terça-feira, 24 de maio de 2022

Alta no preço dos fretes terá reflexo direto no e-commerce

 Lojista virtuais começam a sentir o impacto nas vendas online

    EBC

O aumento do óleo diesel vai impactar no transporte de mercadorias

Redação/Hourpress

Um dos nichos de mercado que mais cresceu nos últimos foi certamente o comércio eletrônico. Apenas em 2021, de acordo com a Neotrust, o faturamento do e-commerce foi de R$ 161 bilhões, com mais 353 milhões de entregas, número 17% maior que o ano anterior.

Dentre as várias razões que levaram a esse cenário certamente está a mudança de mindset em relação a agilidade e prazos de entregas. Os fretes se tornaram muito mais eficientes e muitas empresas apostaram em oferecer frete grátis para entregas a partir de determinado valor ou mesmo para clientes fidelizados.

Porém as  constantes altas nos preços dos combustíveis levam o preço dos fretes a sofrerem aumentos, o que impacta diretamente no e-commerce e em toda a cadeia que existe em torno desse nicho.

Meses

“Quando uma empresa oferece algum desconto ou oferta especial de frete, esse preço tem que ser pago. E com o preço do diesel nas alturas, as transportadoras precisam repassar esse aumento à empresas e aí começa o efeito cascata”, disse Vinicius Ribeiro, Head de Marketing da Magis5, empresa que desenvolve tecnologias para a integração de lojistas virtuais com grande Marketplaces como Mercado Livre, Amazon, Submarino e outras.

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustível), apenas nos primeiros meses de 2022, o Diesel sofreu um aumento de 22,6%, chegando à um preço médio de R$ 6,744 por litro, enquanto que em janeiro, a média nacional era de R$ 5,497.

Isso é resultado da disparada do preço do barril de petróleo no mercado mundial, muito por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia, que abalou os mercados energéticos mundiais. Como a Petrobras importa petróleo, o reflexo da crise foi diretamente para os postos de gasolina.

Poder

Assim, o frete fica mais caro e no final das contas, os produtos também ficam com preços mais elevados, para cobrir esses aumentos. Outro ponto é que todo aumento de preços reflete na inflação, que diminui o poder de compra dos brasileiros.

Por esta razão, é de suma importância que os lojistas virtuais apostem em parcerias e estratégias com grandes redes e marketplaces para tentar driblar os efeitos das altas no frete.

Vinícius Ribeiro diz que uma das saídas é o investimento em experiências de compra híbridas com multicanalidade e operações omnichannel, que oferecem outras possibilidades aos clientes com diversas opções de compra e entrega, como por exemplo a retirada de um produto comprado online em uma loja física. De acordo com uma pesquisa feita pela Opinion Box, mais de 70% dos respondentes já começaram sua jornada de compra em um meio e a concluíram em outro canal.

Uso

Outro ponto é buscar a integração da loja virtual com o maior número de marketplaces possíveis. O uso de plataformas como a desenvolvida pela Magis5 certamente é um diferencial na hora de buscar melhores custos e até mesmo parcerias mais estratégicas pensando em termos de frete, pois tudo fica concentrado em uma única ferramenta que permite gestão de catálogo de produtos, publicação de anúncios de forma fácil e rápida, expedição automatizada e romaneio, com o controle efetivo de todos os pedidos que estão sendo despachados e evite que a transportadora diga o que não coletou tal pedido.

“A tecnologia é sim a melhor forma de buscar soluções em tempos de crise, e isso certamente pode garantir que os aumentos no frete tenha um impacto menor lá no lojista”, finalizou Ribeiro.

Projeto altera lei dos royalties do petróleo para garantir piso salarial de enfermeiros

 

Piso no valor de R$ 4.750 já foi aprovado pela Câmara

   EBC

“Mesmo com o aumento da demanda e, consequentemente, da carga horária, durante a pandemia a categoria teve perda salarial de mais de 10%”, ressaltou o deputado Studart


Redação/Hourpress/Agência Câmara

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 1241/22, que autoriza o uso dos royalties da exploração de petróleo e gás para o pagamento do piso salarial de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.

O autor do texto, deputado Célio Studart (PSD-CE), elogiou a recente aprovação do piso salarial (PL 2564/20) para esses profissionais no valor de R$ 4.750. “Mesmo com o aumento da demanda e, consequentemente, da carga horária, durante a pandemia a categoria teve perda salarial de mais de 10%”, ressaltou.

Para custear o impacto do piso, na ordem de R$ 16,3 bilhões, Studart defendeu o uso dos excedentes da arrecadação dos royalties de petróleo e gás. Ele apresentou dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura pelo qual a arrecadação de royalties em 2022 deve superar em cerca de R$ 38,4 bilhões a de 2021, que foi de R$ 84 bilhões. “Recursos mais que suficientes para o custeio do piso”, disse.

O projeto altera a Lei 12.858/13, que destina parcela dos royalties da exploração de petróleo e gás à saúde e educação.

Tramitação
A proposta tramita em
caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei


Do plano de carreira ao legado: as novas aspirações profissionais

 A oferta de vagas é maior que a de profissionais para ocupá-las

    Pixabay

Para cargos envolvendo tecnologia ainda falta candidatos para preencher as vagas


Fernando Poziomczyk

Em vez de salário e benefícios, alguns profissionais estão em busca de um projeto de vida. Essa tendência tem sido observada principalmente entre os mais jovens, que sonham com um estilo profissional baseado em suas próprias crenças e valores.

Segundo a pesquisa realizada pelo Think Google, 85% dos profissionais da Geração Z, aqueles nascidos entre 1995 e 2010, estão dispostos a doar parte do seu tempo para alguma causa. Contudo, vale destacar que essa não é a realidade da maioria.

É fato que, com o advento da informação, as pessoas se tornaram mais criteriosas, buscando trabalhar em empresas cujos valores e propósitos compactuam. Entretanto, essa possibilidade ainda é restrita às grandes cidades e às áreas onde a oferta de vagas é maior que a de profissionais para ocupá-las, como é o caso de tecnologia.

Crescimento

Na maior parte do País, o que ainda se vê é a busca por uma remuneração capaz de proporcionar conforto e bem-estar ao trabalhador e sua família. O propósito vem, na maioria das vezes, em segundo lugar. Junto dele, a oportunidade de trabalhar em um projeto no qual se acredita e ofereça uma oportunidade de crescimento profissional.

Somado a isso, os profissionais também buscam flexibilidade para conciliar atividades profissionais e pessoais, bem como a estabilidade na empresa, onde seja estabelecida uma relação duradoura. O status que determinada empresa ou cargo pode oferecer, também conta. Satisfazer o próprio ego é importante para muitos.

Entre os critérios determinantes, a liderança ainda possui um papel decisivo na escolha por uma empresa em detrimento de outra. O líder precisa inspirar seu time, sendo capaz de fazer as pessoas se desenvolverem ao mesmo tempo em que faz entregas, demonstrando sua capacidade de gerar resultados.

Paixões

Para quem deseja ter o poder da escolha – em vez de apenas torcer para ser escolhido – cabe buscar diferenciais. É preciso entender as tendências do mercado, buscando cruzar os interesses entre suas paixões e habilidades e as demandas das empresas. É importante fazer o que gosta, mas é determinante entregar o que o empregador espera.

E, se tornar um profissional raro e desejado nunca foi tão simples. Ninguém mais precisa ficar limitado à formação acadêmica tradicional. Felizmente, hoje existe uma infinidade de cursos de qualificação que podem ser realizados de qualquer lugar e até de graça. Enxergar as oportunidades e se preparar para elas é o que faz a diferença, assim como processos de reciclagem constante.

Também é importante cuidar da sua autoimagem. Além de ser valorizado pelas entregas que trouxe às empresas que trabalhou, o profissional precisa construir sua reputação nas redes sociais, buscando holofotes para o seu perfil de forma estratégica e alinhada aos seus objetivos.

Carreiras

Outra tática relevante é fazer networking. Compartilhar experiências e estar ao lado de quem tem grandes feitos para contar é fundamental para o crescimento de qualquer profissional, seja qual for a sua área de atuação.

Independentemente do que buscam as empresas ou os profissionais, é inegável admitir que as relações de trabalho mudaram completamente a sistemática dos processos seletivos. As relações evoluíram, assim como as pessoas e as organizações. Buscar a conciliação entre os interesses de cada um, assim como a construção de carreiras e resultados promissores é o desafio que todos esperam superar.

Fernando Poziomczyk é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

Pesquisa mostra o que pensam os jovens sobre politica e eleição

 Para 42% dos jovens, redes sociais podem influenciar eleições e 96% acreditam na relevância das fake news  

     EBC

Mais de 70% não têm interesse em disputar eleições


Luís Alberto Alves/Hourpress

Os dados são de uma pesquisa realizada pela rede Microcamp com 1518 jovens. Segundo o estudo, os jovens acreditam no poder das pesquisas de intenção de voto e dos debates na TV para angariar votos para candidatos. Mostra também os motivos do desinteresse dos jovens por política.


As redes sociais, a exemplo do que aconteceu em 2018, terão grande influência sobre a opinião das pessoas nas eleições deste ano, principalmente dos jovens. Da mesma forma, as notícias falsas (fakes news) podem mudar o rumo das intenções de votos. É o que mostra pesquisa realizada pela rede de escolas de informática Microcamp com 1518 alunos em 62 cidades onde a empresa mantém escolas.


Para 42,2% dos entrevistados, as redes sociais são um dos fatores que mais influenciam os eleitores na escolha de um candidato, enquanto as pesquisas de intenção de voto foram citadas por 20,1% deles e os debates na TV por 17,8%. Na sequência vem a família (8,5%), os influencers (6,9%), e amigos (4,5%).


As redes sociais também foram consideradas por 79,3% dos pesquisados como fonte de informação dos eleitores. Na hora detalhar as fontes que eles utilizam para se informar, o Google foi o mais citado (19%), seguido pelos sites de notícias (17,9%), Instagram (16,9%), WhatsApp (14,4%), TV (8,8%), Youtube (7,4%), Twitter (6,9), Facebook (4,3%), mídia impressa (3,5%), e por último o rádio (0,9%).


Para quase a totalidade dos entrevistados, o que também influencia o processo eleitoral, é a disseminação de notícias falsas (fake news). Somados os que acham que elas influenciam muito (83,4%) e os que assinalaram pouco (12,9%) são 96,3% que acreditam na relevância das fake news. Apenas 3,7% pensam que elas não influenciam.

 

 

Ainda sobre as pesquisas de intenção de voto, a maioria (51,6%) disse que não confia nelas, ainda assim, 53,2% acreditam que elas influenciam muito na escolha do candidato, enquanto 40,4% pensam que a influência é pouca.

Em relação aos debates dos candidatos na TV, para 64,4% dos entrevistados, eles são muito importantes, pouco importantes para 20,9% e insignificantes para 14,7%.

 

  • 79% acham que as redes sociais são fonte de informação dos eleitores
  • 54,1% são favoráveis ao voto obrigatório
  • 51,6% não confiam nas pesquisas e 53% acreditam que elas influenciam na escolha do candidato
  • 81,2% preferem o voto eletrônico
  • 64,4% acham os debates na TV importantes
  • 72,3% acham que a política influencia totalmente a vida das pessoas

A maioria dos entrevistados (63,3%) tem entre 16 e 20 anos, 24% acima de 25 anos, e 12,6% entre 21 e 25 anos de idade. O nível de escolaridade da maioria (68,3%) é o Ensino Médio, já 14,6% têm o ensino superior, 10,1% o Ensino Fundamental II, 5,1% o Técnico e 1,9% Ensino Fundamental I.


No período da pesquisa - entre os dias 02 e 09 de maio - a maioria (67,1%) tinha título de eleitor, 17,7% não tinham e não pretendiam tirar, apesar de já estarem aptos para isso, e 15,2% pretendiam tirar.


Perguntados se vão votar este ano, 67,1% disseram que sim, 20,5% não e 12,5% não decidiram ainda. Quanto ao voto ser obrigatório no Brasil, a maioria (54,1%) é favorável, enquanto 45,9% são contra.


Importante


Em relação ao sistema de votação, a maioria (81,2%) quer que o voto eletrônico seja mantido, contra 18,8% que preferem o retorno do voto em papel. Sobre as urnas eletrônicas, 62,8% confiam nela e 37,2% não.


À pergunta “Você acha que a política influencia a vida das pessoas”, 72,3% responderam totalmente, 24,8% um pouco, e apenas 3% acham que não influencia. Quanto à importância da participação dos jovens nas eleições, 75,9% acham muito importante, 14,1% pouco, 3,3% nada importante e 6,7% são indiferentes.


Apesar de a maioria admitir a importância da política na vida das pessoas, e da participação dos jovens nas eleições, 55,5% disseram se interessar muito pouco pelo tema, 23,1% não têm nenhum interesse e apenas 21,5% têm interesse.


Corrupção


Para os entrevistados, os principais motivos da falta de interesse dos jovens por política são: falta de informação (39,9%), falta de confiança nos políticos (32,1%), corrupção (22,3%), e 5,7% não souberam responder.


Os entrevistados manifestaram falta de interesse também de um dia se candidatar a um cargo político: 76% não têm nenhum interesse, 11,4 % têm pouco interesse, 3,6% têm muito interesse, e 9% não sabe.

Os entrevistados manifestaram falta de interesse também de um dia se candidatar a um cargo político: 76% não têm nenhum interesse, 11,4 % têm pouco interesse, 3,6% têm muito interesse, e 9% não sabem.


Questionados sobre participação em algum grupo de discussão sobre eleições ou política em alguma rede social, 70% dos pesquisados disseram que nunca participaram nem querem participar, 18,6% participam ou participaram, e 11,3% não participam, mas gostariam de participar.


Certeza


A maioria dos respondentes (59,8) acredita que o mais importante na escolha de um candidato são suas ideias e projetos. Já para 35,8% é o histórico de vida pública do candidato. O partido do candidato e a religião foram os itens menos assinalados. Respectivamente 3,2% e 1,1%.


Nessa linha de raciocínio, 49,9% disseram que talvez votariam em um candidato desconhecido, mas com boas propostas, enquanto 30,2% votariam com certeza, e 19,9% não votariam.


A pesquisa também quis saber sobre a posição política dos jovens entrevistados. A maioria (34,7%) disse não ter ideologia política e que vota no candidato, 16,3% são mais de direita, 15,7% mais de esquerda, 9,6% mais de centro, e 23,7% não souberam responder.


Os jovens também apontaram qual o principal problema do Brasil hoje. Os mais citados demonstram a preocupação com a corrupção e o custo de vida: corrupção (20%), desigualdade social (17,7%), desemprego (13,6%), inflação (13,6%), política (11,9%), educação (11,5%), fome/miséria (7,7%), saúde (2,3%), meio ambiente (1,7%).


Educação

 

Melhorar a economia e consequentemente o custo de vida, apareceu como a ação que eles consideram a mais importante num programa de governo de um candidato. A opção foi assinalada por 38,8% dos entrevistados, seguida por melhoria na educação (21,7%) e combate à corrupção (21,5%).

Sobre a avaliação do governo federal hoje, 33% responderam péssimo, 30,8% regular, 21,8% ruim, 10,3% bom e 4,1% ótimo.

terça-feira, 17 de maio de 2022

Tempo de espera é a principal queixa de pacientes brasileiros

 O tempo na sala de espera é crucial para determinar uma má experiência

Pixabay
O tempo prejudica o paciente na sala de espera dos ambulatórios


Redação/Hourpress

De acordo com um levantamento exclusivo da HFocus, única empresa do Brasil especializada em experiência do paciente, e adquirida recentemente pela Track.co, o principal motivo para uma jornada ambulatorial de má qualidade está no tempo de espera para o atendimento. Segundo o estudo, 16% dos detratores alegam que o tempo na sala de espera é crucial para determinar uma má experiência. 


Já 13% reclamaram da qualidade do atendimento e indicaram que um comportamento descortês também prejudica a experiência. De acordo com a pesquisa, outros fatores como agilidade no atendimento, infraestrutura, agendamento de consultas e exames, orientação e procedimentos técnicos também impactam diretamente na jornada de experiência do paciente.
 

Tomás Duarte, CEO e cofundador da Track.co, startup brasileira especialista em indicadores de performance da Experiência do Cliente, destaca que quando falamos em promoção da saúde, a gestão da jornada do paciente, é um dos pilares mais importantes para garantir excelência na entrega de um serviço de qualidade e humanizado. “A experiência do paciente é estabelecida pelo elo entre instituição de saúde e quem está utilizando o serviço. A jornada começa no momento em que ele decide ir ao hospital tratar um problema de saúde”, explicou o executivo.


Queixas
 

Duarte comentou ainda que o estudo indicou alguns fatores decisivos para o sucesso desta jornada: receptividade, tempo de espera, qualidade da consulta e sensação de confiança transmitidos pelos profissionais.
 

O estudo também mapeou as principais queixas no pronto atendimento, que não fogem muito da lógica anterior: o paciente quer ser atendido com agilidade. 34% dos detratores reclamaram do tempo de espera.


Tomás considera que o paciente é, por si só, um cliente mais vulnerável, por isso o atendimento tem que ser baseado na sensibilidade. A cordialidade, rapidez e eficiência devem ser redobrados. “O prestador de serviço no segmento de saúde deve escutar seus pacientes. A vida e a saúde são os bens mais valiosos do ser humano, por isso a marca que evidencia que a voz do paciente é valorizada, além de maior adesão ao plano, estabelece uma relação de confiança e proximidade”, concluiu Tomás.

 

Sobre a Track.co

Fundada em 2012 por Tomás Duarte, Luiz Carvalho e Tatiana Carvalhais, a Track.co é uma startup brasileira especialista em indicadores de performance da Experiência do Cliente e referência em métricas de satisfação como Net Promoter Score (NPS), CES, CSAT e pesquisas de voz do cliente.

Atendimentos em telepsiquiatria aumentam 12% em 4 meses

 A síndrome, reconhecida pela OMS como doença, está diretamente ligada ao estresse crônico

Freepik
Basta um breve acompanhamento das equipes para identificar que sintomas de exaustão e perda de eficácia


Redação/Hourpress

Que a dicotomia entre as mudanças provocadas pela pandemia e o modelo de trabalho poderiam gerar impactos na saúde ocupacional, já não era dúvida. Basta um breve acompanhamento das equipes para identificar que sintomas de exaustão e perda de eficácia não resultavam somente no efeito do trabalho remoto. Mais do que isso: é a Síndrome de Burnout se revelando aos poucos. Fato que pode ser comprovado pelos dados reunidos por Conexa, maior player de saúde digital da América Latina. Afinal, de novembro de 2021 a março de 2022, ocorreu um aumento de 12% nas consultas de telepsiquiatria com registros de quadros relacionados à doença.  As teleconsultas psicológicas também tiveram um boom em março, chegando a 120 mil atendimentos, contra apenas 5 mil no mesmo mês em 2020.

“Diferentemente do início da pandemia de Covid-19, hoje as empresas já conseguem analisar como está a saúde de seus colaboradores de uma forma mais ampla. Afinal, além dos mecanismos, como a telemedicina e a telepsicologia, há programas de bem-estar que oferecem uma nossa visão à liderança, a qual deixa de ser pautada no controle e passa a acolher e humanizar profissionais em quadro de estresse crônico”, destaca a psicóloga Luciene Bandeira, diretora de saúde mental de Conexa e responsável técnica por Psicologia Viva.

Visão holística

O primordial, de acordo com Luciene, é o meio corporativo compreender o conceito de saúde como algo que não se restringe aos comportamentos e resultados no ambiente de trabalho, mas sim a uma ação global, que, inclusive, resvala nas premissas de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance). “As organizações podem gerar relatórios variados para mostrar as iniciativas em prol da preservação ambiental, das relações com a comunidade, com acionistas e governo, mas se atentar ao social como uma forma de entender as particularidades do indivíduo e o que o aflige nos âmbitos profissional e pessoal se faz essencial. O bem-estar deixou de ser algo de responsabilidade particular e o mundo já está abrindo os olhos para o cuidado integral da saúde, sem dissociar os ambientes frequentados, suas práticas e impactos”, ressalta.

Desafios para o RH

Se antes seguir a legislação já era o suficiente para ofertar o básico à saúde dos colaboradores, hoje o verdadeiro desafio dos departamentos de recursos humanos é ir além. Com a pandemia, questões atreladas à produtividade e clima organizacional são relatadas de forma recorrente por líderes e funcionários e saber endereçá-las de forma propositiva se tornou parte de um processo de assessment em todos os níveis. “A adoção de protocolos de Covid-19, a manutenção de ritos que mantivesse o engajamento em dia, as orientações aos gestores para manter os times motivados e o tato para lidar com quadros de medo generalizado, necessidade de reintegração social e questões de ansiedade, depressão e burnout foram apenas algumas das atribuições incorporadas à área.

Por essa razão, segundo Luciene, a tendência de atuação humanizada e pautada em pessoas precisou sair rapidamente do discurso e entrar na prática. “A Conexa tem mais de 280 clientes B2B que decidiram ofertar os serviços de saúde digital e treinamentos à liderança como uma maneira de suportar as demandas destinadas ao RH. Vemos nisso um movimento interessante com ampla projeção de crescimento e do reconhecimento do bem-estar como o pilar prioritário na condução de qualquer estratégia de negócios”, pontua.

Recentemente, a empresa promoveu o lançamento do Programa BETI (Bem-Estar no Trabalho Importa), trazendo soluções modulares para que empresas de todos os portes possam repensar sua atuação na saúde ocupacional e agir em prol de um ambiente diferenciado, que retenha talentos e propicie o encaminhamento adequado para assuntos de cunho psiquiátrico e/ ou psicológico. A iniciativa estimula o colaborador, por meio do suporte ao departamento de recursos humanos e do treinamento da liderança, a adotar ações de cuidado, suporte, prevenção e promoção da saúde de forma contínua.

Sobre Conexa  

Player de saúde digital, a Conexa cuida de cerca de 20 milhões de pacientes com a parceria de 70 mil profissionais de saúde, em mais de 30 especialidades.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Celular vira caixa eletrônico

Os ladrões acabam ganhando vantagem nesta briga de gato e rato

    EBC
Infelizmente os ladrões entraram no circuito e passaram a furtar ou roubar celulares 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Os criminosos acompanham a #tecnologia. Já é passado os batedores de carteira, que agiam dentro do transporte coletivo. Época em que não existiam #celulares, nem muito menos internet. Os telefones públicos (praticamente extintos) utilizavam fichas e depois cartões. Para a malandragem obter dinheiro precisava ameaçar a vítima com revólver calibre 38, porque poucos usavam pistolas automáticas.

Hoje, século XXI, o avanço da #tecnologia permite fazer depósitos, transferência, pagar contas, consultar saldo e até fazer compras por meio do #celular. Tudo usando um aplicativo. Não é preciso ir à agência para realizar diversas transações bancárias. Com a criação do #PIX, que nasceu no Banco Central, virou peça de museu optar pelos famosos Docs, que demoravam 24 horas para entrar na conta corrente.

Com o #PIX tudo é realizado em fração de segundos. Não importa onde esteja no Brasil quem vai receber o #dinheiro.  Tudo é rápido. Infelizmente os #ladrões entraram no circuito e passaram a furtar ou roubar #celulares para obter senhas dos aplicativos de contas correntes e sacar todo o dinheiro da vítima.

Conta

Por causa da #tecnologia, este tipo de telefone se transformou em caixa eletrônicos móveis. Visto que nestes aplicativos estão os dados financeiros das vítimas, inclusive quando há dinheiro na conta. Como existe pessoa que dá bola para o azar, não bloqueiam o #celular e quando são assaltadas, os bandidos já encontram de “mão beijada” os dados que precisam para limpar o que resta de #dinheiro naquela conta.

A #polícia faz o que se encontra ao alcance de suas mãos. Mas como o governo não investe em tecnologia digital, os ladrões acabam ganhando vantagem nesta briga de gato e rato. Montam estrutura dividindo as tarefas: existem os criminosos que atacam as vítimas nas ruas, furtando ou roubando o #celular; outros vão abrir o telefone, e transferir o #dinheiro para contas de “laranjas”.

O aumento dos #crimes levou os #bancos a criar mecanismos para impedir a rápida transferência de altos valores. E quando ocorre este tipo de ação, é a senha que o titular daquela conta corrente foi assaltado. Mas depois que o #dinheiro saiu da conta, é difícil reverter o prejuízo. A dica é avisar rapidamente o #banco para travar o acesso às informações daquele correntista. O problema é ter cabeça para pensar nisto quando alguém vira alvo de bandidos.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Cajuísticas.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Ajude mais pessoas a ler o livro "O flagelo do desemprego"

 

Numa espécie de comunismo ao avesso, visto que o desemprego torna todos iguais

Redação/Hourpress

O livro “O flagelo do desemprego” lançado pelo jornalista Luís Alberto Alves, o Caju, em abril, que pode ser adquirido pela amazon.com. br, é mais do que economia real. Segundo o jornalista Vítor Nuzzi, repórter de economia e imprensa sindical há mais de 30 anos, a publicação é a realidade. “Pois quando lemos sobre o desemprego ou fechamento de uma fábrica, nem sempre lembramos que aqueles números são pessoas”, disse.

O desempregado é gente como você, ou eu, que saía de casa para trabalhar e se vê sem trabalho, sem recursos, sem respeito, sem chão. E a falta de trabalho, explica Vítor, pode desestruturar uma pessoa ou uma família. Nesta obra literária, Luís mostra com riqueza de detalhes o que pensa, sente e sofre um desempregado.

Num dos


capítulos, ele compara a demissão após muitos anos de empresa como um divórcio; quando é obrigado a encerrar a relação, neste caso profissional. Os minutos passados no sindicato de sua categoria, onde ocorre a homologação, é semelhante à sala do juiz, quando o documento liquidando aquele casamento é assinado por marido e mulher.

Coração

Em outro capítulo, Luís escreve com detalhes os momentos de tristeza e vergonha, quando o desempregado, por causa das circunstâncias, é obrigado a telefonar para os amigos em busca de socorro financeiro, sob ameaça de corte de água, luz ou até mesmo despejo, quando paga aluguel. Sem exercer a profissão de médico, ele descreve que as mãos transpiram, a pulsação do coração aumenta, a saliva some da boca e até a voz ameaça não sair neste tipo de situação.

Neste relato direto, Luís mostra os olhos de um desempregado (que procura uma vaga), as pernas de um desempregado (que se desloca para todo lugar em busca de uma vaga) e os dilemas de quem encontra apenas portas fechadas. Numa espécie de comunismo ao avesso, visto que o desemprego torna todos iguais, não importando a profissão, idade, cor ou sexo, a falta de um trabalho fixo tortura o emocional e joga pólvora nos relacionamentos sentimentais.

Em 2021, o Brasil fechou o ano com taxa média de desemprego de 13,2%, a segunda maior série história do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com uma imensa massa de informais, que compõem 40% da população ativa. No mundo todo, são mais de 200 milhões de desempregados, de acordo com dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho).  São pessoas, que de uma forma ou de outra, aparecem representadas neste livro “O flagelo do desemprego”.

Serviço:O flagelo do desemprego”, livro com 80 páginas, pode ser adquirido na plataforma amazon.com.br ou diretamente com o autor, Luís Alberto Alves, o Caju, no whatsapp (11) 95691-4434. Palestras a respeito deste assunto podem ser agendadas neste mesmo número.

Também é possível contribuir com a Vakinha.com. br neste link O livro “O flagelo do desemprego” lançado pelo jornalista Luís Alberto Alves, o Caju, em abril, que pode ser adquirido pela amazon.com. br, é mais do que economia real. Segundo o jornalista Vítor Nuzzi, repórter de economia e imprensa sindical há mais de 30 anos, a publicação é a realidade. “Pois quando lemos sobre o desemprego ou fechamento de uma fábrica, nem sempre lembramos que aqueles números são pessoas”, disse.

O desempregado é gente como você, ou eu, que saía de casa para trabalhar e se vê sem trabalho, sem recursos, sem respeito, sem chão. E a falta de trabalho, explica Vítor, pode desestruturar uma pessoa ou uma família. Nesta obra literária, Luís mostra com riqueza de detalhes o que pensa, sente e sofre um desempregado.

Num dos capítulos, ele compara a demissão após muitos anos de empresa como um divórcio; quando é obrigado a encerrar a relação, neste caso profissional. Os minutos passados no sindicato de sua categoria, onde ocorre a homologação, é semelhante à sala do juiz, quando o documento liquidando aquele casamento é assinado por marido e mulher.

Coração

Em outro capítulo, Luís escreve com detalhes os momentos de tristeza e vergonha, quando o desempregado, por causa das circunstâncias, é obrigado a telefonar para os amigos em busca de socorro financeiro, sob ameaça de corte de água, luz ou até mesmo despejo, quando paga aluguel. Sem exercer a profissão de médico, ele descreve que as mãos transpiram, a pulsação do coração aumenta, a saliva some da boca e até a voz ameaça não sair neste tipo de situação.

Neste relato direto, Luís mostra os olhos de um desempregado (que procura uma vaga), as pernas de um desempregado (que se desloca para todo lugar em busca de uma vaga) e os dilemas de quem encontra apenas portas fechadas. Numa espécie de comunismo ao avesso, visto que o desemprego torna todos iguais, não importando a profissão, idade, cor ou sexo, a falta de um trabalho fixo tortura o emocional e joga pólvora nos relacionamentos sentimentais.

Em 2021, o Brasil fechou o ano com taxa média de desemprego de 13,2%, a segunda maior série história do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com uma imensa massa de informais, que compõem 40% da população ativa. No mundo todo, são mais de 200 milhões de desempregados, de acordo com dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho).  São pessoas, que de uma forma ou de outra, aparecem representadas neste livro “O flagelo do desemprego”.

Serviço:O flagelo do desemprego”, livro com 80 páginas, pode ser adquirido na plataforma amazon.com.br ou diretamente com o autor, Luís Alberto Alves, o Caju, no whatsapp (11) 95691-4434. Palestras a respeito deste assunto podem ser agendadas neste mesmo número.

Também é possível contribuir através da vakinha.com.br para a impressão de mais livros pelo link Livro O flagelo do desemprego | Vaquinhas online (vakinha.com.br)

terça-feira, 3 de maio de 2022

Tony Tornado mostra que idoso não é sinônimo de morte

 

O corpo pode estar cansado, mas a mente permanece acelerada

Aos 91 anos, Tony Tornado esbanja energia


Luís Alberto Alves/Hourpress

No último final de semana o cantor Tony Tornado, durante apresentação em programa de televisão, mostrou que idoso não é sinônimo de morte. Aos 91 anos esbanjou muita energia ao cantar um de seus hits “Podes crer, amizade” que fez grande sucesso nos bailes na década de 1970.  Tornado dançou como se tivesse menos de 30 anos, com bastante energia, deixando a plateia surpresa.

Atualmente quem passa dos 40 anos de idade é visto pela atual sociedade, como alguém à beira da morte, sem qualquer energia. Um zero à esquerda! No mercado de trabalho, que tanto prega igualdade, os trabalhadores acima dos 4.0 são vistos como inúteis. Alguém sem qualquer serventia. A cereja do bolo são os jovens, entre 19 e 28 anos. A experiência acumulada é algo descartável, como se o “pai Google” fosse a salvação da lavoura.

Nenhuma discriminação é boa. Mas é dolorido ver um homem ou mulher, que após vários anos criando os filhos, quando chega a velhice, é abandonado num asilo, porque na visão desses filhos se tornaram “peso morto”. É uma pessoa que reclama de tudo, não gosta de ver nada errado e passa a incomodar. Para silenciá-los, logo os depositam nestes tristes lugares.

Vida

A nossa sociedade, principalmente a atual, considera que idoso é sinônimo de problema. Ficam doentes por qualquer coisa. Não conseguem permanecer acordado a noite inteira. Qualquer barulho os incomoda. Gostam de comparar a época de hoje com a que vivenciou a sua juventude. Tem “olhar clínico” que deixa qualquer adolescente e jovem sem ação. Nas famosas visitas de namorados ou namoradas conseguem identificar a índole má em fração de segundos, por causa das aulas na escola da vida.

O corpo pode estar cansado, mas a mente permanece acelerada. Relembram fatos históricos. Ao ouvir algum artista fabricado pelas redes sociais, logo a sua mente traz à tona alguém que apareceu com idêntica proposta musical e logo sumiu. Quem se lembra hoje do então famoso “Bonde do Tigrão”, que massacrava os ouvidos dos adolescentes no início da década de 2000? E o hit “Ana Júlia”, da mesma época? E do lixo disfarçado de novela que nos últimos 22 anos suja as telas dos televisores?

No esporte, os adolescentes do século XXI ficam abismados com Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo. Para eles, são o máximo ou até deuses do futebol! Atletas meteoros, que nunca ganharam uma Copa do Mundo. É nesta hora que o idoso relembra o gênio da ponta-direita, Garrincha; os mestres Ademir da Guia brilhando no Palmeiras da década de 1970, Pelé deixando os adversários sem rumo, nos de 1960 e início de 1970; Zico brilhando no Flamengo e Paulo Roberto Falcão tratando a bola, como se fosse uma dama, tamanha intimidade.

Música

Outro hábito de velho é gostar de ouvir boas músicas. Lógico que netos e filhos, quando ainda o suporta dentro de casa, em vez de despachá-lo para o asilo, nunca entenderão a beleza da voz de Gal Costa cantando “Baby”, gravada no final da década de 1960 ou mesmo o hit de Roberto Carlos, “Sua estupidez”, onde acompanhada apenas de um violão, dá um show de interpretação. Ou mesmo ouvir Jorge Benjor, na época que ainda era chamado de Jorge Ben, rasgando o coração na célebre “A princesa e o plebeu”, em seu primeiro disco de vinil, gravado em 1963!

O que dizer da eletrizante “Breezin´”, onde George Benson se imortalizou no vinil gravado em 1976.  Lindos solos de guitarra na sua famosa Gibson “buchuda”, que passados mais de 40 anos, ainda sacode qualquer plateia. E do sax de George Israel na canção “Os outros” no álbum da banda Kid Abelha em 1986? E o sanfoneiro Sivuca na sua magnífica “Feira de Mangaio”, gravada no final da década de 1970, ao lado de Clara Nunes?

Velho também se recorda da banda Earth, Wind & Fire cantando a balada “Reasons”, gravada no já distante 1975, numa verdadeira aula de canto. O mesmo se aplica a Gilberto Gil relembrando a dor da separação da esposa amada Sandra, quando escreveu a linda canção “Drão” em 1981? E os então rapazes do grupo Kool and The Gangs, na magnifica “Ladies Night” de 1979? O que dizer da maravilhosa “Easy”, que os Commodores explodiram nas paradas de sucesso de 1977 de todo o mundo?

Geração

Todos esses artistas citados acima ainda se encontram vivos, porém com mais de 60 anos ou perto dessa idade. Será que eles, assim como Tony Tornado, podem ficar dentro da lata de lixo das vaidades da atual geração? Continuarão discriminados, como pessoas sem qualquer importância, porque agora entraram na galeria dos idosos? A parte do mundo reservada a eles é o quarto solitário de um asilo? Ou indiferença dentro de casa, onde não é permitido que falem a respeito de qualquer assunto?

Estudos revelam que a partir da década de 2040, caso nenhum maluco destrua este planeta com armas nucleares, o Brasil terá 30% de sua população composta de idosos. Como os governantes vão agir? Construirão campos de concentração disfarçados de asilo e colocarão essa parcela de brasileiros ali dentro? E dentro das casas, como essa questão será tratada? O mercado de trabalho permanecer com essa miopia de achar que pessoas acima de 40 anos são descartáveis?

Para desespero dos jovens do século 21, quem nasceu em 2000 terá 40 anos daqui 18 anos! Como reagirão ao entrar nesta idade que liquida com a vida profissional de muitos trabalhadores? Mesmo criados numa sociedade tecnológica, sentirão o peso da discriminação que os seus pais passam hoje, às vezes dentro de casa, ao lado deles. Por mais avançada que seja uma sociedade, a tecnologia nunca irá superar a experiência de vida. O aprendizado talhado nas dores dos erros. No Brasil existem milhões de Tony Tornados....

Luís Alberto Alves, é jornalista e editor do blogue Cajuísticas.

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