Especialista do Hospital 9 de Julho explica relação entre o novo vírus e a doença renal e como pacientes podem se prevenir
Redação/Hourpress
A disseminação do novo vírus Sars-Cov-2, que paralisou o mundo, colocou em alerta ainda maior as pessoas com mais de 60 anos e os portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Entre esses grupos de risco, estão aqueles que sofrem de insuficiência renal crônica, indivíduos que se tornam mais vulneráveis à nova doença por conta dessa condição.
Segundo a Dra. Maria Alice Barcelos, coordenadora do Centro de Rim e Diabetes do Hospital 9 de Julho, quem sofre de insuficiência renal crônica faz parte do grupo de risco porque o mau funcionamento dos rins compromete o sistema imunológico. Isso torna o organismo frágil à ação do vírus, que se multiplica rapidamente e pode levar a quadros mais graves da doença.
Para essas pessoas, a evolução da Covid-19 traz mais perigos. "Esse paciente pode ter que ser levado para a UTI, para tratar a infecção viral, e acabar tendo uma complicação por conta de infecção bacteriana e ir para quadro de choque séptico", explica.
De acordo com a nefrologista, outro dado que provoca preocupação é a relação entre a insuficiência renal e outras doenças. "Muitos pacientes renais crônicos são também diabéticos ou hipertensos, duas condições responsáveis por provocar a doença renal, e são idosas. Então elas apresentam mais de um fator de risco, isso aumenta a vulnerabilidade".
O Brasil tem hoje cerca de 130 mil pessoas que realizam diálise com regularidade. A Dra. Maria Alice afirma que, quem depende desse tratamento, não tem a opção de deixar de realizá-lo para ficar em casa, pois isso coloca sua vida em risco.
Por isso, todos que sofrem de insuficiência renal devem ter cuidados redobrados para evitar o contágio com o novo coronavírus. Além de adotar o isolamento social, saindo de casa apenas para realizar a diálise, é preciso seguir de forma rigorosa as demais recomendações válidas para toda a população, como higienizar as mãos com frequência com água e sabão ou álcool gel 70% e não compartilhar o uso de objetos pessoais. Já as unidades de diálise precisam seguir os protocolos definidos pela Sociedade Brasileira de Nefrologia para preservar a saúde de quem depende do tratamento, como intensificar a higienização de todos os objetos e ambientes e avaliar casos suspeitos antes da entrada no local.
Segundo a Dra. Maria Alice Barcelos, coordenadora do Centro de Rim e Diabetes do Hospital 9 de Julho, quem sofre de insuficiência renal crônica faz parte do grupo de risco porque o mau funcionamento dos rins compromete o sistema imunológico. Isso torna o organismo frágil à ação do vírus, que se multiplica rapidamente e pode levar a quadros mais graves da doença.
Para essas pessoas, a evolução da Covid-19 traz mais perigos. "Esse paciente pode ter que ser levado para a UTI, para tratar a infecção viral, e acabar tendo uma complicação por conta de infecção bacteriana e ir para quadro de choque séptico", explica.
De acordo com a nefrologista, outro dado que provoca preocupação é a relação entre a insuficiência renal e outras doenças. "Muitos pacientes renais crônicos são também diabéticos ou hipertensos, duas condições responsáveis por provocar a doença renal, e são idosas. Então elas apresentam mais de um fator de risco, isso aumenta a vulnerabilidade".
O Brasil tem hoje cerca de 130 mil pessoas que realizam diálise com regularidade. A Dra. Maria Alice afirma que, quem depende desse tratamento, não tem a opção de deixar de realizá-lo para ficar em casa, pois isso coloca sua vida em risco.
Por isso, todos que sofrem de insuficiência renal devem ter cuidados redobrados para evitar o contágio com o novo coronavírus. Além de adotar o isolamento social, saindo de casa apenas para realizar a diálise, é preciso seguir de forma rigorosa as demais recomendações válidas para toda a população, como higienizar as mãos com frequência com água e sabão ou álcool gel 70% e não compartilhar o uso de objetos pessoais. Já as unidades de diálise precisam seguir os protocolos definidos pela Sociedade Brasileira de Nefrologia para preservar a saúde de quem depende do tratamento, como intensificar a higienização de todos os objetos e ambientes e avaliar casos suspeitos antes da entrada no local.
Se começar a apresentar sintomas comuns à gripe, como tosse e coriza, a indicação para esses pacientes é iniciar o tratamento em casa, pois a ida a uma clínica ou hospital aumenta o risco de contaminação pelo novo vírus. A Dra. Maria Alice alerta que os imunossuprimidos podem não apresentar febre em caso de infecção, e isso requer atenção redobrada. "A pessoa deve sair de casa e procurar atendimento de emergência no caso de sentir falta de ar ou queda no estado geral de saúde", diz.
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