quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Inflação: dragão adormecido acorda e aterroriza pobres

    Agência Brasil 

Os preços dispararam no comércio, enquanto o salário continuam estagnado

Não é possível mais se esconder atrás de desculpas esfarrapadas

*Luís Alberto Alves

Desde 1994, época do lançamento do #Plano Real, o dragão da #inflação reduziu o tamanho de suas chamas. Em algumas vezes, elas nem saiam de sua boca. Os #preços no comércio demoravam em sofrer reajuste. Era visível o poder de compra. Seja na feira, no supermercado ou mesmo dentro das lojas, a #inflação não dava as suas caras.

Hoje, o quilo do #tomate é comercializado a quase R$ 13,00. Nas # feiras livres, o maço da #couve manteiga chega a R$ 5,00; o da #alface crespa atinge R$ 4,00. O saco de #arroz de cinco quilos não é encontrado por menos de R$ 18,00. O #combustível disparou de vez. Em vários postos do Rio de Janeiro o etanol é vendido a mais de R$ 5,00 o litro.

Desemprego

Não é possível mais se esconder atrás de desculpas esfarrapadas: a  #inflação retornou e com fôlego redobrado. No acumulado de 12 meses, setembro/2020 a setembro/2021, medida pelo #IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), setembro registrou 10,05%. O litro de leite de caixinha, só é encontrado acima de R$ 3,80. Em alguns supermercados, as marcas mais simples, têm preços de R$ 4,50.

Como o que ruim pode ficar pior, de acordo com o ditado popular, a taxa de #desemprego não para de subir. Portanto, no mesmo prato, o brasileiro tem #inflação e falta de #trabalho andando juntos. Não precisa ser mestre em economia para saber que o #dinheiro só entra na conta corrente quando alguém trabalha.

Na ausência dele, a #fome marcará presença dentro da casa de milhões de #brasileiros. Haja vista, o grande número de pessoas que acampam na porta dos #supermercados pedindo que alguém compre o quilo de feijão e arroz para saciar a fome dos filhos. Infelizmente, o #Brasil está sentado em cima de uma bomba relógio chamada “convulsão social”. Cabe ao bom senso dos governantes impedirem a sua explosão.

*Luís Alberto Alves é jornalista e editor das Cajuísticas.

 

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