Chefe artista demite funcionário igual o personagem Rambo eliminava adversários |
A cada hora interpreta um personagem
Luís
Alberto Alves/Jornalista
Em 45 anos de caminhada já tive
vários tipos de chefe. Autoritário:
o mais comum nas empresas. Grita com todos, não admite erros, conversa pouco e
quando o faz é só para humilhar o funcionário. Paizão: sempre se preocupa com o empregado. Pergunta como está o
casamento, a família e o andamento do serviço. Tudo na educação.
Democrático: para
tomar decisão reúne o pessoal. Expõe sua opinião e trabalha, sutilmente, para
sua aprovação. Deixa todos participarem, mesmo os traíras, para que se queimem
em público. Vaselina: de manhã está
de um jeito, elogiando o departamento, depois do almoço fecha com a diretoria
da empresa e no final do expediente diz que vai tirar o time de campo, pois
ninguém reconhece seu esforço.
Artista: este
é difícil de compreender. A cada hora
interpreta um personagem. Quando recebe um aviso da presidência sobre queda no
faturamento, deixa o semblante triste e passa a impressão de que o barco vai
afundar rápido. Consegue fingir que gosta de todos os funcionários. Costuma
chorar em público para tentar convencer a turma a sacrificar o horário, principalmente
em época de balanço. Mas na hora de demitir, é igual um Rambo eliminando
adversários.
Nunca
se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!
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