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Projeções realizadas pelo Yubb apontam rentabilidade atual de investimentos em renda fixa como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs
Redação/Hourpress
Com a primeira alta após seis anos, a Selic chegou a 2,75%, conforme decisão do Copom (Comitê de Política Monetária). Para saber o impacto desta medida no rendimento dos investimentos em renda fixa, o Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país, realizou um levantamento com projeções dos principais ativos. Como destaque, a poupança nova segue como a opção com menor rentabilidade em todos os cenários.
Confira o levantamento completo:
Rendimento Bruto | Rendimento Líquido | Inflação | Rendimento Real | |
** Poupança nova* | 1,93% | 1,93% | 4,60% | -2,56% |
Poupança antiga* | 6,16% | 6,16% | 4,60% | 1,49% |
Tesouro Selic | 2,65% | 2,12% | 4,60% | -2,37% |
CDB banco médio | 3,45% | 2,76% | 4,60% | -1,76% |
CDB banco grande | 2,12% | 1,70% | 4,60% | -2,78% |
LC | 3,71% | 2,97% | 4,60% | -1,56% |
LCA* | 2,60% | 2,60% | 4,60% | -1,91% |
LCI* | 2,70% | 2,70% | 4,60% | -1,82% |
RDB | 3,60% | 2,88% | 4,60% | -1,64% |
Debênture Incentivada* | 4,00% | 4,00% | 4,60% | -0,57% |
* Investimentos isentos de imposto de renda
** Em 2012, o Banco Central redefiniu a remuneração da poupança para novos investidores.
“Depois de aproximadamente seis anos, o Copom decidiu pela alta da Selic, o que fez com que os juros básicos da economia brasileira subissem 0,75%. O mercado acreditava que fosse subir 0,5%, esse aumento ainda maior mostra uma preocupação do Copom com inflação, alta do dólar, situação fiscal brasileira e instabilidade política, além de outros fatores”, explica Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb.
Pascowitch aponta três fatores que motivaram a alta da Selic. “O primeiro é a inflação, que está aumentando de forma ameaçadora. Então, o Banco Central e o Copom têm que fazer com que ela pare de subir. E o melhor instrumento do Bacen para isso é subir os juros. Subindo os juros, o crédito no Brasil fica mais caro, as taxas ficam mais altas e o consumo cai. Com o consumo em baixa, a inflação tende a cair também”.
Já os outros motivadores da alta da Selic correspondem ao mercado internacional. “O segundo ponto é que o dólar está muito alto. O Brasil precisa aumentar a sua taxa básica de juros para que os investidores estrangeiros voltem a investir em títulos públicos brasileiros. E, por fim, o terceiro ponto é a instabilidade fiscal. Com as despesas públicas ameaçando o teto de gastos, o investidor estrangeiro acaba se afastando. Portanto, ao aumentar os juros, o Risco Brasil também aumenta e o país volta a ser atrativo para o mercado internacional”, conclui.
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