terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Primeira escola de inglês gratuita para negros está com as inscrições abertas


Com a missão de aumentar a diversidade dentro das empresas a partir dos processos seletivos, a 99jobs criou a primeira escola de inglês exclusiva para negros e focada no mercado de trabalho


Redação/Hourpress
De acordo com levantamento feito pela empresa de recrutamento com 55 empresas e envolvendo cerca de 400 mil candidaturas, a maior parte dos candidatos declarados negros são eliminados de processos de vagas por causa da nota no teste de inglês.

Até nos programas de estágio e trainee da HRtech, menos de 3% dos candidatos negros afirmaram ter inglês avançado ou fluente.

Para melhorar a inclusão e aumentar a competitividade desse público, a empresa criou uma academia gratuita com 35 vagas. E também serão oferecidos vale transporte e lanches para os alunos.

“Ao mesmo tempo em que as organizações buscam inclusão e diversidade em seus processos, não conseguem abrir mão do domínio mínimo do idioma na rotina dos colaboradores. A escola surge com o intuito de diminuir essa distância entre os candidatos negros e as grandes empresas. A proposta é que eles aprendam a língua estrangeira juntos, se sentindo mais à vontade em um ambiente onde não se sintam excluídos e, depois que estiverem empoderados, consigam fazer parte e aprender em pé de igualdade com qualquer outro candidato nessa etapa do processo seletivo”, explica Du Migliano, CEO da 99jobs.

As aulas presenciais vão ocorrer a partir do dia 6 de janeiro até dia 6 de fevereiro, de segunda à quinta-feira e das 19h até as 22h. O curso intensivo ocorre no WeWork da Avenida Paulista, em São Paulo.

Para participar, é necessário que os candidatos possam estar presencialmente em São Paulo no período. O outro pré-requisito é ser um potencial candidato para programas de estágio e trainee, estando matriculado em qualquer curso de graduação.

Confira mais informações sobre a inscrição aqui: http://www.99jobs.com/99jobs/jobs/67682?preview=true

Além de aprender a língua estrangeira, um diferencial do curso será a estrutura em módulos que discutem o empoderamento de negros na sociedade e mercado de trabalho. O professor será Bismark Kwaku Sarfo, que já deu aulas em empresas como o Hospital Albert Einstein e a Estação Hack do Facebook. Para criar a escola, a 99Jobs teve apoio da Natura.

Na rotina das padarias, são os padeiros que movimentam o negócio


Por trás de cada um, estão o trabalho, a dedicação e o amor dos profissionais da panificação


Redação/Hourpress

Que o pão está entre os alimentos mais consumidos na região Sudeste não há dúvidas. Não por acaso, a região concentra o maior número de padarias registradas no país, com nada menos que 30.757 estabelecimentos distribuídos entre Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. São milhares fornadas diárias de pães, doces, bolos e outros produtos que vão das padarias direto para os lares dos consumidores.
Por trás de cada pãozinho que chega à mesa nos quatro estados, está a figura popular e indispensável dos padeiros. São eles os grandes homenageados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria – ABIP em dezembro. Assista ao vídeo da campanha. “Os padeiros são a verdadeira força motriz da indústria de panificação e confeitaria. Estamos muito felizes de reconhecer e homenagear esses profissionais dos quais nos orgulhamos profundamente”, afirma José Batista de Oliveira, presidente da ABIP.
Em um cenário no qual a venda de produtos de fabricação própria se torna cada vez mais importante para as padarias, a relevância de um bom padeiro é ainda maior. Em 2018, esse tipo de vendas cresceu 5,87% em relação ao ano anterior. “A produção de fabricação própria vem sendo cada vez mais o ponto de apoio das padarias, com participação crescente no faturamento. Assim, contar com um bom padeiro é vital e indispensável para os negócios”, reforça Batista.
A profissão que alimenta também faz girar a economia. Embora não haja dados específicos sobre o número de padeiros no estado, estima-se que o setor gere 920 mil empregos diretos e 1,8 milhões de vagas indiretas nas 70 mil padarias e confeitarias registradas no Brasil. Segundo o último levantamento oficial, de 2017, cada padaria mantém, em média, 12 profissionais (área de produção e loja) contratados para atender as demandas diárias dos clientes que chegam em busca dos produtos fresquinhos.
Um exemplo de profissional modelo da região vem do Espírito Santo, o Osmar de Souza, que sai de casa todos os dias há 41 anos para fazer o que mais gosta: fabricar seus pães. Atualmente trabalhando na Província do Pão, em Vila Velha, ele se recorda como tudo começou. “Como muitos colegas eu comecei em uma padaria, na limpeza, e aos poucos fui conhecendo e me encantando pela profissão de padeiro. A gente prepara os alimentos para as pessoas comerem, isso é muito bonito”. Versátil, como pede a profissão, Osmar usa a longa experiência para caprichar no dia a dia e criar coisas novas, mas revela que o panettone é sua criação preferida. Para quem está chegando agora no mercado, ele deixa uma dica “estudem, aprimorem e procurem se especializar para ir além, para serem ainda melhores que eu”.
Em Minas Gerais também tem gente que pula cedo da cama para garantir o café da manhã dos clientes. O dia de Kadu Carneiro, da padaria Boníssima, em Belo Horizonte, começa às 5h para dar conta da rotina, sempre intensa. “A primeira atividade é assar os pães que já estão fermentando por 20 horas, aproximadamente, e, junto com os outros padeiros, preparar as massas dos pães que serão assados no dia seguinte”.
Membro de uma família de panificadores, Kadu vê com naturalidade sua entrada na profissão. Aos 15 anos, durante as férias, já frequentava a padaria na intenção de ajudar os padeiros. No entanto, confessa: “eu mais atrapalhava”. Curioso, aproveitava cada oportunidade de perguntar e aprender, o que só fez aumentar o interesse. Sempre disposto a aprender mais, realizou vários cursos, incluindo uma especialização na França sobre fermentação natural.
De volta ao Brasil, Kadu comemora o privilégio de fazer o que ama. “É uma satisfação muito grande e eu me sinto realizado por trabalhar fazendo pães, este alimento sagrado, milenar e presente em todas as civilizações. É uma pena que o modismo e a desinformação de algumas pessoas que são formadoras de opinião vêm prejudicar a imagem de um alimento tão importante em todos os sentidos”, avalia.
Quem também se especializou em pães de fermentação natural foi Fernando Bebber, que vem fazendo o seu nome na panificação mineira desde 1997. E há quem se assuste com a trajetória corajosa e atípica de Bebber que, sobrinho de panificador, trocou o cargo de gerência geral pela rotina intensa de padeiro. “Eu iniciei o curso para saber fazer e poder melhor gerenciar, porque não tem como você pedir o pão perfeito e não saber reconhecer um. Mas, em poucos dias de aula, eu já sabia que o meu lugar era colocando a mão na massa, eu teria que trocar de função”, relembra.
Com o tempo, muita dedicação e estudo, Bebber foi mostrando que a decisão, que pareceu precipitada para muitos, na verdade escondia um caminho próspero que os pães reservavam a ele. O padeiro provou – e ainda prova – que a profissão de quem produz na panificação não é estagnada, e sim inovadora. Ganhou destaque no setor pelo Mercado Grano, novo conceito de padaria que mistura a panificação com música ao vivo, armazém e arte, onde foi chef e sócio proprietário até o ano passado, e hoje é padeiro na padaria Empório Graças a Deus.
Nela, Fernando Bebber faz questão de passar seus conhecimentos para a frente dando aulas e cursos especializados. “Em um bairro, uma região, muitas famílias são alimentadas pela padaria, é dever do padeiro entregar um alimento bem feito e gostoso. O que eu sempre digo aos meus alunos é: tenham persistência, busquem conhecimento técnico e tenham prazer na profissão, porque não é fácil. Quem gosta da profissão, se destaca. Eu mesmo, quando me perguntam se prefiro comer ou fazer o pão, eu respondo fazer, claro!”.

Empresas incorporam mudanças climáticas em estratégias de negócios


Enquanto os riscos apresentaram impactos negativos de US$ 45 bilhões


Redação/Hourpress

As mudanças do clima são hoje um dos principais vetores de riscos e oportunidades para os negócios. A maior parte das grandes empresas com atuação no Brasil já entendeu isso e está atuando para enfrentar o problema. Essa é a principal conclusão do estudo ‘Como as empresas vêm contribuindo para o Acordo de Paris’, que será lançado hoje pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP25), em Madri, na Espanha.
O estudo, realizado com o apoio do WWF-Brasil e CDP (Carbon Disclosure Program) América Latina, baseia-se nas respostas de 61 companhias brasileiras e multinacionais com operações no país, que representam cerca de 90% do capital comercializado em bolsa de valor no Brasil. Em sua segunda edição, a pesquisa mostrou que o entendimento dos impactos climáticos pela lente financeira tem contribuído para que as companhias materializem as oportunidades associadas. Ainda que de maneira estimada, em 2018, elas reportaram oportunidades que representam impactos financeiros positivos de US$ 124 bilhões, com um investimento necessário para materializá-las de US$ 17,5 bilhões. Enquanto os riscos apresentaram impactos negativos de US$ 45 bilhões.
“Ou seja, há uma justificativa empresarial clara para investimento em soluções que contribuam para a descarbonização da economia”, disse Marina Grossi, presidente do CEBDS. Muitas empresas já perceberam isso e estão direcionando investimentos em pesquisa e desenvolvimento de soluções de baixo carbono,  o montante total destinado a este fim em 2018 foi de US$ 7,7 bilhões.
“O estudo mostra também um entendimento crescente das empresas de que a crise climática ameaça a estabilidade financeira dos negócios”, observou Alexandre Prado, Diretor de Economia Verde do WWF-Brasil. De acordo com o Relatório de Riscos Globais 2019, do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), a mudança do clima aparece direta ou indiretamente associada a três dos cinco riscos globais mais prováveis e a quatro dos cinco riscos globais com maior impacto negativo. Neste caso, risco global é definido como um evento incerto ou condição que, se ocorrer, poderia impactar negativamente várias indústrias e países nos próximos 10 anos.
“Uma vez que uma gestão eficiente depende necessariamente da capacidade de mensuração, ao estabelecer uma métrica financeira para os riscos climáticos, as empresas conseguem adotar medidas estratégicas na direção da nova economia e ganhar competitividade”, afirmou Lauro Marins, Diretor Executivo do CDP América Latina. O estudo mostra que 32% das empresas brasileiras adotam metas baseadas na ciência e 33% fazem a precificação interna de carbono. Ou seja, estão voluntariamente atribuindo preços para suas emissões como forma de gerir riscos e oportunidades associados ao clima. Outras 21% pretendem fazer a precificação interna nos próximos dois anos.
“Os resultados das empresas revelados neste estudo demonstram que enfrentar a mudança do clima representa mais oportunidades do que riscos para o Brasil. Em resumo, é financeiramente mais vantajoso fazer investimentos para materializar essas oportunidades do que gerir os impactos negativos das mudanças clima”, explicou Marina Grossi. Esse aprendizado das empresas pode ajudar na construção de políticas adequadas visando maior resiliência da economia brasileira diante dos impactos gerados pela mudança do clima. “Este tema poderia ser incorporado como uma das variáveis críticas nas propostas de reformas em discussão no País. Assim, políticas econômicas, tributárias e ambientais, dentre outras, não mais competiriam entre si, mas sim poderiam convergir para fortalecer a competitividade do Brasil nessa nova economia”, disse o Diretor de Economia Verde do WWF-Brasil.
A integração das questões climáticas na construção dessas políticas, inclusive, pode apresentar soluções para endereçar o atual déficit orçamentário por meio de instrumentos financeiros inovadores como títulos verdes e debentures incentivadas. O estudo destaca que há um apetite crescente de investidores por esses produtos financeiros. O mercado global de investimento de impacto, que considera critérios Ambientais, Sociais e de Governança (ASG), já movimenta US$ 502 bilhões, considerando os ativos de 1.300 investidores de impacto de todo o mundo. Somente na América Latina, foram captados US$ 521 bilhões via títulos verdes no mundo e US$ 7 bilhões.

PRINCIPAIS RESULTADOS DO ESTUDO
§  83% identificam riscos associados às mudanças climáticas.
§  85% identificam oportunidades associadas às mudanças climáticas.
§  93% integram mudança do clima à estratégia de negócios.
§  68% fazem uso de cenários climáticos.
§  30% desenvolveram um plano de descarbonização e 10% têm um plano de descarbonização em desenvolvimento a ser finalizado nos próximos 2 anos.
§  33% utilizam precificação interna de carbono. Outras 21% pretendem fazê-los nos próximos 2 anos.
§  32% se comprometeram com uma meta baseada na ciência.
§  Empresas analisadas investiram um total de US$ 7,7 bilhões em P&D de baixo carbono.

13º do Bolsa Família vai beneficiar mais de 1,3 milhão de famílias de São Paulo


O programa atende às famílias que vivem em situação de extrema pobreza


Redação/Hourpress

O pagamento da 13ª parcela do Programa Bolsa Família começa nesta terça-feira (10) e segue até 23 de dezembro. O repasse do benefício extra acompanha o pagamento de dezembro -- o que significa, neste mês, pagamento do benefício em dobro. No total, mais de R$ 480 milhões serão pagos a 1.378.331 famílias de São Paulo. O repasse reforça o compromisso do governo federal em combater as desigualdades sociais do País, aumentando o poder de compra das famílias mais pobres. O benefício médio no Estado, acumulando o valor extra, será de R$ 348,78 por beneficiário.

Mãe de dois filhos, a agricultora familiar Erivana Loiola conta como o 13º pagamento irá ajudar no orçamento de casa. “É a conta de luz, é o material para a escola, às vezes, sandália, roupa para a criança, remédio. Vem na hora certa. Às vezes, não dá, mas você sabe que vai receber e uma boa parte das coisas que você precisa, você vai conseguir pagar ou comprar. Aí eu já não preciso ficar preocupada como eu vou arrumar o dinheiro para comprar o material da escola para o ano que vem”, disse.

No total, mais de R$ 5 bilhões serão pagos a 13.170.607 famílias em todo o Brasil -- este é o maior repasse já realizado na história do Bolsa Família. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, ressalta a importância do incremento no orçamento das famílias que estão no limite da extrema pobreza, no fim do ano: "Essa é uma determinação do presidente Jair Bolsonaro. O presidente fez questão de ampliar este recurso. É uma maneira de reforçar o Natal das famílias mais pobres do Brasil".

O pagamento será possível graças às melhorias na gestão e ao aumento de R$ 2,58 bilhões no orçamento do Ministério da Cidadania, assegurado pelo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do Primeiro Bimestre de 2019, do Ministério da Economia. No ano, o Bolsa Família fechou o orçamento em R$ 33,6 bilhões, cerca de 10% a mais do que em 2018 (R$ 30,6 bilhões).

O programa atende às famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais; e na pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais.

Saiba Mais

Em dezembro, como em todos os meses, o pagamento do benefício segue o calendário escalonado. Para saber o dia do pagamento, o beneficiário deve conferir o Número de Identificação Social, o NIS, impresso no cartão do programa. Os que terminam com final 1 podem sacar o dinheiro no primeiro dia do pagamento. Os com final 2, no segundo dia -- e assim por diante. Os recursos ficam disponíveis para saque por um período de três meses. Para saber a data exata do pagamento, basta acessar: facebook.com/bolsafamilia.

Proteja seu filho para que ele não seja vítima da violência


Homens jovens morrem onze vezes mais que mulheres


Redação/Hourpress

No Brasil, homens jovens morrem onze vezes mais que mulheres em situações ligadas à violência na rua, por outro lado, é crescente o número de mortes por violência contra a mulher dentro de casa, esses são números do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Dados do Ministério da Saúde registra, que a cada 4 minutos uma mulher é agredida. Em 2018, foram registrados mais de 145 mil casos de violência física, sexual e psicológica. Só na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, são registrados nas DDMs (Delegacia da Mulher) 20 boletins diariamente.
Essa informação é um convite para os pais refletirem. O que está acontecendo com a estrutura familiar dos brasileiros? Como estão educando seus filhos?
Analisando esses dados a Educadora em Sexualidade Lilian Macri diz que é muito comum, pais de forma inconsciente, educarem seus filhos meninos para serem violentos levando a vivência do que chamamos de masculinidade tóxica. “Esse comportamento vem da crença que homem que é homem não chora, não leva desaforo para casa, homem tem que pegar todas, arruma briga no trânsito, etc. De forma crônica vamos retirando dos nossos meninos a possibilidade de vivenciar características do ser humano como todo. Trabalhar sentimentos, conversar sobre eles, faz parte do desenvolvimento saudável de qualquer criança. Isto ajuda inclusive, no cuidado que eles terão com eles mesmos no que diz à atenção à saúde na vida adulta. Não só as meninas precisam ter este direito”, explica a especialista.
Falar sobre sentimentos não é coisa de mulher ou de gente “fraca”. É coisa de ser humano que tem a possibilidade de crescer bem resolvido e feliz. Mas, infelizmente nem todas as famílias e escolas conseguem colocar isto em prática.
As grandes desigualdades de gênero que afetam meninas e meninos começam a ser construídas pela educação que as famílias dão a eles desde pequenos. O mesmo caminho que leva à violência doméstica também leva às estatísticas que homens morrem mais em situação de violência nas ruas.
De acordo com a educadora tudo começa dentro de casa, com os exemplos dos próprios pais. “É dentro de casa que devemos ensinar que as meninas devem ter as mesmas possibilidades que os meninos. Entre irmãos, vamos exercitando que o menino não pode decidir a roupa da menina ou outras coisas dela. Também deve ser ensinado que meninos podem sim expressar sentimentos e, que podem não revidar uma provocação numa situação de violência e que isto não irá torná-lo “menos homem”, e assim, retirá-lo da situação de risco. Ao pensar em tudo isso, vamos entendendo que respeito por si e pelo outro se ensina sim, desde pequenininhos! As crianças vão crescendo mais fortes como seres humanos”, explica.
Uma forma de educar os filhos é ensiná-los o que é consentimento. A palavra Consentimento significa permissão, mas a questão é: como educar uma criança para que ela entenda que o que ela pode ou não permitir, que os outros façam a ela? Falar sobre consentimento é ensinar limite, respeito, compreensão e autoconhecimento para o indivíduo.
“Desde bem pequena, ao brincar com a criança, ensiná-la que ela deve pedir para parar quando ela não quiser mais. Explicar mesmo! Dizer isto: filha, se não gostar da brincadeira e quiser parar é só falar. Das brincadeiras em grupo até “o fazer cócegas”, e também em situações onde, por exemplo, vá fazer uma troca de roupa ou da fralda. Converse com a criança desde bebê e explique o que está fazendo. Ao crescer ela vai aprender que o corpo é dela e que ela pode e deve escolher quem vai tocá-la, com quem vai brincar, seus limites e os dos outros. Entendendo que não precisa se submeter às situações que sejam desconfortáveis e desnecessárias simplesmente para agradar alguém, chegando até as de violência, sejam elas quais forem, tanto para meninos quanto para as meninas. Lembrar sempre que crianças não vivem para servir ou agradar adultos. São seres humanos em desenvolvimento. Quando uma criança, menino ou menina, tem uma educação em sexualidade conduzida de forma séria e ética pela família e a escola, muitos problemas são evitados, entre eles, a violência”, conclui Lilian.
 Gênero e consentimento são alguns dos temas que Lilian Macri aborda no seu livro “Mamãe, o que é sexo? Vem que eu te ajudo com a resposta!”, da Editora Êxito e em suas palestras.
O livro tem a proposta de sanar dúvidas, esclarecer o papel da família e da escola, alertar sobre a prevenção de abuso sexual infantil e ajudar famílias e educadores, por meio de metodologia, a desenvolver uma educação em sexualidade sadia e eficiente.
Sobre Lilian Macri
Mãe, médica (CRM 99193), pós-graduada em sexualidade pela Universidade de São Paulo, em educação em sexualidade pela UNISAL e especialista em terapia sexual pela SBRASH.
Atua como colaboradora do Projeto Afrodite da UNIFESP, no ambulatório de disfunções sexuais femininas. Atende em seu consultório e ministra palestras sobre sexualidade pelo país, com foco em orientação de famílias e educadores sobre a sexualidade infantil.
É idealizadora do Método Educando para a Vida, que visa à inclusão da família e da escola na construção de valores éticos com os filhos/alunos, priorizando a humanização das relações e pessoas envolvidas. A ideia é trabalhar os três pilares: família, escola e filhos/aluno.

Previdência proposta por Dória causará apagão na Polícia Civil


Um terço dos policiais podem se aposentar para não perder direitos


Redação/Hourpress

A nova previdência dos servidores estaduais, proposta pelo governador João Dória, vai causar um apagão na Polícia Civil paulista. Com a perda de direitos incluída na PEC 18/2019, em tramitação na Assembleia Legislativa, um terço dos policiais civis paulistas poderá pedir aposentadoria para não serem enquadrados nas novas regras.
A situação mais grave está entre os delegados de polícia. Mais de 43% deles poderão ingressar com o pedido de aposentadoria imediatamente caso a lei seja aprovada. (veja estudo detalhado abaixo).
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) elaborou essa tabela com base em dados públicos do Portal da Transparência.
A Polícia Civil já tem um déficit de 14 mil policiais. Se essa PEC for aprovada, o número pode saltar para 23 mil”, alerta a presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati. “O governador João Dória não analisou as consequências de sua nova previdência social para a Segurança Pública. Hoje, 1/3 dos policiais civis de São Paulo já preencheram todos os requisitos para se aposentarem e o prejuízo das novas regras pode incentivar uma enxurrada de novos pedidos”.

  1. INTRODUÇÃO
O presente estudo objetivou sintetizar dados de fonte aberta a respeito dos quadros da Polícia Civil do Estado de São Paulo, conforme demonstrado a seguir.
 
  1. POLICIAIS CIVIS QUE RECEBEM ABONO PERMANÊNCIA
Conforme apurado junto ao portal da transparência do governo do estado de São Paulo referente à última disponibilização (out/2019, retirado em 04/12/19):
Descrição
Quantidade
Fonte

Total de policiais civis em atividade


28.064
 

http://www.transparencia.sp.gov.br/buscaRemunera.html
(selecionar servidores policiais da SSP)

Total de policiais civis que recebem abono permanência

9.051
(32,25%)
*Para realização do presente estudo levou-se em conta o recebimento do valor acima de R$ 600,00 no campo “ABONO PERMANÊNCIA & OUTRAS INDENIZAÇÕES”, o qual se refere ao valor que deve receber um Carcereiro de 2ª Classe que já completou os requisitos atuais de aposentadoria.

Desta forma, é possível concluir que 32,25% dos policiais civis (englobando a SPTC) já cumpriram os requisitos atuais para aposentadoria.
  1. EXPLODIDO POR CARREIRA
Analisando a totalidade de servidores por carreira, foi possível visualizar:
Carreira
Total
Em condições de aposentar
Porcentagem
DELEGADO
2.564
1.117
43,60%
AGENTE TEL
1.522
546
35,90%
FOTÓGRAFO
726
255
35,10%
DESENHISTA
222
78
35,10%
CARCEREIRO
2.443
838
34,30%
ESCRIVÃO
5.637
1.906
33,80%
AUX PAPI
856
281
32,80%
INVESTIGADOR
8.590
2.641
30,70%
PAPILOSCOPISTA
521
141
27,10%
AGEPOL
2.057
520
25,30%
ATENDENTE DE NECRO
378
95
25,10%
PERITO
1.619
356
22,00%
AUXILIAR NECROPSIA
408
84
20,60%
MÉDICO LEGISTA
521
97
18,62%
*Fonte: portal da transparência extraído em 04/12/19
 

  1. ESTUDO ETÁRIO E TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO
Analisando dados dos policiais civis conforme classificação nas carreiras, publicado no diário oficial do estado de São Paulo, disponível no dia 23 de novembro de 2019 – Poder Executivo – Seção II (pag 6-106), foi possível visualizar:
Idade média do policial civil em atividade
47,8 anos
Tempo médio de serviço policial
20,04 anos

Descrição
Quantidade
Percentual
Policiais que ingressaram antes de EC 41/2003
17.233
68,2%
Policiais que ingressaram entre 2004 e 2012
3.071
12,2%
Policiais que ingressaram após 2013
4.965
19,6%


  



Descrição
Quantidade
Percentual
Policiais em atividade acima de 60 anos
2.095
8,3%
Policiais em atividade acima de 55 anos
5.552
22,0%
Policiais em atividade acima de 45 anos
15.784
62,5%

  1. MATERIAL OBJETO DE ESTUDO
O referido material colhido em fonte aberta e objeto do estudo acima encontra-se disponível na íntegra no link compilado e compartilhado abaixo:

Deputado Lucas Gonzalez apresenta PL para exterminar com 13º Salário


Os descontos previdenciários e de impostos de renda deverão ser recolhidos mensalmente


Luís Alberto Alves/Diap/Hourpress

A proposta altera a lei que instituiu a gratificação de Natal para os trabalhadores. Pelo texto, nos casos que o empregado não houver completado 1 ano de trabalho, o 13° poderá ser devido pelo número proporcional de meses trabalhados. Os descontos previdenciários e de impostos de renda deverão ser recolhidos mensalmente, quando o trabalhador optar pelo adiantamento.
Na prática, se o projeto for aprovado e transformado em lei, vai acabar com o 13º salário, pois diluído em até 12 parcelas perde o objeto para o qual foi instituído há 57 anos, que é aquecer a economia em 2 períodos específicos do ano. No meio do ano, em junho, período de férias escolares, e em dezembro, também período de férias escolares e mês de festas.
Obviamente, esse projeto não prejudicará apenas os trabalhadores, mas, sobretudo o comércio, que é bastante beneficiado por essa renda extra que aquece esse relevante setor da economia. Não há nenhum mérito nessa proposição.
História
O 13º salário, gratificação ou subsídio de Natal é gratificação instituída em alguns países a ser paga ao empregado ou funcionário. O seu valor, embora variável, é geralmente aproximado ao de 1 salário mensal, podendo ser paga em 1 ou mais prestações, de acordo com a legislação laboral de cada país.
No caso do Brasil, o 13º é pago em 2 parcelas; 1 em junho, e a outra em dezembro, até o dia 15.
13º foi instituído no governo de João Goulart por meio da Lei 4.090, de 13 de julho de 1962, regulamentada pelo Decreto 57.155, de 3 de novembro de 1965 e alterações posteriores.
Tramitação
O projeto foi distribuído às comissões de Trabalho; e de Constituição e Justiça. Aguarda designação de relator na 1ª comissão.
Perfil
O deputado Lucas Gonzalez está no exercício do 1º mandato, para o qual foi eleito com 64.022 votos. É empresário e bacharel em direito. 

O papel das pessoas no estímulo e desenvolvimento da inovação nas empresas



Um exemplo é o do empresário Jorge Paulo Lemann, dono da maior cervejaria do mundo

Flávio Vinte

Para inovar é preciso mudar, pensar de forma diferente e, em muitos casos, ousar, quebrar paradigmas. E um dos caminhos para isso passa pelas pessoas, pelo envolvimento dos profissionais que atuam dentro das empresas e que lidam diariamente com as diversas áreas, com os problemas e sucessos do negócio. Então, desenvolver e aperfeiçoar nos colaboradores uma mentalidade diferenciada, é um dos primeiros passos. Para isso, é preciso estimular o sentimento de dono, de quem deseja ver a empresa prosperar como um todo, garantindo estabilidade, lucro e crescimento, pois aqueles que se dedicam ao negócio, crescem junto com a organização, o que resulta em um retorno positivo para ambos.
Segundo dados do mais recente relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), esse comportamento empreendedor, de quem coloca as ideias em prática, percebe as demandas do mercado, entende o perfil do cliente e conhece o posicionamento da empresa, ainda precisa muito ser trabalhado por aqui. Pois, de acordo com o estudo, o Brasil ocupa a 56ª posição em uma lista de 65 países quando se trata de educação empreendedora. E, para confirmar o que disse acima, quase 50% dos especialistas, entrevistados para a pesquisa, listaram educação e capacitação dos colaboradores como uma recomendação para melhorar as condições de empreender no país.
Um exemplo é o do empresário Jorge Paulo Lemann, dono da maior cervejaria do mundo, a Ab InBev, que, recentemente, adquiriu as gigantes Kraft Heinz e o Burger King. Ele acredita que investir em pessoas é a melhor estratégia para a inovação. Segundo o executivo, podem passar os anos, mudar o foco dos investimentos e até o valor das aquisições, mas ter pessoas excepcionais dentro da empresa é o que ajuda a construir um negócio.
Por isso, é preciso contar com algumas estratégias, capazes de facilitar a aplicação da inovação dentro das organizações e, principalmente de estimular o envolvimento dos profissionais. Como, por exemplo, o desenvolvimento de programas de treinamento, que mostrem as mudanças de posicionamento pelas quais a empresa passará, a forma como a equipe poderá contribuir para este processo e a importância da participação, da troca de ideias e do comprometimento de todos.
Para isso, separar um tempo para discutir e exercitar a criatividade de toda a equipe, além de estabelecer metas que incentivem todos a crescer junto com o negócio são alguns dos processos que podem resultar em insights vantajosos para todos.
Além disso, conferências, eventos do segmento em que a empresa está inserida, workshops, webinars e cursos também são opções de estar sempre aprendendo o que surge de novo no mercado. E disponibilizar isso para os colaboradores de uma instituição é contribuir para que tenham conhecimento sempre à mão.
Por fim, capacitar os colaboradores é essencial para a implementação da inovação nas empresas, já que são eles os responsáveis por colocar as estratégias em prática. Neste sentido, é fundamental envolvê-los e reforçar a importância da participação deles para que os negócios sejam prósperos. É como diz Lemann: “é difícil fazer alguma coisa sozinho. Juntando o time certo você anda mais rápido e vai mais longe”.