Agência Brasil
Os preços dispararam no comércio, enquanto o salário continuam estagnado |
Não é possível mais se esconder atrás de desculpas esfarrapadas
*Luís Alberto Alves
Desde
1994, época do lançamento do #Plano Real,
o dragão da #inflação reduziu o
tamanho de suas chamas. Em algumas vezes, elas nem saiam de sua boca. Os #preços no comércio demoravam em sofrer
reajuste. Era visível o poder de compra. Seja na feira, no supermercado ou
mesmo dentro das lojas, a #inflação
não dava as suas caras.
Hoje,
o quilo do #tomate é comercializado a quase R$ 13,00. Nas # feiras livres, o maço da #couve
manteiga chega a R$ 5,00; o da #alface
crespa atinge R$ 4,00. O saco de #arroz
de cinco quilos não é encontrado por menos de R$ 18,00. O #combustível disparou de vez. Em vários postos do Rio de Janeiro o
etanol é vendido a mais de R$ 5,00 o litro.
Desemprego
Não
é possível mais se esconder atrás de desculpas esfarrapadas: a #inflação
retornou e com fôlego redobrado. No acumulado de 12 meses, setembro/2020 a
setembro/2021, medida pelo #IPCA-15
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), setembro registrou 10,05%. O
litro de leite de caixinha, só é encontrado acima de R$ 3,80. Em alguns
supermercados, as marcas mais simples, têm preços de R$ 4,50.
Como
o que ruim pode ficar pior, de acordo com o ditado popular, a taxa de #desemprego não para de subir.
Portanto, no mesmo prato, o brasileiro tem #inflação
e falta de #trabalho andando juntos.
Não precisa ser mestre em economia para saber que o #dinheiro só entra na conta corrente quando alguém trabalha.
Na
ausência dele, a #fome marcará
presença dentro da casa de milhões de #brasileiros.
Haja vista, o grande número de pessoas que acampam na porta dos #supermercados pedindo que alguém compre
o quilo de feijão e arroz para saciar a fome dos filhos. Infelizmente, o #Brasil
está sentado em cima de uma bomba relógio chamada “convulsão social”. Cabe ao
bom senso dos governantes impedirem a sua explosão.
*Luís Alberto Alves é jornalista e editor das Cajuísticas.
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