quinta-feira, 17 de setembro de 2020

"Um Abraço em Beirute", em prol de vítimas da explosão no Líbano, vai ao ar domingo (20) pela TV Cultura

 

Especial com grandes artistas será transmitido a partir das 15h

Redação/Hourpress

Organizado pelo músico Ricardo Feghali, integrante da banda Roupa Nova, em parceria com o maestro Tim Rescala, o especial “Um Abraço em Beirute”, vai ao ar pela TV Cultura nesse domingo, dia 20, a partir das 15hs.

Com parceria do Consulado Geral do Líbano no Rio de Janeiro, a transmissão visa arrecadar doações para as vítimas da explosão na capital libanesa, que aconteceu no último dia 04 de agosto.

O programa apresentado por Adriana Couto, Chris Maksud e Marcelo Tas, será um belíssimo especial com grandes nomes da música como Frejat, Daniel, Fagner, Lenine, Melim, Claudia Leitte, Roupa Nova, Sorriso Maroto, Zeca Baleiro, Gilberto Gil, Badi Assad, Pedro Mariano, Flávio Venturini, Tim Rescala, Rony Barrak, André Abujamra, Orquestra de Refugiados, Myrlla Muniz, entre muitos outros.

Além do canal aberto, a transmissão também será feita através do site e perfil oficial da emissora no Twitter, pelo canal libanês LBCI e em redes sociais de artistas brasileiros-libaneses envolvidos no projeto.

Para quem puder e quiser ajudar, as doações para as vítimas se darão por meio de um QR Code disponibilizado na tela. Os valores serão depositados em uma conta da Câmara de Comércio Árabe Brasileira e revertidos para a Cruz Vermelha do Líbano.

Os telespectadores desfrutarão de duas horas de muita emoção e solidariedade, e poderão curtir ainda um musical com a cantora libanesa Jahida Wehbéacompanhada pela belíssima Orquestra Sinfônica de Beirute regida pelo maestro Harout Fazlian, além de interpretações de textos do poeta e escritor Gibran Khalil, feitas por Fernanda Montenegro, Dira Paes, Osmar Prado, Drica Moraes, Stella Miranda, Guilherme Fontes e Maria Alice Mansur.

“Eu sou de família libanesa, e estou muito feliz e honrado em poder fazer parte e produzir um espetáculo desse tamanho, ao lado de grandes parceiros e amigos, e em prol de famílias severamente atingidas pela explosão em Beirute. Espero vocês para se emocionarem comigo e juntos podermos ajudar um povo que precisa da gente.” – Ricardo Feghali



Conheça as tentativas de golpes financeiros e fraudes mais comuns na pandemia e saiba como evitá-los

 


Ele dará exemplos e falará sobre as principais tentativas de golpes e fraudes

Redação/Hourpress

Amanhã (18), às 10h, a FEBRABAN- Federação Brasileira de Bancos realiza o Workshop Antifraudes para jornalistas, que será ministrado por Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da FEBRABAN. Ele dará exemplos e falará sobre as principais tentativas de golpes e fraudes praticados durante o período de isolamento social, e dará dicas de como evitá-los.

Para participar, se inscreva em:

Campanha global propõe redefinir capitalismo

 

O embrião da ação vem do Manifesto de Davos

Redação/Hourpress

IMPERATIVE 21 tem como objetivo reinventar o modelo econômico para as gerações futuras
Em setembro de 1970, Milton Friedman, economista vencedor do Prêmio Nobel em 1976, definiu a maximização dos lucros como o objetivo central do capitalismo. Porém, a longo prazo, fica cada vez mais claro para a sociedade que essa é uma meta insustentável e as empresas precisam ter outros propósitos que não o lucro a qualquer preço. É nesse cenário que nasce a IMPERATIVE 21, coalizão capitaneada pelo B Lab, representado no Brasil pelo Sistema B. Sua primeira campanha, "Redefina o Capitalismo", foi lançada em 13 de setembro, com ações previstas em Nova Iorque, Londres, Washington, São Paulo e outras cidades.

Por meio desta campanha, a IMPERATIVE 21 vai mobilizar o empresariado e a sociedade em prol da redefinição do capitalismo. Lançada globalmente, ela busca atingir mais de 72 mil empresas em 80 países, influenciando cerca de 18 milhões de trabalhadores, que já fazem parte da coalizão. Os fundadores da coalizão global são o B Lab, The B Team, o CECP (Chief Executive for Corporate Purpose), Conscious Capitalism, Coalition for Inclusive Capitalism e Just Capital. No Brasil, a coalizão é formada pelo Sistema B (braço do B Lab na América Latina), Rede Brasil do Pacto Global, Instituto Capitalismo Consciente Brasil e Instituto Ethos. Mais do que engajar o empresariado nesta causa, a IMPERATIVE 21 também trará ferramentas, por meio de seu site, para auxiliar as organizações em como fazer sua parte e contribuir para a criação desse novo modelo de capitalismo.

O embrião da ação vem do Manifesto de Davos, lançado na edição 2020 do Fórum Econômico Mundial. Inspirada nesse aprendizado, a transformação proposta pela Imperative 21 se baseia em três pilares: design para uma economia de interdependência; investimentos para que todos os passos do sistema produtivo sejam mais justos; criação de valor para todos os stakeholders. Esta equação prova que somente a soma de todos pode gerar uma sociedade melhor.

"A crise socioeconômica e ambiental que vivemos hoje é diretamente influenciada por um sistema exploratório que prioriza o lucro e a acumulação de capital a respeito da sociedade. É um modelo produtivo e de relações empresariais que está em colapso e precisa ser revisto. Precisamos pensar em que sociedade gostaríamos de viver e nos unir para que as mudanças aconteçam, assumindo o protagonismo dessas ações. Com a IMPERATIVE 21, nos unimos na missão compartilhada de munir os líderes com os princípios de liderança do século 21 para guiarem as mudanças de forma consistente", afirmou Francine Lemos, Diretora Executiva do Sistema B

Campanha global
Para chamar atenção para a questão, a coalizão programou uma série de ações. O pontapé inicial é o lançamento de um site que será uma fonte para todas as empresas que desejam aderir ao movimento ou saber como fazer mudanças efetivas em suas rotinas. A página também mostra como cada um dos imperativos propostos se desdobram em ações para os tomadores de decisão do setor privado, governo e sociedade civil. São itens que vão desde a escolha de matérias-primas sustentáveis até a construção de sistema de gestão de pessoas que promovam igualdade e equilíbrio, entre outras iniciativas.

A mobilização inclui ainda campanhas em veículos de mídia e mobiliário urbano com cartazes que propõem novas definições clássicas do capitalismo: salário mínimo, por exemplo, se transforma em salário justo. Essas imagens serão espalhadas por meio de ativações de arte-ativismo em grandes centros urbanos como Nova Iorque, Londres, Washington e, no Brasil, em São Paulo, nos dias 17 e 18 de setembro. Da data, entre 18 horas e meia-noite, um prédio no cruzamento da Consolação e Paulista exibirá projeções de imagens que mostram os propósitos da campanha.

Além disso, durante a campanha, importantes bolsas de valores (Nasdaq e LSE já confirmadas) terão intervenções em suas fachadas, com palavras de ordem que estimulam e norteiam a criação de um novo capitalismo.

"Queremos criar um ambiente de troca e construção de conhecimento global, integrando empresas e estimulando líderes a aderirem o movimento. A campanha começa agora, mas não tem data para terminar", convida Dario Neto, Diretor Executivo do Instituto Capitalismo Consciente Brasil.

Sobre o B Lab
B Lab é uma organização sem fins lucrativos que atende a um movimento global de pessoas que usam os negócios como uma força do bem. As iniciativas do B Lab incluem a Certificação B Corp; administração da Avaliação de Impacto B, SDG Action Manager e B Analytics; e a criação e defesa de estruturas de governança corporativa que priorizem o valor das partes interessadas sobre o lucro dos acionistas. 

Até o momento, a comunidade global do B Lab inclui mais de 3.500 Empresas B certificadas, mais de 10.000 empresas que incorporaram governança de partes interessadas e mais de 100.000 empresas gerenciando seu impacto com a Avaliação de Impacto B e o SDG Action Manager. A comunidade abrange 151 setores diferentes em 70 condados em todo o mundo.

Sobre o Sistema B
O Sistema B é uma organização parceira do B Lab desde 2012, responsável pelo engajamento, divulgação e promoção local de todo movimento B no Brasil e América Latina. Ele articula um movimento global de pessoas que usam os negócios para a construção de uma economia mais inclusiva, equitativa e regenerativa para as pessoas e para o planeta. Tem no centro do movimento as Empresas B Certificadas - as melhores PARA o mundo e não DO mundo.

São 170 Empresas B no Brasil e 624 na América Latina, todas compartilham o objetivo de redefinir o sucesso na economia para que sejam considerados não apenas o êxito financeiro, como também o bem-estar da sociedade e do planeta.

#SUS animal é a joia da coroa da prefeitura de SP

 


Os donos de cães e gatos encontram atendimento de primeira linha

Luís Alberto Alves/Hourpress

O Poder Público dá muita bola fora e raramente oferece algo bom ao cidadão que sofre para pagar impostos e geralmente nada recebe de contrapartida. Porém, com o #Hospital Veterinário de SP a história é diferente. A população desfruta de serviço de excelente qualidade. Veja detalhes neste link: https://www.youtube.com/watch?v=bJKoSvHvWmY&t=39s

Não é novidade para ninguém que os hospitais veterinários particulares cobram preços exorbitantes no atendimento de cães e gatos. Alguns procedimentos ultrapassam mais de R$ 3 mil. Na atual crise, são poucas as pessoas que tenham condições financeiras de arcar com essa quantia numa emergência.

#SUS animal

A diferença é que no #Hospital Veterinário Municipal de SP, que chamo carinhosamente de #SUS Animal, os donos de cães e gatos encontram atendimento de primeira linha para as modalidades de #clínica geral, #oftalmologia, #cardiologia, #endocrinologia, #dermatologia, #neurologia, #oncologia, #ortopedia e #odontologia. No #SUS animal são feitas consultas, cirurgias, laboratoriais e medicinais. Tudo gratuito.

Outro detalhe importante é o profissionalismo e o carinho de funcionários, inclusive de #médicos e #enfermeiros. Não fazem distinção de pacientes, como chamam os animais que ali chegam. É um serviço que precisa receber mais verba da Prefeitura e aumentar o volume de medicação no local.

Limpeza

A higiene merece destaque. A todo instante as faxineiras limpam o piso do salão com pano molhado em produto desinfetante. Os #banheiros são higiênicos, em nada se parecem com sanitários de outros #hospitais públicos, onde inexiste papel higiênico e o mau cheiro é insuportável.

Não é difícil ser atendido no #Hospital Municipal Veterinário de SP, que funciona em parceria com a #Anclivepa (Associação Nacional de Clínicas Veterinárias de Pequenos Animais). Na capital paulista são três unidades em funcionamento, das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira. É preciso apresentar RG, CPF e comprovante de residência (luz, água ou telefone) e morar em SP.

Unidades

1)      Avenida Ataliba Leonel, 3.194, Parada Inglesa, Zona Norte.

2)      Rua Ulisses Cruz, 285, Tatuapé, Zona Leste

3)      Rua Agostino Togneri, 153, Jurubatuba, Santo Amaro, Zona Sul.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

A Amazônia como produto Caviar

 


Essa é a castanha do Pará e o açaí que abastecem o mundo

*Mayra Castro

Produto da Amazônia deveria ser visto como algo raro, caro, exclusivo e único, ao invés de ser vendido como commoditie. Daí a provocação do Caviar. Caviar nada mais é do que ova de peixe. Mas não é de qualquer peixe, não é de qualquer região, fazendo com o que o produto seja de alto valor agregado. Não é qualquer castanha, não é qualquer superfruta. São insumos orgânicos, nativos da Amazônia, de cultura primordialmente extrativista, coletados de maneira artesanal, por comunidades tradicionais, diretamente da maior floresta do mundo. 

Essa é a castanha do Pará e o açaí que abastecem o mundo. A Amazônia é, em si, uma marca mundial e sensorial, conhecida por ser rica, grandiosa e encantadora. Eis o mercado internacional de cosméticos que utiliza insumos e o próprio nome Amazônia para agregar valor em seus produtos. A questão é que o modelo econômico implantado na região se pauta na marca Brasil que é exportadora de commoditie, de baixo valor agregado. Ocorre que para manter a floresta viva é preciso dinheiro e tecnologia para a construção de uma nova economia, baseada em novas matrizes econômicas. Esse modelo tem marca própria. 

CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ECONOMIA

Recentemente em um evento regional do Sebrae com pessoas de vários estados, apresentei o conceito de produto Caviar e fiz a seguinte provocação: “Vocês pensam que o Steve Jobs criou produtos para se inserir em um mercado ou os produtos Apple criaram nichos?” A questão é quem compra um Iphone não compra um celular, compra um conceito. E assim, a Apple se tornou uma empresa bilionária vendendo para 15–20% do mercado. 

Uma nova economia para a Amazônia que considere o que a biodiversidade pode oferecer, tanto como insumo quanto conhecimento técnico-científico e tradicional, é de nicho e não de massa. Ademais, hoje em dia, ter uma boa história para contar em um produto é essencial. Nós temos mais de 10 mil anos de história humana, uma cultura única e envolvente, além do “Amazon lifestyle”, para contar. E claro, os encantos de sermos a maior floresta do mundo. Isso já é um storytelling único para explorar.

ACESSO À CAPITAL

Atualmente, os empreendimentos na Amazônia que mais conseguem acesso à capital e em condições mais favoráveis são das cadeias tradicionais, como agropecuária e minério.

No cenário clássico, os empreendimentos se adéquam às condições da oferta. Para que haja realmente impacto econômico na região, as teses e editais teriam que considerar as peculiaridades regionais de taxas, payback, carências e securitização de garantias. Como fazer isso? Incluindo a participação de pessoas que vivenciam a região profissional e culturalmente nos processos decisórios.

Atualmente, os empreendimentos que mais conversam com a biodiversidade têm um porte abaixo do que o mercado busca. Isso falando de indústria. Quando se fala de empreendedorismo de base criativa ou tradicional, já não se olha sequer como oportunidade de negócio, mas filantropia. Nessa nova economia, o capital é um parceiro que busca ajuda mútua e os empreendimentos são um elo entre pessoas e meio ambiente.

COMO TRABALHAR NA AMAZÔNIA

Muitos querem e nem todos conseguem. Isso acontece porque para atuar na Amazônia, é necessário ter o mínimo de compreensão sociocultural, para saber o que fazer e com quem e como falar. Existem mais de 20 milhões de pessoas na região, alta produção técnico-científica nos centros de pesquisa e muito conhecimento tradicional. O que ocorre é que as receitas já chegam prontas. Como mudar esse cenário? Simples. Antes de chegar com ideias, projetos e iniciativas pré-concebidas, pergunte “como posso ser útil” e o que você tem a oferecer.  Incluir para construir.  

*Mayra Castro é designer de conexões e parcerias, advogada e mestre em Direito Internacional e Europeu pela Universidade de Genebra- Suíça. 

Boletos atrasando? Saiba quais contas você tem direito à redução

 

Muitos brasileiros perderam seus empregos

Alan de Carvalho

Os efeitos da pandemia de Covid-19 na economia continuam a aparecer. Apesar da flexibilização da quarentena, da retomada de diversos setores e das políticas assistenciais, boa parte da população ainda enfrenta dificuldade para manter as contas em dia. Além do aumento no preço dos itens da cesta básica - sensível a todos os brasileiros - a pesquisa Poder Data, divulgada neste mês pelo portal Poder 360, mostra que seis em cada dez entrevistados deixaram de pagar alguma conta devido a pandemia. Enquanto isso, o salário mínimo proposto pelo governo para 2021, de R$ 1.067, terá o mesmo poder de compra que teve o piso salarial de 2014.

Nesse contexto, orientações sobre planejamento financeiro são ainda mais necessárias. O Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo e região) sempre esteve ao lado dos trabalhadores, buscando aquilo que lhes é de direito. Em momentos difíceis e delicados como esse, vemos a importância de continuar ao lado dos brasileiros, ajudando da forma que podemos.

Muitos brasileiros perderam seus empregos. Segundo a pesquisa, seis em cada dez. Em meio a tamanha instabilidade, o planejamento financeiro e o orçamento doméstico se tornam ainda mais importantes. Despesas básicas, como água, energia elétrica e aluguel, precisam ser vistos como prioridade das famílias. Por outro lado, há gastos que podem ser eliminados ou reduzidos. Não só isso: há contas que o cidadão tem direito à redução, o que pode ser bastante útil nesse momento. Confira as dicas a seguir:

Taxas bancárias – Sabe aquela tarifa que você paga mensalmente aos bancos apenas para ter a conta? Pois é, ela pode ser eliminada! Basta solicitar à sua instituição financeira o Pacote de Serviços Essenciais, garantido pela resolução nº 3.919 do Banco Central. Com ele, você tem direito a realizar gratuitamente uma quantidade de operações por mês, como quatro saques, dois extratos, duas transferências e um talão de cheque com 10 folhas.

Tarifas de celular – Para muitos, é simplesmente impossível ficar sem celular, ainda mais para trabalhadores que dependem do aparelho para realizar suas atividades. Porém, é muito comum que as operadoras atualizem os planos de telefonia de tempos em tempos. Muitas vezes, você pode estar pagando um preço superior ao plano atualizado e com menos opções de serviços. Procure sua operadora para negociar um plano mais adequado às suas necessidades.

TV por assinatura – Ter momentos de lazer é extremamente importante para o trabalhador. É nessas horas que ele poderá relaxar e usufruir dos frutos de seu trabalho. Porém, da mesma forma que as operadoras de telefonia, as empresas de TV por assinatura possuem uma diversidade de pacotes com opções interessantes para as demandas dos clientes.

Conta de luz – A Tarifa Social de Energia Elétrica foi criada pela lei n° 10.438. Os descontos podem chegar a 65% nas contas de luz. Têm direito à redução famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional; idosos a partir de 65 anos ou pessoas com deficiência, que recebam o BPC (Benefício de Prestação Continuada) da Assistência Social. O desconto ainda é válido para família inscrita no Cadastro Único com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha portador de doença ou deficiência que demande o consumo de energia elétrica para seu tratamento. O benefício pode ser solicitado à distribuidora de energia elétrica local.

Remédios – O direito ao recebimento de medicamentos gratuitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) é garantido pelo Estatuto do Idoso. Há uma lista de remédios que podem ser retirados sem custo, bastando apresentar alguns documentos – entre eles, uma receita médica com duas guias e o cartão do SUS.

Em tempos de escassez de recursos, todo benefício ou desconto pode ajudar a manter as contas em dia. Em 2018, o Sinthoresp deu início à campanha Trabalhou Tem Direito, resultado de um acordo judicial firmado entre o Sinthoresp e a Arcos Dourados, operadora do McDonald's. O resultado desse acordo é o pagamento do PPR (Programa de Participação nos Resultados) a ex-funcionários da rede proporcional ao período trabalhado. Se esse pode ser o seu caso ou de alguém que você conhece, procure o site da campanha (www.trabalhoutemdireito.com.br).

Alan de Carvalho é advogado do Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo e região).

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Profissionais de Eventos organizam passeata geral pelo retorno do setor em São Paulo

 


Mais de 2.500 pessoas são esperadas no dia 13 de setembro, em frente ao Monumento "Empurra", no Ibirapuera

Redação/Hourpress

No próximo dia 13 de setembro, a partir das 9h45, um grupo de mais de 2.500 profissionais ligados à indústria de eventos vai se encontrar em frente ao Monumento “Empurra”, em frente ao parque do Ibirapuera, em São Paulo, para a 1ª Passeata Geral pelo Retorno do Setor de Eventos. O movimento tem como objetivo enfatizar a importância do setor para a economia e fazer reinvindicações, consideradas urgentes para sobrevivência das categorias, como a criação de um programa municipal de retomada, a criação de uma linha de crédito voltada para o setor e uma renda mínima aos profissionais até o fim da decretação do estado de calamidade, a exemplo do PL 735.

“Somos produtores, promotores, recepcionistas, carregadores, faxineiros, seguranças, brigadistas, enfermeiros, médicos, motoristas de ambulância, motoristas de transportes, cenógrafos, cenotécnicos, técnicos, animadores, decoradores de eventos, paisagistas, empresas de mobiliário, fotógrafos, cinegrafistas, produtoras de filmes, gráficas, artistas, buffets, garçons, cumins, copeiros, cozinheiros e chefs de cozinha, mestres de cerimônia, redatores, diretores de arte, planners, atendimentos, assessores de casamento, cataqueiros, manobristas, entre outros, ou seja profissionais que se dedicam, dia a dia, para proporcionar engajamento com marcas, lançamentos de produtos, eventos e experiências ao público. Durante toda a história, nos dedicamos a fazer acontecer sem holofotes, mas a história mudou”, afirma o produtor executivo Felipe Floripa Guedes.

Formando “alas/setores” que representarão os mais diversos serviços e profissões que envolvem os eventos, os profissionais vão montar um “desfile” por toda a extensão do trajeto, que compreenderá desde a saída lateral da Alesp – Assembleia Legislativa de São Paulo - vai contornar o Monumento “Empurra”, seguir até o retorno que antecede o Obelisco terminando  o percurso em frente a Alesp. As alas serão sinalizadas por cordas, faixas e cartazes que irão ilustrar momento dos profissionais. O distanciamento será respeitado com fitas coloridas que estarão nas mãos de cada participante, esticadas com 1,5m de distância, e o uso de máscaras será obrigatório.

“Acima de tudo, queremos nos mobilizar de maneira única e unida, respeitando todos os protocolos e orientações da OMS. Organizamos a passeata reivindicando acesso aos créditos do governo, apoio e crédito aos freelancers. A ideia é reforçar os pleitos já manifestados pela “Passeata Com Cases”, manifesto dos profissionais em espetáculos de São Paulo e outros movimentos que foram realizados entre o dia 02 de agosto e 01 de setembro de 2020”, reforçam integrantes do movimento.

Somente a indústria de Eventos impacta mais de 50 setores da economia e movimenta, anualmente no país, mais de R$ 930 bilhões, o que representa quase 13% do PIB - índice maior que o das indústrias automobilística, farmacêutica e a petrolífera -, com a geração de 25 milhões de empregos diretos e indiretos. O Brasil organiza e recebe cerca de 590 mil eventos anuais. Com a necessidade do isolamento, 98% dos eventos foram cancelados no Brasil e de acordo com a Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta), o setor teve queda de mais de 90% nos serviços. Segundo a AMPRO – Associação de Marketing Promocional -, a ausência dos Eventos já causou prejuízos estimados de mais de R$ 200 bilhões à economia brasileira.

“Expor as estatísticas não promove a retomada. Precisamos voltar a exercer nossas funções, com segurança”, enfatiza Felipe Floripa Guedes.

Profissionais interessados em participar da passeata devem efetuar o cadastro pelo site do evento: www.unidospeloseventos.org

Confira as reivindicações dos profissionais, endereçadas ao Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e Secretários de Cultura:

 

  • A necessidade (obrigatoriedade) da contratação dos serviços de técnicos e operadores por parte dos teatros, espaços culturais, escolas, companhias teatrais e demais organizações beneficiadas pela Lei nº 14.017/2020/ALDIR BLANC, observando a lei 6.533/78 e Decreto 82.385/78.

  • Criação de um programa municipal de retomada, para apresentação de um protocolo único para o setor de eventos seguindo as diretrizes da ANVISA, as recomendações do SUS e da OMS. Visando a retomada segura, para evitar retrocessos.

  • Visando a estruturação para o enfrentamento de situações adversas futuras que venham a colocar em risco a sobrevivência dos profissionais da cadeia de produção cultural, no caso da não utilização plena dos 80% do recurso de auxílio emergencial da LEI 14.017/2020 / ALDIR BLANC, que o saldo remanescente seja destinado à movimentos como Backstage Invisível, Manifesto da Graxa Brasil, AJUDEUMFREELA, SOS MUNDO DOS EVENTOS, EVENTOSOS e outros movimentos reconhecidos pelo setor e que já estão desenvolvendo trabalhos deste tipo para auxílio aos profissionais.

  • Solicitamos a criação de uma linha de Crédito pelos bancos privados e estatais voltada para o Setor de Eventos, com concessão desburocratizada e célere, com juros subsidiados e carência para início de pagamento, visando principalmente o pagamento de folha de salários e das despesas ordinárias como (aluguel, água, luz, dentre outras) das empresas, bem como profissionais freelancers que emitem notas fiscais para o pagamento dos seus respectivos salários / cachês, evitando sua falência como pessoas físicas e jurídicas.

  • Desta forma, assim como a PL 735, necessitamos com urgência que seja garantido a esses profissionais uma renda mínima aos invisíveis que prestam serviços exclusivamente no setor de eventos, garantido a subsistência de todos os seus familiares até o fim da decretação do estado de calamidade e o retorno efetivo do setor.

  • A instituição de incentivos fiscais para o setor de eventos  durante e após a pandemia de covid-19 (coronavírus), enquanto caracterizado estado de calamidade pública. Art. 2º. Fica a União autorizada a conceder isenção fiscal, anistia e remissão, totais ou parciais, para as pessoas físicas e jurídicas do setor turístico no Brasil efetivamente atingidas por desequilíbrio econômico-financeiro durante a pandemia de covid-19 (coronavírus), quando caracterizado estado de calamidade pública, devidamente reconhecidos pelo Governo Federal. § 1º As empresas que receberem tais benefícios ficam vedadas de praticar demissões de funcionários sem justa causa durante o tempo em que durarem os referidos incentivos fiscais, sob pena de revogação. § 2º As isenções fiscais, anistias e remissões de que tratam o caput serão regulamentadas pela Receita Federal, que deverá estabelecer seus critérios de aplicação, percentuais, valores e prazos de vigência.

 

 

1ª Passeata Geral pelo Retorno do Setor de Eventos

Data: 13/09/2020

Horário: das 9h45 às 12h30

Local de encontro: Praça Gal. Estilac Leal – Paraíso – São Paulo/SP

Interessados em participar devem efetuar o cadastro pelo sitewww.unidospeloseventos.org

 

 

Projeto impede punições ao eleitor que, em razão da pandemia, deixar de votar nas eleições deste ano

 

O Projeto de Lei 4469/20 impede sanções ao eleitor que, em razão da emergência de saúde pública provocada pelo novo coronavírus

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

EBC

Autora do projeto, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) argumenta que o texto não fere o princípio da anualidade, o qual exige que mudanças na legislação só valham para eleições realizadas após um ano. “É uma mudanc?a que se da? apenas no tocante a?s sanc?o?es, e na?o ao processo eleitoral em si”, argumenta.

Segundo ela, o projeto pretende evitar a punic?a?o de “cidada?os que simplesmente se encontram no seu direito legal e fundamental de preservac?a?o da sau?de e da vida”.

"Entendemos que e? importante assegurar o direito daqueles que optarem por permanecer em seus lares por razo?es de sau?de, impedindo a imposic?a?o de qualquer sanc?a?o”, diz a autora.

Conforme a legislação vigente, o eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral em até 30 dias após a realização da eleição pagará multa de 3% a 10% sobre o salário-mínimo da região. Além disso, não poderá: inscrever-se em concurso público; receber remuneração, se servidor ou funcionário público; obter empréstimos em instituições públicas; e fazer passaporte ou carteira de identidade.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Atendimento adiado por pandemia deve ser coberto por convênio

 

Plano de saúde não dá desconto por período sem uso, mas serviços são garantidos em contrato


*Mérces da Silva Nunes 
Arquivo

Em meio à apreensão das pessoas devido ao coronavírus, usuários de planos de saúde registraram dificuldades para uso dos convênios. Muitos deixaram de ir a consultas e exames e até desmarcaram cirurgias. Em outros casos, o acesso foi reduzido para dar prioridade à pandemia. Por essa dificuldade e por questão de ordens práticas, consumidores e empresas ficam em dúvida se podem pedir descontos na mensalidade pela baixa ou nenhuma demanda de uso do serviço.

De acordo com Mérces da Silva Nunes, advogada especializada em Direito Médico e Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, isso não é possível por questão contratual, mas o consumidor tem que ser atendido quando retornar às consultas. "Além de serem adiados entre os meses de março e julho pelo receio de contágio das pessoas, os procedimentos também precisaram ser adiados por determinação do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como uma forma de poupar leitos e evitar a contaminação pela Covid-19", explica ela. "As chances de redução no valor das mensalidades são baixas porque esses procedimentos podem ser realizados em algum momento e os planos de saúde deverão suportar essas despesas em razão da obrigatoriedade contratual", ressalta.

Outra dificuldade para os usuários de planos foram os reajustes nas mensalidades em plena crise sanitária que está abalando as finanças de muita gente. "Após questionamentos levantados sobre o tema desde o início da pandemia, a ANS, no dia 21 de agosto, suspendeu, por 120 dias a partir do mês de setembro a aplicação de reajustes anuais e por mudança de faixa etária aos contratos de planos de assistência médica e odontológica para todos os tipos de plano: individual/familiar e coletivos-por adesão e empresariais", explica a advogada. Segundo a Agência, nos casos de reajustes de preço por faixa etária, os clientes com contratos aumentados este ano voltarão a pagar mensalidades com os valores sem reajuste pelos próximos quatro meses.

Mas, embora os clientes, individualmente, não possam pedir descontos, empresas que oferecem planos como benefícios aos funcionários podem pleitear abatimentos em contratos pelos períodos em que foram pouco usados. "Considero viável a tentativa das empresas de pleitear redução de preço dos planos, em razão da baixa sinistralidade das carteiras, relativamente ao período entre março e julho, do corrente ano. A negociação deve ser estabelecida diretamente entre as partes, pois não há legislação específica determinando eventual redução de preço", afirma Mérces.

*Mérces da Silva Nunes possui graduação em Direito - Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba, mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014).


quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Campanha usa sorrisos para promover conhecimento sobre doença rara



 Redação/Hourpress

Talvez você não saiba disso, mas existe uma maneira de sorrir que a ciência considera como a mais honesta e genuína, e leva o nome de "Sorriso Duchenne", mesmo nome da campanha que ganha hoje as redes sociais e propõe que as pessoas postem seus sorrisos mais sinceros para espalhar a importância do diagnóstico precoce da distrofia muscular de Duchenne (DMD). A campanha faz parte das ações do mês de conscientização sobre DMD, cujo dia é marcado pela data de 7 de setembro.

Ligada ao cromossomo X (atinge principalmente os meninos), a DMD é causada pela ausência de uma proteína essencial para o músculo: a distrofina. Sem essa proteína, o músculo sofre degeneração progressiva. A doença é de origem genética e pode ou não ser herdada [1].

Um grande desafio para essa doença rara é o diagnóstico precoce. Este sendo realizado, é possível que o tratamento e acompanhamento por meio de uma equipe multidisciplinar proporcione o retardo na progressão da doença e consequentemente maior qualidade de vida aos pacientes. Sinais de fraqueza de membros inferiores, sexo masculino, aumento de CK (creatina quinase) e transaminases são sinais de alerta para DMD [2].

Foi o cientista francês Guillaume Duchenne quem, em 1868, descreveu a distrofia muscular de Duchenne. Isto fez com que a doença, em sua homenagem, levasse o seu nome. O mesmo pesquisador também identificou os músculos da face que, quando acionados, fazem com que as pessoas sorriam.

Ele concluiu que, ao contrair e esticar os lábios para sorrir, o músculo zigomático maior traciona o canto da boca em direção às orelhas, fazendo com que a boca tome o formato de "U" - isso acontece com a maioria das pessoas. Além disso, o movimento de um conjunto de músculos que estão perto dos olhos (orbicularis oris) causa o surgimento de rugas dinâmicas e estáticas - "pés de galinha". Esse "sorriso" causado pelos estímulos acabou recebendo o nome de "sorriso Duchenne", sendo considerado o mais sincero e genuíno, afinal, segue um padrão de contrações musculares quase involuntárias [3].

Campanha

Partindo dessa feliz coincidência de nomenclatura, Distrofia Muscular de Duchenne e Sorriso Duchenne, a proposta da campanha é fazer com que as pessoas tomem as redes sociais com sorrisos usando a hashtag #sorrisoduchenne. Todos em prol da conscientização desta importante e rara doença.

Para ajudar na disseminação dessa ideia, algumas pessoas que sempre estiveram envolvidas na causa das doenças raras estão participando como os senadores Romário e Mara Gabrilli, a apresentadora Eliana e outros influenciadores digitais que decidiram abraçar a campanha.

Mas todos podem participar. Qualquer pessoa que tenha uma conta em qualquer rede social pode postar seu sorriso com a hashtag #sorrisoduchenne promovendo dessa forma o conhecimento sobre a doença e a necessidade de os pacientes terem seus diagnósticos com rapidez.