Redes sociais repassam suas informações para o mundo; depois é impossível consertar o erro |
Luís
Alberto Caju
Bom senso é palavra desconhecida pela grande
maioria dos internautas nas redes sociais. Principalmente jovens. Tudo é
colocado na internet, até fotos de momentos íntimos. Chegou o Carnaval, alguns
para se mostrar vão postar registros de bebedeiras e até “pegação”. Eles, até
adultos, desconhecem que são largas e profundas as portas das redes sociais.
Caiu ali, vai para o mundo. Depois é impossível apagar o estrago. Nem retirando
o material da página. É o mesmo de subir no último andar do Edifício Itália e
soltar várias penas e correr para guardá-las de novo no saco. Lembre-se que
caldo de galinha e prudência nunca fizeram mal a ninguém...
Pessimista
Não sou pessimista, apenas consciente. Quantas
meninas irão se engravidar nestes quatro dias de folia? Muitas! Pior é que os
pais vão segurar esse rojão, por causa da irresponsabilidade. O excesso de
bebida provocará inúmeros acidentes na cidade e rodovias de acesso ao Litoral e
Interior. Outros se esquecerão da precaução e receberão como visitante o
temível vírus HIV, engrossando o time de contaminados pela Aids no Brasil. Não
trabalho com fantasias, apenas vejo a realidade nua e crua....
Durona
Nós jornalistas sabemos como é o temperamento
da presidente Dilma Rousseff. Principalmente quando inicia uma frase usando a
palavra “querido”. Pode ter certeza que ela está bem nervosa e trituraria, se
pudesse, o autor da pergunta numa entrevista coletiva. Ela pensou em fazer o
mesmo com o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
Caiu do cavalo. Para o bem da economia do Brasil, a nossa presidente precisa
entender que na “birra” não se consegue nada. Pelo contrário, aumenta o risco
de perdas...
Paulo
Francis
Roda na internet um comentário
do jornalista Paulo Francis, quando trabalhava como correspondente da Rede
Globo nos Estados Unidos e participava do programa Manhattan. Ele, já falecido,
cita uma observação de bancário suíço, garantindo que diretores da Petrobras
eram bons clientes, pois depositavam US$ 60 milhões e demoravam em sacar o
dinheiro. Agiam diferente dos árabes. Eles colocavam US$ 2 milhões na conta e
rapidamente retiravam. O suposto banqueiro chamava os diretores da estatal, no
período de 1996 a 2000, gestão de FHC, de quadrilha...
Nostálgico
Não sou nostálgico, mas há muito tempo perdi o
interesse pelo Carnaval, seja paulistano ou carioca. Peguei a época de bons
sambas enredos, nas décadas de 1970 e 1980. Era poesia pura, regrado de lindas
melodias. Os passistas, muitos residentes nas comunidades carentes e periferia,
vestiam a camisa da agremiação. Hoje, as escolas viraram reféns de marketing
carnavalesco da Globo. Os negros sumiram. Agora o espaço é de artistas da casa
e diversas modelos, sem qualquer intimidade com o samba. Deixo como reflexão o
lindo samba enredo da Caprichosos de Pilares, de 1985, que infelizmente
continua atual no Brasil...
Nunca se esqueçam: em terra de
cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!
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