por renda complementar ou se ilude com oportunidades de ganhos de forma rápida e fácil.

São mensagens enviadas por WhatsApp, Telegram, Facebook e até SMS, oferecendo um valor generoso de ganhos diários, que estão muito acima da média mensal dos ganhos da maioria dos trabalhadores brasileiros. Imagine alguém te oferecendo uma oportunidade de trabalhar por alguns minutos e faturar R$ 500 a R$ 800 por dia? Algo bom demais para ser verdade não é mesmo?


Além das promessas de ganhos fáceis, as mensagens fazem o uso indevido de nome de empresas verdadeiras e sérias, para passar uma falsa credibilidade. Alguns se apresentam como gerentes ou supervisores, eles fazem isso para gerar autoridade e dar uma falsa segurança ao que estão oferecendo. As mensagens que circulam no mensageiro variam, mas de forma geral tem o mesmo objetivo e propostas parecidas. Por exemplo, uma dessas pessoas se identificou como recepcionista da Amazon. Fazem dessa forma para enganar ainda mais pessoas, pois usam o nome de uma empresa conceituada no mercado.

Em resumo, eles tentam te ludibriar da seguinte forma:

- oferecem ganhos diários com valores irreais;

- usam nomes de empresas conhecidas;
- pedem para que você faça um cadastro, acesse o painel deles, e complete tarefas para ganhar dinheiro;

- concedem um "bônus"  para começar;
- E para que você possa "ter mais ganhos", você terá que efetuar depósitos para eles, para só depois sacar seu dinheiro;

- Esse dinheiro depositado será perdido;

A porta de entrada são as mensagens oferecendo as vagas, a prática e a forma como o golpe é aplicado pode variar muito, então tenha sempre muito cuidado. O natural é que as empresas recebam currículos e não o contrário, essa abordagem a números desconhecidos não acontece.

Infelizmente, pessoas agindo de má-fé acabam se aproveitando da inocência e da ganância de muita gente. 

Em uma busca rápida sobre isso no site Reclame Aqui, encontramos inúmeras reclamações de pessoas que caíram nesse tipo de golpe, os relatos mostram perdas de até R$ 8000, veja abaixo:

https://www.reclameaqui.com.br/br-shop/brshopingmall_0aKpmSx1Qm8mG-wA/

https://www.reclameaqui.com.br/amazon-web-services/trabalho-online_t6bCQIlodWFjQCsw/

 Amador Gonçalves, especialista de segurança da plataforma Site Confiável, listou 5 importantes dicas de segurança para que você não caia no conto da falsa promessa de emprego.

 1) Desconfie sempre

Não acredite em tudo o que te enviam nas redes sociais e por mensagens no celular. Desconfie de facilidades de ganhos rápidos, pois é totalmente fora da realidade. O padrão para vagas de emprego, é que as empresas, através de canais oficiais, abram vagas e recebam candidaturas e não o contrário.

 2) Faça uma busca

Antes de qualquer coisa, faça uma busca no Google ou no Reclame Aqui pelo nome da empresa e a tal proposta e veja se tem alguém falando sobre isso. Além disso, você pode consultar o link que recebeu, através da plataforma Site Confiável (www.siteconfiavel.com.br), para saber detalhes e vulnerabilidades sobre o site.

 3) Fale com alguém

Peça a um amigo ou parente para que te ajudar a analisar se a informação é verdadeira. Alguém de fora, pode te ajudar a pensar melhor, pois não tem vínculo emocional com a oferta de emprego.

 4) Nunca deposite dinheiro

Em hipótese nenhuma, deposite dinheiro para garantir uma vaga de emprego. Eles podem pedir isso sob o pretexto de que usarão o dinheiro para pagar taxas, exames médicos admissionais, para liberar um suposto acesso a uma plataforma ou usando qualquer outra desculpa. Mas sabendo que a vaga oferece uma condição de ganho irreal e se você não enviar dinheiro e nem enviar seus dados, você estará protegido e não terá prejuízos.

5) Visite a página da empresa no Linkedin

Visite a página oficial da empresa que está supostamente oferecendo vagas e verifique se a empresa está realmente oferecendo estas oportunidades. O Linkedin é uma rede social profissional, certamente teria alguma informação na página da empresa, se a proposta fosse realmente verdadeira.

Comportamentos tóxicos colocam em risco relacionamentos amorosos e impactam saúde mental

  Psicóloga e psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo destacam importância de conscientizar a população sobre os sinais de uma relação abusiva

    Pixabay

O prejuízo causado pelas relações tóxicas é de ordem psicológica


Redação/Hourpress

Seja de forma física, verbal, psicológica, moral, sexual ou financeira, se qualquer um destes tipos de violência estiver presente em uma relação amorosa, você pode caracterizá-la como tóxica ou abusiva.

A psiquiatra Aline Sabino, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, esclarece que, em geral, o prejuízo causado pelas relações tóxicas é de ordem psicológica, enquanto relacionamentos abusivos podem causar danos psicológicos e físicos nas vítimas. “Mas é importante lembrar que ambas são perigosas e uma relação tóxica pode vir a se tornar abusiva com o tempo.”

Conforme Natália Reis Morandi, psicóloga que também atua no Hospital São Camilo SP, casos de comportamentos tóxicos entre casais podem ser mais comuns do que se imagina, pois a vítima se vê envolvida emocionalmente e sua capacidade de discernimento daquela situação pode ser prejudicada, gerando dificuldade de compreensão e associação que esta é a possível causa de seu sofrimento.

“Exceto em situações em que há violência física, muitas vezes, os sinais não são claros à vítima, principalmente no começo do namoro onde tudo parece perfeito”, ressalta.

De acordo com a especialista, entre os danos causados por uma relação tóxica estão a perda da confiança, insegurança, ansiedade, quadros depressivos e queda na autoestima, sintomas que afetam a vida do indivíduo como um todo, podendo prejudicar suas relações familiares, situação financeira e até mesmo sua rotina profissional.

O assunto, que ganha repercussão cada vez maior na mídia, serve de alerta a todos, sobretudo nesta época do ano. “No Dia dos Namorados, as pessoas tendem a fazer grandes demonstrações de amor, o que é muito positivo. Porém, é necessário levar em conta todo o contexto da relação, uma vez que tais declarações podem mascarar comportamentos abusivos ou tóxicos”, afirma Natália.

Por que é tão difícil reconhecer que se está em uma relação tóxica?

A psicóloga destaca que uma das principais características de um parceiro tóxico é a habilidade de manipular o outro. “Muitas vezes, a vítima é envolvida com manifestações exageradas de afeto, mimos e gestos românticos, o que vai gerando uma dependência emocional, sentimento de culpa, confusão e incerteza em momentos que surgem situações de violência emocional.”

Além deste tipo de manipulação, outros sinais podem ajudar a identificar uma pessoa tóxica, conforme as especialistas do São Camilo:

Comunicação difícil

Uma pessoa com comportamentos tóxicos irá se beneficiar da instabilidade emocional gerada no seu parceiro ou parceira.

Natália lembra que brigas e desentendimentos podem acontecer em qualquer relacionamento, porém quando estão presentes comunicações agressivas, manipulações, controle excessivo, desconfiança e dificuldade de se responsabilizar por parte do parceiro(a), este pode ser um sinal de alerta.

“Tais situações podem aumentar a insegurança e a ansiedade da vítima, que procurará formas de se entender, se reconciliar e até mesmo aceitar condições em que não se sente confortável ou evitar assuntos para não gerar mais brigas”, explica.

Não assumir erros e responsabilidades

As especialistas destacam que um comportamento tóxico clássico é culpar o outro quando algo não vai bem.

“Para quem está iniciando um relacionamento é importante observar se a pessoa tem dificuldade de se responsabilizar pelo que faz, pedir desculpas quando não evidencia um benefício a si mesmo e se costuma depositar no outro os motivos de seu insucesso, culpando terceiros o tempo todo”, indica a psicóloga.

Isolamento e apatia

O excesso de crítica, ciúmes e controle do parceiro pode levar a vítima a se sentir intimidada e em constante alerta para evitar novos conflitos. Em alguns casos, passa a evitar manter contato com seus grupos sociais, deixa de praticar atividades de lazer que antes eram importantes para o seu bem-estar, se isola e mantém a companhia apenas do parceiro(a), o que gera sentimento de impotência, impacto em sua autoestima e no seu autocuidado, o que traz prejuízos para a sua qualidade de vida.

De acordo com Dra. Aline, estes são sinais claros de que a relação está sendo prejudicial em um grau perigoso, pois já deteriora a saúde mental da vítima. Portanto, ela recomenda ter atenção a pequenos detalhes, ainda no começo da relação, como:

- A pessoa sutilmente critica ou demonstra não gostar dos seus amigos

- Se mostra ciumento e/ou controlador sobre suas roupas, maquiagem, cabelo ou sobre a maneira como você fala com outras pessoas

- Quando você quer fazer algo que gosta, a pessoa ridiculariza ou não demonstra interesse

Natália salienta que todo relacionamento pode ter seus desafios e ajustes ao longo do tempo. No entanto, uma relação saudável deve ser leve e agradável, onde o que prevalece são os pontos positivos para ambos. “Quando os pontos negativos superam as coisas boas da vida a dois e não há apoio e respeito às individualidades do outro, deve-se redobrar a atenção, lembrando que quando há sofrimento emocional significativo em um relacionamento amoroso, é importante buscar acompanhamento psicológico.”

A psiquiatra reforça ainda que é importante procurar ajuda profissional quando se está numa relação em que predomina o sentimento de culpa e medo. “Muitas vítimas de relações tóxicas e abusivas podem desenvolver transtornos mentais, aumentando o risco para o abuso de substâncias como álcool e drogas.”

Segundo ela, estes problemas podem ser agravados pela sensação de impunidade e falta de orientação e apoio para sair da situação. “Ações de acolhimento às vítimas e de conscientização sobre como agem as pessoas tóxicas podem salvar a vida de muitas pessoas que vivem relações abusivas”, finalizou.


Conheça a doença infecciosa que mais mata pessoas por ano

 O vírus é considerado altamente letal e grave tanto para animais como para humanos

O cão que vive dentro de casa tem risco menor de contrair a doença


Redação/Hourpress

A raiva é um vírus mortal transmitido para as pessoas pela saliva de mamíferos infectados. Há quem pense que as chances de humanos contraírem a doença é mínima, porém, mesmo com a existência da vacina e da imunoglobulina, que ajudam a prevenir a raiva humana, ainda morrem anualmente aproximadamente 70 mil pessoas em todo mundo.  

Diante de campanhas incentivando a vacinação e de mortes pela doença em Minas Gerais, o professor de veterinária do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Victor Vasconcelos Carnaúba Lima, explica que a raiva pode ser transmitida através da mordedura, lambedura ou arranhadura de cães e gatos. O vírus é considerado altamente letal e grave tanto para animais como para humanos.  

Quais são os sintomas? 

Segundo o docente, os sintomas da infecção são neurológicos e os humanos podem apresentar mudanças no comportamento, dificuldades de locomoção ou paralisia em partes do corpo. Assim como salivação abundante, dificuldade para deglutir e até uma parada cardiorrespiratória. “É uma doença letal causando morte em 99,99% dos casos, tanto para animais como para humanos. Por isso, é importante prevenir-se tomando a vacina e vacinando os seus animais domésticos e de produção, como os bovinos, por exemplo.”  

Além da vacinação, também é importante evitar o contato com animais desconhecidos, principalmente os mais agressivos. Cuidado com as áreas ambientais onde se encontram muitos morcegos hematófagos (aqueles que se alimentam de sangue) também é essencial, pois estes são os principais transmissores da raiva nas áreas silvestres e rural.  

Fui infectado e agora?  

Caso a infecção já esteja contraída, é de extrema importância seguir alguns passos. “Primeiramente a área do acidente deve ser lavada com água e sabão e a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima ou um hospital de referência para doenças infecciosas, para assim, iniciar o protocolo vacinal pós-exposição e a soroterapia. Recomenda-se ainda isolar o animal suspeito por 10 dias e observar se ele apresentará sintomas característicos da raiva ou vir a óbito”, diz o professor.  

O professor Victor ainda alerta sobre a importância das etapas de vacinação e prevenção.” Existem dois tipos de protocolo, o pré-exposição que consiste em 2 doses + sorológico para comprovar que o organismo produziu anticorpos contra o vírus da raiva, e o pós-exposição, quando a pessoa é atacada por algum animal, que consiste em até 5 doses e mais a administração de soroterapia. A gravidade do acidente pode influenciar no formato de medicação e vacinação e somente o médico poderá avaliar cada caso e definir qual o melhor método.”  

Posso pegar do meu pet?  

Apesar de ser possível contrair a raiva de bichinhos de estimação, o risco é menor, pois subentende-se que este animal vive no ambiente domiciliar e não tem contato com outros animais de rua suspeitos. Para saber se o animal está com raiva o primeiro passo é descobrir se ele foi mordido ou atacado por outro cão, gato ou morcego. Caso isso não tenha acontecido, as chances são nulas. A vacina é obrigatória e deve ser aplicada anualmente.  

 

Vale tudo na guerra? Professor esclarece dúvidas sobre conflitos armados

 Consequência de más decisões humanas, as guerras não são “vale-tudo”

   EBC

A primeira Convenção protege os soldados feridos e enfermos durante guerra 


Redação/Hourpress

Ainda que nunca devam acontecer, guerras sempre foram - e ainda são uma realidade na história da humanidade. Entretanto, os conflitos devem seguir regras: as Convenções de Genebra e o Estatuto de Roma. As Convenções são um conjunto de tratados assinados entre 1864 e 1949 a fim de diminuir, na medida do possível, os efeitos das batalhas sobre a população civil e oferecer proteção aos combatentes feridos ou capturados.
 

O professor de História da Plataforma Professor Ferretto, Pedro Renno, explica que a primeira Convenção protege os soldados feridos e enfermos durante guerra terrestre; a segunda protege militares feridos, enfermos e náufragos durante a guerra marítima; a terceira convenção determina o princípio de que os prisioneiros de guerra devam ser soltos e repatriados sem demora após cessarem as hostilidades ativas. Já a quarta convenção trata da proteção de civis, inclusive em território ocupado.
 

“O Estatuto de Roma foi criado em 1998 e entrou em vigor em 2000, estabeleceu o tribunal penal internacional que julga crimes de guerra, atualmente 123 países são signatários do Estatuto, incluindo o Brasil”, ensina Renno.
 

O professor de Geografia da plataforma Ferretto, Alexandre Groth, completa que pelo Estatuto, foi definido que a sede do Tribunal será na Haia, Países Baixos ("o Estado anfitrião") e que esse tribunal deve estabelecer um acordo de sede com o Estado anfitrião, a ser aprovado pela Assembleia dos Estados Partes e em seguida concluído pelo Presidente do Tribunal em nome deste. “Mas que sempre entender conveniente, o Tribunal poderá funcionar em outro local, nos termos do presente Estatuto”.
 

Renno e Groth listam que o Tribunal julga crimes como genocídio:

1. Homicídio de membros do grupo;
2. Ofensas graves à integridade física ou mental de membros do grupo;
3. Sujeição intencional do grupo a condições de vida com vista a provocar a sua destruição física, total ou parcial;
4. Imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do grupo;
5. Transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo.
 

Crimes contra a humanidade:

1. Homicídio;
2. Extermínio;
3. Escravidão;
4. Deportação ou transferência forçada de uma população;
5. Prisão ou outra forma de privação da liberdade física grave, em violação das normas fundamentais de direito internacional;
6. Tortura;
7. Agressão sexual, escravatura sexual, prostituição forçada, gravidez forçada, esterilização forçada ou qualquer outra forma de violência no campo sexual de gravidade comparável;
8. Perseguição de um grupo ou coletividade que possa ser identificado, por motivos políticos, raciais, nacionais, étnicos, culturais, religiosos ou de gênero, tal como definido no parágrafo 3o, ou em função de outros critérios universalmente reconhecidos como inaceitáveis no direito internacional, relacionados com qualquer ato referido neste parágrafo ou com qualquer crime da competência do Tribunal;
9. Desaparecimento forçado de pessoas;
10. Crime de apartheid;
11. Outros atos desumanos de caráter semelhante, que causem intencionalmente grande sofrimento, ou afetem gravemente a integridade física ou a saúde física ou mental.
 

Ainda sobre os civis:

1. A proteção da população comum é prioridade.
2. É vetada fazer ofensivas contra ela em qualquer contexto.
3. Não é permitido atacar instituições religiosas, monumentos históricos, hospitais e outros locais com doentes e feridos.
 

Os prisioneiros não podem
 

1. Ser mortos;

2. Mutilados;

3. Torturados (física ou psicologicamente);

4. Ser objetos de experiências médicas e pesquisas científicas.
 

Sobre as armas, é proibido:

1. Utilizar armas biológicas, nucleares químicas ou armamentos que possam causar ferimentos desumanos;
2. Armas incendiárias

3. Armas com fragmentos indetectáveis;

4. E armas com projéteis que se expandem ou se achatam facilmente no interior do corpo.
 

Saques

Mesmo quando tomado de assalto, um lugar não pode ser saqueado por combatentes. A pilhagem, como é chamado, também é considerado roubo de bens alheios.

Pesquisa aponta aumento de roubo de celulares na região da Avenida Paulista

No primeiro quadrimestre de 2022, roubos cresceram 150,18% e furtos aumentaram 135,77%, aponta análise de boletins de ocorrência registrados no período 

Foram registrados 693 roubos e 1.268 furtos na região da Avenida Paulista 


Redação/Hourpress

Um estudo do Departamento de Economia do Crime (DEPEC) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) aponta uma disparada no número de aparelhos roubados e furtados na capital paulista entre janeiro e abril de 2022. Foram registrados 693 roubos e 1.268 furtos na região da Avenida Paulista nos quatro primeiros meses do ano. Os números foram compilados pelo professor e pesquisador Erivaldo Vieira, a partir da análise de dados de boletins de ocorrência registrados no período pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
 

ROUBOS EM 2022
 

O número de roubos de celulares, no entorno da Avenida Paulista, durante o primeiro quadrimestre de 2022, aumentou 150,18%, em relação ao mesmo período do ano passado. O mês de abril foi o que apresentou a maior variação, 255,77% a mais em relação ao mesmo mês de 2021. Mais da metade dos crimes aconteceu no período noturno.
 

Entretanto, segundo o pesquisador, para esse tipo de crime é comum ocorrer subnotificação das ocorrências. “A estatística não corresponde ao número exato de ocorrências, mas sim, uma aproximação para objetivos estatísticos. Além disso, ressaltamos que alguns boletins de ocorrências foram descartados em nossa análise, por estarem incompletos ou com erros”, acrescenta Vieira.
 


 

 

FURTOS EM 2022
 

O número de furtos, na região da Avenida Paulista, durante o primeiro quadrimestre de 2022, dobrou em relação ao mesmo período do ano passado. O mês de março foi o que apresentou a maior variação, +135,77%, em relação ao mesmo mês do ano anterior.
 

 

 
 

 

Confira o estudo completo sobre as ocorrências de 2022 aqui!
 

HISTÓRICO DE 2021 
 

O DEPEC FECAP também apontou a Paulista como a localidade com maior número de furtos de celulares na capital em 2021: foram 2.417 em 2021. Em todo o ano passado, foram registrados 66.107 furtos de aparelho, 3,39% a mais que a quantidade de boletins emitidos em 2020 (63.942 ocorrências). O bairro do Brás se destacou com o maior número de ocorrências (3.254 boletins), aumento de 36,61%, em comparação com 2020 (2.382 boletins).
 

Em relação aos roubos em 2021, foram registradas em todo o estado de São Paulo 90.711 ocorrências, 2,39% a menos do que o verificado em 2020 (92.935 ocorrências). O bairro do Capão Redondo foi o que mais apresentou roubos: 3.389 boletins. Já a Praça da República, no centro da cidade, foi o local onde mais se rouba celulares: foram 524 ocorrências registradas.
 

Confira o estudo completo sobre as ocorrências de 2021 clicando aqui!


sábado, 11 de junho de 2022

A relação entre as redes sociais e a medicina

 Os itens que se referem à relação médico-paciente

   Pixabay

     O trabalho nas redes sociais deve estar essencialmente relacionado a conteúdos relevantes

Dr. Igor Santos

É fato que as redes sociais fazem cada vez mais parte do cotidiano e influenciam cada vez mais o comportamento das pessoas. O uso difundido do Instagram, Facebook, Linkedin e outras redes transformou as relações entre as pessoas e, consequentemente, entre médicos e pacientes. Foi a partir daí que surgiu a necessidade de se debater e esclarecer as ações dos profissionais médicos no ambiente digital.

 

Nos códigos de ética profissional, os itens que se referem à relação médico-paciente reforçam o sigilo das informações como direito do paciente e dever do profissional da saúde. Portanto, neste setor, é preciso ter muito cuidado quando o assunto é marketing digital para que a divulgação não saia do controle e nem prejudique a imagem do profissional nem do paciente. 


Neste caso, o grande objetivo não deve ser de apenas conseguir novos pacientes, mas gerar autoridade digital em determinados temas de saúde e colaborar para o bem-estar, sem colocar em risco a segurança dos dados. O trabalho nas redes sociais deve estar essencialmente relacionado a conteúdos relevantes que possam servir como fonte de informação para o público em geral, em caráter exclusivo de conscientização e educação da sociedade.


Saúde

 

Os vazamentos recorrentes dos dados dos brasileiros levaram, em 2018, a criação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A lei foi implementada com o objetivo de modificar a maneira com que as empresas, de todos os setores, realizam o tratamento dos dados, desde a coleta até o seu compartilhamento. No setor da saúde não é diferente e há muitas informações sensíveis que precisam ser preservadas.

 

Além disso, ao realizar publicidade na área médica, os profissionais devem estar atentos às normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina, que regulam o que pode ser divulgado e, principalmente, o que não deve ser feito. É importante lembrar que algumas práticas normalmente usadas por empresas nas redes sociais não são permitidas no marketing médico. Então é preciso ficar atento e entender que lidar com informações é tão importante e delicado quanto lidar com saúde.

 

Dr. Igor Santos é médico radiologista e superintendente da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI)

Cultura organizacional passa por transformação digital orgânica

 capital humano é fundamental para um ambiente corporativo favorável à inovação tecnológica

Carlos Baptista

          Canva


Transformação digital X Cultura organizacional

A transformação digital já não é novidade no universo corporativo. A  maioria das organizações já entendeu a importância de aderir a essa constante evolução tecnológica, mas continua tendo dificuldades para conseguir se transformar. Quem ainda não tinha entendido essa necessidade, aprendeu com a pandemia que o mundo mudou.

No entanto, muitos líderes ainda procuram “receitas milagrosas” para promover essa transformação, e descobrem ao longo do caminho que se trata de um processo constante, e não absoluto em si. Para o especialista em transformação digital Carlos Baptista, apesar da urgência na transformação, nem todos iniciaram esse processo. “Mesmo que o mundo já esteja entrando em uma nova era de evolução tecnológica, com o advento da web 3.0, metaverso, blockchain, entre outras inovações, ainda há aqueles que resistem em ‘virar a chave’”, avalia ele. 

Estudo recente da FSB Pesquisa em parceria com a consultoria F5 Business Growth, com mais de 400 empresários e CEOs de várias regiões do país e de vários setores econômicos, mapeou a maturidade em relação à Transformação Digital (TD) dentro das  organizações. De acordo com o estudo, cerca de 70% dos executivos entrevistados entende que TD é um tema “altamente relevante”. No entanto, apenas 37% consideram que a sua organização está preparada e apta para executá-la. 

Paralelamente, quatro em cada cinco organizações não tem ou tem pouco relacionamento com o ecossistema de startups,  ou seja, não incentiva os conceitos de open innovation. “Outro dado relevante é que a grande maioria desses líderes estão apostando suas fichas em evolução tecnológica, investindo em temas como cloud, internet das coisas, inteligência artificial ou segurança cibernética”, acrescenta Baptista. 

Mas será que esse caminho resolve a questão da transformação digital? Afinal, o que significa implementar TD numa organização?

Digitalização x Transformação digital

A aposta na tecnologia e na digitalização da organização colabora para o processo de transformação digital. Essa etapa é crucial. No entanto, a digitalização, por si só, não resolve a principal questão, que é a flexibilidade e capacidade de adaptação que os negócios precisam. Em alguns casos, tornar-se digital poderá até diminuir a flexibilidade, por causa do período de adaptação a novas tecnologias e necessidade de estabilização interna causada pela mudança.

Segundo Baptista, é oportuno simplificar a TD. E, para isso, torna-se necessário a implementação de ações que incentivem organicamente essa transformação. “Desse modo, é possível gerar uma onda que ganhe energia suficiente e ajude na adaptação, auxiliando a ultrapassar os desafios naturais. Um bom sinônimo deste conceito é como a água se adapta, mantendo a energia constante e chegando ao seu resultado final. Para que essa transformação seja mais orgânica, é preciso começar pela cultura organizacional e, principalmente, pelas pessoas”, resume ele.

Para auxiliar nesse sentido, Baptista listou aspectos importantes:

Cultura da criatividade e curiosidade

Esses são dois conceitos que nascem com o ser humano, basta observar como as crianças são naturalmente curiosas e criativas. No entanto, as escolas tradicionais e a própria sociedade levam-nos a deixar de lado estas habilidades. Mas esses são skills cruciais para que sejamos adaptáveis, e precisam ser incentivadas nas organizações. “Ao motivar essas características, a organização gera naturalmente maleabilidade e adaptação às novas necessidades. As áreas de inovação não devem se limitar a uma “garagem” ou a um único departamento. Todos, sem exceção, devem inovar procurando sempre novas ideias, parcerias, métodos etc”, explica o especialista.

Cultura do erro

Não é que as empresas devam banalizar o erro. No entanto, se precisamos que essas sejam mais “líquidas”, o líder não pode condenar o erro, porque isso gera medo nos profissionais e, consequentemente, paralisação e falta de protagonismo. A falha faz parte do processo criativo e de experimentação, que são uma base importante para a mudança orgânica. “Um profissional amedrontado é um colaborador apático e descontente, gerando improdutividade e desgaste dentro da organização. Paralelamente, o líder deverá incentivar que o erro seja analisado e transformado em ações de melhoria contínua”, alerta Baptista.

Cultura data driven

Para que a organização seja flexível, precisa estar sempre aberta a experimentar e avaliar as diversas hipóteses. No entanto, a experimentação precisa ser acompanhada da análise dos dados para medição dos resultados. Só assim torna-se possível avaliar os caminhos nos quais um negócio deverá apostar. “E esses dados e estratégias deverão ser compartilhados por toda a empresa, para que os profissionais possam se engajar e colaborar para o sucesso da mudança” recomenda o especialista.

Cultura gestão à vista

Um dos conceitos que a agilidade nos trouxe foi a gestão à vista. E em um contexto de transformação digital, este conceito torna-se ainda mais importante. Nas companhias mais tradicionais, as informações estavam restritas principalmente ao C-Level. “Para que a corporação seja flexível, é necessário que os profissionais estejam mais engajados e atentos às necessidades de adaptação. Para tal, é preciso que as equipes conheçam os resultados e os impactos de suas atividades, sugerindo e colaborando com a melhoria dos resultados”, ensina ele.

Na visão de Baptista, as organizações precisam manter essa cultura de transformação, e se tornar cada vez mais responsivas às necessidades do mercado. “É um processo longo e bastante dinâmico. Como tal, é preciso haver mais profissionais simultaneamente “remando para o mesmo lado”, mudando a perspectiva para uma transformação menos tecnológica e mais orgânica e, consequentemente, cada vez mais humana”, finaliza.

 Carlos Baptista- É professor e coordenador no Núcleo de Seleção de Alunos do MBA da FIAP.

A vida está cara

Em São Paulo, a cesta básica apresentou alta de 5,62%



Luiz Carlos Motta


A palavra carestia, muito usada nas décadas de 1970 e 1980, infelizmente está de volta ao nosso dia a dia. Os mais recentes levantamentos feitos pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que os preços dos alimentos continuam em lamentável alta, enquanto a inflação, por outro lado, vai reduzindo o poder de compra dos assalariados. Lembro-me de uma frase famosa do saudoso comentarista Joelmir Betting, que em situações como essa, há mais de 40 anos, dizia que os preços estavam subindo pelo elevador, enquanto os salários subiam pela escada.

Aumentos
 

Em São Paulo, a cesta básica apresentou alta de 5,62%, em abril, comparada a março. Foi a cesta mais cara entre as capitais pesquisadas e atingiu o valor de R$ 803,99. Em comparação com abril de 2021, representa uma elevação de 27,09%. Entre os 13 produtos que compõem a cesta básica, 12 tiveram aumento nos preços médios, na comparação que o Dieese fez com os preços de março. Vejam só que situação preocupante a escalada dos aumentos em 30 dias: batata (24,15%), tomate (16,09%), leite integral (9,21%), óleo de soja (8,29%), feijão carioquinha (7,43%), farinha de trigo (5,78%), arroz agulhinha (4,43%), café em pó (2,52%), pão francês (2,39%), carne bovina de primeira (2,23%), manteiga (1,04%), açúcar refinado (0,71%).

No acumulado dos últimos 12 meses, também foram registradas elevações em 12 dos 13 produtos da cesta básica, com índices que chegam a 125%, como no caso do tomate.

A situação fica mais grave quando comparamos o custo dos alimentos com o poder de compra de quem ganha um salário mínimo, atualmente em R$ 1.212,00, em São Paulo. Em abril, esse trabalhador dedicava 145 horas e 56 minutos para adquirir a cesta básica. Em março de 2022 o tempo de trabalho necessário foi de 138 horas e 10 minutos, e, em abril de 2021, de 126 horas e 31 minutos. Esse cenário piora, quando consideramos as altas no preço dos combustíveis e do gás de cozinha.
 

Constituição
 

A Constituição estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Por isso o salário mínimo deveria ser, no mínimo, 5,3 vezes o valor que é pago hoje, ou seja, deveria ser de R$ 6.535,40, segundo calcula o próprio Dieese.

Ainda, segundo a mesma fonte, os trabalhadores brasileiros detêm hoje, um outro triste recorde: possuem o menor poder de compra do salário frente aos alimentos dos últimos 17 anos. O trabalhador gasta 70% da sua renda somente com a compra da cesta básica, sobrando muito pouco para os demais itens do orçamento.
Diante desse quadro, tenho defendido árdua e continuamente, no movimento sindical e no Congresso Nacional a urgente retomada da valorização do salário mínimo e a ampliação dos programas de distribuição de recursos emergenciais e de alimentos. Não temos mais tempo a perder. Não podemos permitir que a carestia continue condenando a população mais necessitada a um agravamento da sua já degradada condição humana.

Fome atinge 33 milhões de brasileiros

 Seis em cada dez famílias não conseguem acesso pleno à alimentação

    EBC

Em pouco mais de um ano, houve um incremento de 14 milhões de pessoas na condição de não ter o que comer


Redação/Hourpress

Seis em cada dez famílias não conseguem acesso pleno à alimentação. Situação leva o Brasil ao patamar da década de 1990 - um retrocesso de 30 anos. Em pouco mais de um ano, houve um incremento de 14 milhões de pessoas na condição de não ter o que comer todos os dias. É o que aponta o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, lançado nesta quarta-feira.

 A pesquisa também revela que mais da metade (58,7%) dos brasileiros convive hoje com algum grau de insegurança alimentar. A segunda edição da pesquisa mostra que, dois anos depois do início da pandemia, o país amarga o retorno ao Mapa da Fome da ONU - condição que havia deixado em 2014 - no seu pior nível.

 Criada em 2000, mas com seus trabalhos retomados em 2013 pelo sócio-fundador Luiz Felipe Moraes, o Bem da Madrugada – primeiro projeto do Instituto Mais Ações voltada para auxiliar pessoas em situação de rua já assistiu mais de 150 mil pessoas em mais de 271 ações fixas realizadas somente na cidade de São Paulo. Com um projeto de franquia social, a ONG atualmente leva seu trabalho de assistência a 52 embaixadas, localizadas em 14 estados e 34 cidades, entre elas, Bahia, Alagoas, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Além de atuações em outros países como Argentina, EUA e Irlanda.

 Mídias

“O Bem da Madrugada é um projeto totalmente colaborativo criado para auxiliar na erradicação da fome, da miséria, do abandono e do descaso. Fornecemos itens de alimentação, higiene pessoal, vestuário, além de muito amor, respeito e atenção em forma de prestação de serviços médico, psicológico, barbearia e veterinário para aqueles que tanto necessitam e encontram-se às margens do alcance das autoridades, dos agentes públicos e da própria sociedade” comenta Priscilla Rodrigues, presidente do Instituto.

 Como fonte de arrecadação as doações feitas por voluntários e apoiadores, que cada vez ganha mais força com as mídias sociais, além da criação da “Loja do Bem” onde são vendidos itens personalizados como, camisetas, bonés, moletons, pochetes, entre outros itens, e todo o lucro obtido com a venda destes itens é revertido para o projeto e/ou embaixada.

Através dos voluntários, o projeto social é responsável pela arrecadação de: alimentos prontos para consumo, como pães, bolachas, salgados, doces; bebidas prontas para consumo, como água, chá, café, refrigerante, suco; itens de higiene, como escovas de dente, sabonetes, shampoos, absorventes, fio dental e devido a Pandemia álcool em gel e máscaras de proteção; peças de vestuário, como camisas, bermudas, calças, chinelos, tênis, meias, gorros; ração para cães e gatos. Além da Montagem de kits; organização do evento e entrega dos kits em locais de grande concentração de pessoas vivendo em situação de rua mais prestação de serviços.

 O inverno e o problema agravante: fome e frio

Com o lema “Fazer bem sem olhar a quem”, o Instituto Somando Mais Ações, criado para prestar serviços e atendimento às pessoas em situação de rua lança um calendário especial para o inverno. Projeto pioneiro dentro do Instituto, por meio da entrega de kits de inverno, com cobertores, luvas, tocas e outros itens, a ONG espera aquecer não somente a pele e o corpo de quem recebe as doações, mas também aliviar, acalmar e acariciar a alma de todos.

  “Nessa época, em que as temperaturas caem bruscamente levamos todos os projetos para a rua para apoiar os mais vulneráveis”, afirma Priscilla Rodrigues, presidente do Instituto Somando Mais Ações.

 Durante o mês ainda haverá ativações especiais dos Médicos Nas Ruas, Músicos do Bem, Sorriso Social, Veterinários nas Ruas e Psicólogos Nas Ruas, Jurídico nas Ruas,  além doações do Dia do Bem e Volunkids. O projeto, que não possui vínculos políticos, conta cada vez mais com a doação de voluntários e empresas. Para participar ou doar, acesse https://lnk.bio/somandomaisacoes


Será que a internet é tudo isto que se fala?

Ou será que as redes sociais só funcionam para falar das nádegas da Anitta?

Muito elogio na internet, mas com poucas vendas até agora


Luís Alberto Alves/Hourpress

Atualmente, neste século 21 totalmente digital, é vendida a ideia de que a internet é algo maravilhoso, em que a informação percorre o mundo numa velocidade elevada. Será? Não é um inchaço de informação? Com alguns dados vou tentar desmontar essa tese, que muitos alimentam, sem nenhum questionamento.

Em abril lancei o meu livro O flagelo do desemprego eBook : Alves, Luís: Amazon.com.br: Loja Kindle”. Bem animado o coloquei para vender na amazon.com.br  acreditando que a divulgação iria acelerar as suas vendas. Mas escaldado nas lições práticas e doloridas da vida apostei no boca a boca, falando com amigos, conhecidos e todo meio para vender os exemplares.

Numa semana consegui vender cem exemplares e dias depois mais 50, depois dez, 20 e 30 até atingir a marca de mais de 300 livros. Detalhe: na internet esse número atingiu 12 EXEMPLARES! Neste blog Cajuísticas, os artigos relacionados à história deste livro tiveram mais de 600 visualizações! Ou seja, muitas pessoas leram a matéria, mas não transformaram em realidade o que os seus olhos viram!

Imóvel anunciado em diversos sites de imobiliárias, ainda sem grandes resultados práticos
Internet

Na minha página no facebook muitas pessoas também elogiaram a matéria descrevendo a história deste livro, porém não transformaram as críticas positivas em vendas!!! No Linkedin, onde tenho mais de 900 seguidores, também percebi que a internet é muito fogo de palha. Só faz incêndio com banalidade, mas quando é algo sério, as visualizações não se tornam em realidade de venda, quando se trata de produtos.

Alguns vão dizer que é apenas um livro. Há 8 anos coloquei um imóvel de 12 cômodos, construído num bairro da Zona Norte de São Paulo, quitado, com inventário concluído. Fiz o anúncio em diversos sites de imobiliárias, algumas delas famosas no seguimento onde atuam. Sabe o que aconteceu? A minha casa (sobrado) ainda está à venda. Onde está a magia da internet que tanto se fala?

Ou será que as redes sociais só funcionam para falar das nádegas da Anitta? Ou para dizer das polêmicas provocadas pelas frases ditas pelos políticos em busca de fama? Ou então quando alguém resolve colocar o dedo na ferida de algo que ninguém ousa abrir a boca por causa da patrulha ditatorial do cancelamento? Eu só creio que realmente a internet é tudo isto que se fala, se realmente este livro explodir na plataforma amazon.com.br e eu receber várias propostas de compra a respeito do imóvel na Rua Albacora, 414, Jardim Vista Alegre, onde morei 46 anos, na Zona Norte de SP.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Cajuísticas, autor do livro  O flagelo do desemprego eBook : Alves, Luís: Amazon.com.br: Loja Kindle