terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O dia em que o Rock morreu





Ritchie Valenz, morto aos 17 anos num acidente de avião em 3 de fevereiro de 1959


Luís Alberto Alves

 O dia 3 de fevereiro de 1959 era sábado e ficou marcado como “O dia em que o Rock morreu”. O início daquela madrugada marcou a morte do cantor Ritchie Valenz, 17 anos, (autor de “La Bamba”, “Donna” e “We Belong Together”), do inspirador de Beatles e Rolling Stones, Buddy Holly, 22 anos, e do DJ Big Bopper.

 Após show na cidade de Clear Lake, Estado de Iowa, Centro Oeste dos Estados Unidos, o três embarcaram num avião monomotor. A forte tempestade de neve derrubou a aeronave minutos após a decolagem, que explodiu numa plantação de milho.
Buddy Holly, fonte de inspiração para criação de Beatles e Rolling Stones


 Com Elvis Presley prestando Serviço Militar, Chuck Berry preso e Little Richard afastado dos palcos, o Rock por algum tempo tinha ficado órfão. Holly e sua banda The Crickets influenciaram Paul McCartney e Mick Jagger na criação de Beatles e Rolling Stones. É dele a idéia de colocar o contrabaixo ao lado da bateria nos shows ao vivo.
                                                    Donna

 Valenz morava numa favela no Vale de San Fernando, periferia de Los Angeles. Filho de mexicanos, aos 15 anos mergulhou de cabeça no mundo da música, competindo com Elvis Presley, Chuck Berry, que ensinou o guitarrista dos Stones, Keith Richards, a tocar; Buddy Holly, Little Richard, Bill Haley e seus Cometas, Fat Domino (o homem que gravou o primeiro rock do mundo), Bobby Darin e Sam Cooke, autor da célebre balada “You Send Me”.
Donna Ludwig, a musa inspiradora e grande e único amor de Ritchie Valenz

 Após formar sua primeira banda, em 1957, com dois negros, um americano descendente de mexicanos e outro de origem japonesa, acabou descoberto pelo produtor Bob Keane, o mesmo que apostou nos talentos de Sam Cooke e Barry White. Gravou o compacto simples (disco com apenas duas músicas) com o hit “Come on Let´s Go”.

 No ano seguinte, apaixonado por sua colega de escola, Donna Ludwig, compõe a balada “Donna”, cuja letra foi escrita num orelhão, enquanto telefonava para ela. A canção chegou ao segundo lugar das paradas de sucesso dos Estados Unidos. Numa viagem ao México resolveu homenagear suas raízes hispânicas, transformando em Rock a canção folclórica “La Bamba”. O hit estourou e sua carreira toma ritmo alucinante. Para cumprir extensa agenda de shows viaja por todos os Estados Unidos, às vezes se apresentando em vários locais numa mesma noite.
                                          Mar de lama
 Segundo o advogado do doleiro Alberto Youssef, Antonio Augusto Figueiredo Basto, a responsabilidade pelo mar de lama envolvendo a Petrobras, conforme revelou a Operação Lava Jato, seria de políticos. A exigência de pagamento de propina pelas empreiteiras era por meio dos diretores indicados pelos partidos. O dinheiro serviria para custear despesas com eleições. Youssef, na avaliação do seu advogado, seria apenas “garoto de recados”. Como deputados e senadores têm foro privilegiado no STF (Supremo Tribunal Federal), resta saber como terminará essa triste história: em cadeia para todos os envolvidos ou em pizza sabor “alface”....
                                           Cavernosa
 Fica cada vez mais cavernosa a história do suposto suicídio do promotor argentino, Alberto Nisman. Num rascunho descoberto entre seus pertences pessoais, foi encontrado a denúncia apresentada por ele contra a presidente Cristina Kirchner. Nisman confessou a um amigo que não confiava em nenhum de seus seguranças. Debaixo dessas cinzas ainda tem muito fogo....
                                            Exemplo
  A Justiça chilena condena ex-agentes do ditador e carniceiro Augusto Pinochet pelo seqüestro de opositores durante os anos de escuridão, nas décadas de 70 e 80, em que passou aquele país, com milhares de mortos e desaparecidos políticos. As penas de prisão variam entre quatro e 13 anos para os 78 ex-policiais da temível Dina (Direção de Inteligência Nacional), o DOI/Codi do Chile. Já no Brasil, os assassinos de várias pessoas que lutaram contra o Regime Militar de 1964 continuam livres. O Brasil precisa de longo aprendizado na punição de psicopatas escondidos atrás de crachá de policial...

Nunca se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!

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