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Radiografia da noticia
* Sites falsos e promoções irresistíveis chegam por e-mail, SMS e
WhatsApp para enganar consumidores e roubar dados, alertou a empresa
* O desafio dos compradores online vai além de encontrar os melhores preços
* Hoje, a IA permite que os criminosos criem e-mails e sites
praticamente idênticos aos das grandes marcas
Redação/Hourpress
Na Semana do Consumidor, período de promoções que acontece em torno do
Dia do Consumidor, celebrado no dia 15 de março, o desafio dos
compradores online vai além de encontrar os melhores preços: será
preciso também identificar e evitar golpes cada vez mais sofisticados,
impulsionados pelo uso de Inteligência Artificial. Criminosos
aproveitam a data para disseminar fraudes por e-mail, redes sociais,
SMS e WhatsApp, simulando promoções tentadoras e páginas de lojas
conhecidas. O objetivo é enganar consumidores e roubar informações
bancárias ou desviar dinheiro, alertou a ESET, multinacional
especializada em detecção proativa de ameaças.
“As mensagens fraudulentas estão se tornando mais difíceis de
identificar. Se antes os golpes tinham erros de português e layouts
amadores, hoje, a IA permite que os criminosos criem e-mails e sites
praticamente idênticos aos das grandes marcas, incluindo logotipos,
tipografia e até URLs muito similares às originais. Além disso, vemos
um aumento no uso de IA para clonar vozes e criar atendimentos falsos
de suporte ao cliente”, explicou Daniel Barbosa, Pesquisador de
Segurança da ESET no Brasil.
Dados
Os golpes mais comuns envolvem ofertas imperdíveis, preços muito
abaixo do mercado e vantagens exclusivas por tempo limitado. Essas
mensagens são criadas para induzir um senso de urgência, levando o
consumidor a agir impulsivamente e clicar em links maliciosos. Essa
estratégia faz parte do phishing, o tipo de ataque mais comum no
Brasil, que leva usuários a páginas falsas ou instala malwares nos
dispositivos para roubar dados bancários e senhas.
“O phishing se adapta às datas comerciais e interesses do público.
Durante a Semana do Consumidor, criminosos exploram a busca por
descontos, enquanto em outras épocas do ano podem simular dívidas
inexistentes ou comunicados falsos de bancos e instituições
financeiras para enganar as vítimas”, complementa Barbosa.
O avanço da IA torna os golpes cada vez mais sofisticados, reduzindo
os erros que antes permitiam que os consumidores identificassem
fraudes. Além dos tradicionais e-mails falsos, os criminosos usam
tecnologia para criar sites idênticos aos originais, enganando até
consumidores atentos. Também utilizam inteligência artificial para
clonar vozes e enganar vítimas em falsas centrais de atendimento, além
de gerar anúncios fraudulentos com falsos influenciadores, promovendo
produtos inexistentes.
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