Dinheiro seria fruto de corrupção |
Luís Alberto Alves
A Justiça de São Paulo bloqueou R$ 2,71
milhões da ex-auditora fiscal do município Paula Sayuri Nagamati. Na decisão, o
juiz da 8ª Vara de Fazenda Pública Claudio Campos da Silva disse que há
indícios de que a ex-servidora tenha enriquecido por meios ilegais, com
prejuízos aos cofres públicos. Paula Nagamati é acusada de participar do
esquema de fraudes no recolhimento do Imposto sobre Serviços (ISS). A apuração
mostrou que o grupo criminoso arrecadou pelo menos R$ 29 milhões em suborno de
410 empreendimentos imobiliários. O prejuízo para os cofres públicos é estimado
em pelo menos R$ 500 milhões. A auditora
foi demitida no início de agosto, após o processo administrativo...
Escândalo
Cerca de 2,1 milhões de carros da Audi possuem
o software que está no centro do escândalo de emissões de poluentes da
Volkswagen. A montadora, que controla a maior parte da Audi, revelou na semana
passada que um software para manipular testes de emissões foi instalado em
cerca de 11 milhões de veículos movidos a diesel. Os modelos da Audi fazem
parte desse total e devem passar por um recall para reparos, segundo o
porta-voz Jürgen De Graeve. Os modelos afetados incluem o A1, A3, A4, A5,
A6, TT, Q3 e o Q5....
Cafezinho
Em
meio à crise que leva as vendas de veículos novos no Brasil a caírem mais de
20% neste ano, a General Motors (GM) tem tomado uma série de medidas de
eliminação de custos, que vão desde o corte do cafezinho para funcionários à
renegociação de contratos com fornecedores, tanto os fechados em moeda nacional
como em dólar, afirmou nesta terça-feira o presidente da montadora no Brasil,
Santiago Chamorro. A montadora também
está estudando aderir ao PPE (Programa de Proteção ao Emprego) nas unidades de
São Caetano e Gravataí (RS). As negociações com o sindicato, contudo, ainda não
começaram....
Lava Jato
A paralisação da Unidade de Processamento de
Gás Natural, no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira
(28) provocou a demissão de 800 funcionários. O consórcio de empresas era
formado pelas empreiteiras Tecna, Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás. As duas
últimas investigadas na Operação Lava jato. Não precisa explicar mais nada a
respeito do motivo para mandar embora tanta gente....
Ilegal
José Antunes Sobrinho, sócio da empreiteira Engevix |
A defesa do empresário José
Antunes Sobrinho, sócio da empreiteira Engevix, preso na 19ª fase da Operação
Lava Jato, pediu ontem (28), ao juiz federal Sérgio Moro, que ele seja solto,
sob a alegação de que a medida decretada pelo magistrado é ilegal. Sobrinho foi
preso na semana passada pela Polícia Federal (PF), sob a acusação de entrar em
contato com testemunhas para “alterar a verdade dos fatos”. Segundo o advogado
Carlos Kauffmann, a prisão do executivo não poderia ter sido decretada por
Moro, pois as acusações estão relacionadas com a empresa estatal Eletronuclear
e, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o processo deve ser
remetido para outro juiz....
Nunca se esqueça: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!