segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Amamentação também é decisiva para o desenvolvimento da fala

    EBC


Radiografia da Notícia

Especialista do Hospital Paulista destaca estudos que relacionam o aleitamento ao despertar da fala

Ele menciona um estudo longitudinal, publicado em maio de 2023, com crianças australianas

Nesse sentido, especial atenção deve ser dada a criança durante a alimentação 

Redação/Hourpress

Que a amamentação proporciona inúmeros benefícios para o crescimento e desenvolvimento humano, isso já é sabido há muito tempo e comprovado por repetidos estudos. Mas você sabia que o aleitamento também contribui para o despertar da fala nos bebês?

Conforme o Dr. Gilberto Ferlin, otorrinolaringologista e foniatra do Hospital Paulista, essa interação entre mãe e filho é pré-requisito importantíssimo para garantir a chamada “eclosão da fala” no devido tempo. Isso porque o ato de mamar favorece o desenvolvimento das musculaturas da boca, face e mandíbula, além de estimular o crescimento ósseo dessas estruturas do corpo.

"O aleitamento proporciona o desenvolvimento adequado, tanto muscular como osteo dentário, além da coordenação decorrente da maturação neurológica típica. É o período em que se estabelecem as primeiras interações entre o bebê e o nosso meio, iniciando o que virá a ser a cognição e afeto dessa criança", explicou o especialista.

Longo

Dessa forma, Dr. Ferlin reforça a importância de manter esse elo nos primeiros 24 meses de vida, a exemplo do que preconiza a OMS. "Após os seis meses de vida, o recomendável é que a amamentação seja mantida de forma mista, ou seja, com a introdução de outros alimentos, se possível, até o segundo aniversário da criança ou após. Além da eclosão da fala no devido tempo, já há estudos que apontam que essa interação também contribui para o desenvolvimento das habilidades linguísticas e inteligência não-verbal ao longo da infância", destacou o médico.

Ele menciona um estudo longitudinal, publicado em maio de 2023, com crianças australianas, que reforça essa tese, amparado em uma análise feita em crianças entre 5 e 11 anos.

"Esse é o estudo mais recente, dentre outros vários que já apontam para essa correlação, o que fortalece o entendimento da OMS quanto à importância de se tentar alongar o período de amamentação até os dois anos, também levando em conta essa questão da habilidade linguística.”

Possível

Contudo, é certo que nem todas as mães têm condições de oferecer, ou mesmo de manter, o período de amamentação para além das primeiras semanas de vida dos bebês. Para esses casos, Dr. Ferlin recomenda o acompanhamento especializado para nutrição e orientações profissionais para a mãe, buscando minimizar os prejuízos ao desenvolvimento infantil.

"A mamadeira, embora estimule a sucção da criança e garanta o aporte nutricional satisfatório, não é capaz de prover as interações necessárias para o desenvolvimento da linguagem. As características físicas da mamadeira permitem um padrão de sucção diferente da mama feminina. Nesse sentido, especial atenção deve ser dada a criança durante a alimentação no sentido de estimular a linguagem com adaptações adequados para esse período, como, em geral, naturalmente, as mães o fazem”, explicou o especialista.

“Um exemplo disso é a forma como as mães alteram a forma de falar com seus bebês durante a amamentação e os cuidados cotidianos. Com isso, é possível o desenvolvimento das potencialidades infantis, como cognição e afeto, indispensáveis para, no devido tempo, a criança falar", finalizou.

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia possui quase cinco décadas de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo
Facial.  

Inteligência Artificial vai facilitar de forma inédita exercício da advocacia

    Pixabay


Radiografia da Notícia

A novidade será lançada em todo país pela AASP – Associação dos Advogados, revolucionando o sistema de intimações

*  Um exemplo concreto desse conceito é encontrado nas recomendações de streaming

Com aprendizado inteligente, a nova funcionalidade será aprimorada a cada minuto

Redação/Hourpress

Mais do que realizar e lançar produtos, é preciso manter-se à frente e olhar em direção ao futuro, inovar. Essa é a premissa da AASP – Associação de Advogados, que completa oito décadas de atuação em 2023 com um lançamento inédito: uso da Inteligência Artificial (IA) para potencializar e facilitar o exercício da advocacia de todo o Brasil.

 

A inovação vai funcionar no processo de intimações, um serviço prestado pela AASP que já é uma referência no país. Este trabalho já é informatizado e distribuído no formato digital para cerca 75 mil pessoas do corpo associativo no país, mas, a partir de agora, ficará ainda mais eficiente e dinâmico com a implantação de recursos de IA.

 

Funcionará assim: junto com cada intimação recebida, associadas e associados serão impactados por conteúdos relacionados que vão tornar os próximos passos da atuação profissional mais rápidos e práticos. Serão sugestões de jurisprudência, doutrina e cursos relacionados ao tema da decisão.


Vídeos

 

“O sistema da AASP incorpora, assim, a habilidade de aprender com dados históricos para informar suas decisões. Dentro desse subgênero de Inteligência Artificial Limitada, há a capacidade de armazenar, processar e recuperar informações, o que eleva a complexidade dos comportamentos propensos a tomadas de decisões bem fundamentadas”, explica Helton Germano, Gerente de Tecnologia da AASP.

 

Um exemplo concreto desse conceito é encontrado nas recomendações de streaming, em que a plataforma utiliza memórias limitadas para sugerir vídeos com base nas preferências previamente manifestadas pelo usuário.

 

Com aprendizado inteligente, a nova funcionalidade será aprimorada a cada minuto, com o uso da plataforma por milhares de associados. Para a AASP, o desenvolvimento ocorrerá rapidamente, por conta da força do associativismo. Esse é outro papel fundamental da Associação para advocacia nacional: reunir insights da advocacia a cada novo lançamento, de maneira única e rápida.

 

O que muda daqui pra frente? 

Hoje, uma equipe especializada faz a leitura de 119 diários. As informações coletadas são organizadas e atualizadas no sistema, além de serem conferidas, em último nível, por nossos agentes, que garantem mínimo de falha, reduzindo quase a zero envios de homônimos e outros erros. O envio é feito por e-mail, no app e no site da entidade. Para se ter uma ideia, só no primeiro semestre de 2023, a AASP tratou mais de 50 milhões de publicações.

 

A partir de agora, associadas e associados não só terão acesso às suas intimações como também receberão a jurisprudência e cursos AASP relativos ao processo. Além disso, o sistema também oferecerá a doutrina por meio de indicações de revistas e outros meios informativos publicados pela instituição.

 

“Esse tipo de recurso dentro da advocacia é algo totalmente inovador. Agora, os advogados poderão baixar, copiar e avaliar as informações indicadas pela IA. Aliás, a avaliação é um ponto de suma importância, porque, por meio do clique nas opções “like / dislike”, o usuário ajudará a calibrar a eficiência da Inteligência Artificial Limitada. Hoje, sua capacidade de assertividade pela amostragem é de 60%, ou seja, quanto mais usado for, maior sua chance de entregar a jurisprudência e a doutrina dentro de melhores parâmetros”, comenta Eduardo Mange, presidente da AASP.

  

AASP 

Fundada há 80 anos, a AASP – Associação dos Advogados está presente em todo o Brasil e tem a missão de potencializar e facilitar o exercício da advocacia. 

Neurologista que transformou trauma em missão



 Radiografia da Notícia

Com uma paixão inabalável por sua especialidade, ele se tornou um ícone no campo da neurologia

Ele destaca que cerca de 30% da população global enfrenta episódios de tontura

Não se Automedique: A automedicação pode ser arriscada e ineficaz

Redação/Hourpress

A jornada extraordinária do renomado neurologista Dr. Saulo Nader, também conhecido como Doutor Tontura, é uma inspiração que mistura superação pessoal e dedicação à medicina. O médico, cujo registro profissional é o CRM-SP:146114 e RQE:48564, enfrentou um acidente de carro causado por uma crise de “labirintite” de seu pai durante a infância.

Essa experiência impactante não apenas marcou sua vida, mas também o impulsionou a se tornar um neurologista especializado em Tontura e Vertigem, com formação extra pela renomada Universidade de São Paulo (USP).

Hoje, o Dr. Saulo Nader ocupa o cargo de coordenador do Departamento Científico de Tontura da respeitada Academia Brasileira de Neurologia. Sua missão é clara: combater a tontura em todas as suas formas e trazer alívio aos que sofrem com ela. Com uma paixão inabalável por sua especialidade, ele se tornou um ícone no campo da neurologia, alavancando sua influência para promover a conscientização e fornecer soluções eficazes.

Público

Além de suas conquistas no campo da medicina, Dr. Saulo Nader também é um comunicador em saúde de destaque. Em parceria com sua esposa, a psiquiatra Maria Fernanda Caliani, ele co-criou o canal no YouTube “Neurologia e Psiquiatria @NeurologiaePsiquiatria”. Com mais de 1,3 milhão de seguidores, o canal se tornou uma fonte confiável de informações médicas para um público amplo e diversificado.

Além disso, seu perfil no Instagram, @doutortontura, acumula uma base sólida de 117 mil seguidores, demonstrando seu alcance e influência nas redes sociais. No entanto, a questão crucial que permanece na mente de muitos é: há tratamento para minimizar, aliviar ou até mesmo curar a tontura? Dr. Saulo Nader oferece insights valiosos a respeito desse assunto delicado.

Ele destaca que cerca de 30% da população global enfrenta episódios de tontura em algum momento de suas vidas, revelando a magnitude desse desafio médico. Em suas palavras, “por trás da palavra ‘labirintite’, existem dezenas de outras doenças que geram tontura”. Portanto, a abordagem correta é essencial para alcançar resultados positivos.

Três dicas fundamentais:

  • Não se Automedique: A automedicação pode ser arriscada e ineficaz, especialmente quando se trata de tontura. Consultar um profissional médico é crucial.
  • Busque um Diagnóstico Correto: A palavra “labirintite” pode englobar uma variedade de condições. Um diagnóstico preciso é o primeiro passo para um tratamento eficaz.
  • Reabilitação Vestibular e Tratamento Médico: Além do tratamento médico, a reabilitação vestibular, conduzida por fisioterapeutas ou fonoterapeutas, desempenha um papel crucial no processo de recuperação.

O legado do Dr. Saulo Nader, o Doutor Tontura, transcende as fronteiras da medicina. Sua dedicação em ajudar os que sofrem com tontura e vertigem é uma inspiração para profissionais de saúde e pacientes em todo o mundo.

Seu canal no YouTube e perfil no Instagram continuam a disseminar informações valiosas, empoderando as pessoas a buscar o tratamento correto e a recuperar sua qualidade de vida.

Perda de audição compromete a qualidade de vida de idosos




 Radiografia da Notícia

Afinal, a surdez provoca uma situação de isolamento social

Afinal, cuidar da audição é cuidar das memórias e das relações das pessoas idosas

Os indicativos de surdez costumam partir de situações cotidianas

Dr. Gilberto Ferlin

A perda auditiva, a partir da quinta ou sexta década de vida, faz parte do processo natural de envelhecimento humano. Ou seja, é algo mais do que previsto e comum - assim como as alterações da visão, perda de cabelo e perda de massa muscular, dentre outras tantas perdas também associadas ao envelhecimento.

No caso da audição, porém, é algo que penaliza de sobremaneira os pacientes quando têm essa condição agravada. Afinal, a surdez provoca uma situação de isolamento social, justamente pela perda da capacidade de comunicação que lhe é imposta.

Trabalhos recentes vêm associando a deficiência auditiva em idosos à evolução de quadros demenciais. Nesses casos, a reabilitação com aparelhos de amplificação sonora individual, segundo o tipo de perda auditiva, pode evitar essa progressão e, em alguns casos, até melhorar a cognição.

Idosos

Quando se trata de idosos em especial, a dificuldade auditiva com comprometimento da comunicação interpessoal é, sem dúvida, um fator de risco a quem preza por uma boa qualidade de vida. Por isso, é tão importante o acompanhamento médico regular. 

Afinal, cuidar da audição é cuidar das memórias e das relações das pessoas idosas, que são tão importantes para os manter com o propósito de viver e garantir a autonomia e independência deles. As pessoas que convivem com idosos precisam ter isso muito claro e sempre estar atentos!

Os indicativos de surdez costumam partir de situações cotidianas, como aumentar demasiadamente o volume da TV, solicitar que repitam as frases recorrentemente, não responder a chamados e apresentar dificuldades para manter conversação em ambientes com ruido competitivo, como em uma mesa de restaurante com alguns familiares. Também é bastante comum a dificuldade em falar/entender ao telefone; falta de uma boa compreensão das palavras que ouve; dificuldade em conseguir manter conversas simples; e elevação do som da própria voz.

Acordo

Para um diagnóstico correto, o exame de audiometria é o mais recomendável, pois identifica o tipo e o grau da perda auditiva. Ele é fundamental para detectar perdas auditivas ainda em seu estágio inicial, para que seja feita uma intervenção precoce a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas que já apresentam algum grau de deficiência. Isso porque o exame ajuda a identificar se o paciente precisará utilizar um aparelho auditivo e qual a melhor indicação (tecnologia e modelo), de acordo com as suas necessidades.

O meio mais indicado para iniciar a reabilitação, tão logo ocorra alterações sensoriais auditivas, é avaliá-la periodicamente a partir dos 60 anos. O ideal é que o idoso não espere sentir desconforto auditivo para fazer o exame, principalmente se houver histórico de surdez na família. Da mesma forma, os parentes e cuidadores devem ficar atentos para que essa condição não comprometa a qualidade de vida.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, no Brasil, há 28 milhões de pessoas com surdez, representando 14% da população, com incidência maior em idosos. Em média, segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, as pessoas demoram cerca de sete anos para procurar um especialista após perceberem algum dano à audição e ainda levam mais dois anos para escolher um tratamento. 

Componentes genéticos e fatores de risco específicos, como diabetes, pressão alta, tabagismo e uso excessivo de álcool, podem acelerar o processo de perda auditiva. As causas mais recorrentes, por sua vez, são a exposição ao ruído ao longo da vida, atuação em alguns tipos de ambientes de trabalho e a não-utilização de protetor auditivo.

*Dr. Gilberto Ferlin é médico otorrinolaringologista e foniatra no Hospital Paulista.


Fraudes Contábeis X Governança Corporativa

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Radiografia da Notícia

Existem várias razões pelas quais altos executivos podem se envolver em fraudes corporativas

Em um ambiente corporativo, isso geralmente inclui atividades como desvio de recursos

Uma das razões mais relevantes da existência das fraudes contábeis seria a falha nos controles internos 

Patricia Punder

A fraude corporativa é um problema insidioso com potencial para infligir severos danos às organizações. Fraude pode ser definida como qualquer ato enganoso realizado com intenção maliciosa, visando obter ganho ilegal. Em um ambiente corporativo, isso geralmente inclui atividades como desvio de recursos, manipulação de demonstrações financeiras e apropriação indébita de ativos.

Existem várias razões pelas quais altos executivos podem se envolver em fraudes corporativas. Algumas das principais razões incluem ganância, pressão para atingir metas financeiras, desejo de manter status e poder, falta ou falha nos controles internos, cultura corporativa permissiva ou até mesmo por acreditarem que estão agindo no melhor interesse da empresa.

As fraudes contábeis são um tipo de fraude corporativa que envolve manipulação ou distorção intencional das informações financeiras das empresas. Existem várias razões pelas quais os executivos podem cometer fraudes contábeis, podemos citar principalmente os incentivos pessoais, ou seja, o executivo comete a fraude para obter melhores bônus, opções de vendas de ações ou até mesmo para evitar perdas em investimentos pessoais.

Fraude

Além disso, outro motivador pode ser manter as aparências, pois os administradores podem estar preocupados em manter uma imagem de sucesso, motivo pelo qual tentam evitar a revelação de problemas financeiros.

Uma das razões mais relevantes da existência das fraudes contábeis seria a falha nos controles internos das empresas. Quando os controles internos são fracos ou ineficazes, em sinergia com processos de monitoramento e auditoria interna e externa falhos ou inadequados, estamos diante do ambiente perfeito para a fraude contábil.

A situação pode tornar-se ainda mais desastrosa se as auditorias externas estiverem envolvidas no esquema. Principalmente pelo fato destas empresas terem o papel crucial de verificar e garantir a precisão e integridade financeira. O objetivo principal das auditorias externas é fornecer uma opinião independente sobre as informações financeiras que estão apresentadas, e se encontram-se em conformidade com os princípios contábeis aplicáveis. Agora, se de alguma forma, as auditorias estão envolvidas na fraude, conjuntamente com membros da alta direção das empresas, podemos inferir que a governança destas empresas seria inexistente, gerando danos financeiros, reputacionais e crimes contra a economia brasileira.

Patricia Punderé advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). 


Especialista em finanças dá dicas práticas de como negociar dívidas com credores

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Radiografia da Notícia

Defina metas realistas: ao planejar a negociação é importante estabelecer objetivos realistas que sejam razoáveis

Conheça seus números: antes de iniciar a negociação é crucial

* Buscar fontes de renda extra pode ser uma forma eficaz de quitar dívidas

Redação/Hourpress

Lidar com dívidas e buscar formas de renda extra pode ser um desafio, mas com planejamento e estratégia, é possível alcançar acordos toleráveis com os credores, para ter uma vida financeira mais saudável. Pensando nisso, o economista e professor de Finanças da Universidade Anhembi Morumbi, Denis Medina listou algumas atitudes necessárias para aqueles que pretendem organizar o orçamento e colocar as dívidas em dia. Algumas dicas:

  • Planejamento prévio é a chave: antes mesmo de se reunir com os credores para negociar é essencial realizar uma análise e estabelecer um plano bem sustentado. Ter em mente que um acordo é o melhor resultado para ambas as partes e fundamental para evitar conflitos;

     
  • Defina metas realistas: ao planejar a negociação é importante estabelecer objetivos realistas que sejam razoáveis ​. A negociação não significa ganhar ou perder, mas sim chegar a um consenso que beneficia as duas partes;

     
  • Conheça seus números: antes de iniciar a negociação é crucial conhecer com profundidade a sua atual condição financeira para saber até onde pode ir a negociação e não ultrapassar os limites do seu orçamento atual;

 Elabore um orçamento detalhado: listar todos os gastos e receitas ajuda a identificar os maiores gastos e pensar em alternativas para equilibrar as finanças. Além disso, com tudo às claras é possível identificar pequenos gastos, que muitas vezes passam despercebidos. É importante considerá-los para melhor administrá-los;


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  • Não tenha pressa: a paciência é uma virtude na arte de negociar. Se a negociação não estiver favorável ou se você não conseguir arcar com as propostas, não feche um acordo a qualquer custo. Às vezes é melhor adiar a negociação para um momento mais adequado;


Renda extra como solução: buscar fontes de renda extra pode ser uma forma eficaz de quitar dívidas. Aproveitar as suas habilidades e interesses pessoais para empreender pode ser uma ótima opção. Cozinhar, dar aulas, produzir e vender trabalhos artísticos são algumas das muitas possibilidades para gerar adicionais e ajudar no orçamento mensal;


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  • Seja organizado: quando entrar em contato com seus credores, tenha à mão todos os documentos relevantes, como extratos bancários, comprovantes de renda e contratos de empréstimo. Isso ajudará a agilizar o processo de negociação;

     
  • Seja realista: em casos de financiamento de carros e imóveis, por exemplo, esteja ciente de que estes bens são garantias do contrato. Neste cenário, os acontecimentos podem ser mais concordantes para o credor. Avalie cuidadosamente as opções disponíveis e, se necessário, considere a venda do bem antes de ser tomado pelo credor ou de enfrentar uma ação judicial onerosa;

     
  • Seja respeitoso. Mesmo que você esteja frustrado com seus credores é importante ser respeitoso ao entrar em contato com eles. Isso o ajudará a criar um ambiente positivo para a negociação.

Negociar dívidas com credores pode ser um processo difícil, mas é possível chegar a um acordo mais realista com o seu momento financeiro. Seguir essas dicas pode ser um começo para alcançar a estabilidade financeira. Não hesite em pedir ajuda a um advogado ou conselheiro financeiro se julgar necessário. As ocorrências de dívidas em conjunto com iniciativas para obter renda extra podem se tornar processos mais eficientes e satisfatórios, fornecendo soluções acessíveis para a gestão financeira.

Livro “O flagelo do desemprego” vai concorrer ao Prêmio Vladimir Herzog



Radiografia da Notícia

* Durante 36 anos de estrada nunca perdi o foco de que inscreveria uma matéria para concorrer

* Desempregados que foram para a rua após a falência da empresa, sem receber nada

* Lembro do funcionário do então #Mappin, em 1999, por causa de uma dívida de R$ 1,12 bilhão, que lamentou a quebra da empresa

Luís Alberto Alves/Hourpress

Em #jornalismo existem prêmios que qualquer profissional nesta área sonha em ganhar. Alguns vão às ruas trabalhar imaginando transformar aquela reportagem numa participante de um determinado #prêmio.

Durante 36 anos de estrada nunca perdi o foco de que escreveria uma matéria para concorrer e levar para a casa o tão sonhado e concorrido Prêmio #Vladimir #Herzog. Quando coloquei no papel, ano passado, o livro-reportagem “O flagelo do desemprego”, não pensava neste cobiçado e respeitado #prêmio.

Porém, à medida que os exemplares eram vendidos crescia dentro de mim a certeza que deveria inscrevê-lo na modalidade livro-reportagem. Fiz a inscrição e segui todos os trâmites exigidos pela comissão que avalia todos os trabalhos enviados.

Mappin

Finalmente fui comunicado de que o livro “O flagelo do desemprego” obedeceu a todas as regras e apto para concorrer. Fiquei contente. Visto que o #desemprego é outra forma de violência, que destrói famílias, vidas e semeia amargura e tristeza onde ele chega.

Quantas reportagens escrevi abordando esse tema. #Desempregados que foram para a rua após a falência da empresa, sem receber nada. A tristeza de me receber em casa, para falar sobre o assunto, e não poder oferecer uma xícara de café, pois a fome já estava ali presente.

Lembro do funcionário do então #Mappin, em 1999, por causa de uma #dívida de R$ 1,12 bilhão, que lamentou a quebra da empresa. Com mais de 60 anos de casa, dizia que não conseguiria viver sem o seu segundo lar. Em 2002 foi a vez das Lojas Arapuã deixar na rua da amargura vários trabalhadores.

Domínio

Inúmeras histórias colecionadas em 12 anos escrevendo a respeito desse assunto. Não me esqueço do adolescente olhando firme em mim e dizendo: “como posso ganhar experiência, se nenhuma empresa me arruma #emprego”? Fiquei sem resposta, mas abri aquela reportagem com essa frase. Infelizmente passados tantos anos, percebo que ocorreu mudança alguma em relação a esse assunto.

Eu mesmo passei por essa terrível experiência, após tantos anos de redação, exercendo diversas funções, como repórter, editor, chefe de reportagem e editor-chefe. Senti na pele a dor de ser discriminado por causa da idade ou mesmo de acumular tanta sabedoria como jornalista.

Cheguei à conclusão que o desemprego é semelhante ao torturador. Sente prazer no sofrimento da pessoa que está sob o seu domínio. Vai massacrando lentamente até obter a confissão final. É a luta entre razão e emoção, sensatez e loucura. A esperança de retornar ao mercado e sentir-se útil novamente para a sociedade. Igual o preso, poder voltar a ser livre.

#Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Cajuísticas

 

 

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Sinal de que tempo está chegando ao fim

    Hourpress


Radiografia da Notícia 

* É quando você segura firme nas mãos da mulher amada, daquela que ficou do seu lado nos bons e maus momentos

* Até os 50 anos as pessoas mantêm esse hábito de colecionar todo tipo de objeto

* No caso de nós jornalistas, é grande o fascínio por guardar reportagens especiais

Luís Alberto Alves/Hourpress

 Você já reparou o quanto de objetos já acumulou durante a vida? Veja a estante, com grande quantidade de livros, revistas e até mapas. Para os fãs de discos de vinil, calcule a quantidade dos famosos bolachões empilhados dentro de caixas e acondicionados no interior de armários e guarda-roupas.

Sim durante nossa passagem por este planeta, procuramos acumular diversos tipos de objetos até para obter mais conhecimento. Não importa o assunto, o negócio é comprar, trazer para casa e colocar em um canto. Poucas pessoas conseguem ler todos os livros de grandes coletâneas. Mas ficam ali, como testemunho de algo bom.


Até os 50 anos as pessoas mantêm esse hábito de colecionar todo tipo de objeto. Os milionários optam por encher as suas garagens de automóveis top de linha, geralmente bem caros. Outros gostam dos antigos, que deixaram saudade ao saírem de linha. É uma forma de eternizar momentos inesquecíveis.

Especial

Fotos sempre são guardadas. Principalmente álbuns, seja da festa de 15 anos das filhas, ou a primeira festa de aniversário, lembrança da lua-de-mel, festa de formatura. Tudo precisa ficar bem guardado como registro de algo que marcou a vida de alguém. Ocupam lugar especial em qualquer casa.

No caso de nós jornalistas, é grande o fascínio por guardar reportagens especiais. Algo que marcou, como a morte do piloto de Fórmula-1 Ayrton Senna, a última luta de boxe da lenda Mohamad Ali, a partida final de Michael Jordan, o último show de Michael Jackson, a última vez que Pelé disputou uma partida de futebol. Tudo para eternizar esses momentos.


Porém, quando passamos dos 60 anos, a contra gosto, começamos a ficar conscientes de que o final da vida se aproxima. Percebemos que não temos a mesma agilidade da época dos 30 anos. Os cabelos ficam grisalhos, os dentes amarelam facilmente, os olhos passam a perder a eficiência.

Faculdade

Até a vida sexual já não é a mesma da época abaixo dos 40 anos. A qualidade melhora, mas a eficiência apresenta falhas. Mesmo ao lado da mulher amada, os homens, após os 60 anos, aos poucos perdem a fogosidade do início do casamento. Não é falta de carinho, são os sinais do tempo. Ele é implacável.

Os clichês logo são detectados pelos idosos acima dos 60 anos. Não se iludem mais com as promessas dos políticos, pois já viram este filme por décadas e sabem como terminam. Sabem que as promessas de filhos, de que estarão ao seu lado até fim perderão a eficácia após início da jornada profissional depois de sair da faculdade.


Quando atravessam as ruas, percebem a perda da agilidade. Querem andar rápido, mas o corpo não obedece. Os reflexos começam a ficar lentos. O cérebro permanece veloz, porém o nosso organismo não acompanha. O andar se torna mais vagaroso, é quando os pés se arrastam no chão, o levantar das mãos é lento.

Tempo

As lembranças estouram na mente. As passagens memoráveis no trabalho, na vizinhança, com amigos de infância, adolescência, juventude; as grandes paixões, os amores inesquecíveis que a poeira do tempo levou embora, as batalhas travadas na vida de estudante, os sonhos que se tornaram realidade e outros que não se concretizaram.

É quando você segura firme nas mãos da mulher amada, daquela que ficou do seu lado nos bons e maus momentos e depois de muitos anos ainda é o seu grande e eterno amor. Por incrível que pareça um olha para o outro e a troca de olhar parece dizer inconscientemente: “quando será o grande desfecho. Da hora final, que todos nós iremos passar”?


Você começa a desapegar de tudo que acumulou durante toda a vida. Até os discos, CDs, livros, instrumentos musicais, livros de partituras, grandes reportagens encadernadas, inúmeras fotos da família; tudo vira alvo de testamento. Começa escolher e dizer para onde vão todo aquele acervo. É o sinal de que Deus está próximo de chamar a sua senha.

#Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Cajuísticas

 

 

 Jorge Ben Jor _ Frases

https://www.youtube.com/watch?v=XC6MjMT51IU

 Roy Ayers - You Send Me

https://www.youtube.com/watch?v=X7qVPFEaFX8

Chubby Checker & Bobby Rydell

https://www.youtube.com/watch?v=3rex4y0sCLc

Djavan - Flor de Lis

https://www.youtube.com/watch?v=b-N5thGuBYs

Joe Jeffrey _ Kind of a Drag

https://www.youtube.com/watch?v=hS2DF1yR4V8


 

 

Indústria amplia participação no mercado brasileiro

    EBC


Redação/Hourpress

O setor industrial brasileiro aumentou 4,9% sua representatividade na economia brasileira, com a abertura de mais de 166 mil novas empresas entre abril de 2022 e abril de 2023. Atualmente, o País concentra cerca de 3,5 milhões de unidades industriais — sendo 1,7 milhão situada só na Região Sudeste. É o que aponta a Pesquisa IPC Mapsespecializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais.

Na vice-liderança desse ranking, aparece a Região Sul respondendo por 824.360 estabelecimentos, seguida por Nordeste com 515.882, Centro-Oeste e suas 310.355 unidades e, por último, a Norte contando com 142.973 empresas.

O levantamento detalha, ainda, a natureza jurídica desse montante presente no País. Desse modo, destaca-se a grande concentração — cerca de 2,5 milhões — de Microempreendedores Individuais (MEIs), em detrimento dos demais segmentos que, juntos, chegam a pouco mais de 1 milhão CNPJs.

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Combustível para o #crime organizado


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Radiografia da notícia

*Calcula-se que o Brasil tenha, atualmente aproximadamente 5 milhões de usuários de drogas ilícitas

*A economia enfatiza que não existe venda sem consumidor

*Há funcionários que enfrentam dificuldades para conviver com as cobranças diárias feitas pela chefia.

Luís Alberto Alves/Hourpress

Não é novidade para ninguém a operação da #Polícia de SP no Litoral, após a morte de soldado da #Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) há poucos dias. Até 3 de agosto, 16 pessoas foram mortas em supostos confrontos com os policiais. A repressão tem sido forte em diversas regiões do #Guarujá e Santos.

É a tentativa de atacar o #crime organizado e desmobilizar nesta região de SP a facção criminosa que atua fora e dentro de vários presídios em todo o País, e calcula-se que tenha atualmente 100 mil membros que comete diversos tipos de delitos, entre eles a venda de #drogas.

Estima-se que o Brasil tenha, atualmente, aproximadamente 5 milhões de usuários de #drogas ilícitas. O consumo atinge todas as faixas da sociedade, seja homem ou mulher, pobre ou rico, famoso ou anônimo, adolescente, jovem, adulto e até idosos.

Ilusão

A #economia enfatiza que não existe venda sem #consumidor. Ou seja, para algum tipo de mercadoria ser comercializada, é preciso que haja procura ou demanda, como se diz no jargão empresarial. Então para o crime organizado ganhar milhões com a venda deste veneno, é necessário que existam pessoas interessadas em sufocar as tristezas da vida neste tipo de #ilusão.

Mas o que leva alguém a gastar dinheiro, em alguns casos até vender automóveis ou mesmo se prostituir, roubar e até matar para obter meios para sustentar o seu #vício? Problemas todas as pessoas têm. Porém, quantas conseguem conviver com este tipo de situação sem recorrer às #drogas?

No interior de empresas, seja de pequeno ou grande porte, privada ou pública, há funcionários que enfrentam dificuldades para conviver com as cobranças diárias feitas pela chefia. Outros, por causa da grande pressão da vida #profissional, não têm estrutura emocional de suportar o peso do cumprimento de metas.

Aliado

#adolescentes e #jovens, por causa da imaturidade, e se deparando com um incerto cenário profissional e econômico, aliado ao ambiente familiar, onde precisam obedecer aos pais, como rebeldia, entram neste perigoso circuito do consumo de #drogas.

Por outro lado convivemos numa sociedade onde o #consumismo é a palavra da hora. Quem não estiver usando a #roupa da moda, o calçado da moda, o #celular da moda, o carro da moda, não morar em bairros top de linha, estudar em escolas e faculdades de grife, é jogado ao ostracismo.

A maioria das pessoas consegue suportar esse tipo de discriminação, sem recorrer aos trágicos cigarros de #maconha, pedras de #crack ou pó de #cocaína, ou até mesmo as bebidas alcoólicas. Sabem que com esforço é possível obter conquistas. Para tanto, é preciso empenho. E muitos conseguem vencer essa batalha.

Inocentes

Lembro de uma propaganda que mostrava como o dinheiro alimentava os cofres do #crime organizado. Tudo começava com alguém comprando droga num ponto do tráfico. Com aquele dinheiro, os bandidos adquiriam armas, que seriam usadas para tirar vidas de inocentes, em #assaltos e até #sequestros.

Mafioso nenhum investe o dinheiro dele na compra de entorpecente. Ele vai usar o capital obtido na venda de drogas, exploração de jogos de azar, contrabando de mercadorias, produtos falsificados, abertura de casas de #prostituição e até #tráfico de pessoas para o Exterior. É deste jeito que gira a roda da criminalidade.

Quando a #polícia reprime a bandidagem que se esconde nas favelas, ela está atingindo a ponta da iceberg. Ali está o início da pirâmide. Os magnatas do tráfico se encontram nos condomínios de luxo e até mesmo nas coberturas dos grandes edifícios de luxo. Circulam em automóveis importados, acima de R$ 400 mil ou até mesmo R$ 1 milhão.

Solução

Para derrotar esse mal, é preciso atingir a fonte, descobrindo empresas que “lavam” o dinheiro do crime e desfalcar as suas finanças. É investir nos serviços de inteligência da polícia para detectar mecanismos utilizados pelos criminosos de fazer dinheiro sujo se tornar limpo. Atirar nos “pés rapados” que se escondem nos morros não é a solução.

Por outro lado, o governo precisa colocar em prática modelo de economia, onde as pessoas não sejam avaliadas pelo que têm na conta bancária ou pelo lugar onde moram. O consumismo desenfreado funciona como combustível para que cidadãos entrem nesta armadilha e não saiam mais dela.

A maior economia do mundo, os Estados Unidos, têm 23 milhões de dependentes químicos. Pessoas que não conseguem sobreviver sem utilizar qualquer tipo de droga. Vejam bem: num país onde as instituições funcionam, onde presidente é processado, milionário e famoso são presos. O problema é que ali, o consumo desenfreado é incentivado. Alguns decepcionados por não entrar neste clube, assim como em demais países, sufocam a decepção nas drogas.

#Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue #Cajuísticas