Os ladrões acabam ganhando vantagem nesta briga de gato e rato
Luís Alberto Alves/Hourpress
Os criminosos acompanham a #tecnologia. Já é passado os
batedores de carteira, que agiam dentro do transporte coletivo. Época em que
não existiam #celulares, nem muito menos internet. Os telefones públicos
(praticamente extintos) utilizavam fichas e depois cartões. Para a malandragem
obter dinheiro precisava ameaçar a vítima com revólver calibre 38, porque
poucos usavam pistolas automáticas.
Hoje, século XXI, o avanço da #tecnologia permite fazer
depósitos, transferência, pagar contas, consultar saldo e até fazer compras por
meio do #celular. Tudo usando um aplicativo. Não é preciso ir à agência para
realizar diversas transações bancárias. Com a criação do #PIX, que nasceu no
Banco Central, virou peça de museu optar pelos famosos Docs, que demoravam 24
horas para entrar na conta corrente.
Com o #PIX tudo é realizado em fração de segundos. Não importa
onde esteja no Brasil quem vai receber o #dinheiro. Tudo é rápido. Infelizmente os #ladrões entraram
no circuito e passaram a furtar ou roubar #celulares para obter senhas dos
aplicativos de contas correntes e sacar todo o dinheiro da vítima.
Conta
Por causa da #tecnologia, este tipo de telefone se transformou
em caixa eletrônicos móveis. Visto que nestes aplicativos estão os dados
financeiros das vítimas, inclusive quando há dinheiro na conta. Como existe
pessoa que dá bola para o azar, não bloqueiam o #celular e quando são
assaltadas, os bandidos já encontram de “mão beijada” os dados que precisam
para limpar o que resta de #dinheiro naquela conta.
A #polícia faz o que se encontra ao alcance de suas mãos. Mas
como o governo não investe em tecnologia digital, os ladrões acabam ganhando
vantagem nesta briga de gato e rato. Montam estrutura dividindo as tarefas:
existem os criminosos que atacam as vítimas nas ruas, furtando ou roubando o #celular; outros vão abrir o telefone, e transferir o #dinheiro para contas de “laranjas”.
O aumento dos #crimes levou os #bancos a criar mecanismos para
impedir a rápida transferência de altos valores. E quando ocorre este tipo de
ação, é a senha que o titular daquela conta corrente foi assaltado. Mas depois
que o #dinheiro saiu da conta, é difícil reverter o prejuízo. A dica é avisar
rapidamente o #banco para travar o acesso às informações daquele correntista. O
problema é ter cabeça para pensar nisto quando alguém vira alvo de bandidos.
Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue
Cajuísticas.
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