terça-feira, 20 de setembro de 2022

Não seja um anti-administrador

 Quem não contribui para o avanço é motor da ineficiência

 Pixabay



Leandro Vieira

Em 9 de setembro, foi comemorado no Brasil o Dia do Administrador, data que marca a regulamentação da profissão, que ocorreu em 1965. De lá até aqui, o mundo mudou. E se o mundo muda, o administrador também precisa mudar. Afinal, como está sabiamente escrito na nossa literatura: é papel desse profissional “planejar, organizar, ajustar e mensurar estratégias e processos” - mas, principalmente, desenvolver pessoas. Aqueles que não evoluem, assim, não são capazes de desenvolver ninguém.

Então fica aqui a grande questão: como os administradores brasileiros têm se desenvolvido?

Ao contrário do que tem se ouvido cada vez mais na internet, a formação acadêmica é muito importante. Ela tem um peso incomparável em sua formação, enquanto profissional e como ser humano. É na faculdade que você, administrador, constrói suas bases.

Mas, há outra verdade: um administrador que para de aprender quando se forma, inevitavelmente, vai se tornar uma antítese de si. Um administrador que não aprende todos os dias, é um anti-administrador. Isso porque, quando falamos de Administração, quem não contribui para o avanço é motor da ineficiência.

Atraso

A bem da verdade, temos de ser sinceros: o Brasil está cheio de anti-administradores. Alguns com diploma, outros que sequer já ouviram falar em Peter Drucker, pai fundador da Administração. E isso é muito ruim. Atrevo-me a dizer que é uma das raízes mais profundas do nosso atraso.

O 9 de setembro rememora a origem da profissão. Mas lembre-se de que ser administrador não é ter um diploma ou um registro. Muito menos é ocupar um cargo de direção. Cadeira, caneta, título, nada disso administra.

Administrar é conduzir pessoas e organizações sempre pelos melhores caminhos, aos melhores destinos. E isso só se faz com aprendizado contínuo, com o olhar aberto ao novo e com os ouvidos atentos às pessoas que estão à volta.

Desejo

A forma como consumimos se transforma a todo instante. Na era dos hologramas, metaversos e NFTs, a própria noção de realidade foi posta em xeque. Isso afeta como vivemos e nos comunicamos. Somos seres novos a cada dia em que acordamos.

Aquele indivíduo que aprende um ofício, consegue um emprego e trabalha nele até o fim da vida, é um item raro e não será mais produzido. Somos hoje um mundo regido pela urgência, pela vontade de mudar, pelo desejo de fazer e ser mais. E o mais fascinante: daqui a cinco ou 10 anos, tudo será muito diferente outra vez.

Regendo essa complexa orquestra, que ganha novos instrumentos a todo instante, está o administrador. Se ele não segue aprendendo as novas músicas que a banda toca, é incapaz de segurar a batuta. Administrar é, antes de tudo, nunca parar de aprender. Se não é isso, é Anti-administração.

Leandro Vieira é fundador e CEO do Administradores.com

Pesquisa aponta riscos do uso indiscriminado da pílula anticoncepcional

 Estudantes do CEUB entrevistaram mulheres do DF na faixa de 18 a 40 anos que revelaram fazer uso da pílula sem prescrição médica

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O comprimido provoca diversos efeitos adversos, tais como: dores de cabeça, aumento do fluxo menstrual, diminuição da libido


 Redação/Hourpress

A pílula anticoncepcional é um dos métodos mais utilizados no mundo para a prevenção da gravidez indesejada e para o tratamento de problemas hormonais da mulher. Marco da autonomia reprodutiva feminina, o medicamento possui uma série de efeitos colaterais leves e graves. Visando mostrar os danos causados no organismo de mulheres em idade reprodutiva, as egressas de Enfermagem do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Ana Beatriz Souza e Maynara Silva desenvolveram uma pesquisa científica para apontar os fatores que podem desencadear a trombose, condição que pode ser fatal.

 O anticoncepcional oral apresenta uma alta carga hormonal em sua composição farmacológica, o que pode levar à ocorrência de diversos efeitos adversos, tais como: dores de cabeça, aumento do fluxo menstrual, diminuição da libido, podendo inclusive acarretar riscos, por causa do uso prolongado, tais como a trombose venosa e o acidente vascular cerebral. A trombose é um efeito adverso muito presente em pacientes que utilizam a pílula, devido às alterações na cascata de coagulação, que intensificam o risco de promover a formação de um trombo.

Venoso

 De acordo com pesquisa realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mulheres que usam pílulas anticoncepcionais têm risco de quatro a seis vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso do que mulheres que não usam contraceptivos orais. Nesse sentido, o que poucas mulheres sabem é que o uso indiscriminado de anticoncepcional traz riscos graves, que podem até levar a óbito. A maioria compra diretamente as pílulas sem conhecer outros métodos contraceptivos.

 Para a egressa do curso de Enfermagem do CEUB Maynara Silva, muitas mulheres acabam aderindo à pílula mesmo com os riscos, por falta de orientação necessária: “Muitas dessas mulheres não recebem as orientações corretas sobre o uso do fármaco e começam a tomar por conta própria, sem prescrição médica, fazendo o uso do anticoncepcional de forma inadequada e por tempo prolongado”.

 Ao desenvolver o estudo, as pesquisadoras entrevistaram, por meio de questionário eletrônico, mulheres de 18 e 40 anos, matriculadas em universidades do Distrito Federal. Ao todo, 189 entrevistas foram realizadas, sendo que, destas, 99 fazem uso de algum método contraceptivo há mais de seis meses. De acordo com a apuração, 88,9% desse grupo de entrevistadas optaram pelo uso da pílula, alegando fácil acesso. Já 4,4% das mulheres relatam que o método escolhido foi o intramuscular, 2,2% escolheram o DIU e 3,3% responderam utilizar outros métodos contraceptivos.

 Orais

Orientador do projeto científico, o especialista em Farmacologia do CEUB Danilo Avelar alerta que para além dos efeitos colaterais que podem levar à trombose, a falta de informação e da prescrição médica pode ser uma agravante. “O estudo confirmou ainda que grande parte das mulheres têm conhecimento que os anticoncepcionais orais podem apresentar risco à saúde da mulher. Isso ocorre devido à ingestão de hormônios sintéticos, que podem alterar a ação fisiológica de várias substâncias e vias metabólicas do organismo”, complementou.

 Para uma das autoras do artigo acadêmico, Ana Beatriz Souza, é essencial que a mulher, junto com o ginecologista, faça uma escolha consciente e adequada às suas condições. A pesquisa nos levou a reforçar a necessidade de avaliação do uso dos anticoncepcionais pela população feminina e correlacionar com o risco de trombose, uma vez que a doença é um risco eminente na população feminina”.

 Danilo Avelar destaca ainda a importância de incentivar o ensino e palestras educativas a respeito dos diversos meios contraceptivos, proporcionando, assim, a escolha do método junto ao profissional de saúde devidamente capacitado (médico, enfermeiro e farmacêutico) para que melhor se adeque à realidade e ao organismo das mulheres. “Por meio de campanhas, exames e acesso à saúde e informação, as mulheres devem optar pelo uso adequado do fármaco, garantindo, assim, o preceito constitucional da dignidade da pessoa humana e da liberdade de escolha individual”, completou o especialista.

 Trombose e outros fatores

De acordo com pesquisa realizada pela Organizações das Nações Unidas (ONU) intitulada “Tendências do Uso de Métodos Anticoncepcionais no Mundo”, 64% das mulheres utilizam algum tipo de proteção para não engravidar. No Brasil esse número sobe para 79%, segundo o documento. O estudo aponta que para cada 100.000 mulheres, pelo menos cinco casos de trombose estão relacionados ao uso de anticoncepcionais orais. Tabagismo, diabetes, obesidade e hipertensão arterial também podem potencializar riscos à saúde da mulher se associados ao uso de anticoncepcionais, sobretudo na faixa etária a partir dos 35 anos.

Como desenvolver o senso de dono nos funcionários?

 Qualquer pessoa pode desenvolver o senso de dono

    Arquivo

Reforçando a sensibilidade de olhar e identificar instantaneamente o que precisa ser feito ou melhorado


Pollyana Guimarães

Sobrevivência. É esse o sentimento que define a realidade das empresas em conseguirem se desenvolver frente à escassez de mão de obra – principalmente, por parte das novas gerações, que não demonstram o comprometimento em atividades que considerem fora das suas aspirações profissionais. Tal fato ressalta a importância de as organizações buscarem, cada vez mais, por estratégias que virem esse jogo, como investir no treinamento da equipe para desenvolver o senso de dono.

Contar com o time que já está em campo é, sem dúvidas, uma belíssima jogada para as companhias que tentam driblar o cenário atual. E, por isso, o senso de dono é um dos pontos a serem considerados no planejamento estratégico. Afinal, trata-se da ação de despertar no profissional o cuidado e comprometimento das suas funções levando em conta todas as pessoas que fazem parte da empresa.

Em contrapartida, ter a mentalidade de dono ressalta outras prioridades que ultrapassam a necessidade de bater metas, reforçando a sensibilidade de olhar e identificar instantaneamente o que precisa ser feito ou melhorado. Constituindo, de fato, uma relação de cuidado pela instituição e seus ativos como um todo.

Algo

Obviamente, para que esse profissional tenha intrínseco esse sentimento de paixão pela sua empresa, é necessário seguir alguns passos para que seja despertado o senso de dono de maneira satisfatória.

# 1 Desenvolver competências: Aqueles que serão inseridos nesse processo precisam passar por uma capacitação para adquirirem uma visão abrangente do negócio. Esse treinamento é fundamental para ajudá-los a identificar quando algo precisa ser feito e qual o caminho certo a ser seguido.

# 2 Fazer a gestão do tempo: A capacitação ocorre simultaneamente à execução de outras tarefas. Assim, é necessário gerenciar o tempo, de modo que seja conciliado o período de trabalho para dar a devida atenção às demais áreas da empresa.

Vistos

# 3 Fortalecer a interação social: Se preocupar com as pessoas é a peça-chave no desenvolvimento do senso de dono. Ter essa empatia configura em entender e priorizar processos obrigatórios, como dar feedbacks – que precisam ser vistos como um ato de amor e não como algo já padronizado.

# 4 Estudar o mercado: É crucial entender o mercado de atuação da empresa, bem como saber quem são os concorrentes e quais impactos sociais são causados. Isso ajuda a identificar as competências que precisam ser desenvolvidas para que, de fato, haja uma ação efetiva naquilo que precisa ser feito.

# 5 Conhecer os números da empresa. Durante o processo de desenvolvimento e treinamento, o profissional precisa não somente conhecer o faturamento, mas também os números da empresa. Afinal, a partir disso terá o conhecimento pleno acerca das dificuldades e desafios para exercer a gestão empresarial com maior propriedade.

Sentimento

A aplicação de todos esses critérios inseridos no despertar do senso de dono, certamente, resulta no ato de se apaixonar pela corporação e estar disposto a investir em melhorias que tragam resultados promissores. E, embora essa tendência não precise chegar necessariamente ao nível de paixão para todos, ela pode atingir o sentimento de responsabilidade de ver quando algo precisa ser aprimorado.

Qualquer pessoa pode desenvolver o senso de dono, especialmente no sentido de ter agilidade e rapidez no processo de tomada de decisão. Isso porque o conceito deixa implícito três critérios que são fundamentais para sua aplicação na prática, que levam em conta como as suas ações impactam a vidas das pessoas, o ambiente de trabalho e como vão trazer resultados positivos de crescimento.

Por essa razão, é importante deixar claro que o senso de dono é algo que demanda um desenvolvimento contínuo. Até porque, de nada adianta ter intrínseco o entendimento do que é, se não tem desenvolvidas as competências e habilidades para estar à frente de tais ações. Desta forma, cabe ressaltar a importância da participação das empresas nesse processo, afinal, são as que mais têm a ganhar com essa modalidade de qualificação de líderes.

Pollyana Guimarães é idealizadora da Evoluzi, empresa de curadoria de treinamentos corporativos.

Triplica o número de empresas de TI abertas na última década

 O número de empresas que entraram em inatividade foi duas vezes menor

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O estudo mostra que, entre 2012 e 2021, foi triplicado o número de empresas criadas


Redação/Hourpress

Na última década, o Brasil apresentou uma taxa de 43% no crescimento das empresas em atividade no ramo de Serviços em TI (Tecnologia da Informação). Atualmente são cerca de 275 mil empresas de TI ativas no território nacional (em maio de 2022).

É o que informa o Insights Report da Assespro-PR (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) do mês de junho, relatório que traz mensalmente informações sobre o panorama das empresas de tecnologia em território nacional.

Com base em dados da Receita Federal, a partir do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), o estudo mostra que, entre 2012 e 2021, foi triplicado o número de empresas criadas, saltando de 13,4 mil novas empresas criadas em 2012 para 36,9 mil em 2022, enquanto o número de empresas que entraram em inatividade foi duas vezes menor se comparado os mesmos períodos.

São Paulo, centro tecnológico do país, foi o estado com maior número de empresas abertas, com 132 mil, seguido do Rio de Janeiro, com 26 mil, e Minas Gerais, com 20 mil.

O Paraná ficou em 4º lugar, com taxa de crescimento do estoque de empresas em atividade na casa dos 61%, passando de 10,8 mil, em 2012, para 17,4 mil, em 2021. Dentre os dez principais municípios com maior quantidade de empresas em TI, quatro apresentaram um ritmo de criação de novas empresas acima da média do estado: Maringá (24%), Pato Branco (23%), Londrina (28%) e Cascavel (18%). Apenas Colombo apresentou uma redução (-2%) nas empresas em atividade, no referido período

Se levado em consideração a natureza jurídica das empresas ativas, é a Limitada (LTDA), com 61% de participação, em âmbito nacional e 71% no Paraná, em 2022, seguida de Sociedade Anônima Aberta, com participaçao de 12% e 20%, respectivamente.

Tempo de vida média das empresas e quadros societários

Um dos pontos que mais chama a atenção no Insights Report de Junho da Assespro-PR é a estimativa de tempo que as empresas de TI ficam ativas, ou seja, com os CNPJs ativos. Esse número é muito importante para entender o cenário da tecnologia no país, pois mostra como está o desenvolvimento e aquecimento de mercado.

No Brasil, o tempo de vida média das empresas em atividade, no ramo de Serviços em TI, é de 5,6 anos. São Paulo, por ser a UF com maior quantidade de empresas ativas (48% do total nacional) apresenta uma média igual à nacional, com o Rio Grande do Sul (5,9) e Rio de Janeiro (7,4) com médias superiores. O Rio de Janeiro inclusive ficou em 2 lugar no ranking com empresas mais longevas, atrás apenas do Acre (7,5). O Paraná figurou entre as médias mais baixas neste quesito, com 4,7 anos como média. 

Em relação ao quadro societário, observa-se no período 2012-21 uma redução da participação das mulheres no quadro das empresas de TI, que passou de 30% em 2012, para 20% em 2021. 

Por faixa etária, observa-se a predominância recorrente de sócios entre 41 e 50 anos de idade, ao longo do período 2012-22. Cabe destacar a crescente participação de sócios com idade até 30 anos, passando de 3% do total, em 2012, para 33%, em 2022, o que demonstra que na última década, especialmente com advento das startups e mudança de mindset quanto a pessoas empreenderem em tecnologia.

Resumo

Empresas Abertas e Encerradas no Ramo de Serviços em TI

Atualmente, são 275 mil empresas ativas no Ramo de Serviços em TI, no Brasil. No Paraná, são 18,3 mil.

Em 2021, 36,9 mil empresas foram abertas e 13,7 mil foram declaradas inativas no Brasil. No Paraná,  2,8 mil empresas abertas e 0,8 mil inativas.

Tempo de vida média é 5,6 anos no Brasil, enquanto que no Paraná, 4,8 anos.

As mulheres representavam 30% do quadro societário das empresas, em 2012, e 20%, em 2021. Sócios, com idade até 30 anos, passaram de 3% do total, em 2012, para 33%, em 2022.


Ex-jogador Raí abraça a causa dos familiares de vítimas e atingidos da tragédia-crime

 Embaixador e conselheiro do Paris Saint-Germain, o ex-jogador Raí ganhou da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM) camisetas com a frase “Justiça por Brumadinho”

   Divulgação

As representantes da associação presentearam o ex-jogador com duas camisetas em que aparecem estampados a frase “Justiça por Brumadinho”


Redação/Hourpress

Em solidariedade às vítimas da tragédia-crime de Brumadinho, o ex-jogador Raí, embaixador e conselheiro do Paris Saint-Germain, encontrou-se em Paris com a presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (AVABRUM), Alexandra Andrade, e Maria Regina da Silva, integrante do Conselho Fiscal da diretoria da entidade. O encontro aconteceu no último sábado (17/09).


As representantes da associação presentearam o ex-jogador com duas camisetas em que aparecem estampados a frase “Justiça por Brumadinho” e os escudos de sete times de futebol amador onde atuavam vítimas da tragédia-crime, considerada o maior acidente de trabalho da história brasileira. Ele também recebeu, das mãos das representantes da AVABRUM, duas outras camisetas em que estão estampados os nomes destas vítimas, além das palavras “in memorian” e “272 joias”.
 

Raí e as representantes da AVABRUM com o painel em que aparecem as fotos das 272 vítimas da tragédia-crime


Na tragédia-crime, ocorrida em 25 de janeiro de 2019, 272 pessoas morreram em consequência do rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Vale. A maioria das vítimas trabalhava na mineradora e, do total, 15 deles tinham, na paixão pelo futebol, uma prática em suas vidas, atuando nos sete times representados nas camisetas especialmente produzidas para este encontro com Raí - Canto do Rio Futebol Clube, Brumadinho Futebol Clube, Itaguaense Futebol Clube, Novo Ideal Futebol Clube, Juventos Esporte Clube, Aroucas Futebol Clube e Estrela Marinhense Futebol Clube.


Jogadores
 

Quase todas as 15 pessoas homenageadas pela AVABRUM atuavam nos times amadores como jogadores. Algumas delas exerciam a função de treinador ou de dirigente de clube. No Canto do Rio Futebol Clube, atuavam como jogadores Adriano Junio Braga, Edgar Carvalho Santos, Eudes José de Souza Cardoso, Everton Lopes Ferreira e Max Elias de Medeiros. Já Marlon Rodrigues era dirigente do clube e Nilson Dilermando Pinto atuava como professor da escolinha da categoria de base; Robert Ruan Oliveira Teodoro jogava nas categorias de base do Brumadinho Futebol Clube; Ramon Junior Pinto (jogador) participava do time Itaguaense Futebol Clube; Jonis André Nunes jogava no Juventos Esporte Clube; Wesley Eduardo de Assis, Gilmar José da Silva e Reinaldo Fernandes Guimarães eram jogadores do Novo Ideal Futebol Clube; Walaci Junhior Candido da Silva jogava no Aroucas Futebol Clube; e Geraldo Medeiros Filho (jogador) atuava no Estrela Marinhense Futebol Clube.


Raí também recebeu uma revista sobre a AVABRUM e o livro “Brumadinho de Braços Abertos”. Segundo Alexandra, parte da renda obtida com a venda do livro é para ser revertida para incentivar o turismo, que, antes da tragédia-crime, era uma atividade econômica com grande potencial. “Brumadinho ainda depende muito do minério e incentivar o turismo é uma forma de encontrar alternativas”, disse a presidente da entidade.

 

Maria Regina considerou muito importante o encontro com Raí, que, em 2006, criou, juntamente com outros atletas, a organização Atletas pela Cidadania para a defesa das causas sociais. Na conversa com o ex-jogador, Alexandra e Maria Regina pediram apoio dele para o trabalho que vem sendo desenvolvido pela associação e lembraram que ainda faltam ser encontrados corpos de 4 vítimas da tragédia-crime.


 Empresas

 

A AVABRUM atua para dar visibilidade à luta por encontro, memória e justiça, mobilizando-se para que sejam punidas a Vale, a empresa alemã Tüv Süd, que atestou a segurança da barragem que se rompeu, e outros réus da ação criminal que tramita na Comarca de Brumadinho. Entretanto, há demora no julgamento desta ação penal que foi aberta em fevereiro de 2020 nesta comarca e que tem, entre os reús, as duas empresas, além de 16 pessoas, como o ex-presidente da Vale Fábio Schvartsman.

 

A Tüv Süd também é alvo de dois processos judiciais na Alemanha sob acusação de fraude do laudo de estabilidade da barragem. As ações buscam a responsabilização da Tüv Süd, cobrando indenizações pelos danos causados pelo rompimento da barragem a familiares de vítimas, atingidos e sobreviventes. Nesta segunda-feira, 19/09, Alexandra e Maria Regina participaram de uma audiência na Justiça alemã referente a um dos processos.

 


As duas faces do tribunal da internet no caso Luísa Sonza

 O processo judicial aguarda a marcação de nova audiência

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Luiza estaria envolvido num suposto caso de injúria racial


Francisco Gomes Júnior 

O processo que envolve a cantora Luísa Sonza em um suposto caso de injúria racial vem gerando enorme repercussão nas mídias sociais. A cantora responde a um processo movido pela advogada Isabel Macedo de Jesus, em 2018. O tema ‘voltou à tona’ nos últimos dias porque uma audiência judicial entre as partes foi marcada e adiada por conta de vazamento do link da sessão virtual na web.

Isabel Macedo fez a denúncia contra a cantora após episódio que teria ocorrido em setembro de 2018, em Fernando de Noronha. A advogada alega que, ao passar pela artista, ela a confundiu com uma funcionária do local, dando um tapa no braço de Isabel e pedindo para entregar a ela um copo com água. Quando a advogada questionou o pedido, Luísa teria dito: "Você não trabalha aqui?". Em seguida, ao ser indagada do motivo de ter suposto que a advogada estaria servindo as pessoas da festa, a loira rebateu: "Não é isso que você está pensando".

Nos últimos dias, influenciadores digitais, como o apresentador Danilo Gentili se manifestaram afirmando que a cantora estaria contando com uma rede de proteção por parte da opinião pública, que a estariam poupando da exposição e das críticas.

Processo

De acordo com Francisco Gomes Junior, advogado especialista em Direito Digital e presidente da ADDP (Associação de Defesa de Dados Pessoais e Consumidor), na esfera jurídica, a advogada ofendida promoveu a medida judicial que entende cabível. “O Juiz irá analisar as provas para determinar se houve injúria racial ou um atingimento de sua honra. As partes podem, inclusive, compor-se e extinguir o processo, dentre outras possibilidades. ”

O processo judicial aguarda a marcação de nova audiência para que as partes possam manifestar-se perante o Juiz responsável, que irá determinar as próximas medidas e ouvi-las, assim como as testemunhas. Sobre o processo judicial, portanto, deve-se aguardar o seu desenvolvimento, não se formando juízos precipitados.

“O que ocorre em um caso como este é que a esfera digital, as mídias e sobretudo as redes sociais atuam como tribunais de reputações. Nas redes, uma reputação pode ser destruída sem provas, bastando indícios ou mesmo falsas alegações. Um artista pode ser cancelado ou mesmo ter um prejuízo à sua imagem que acarreta perda de shows ou patrocínios. Atualmente, o tribunal das redes é implacável, instantâneo e de difícil reparação. O artista deve manifestar-se nas redes para defender-se e apresentar sua versão, pois se não o fizer será acusado de omissão e julgado pelos usuários mesmo assim”, complementou o especialista.

Judiciário

Ainda segundo o advogado, mostra-se necessária uma manifestação da cantora sobre os fatos apontados pela advogada Isabel, para que se acalmem os ânimos nas redes sociais e para que de fato o caso seja apreciado e julgado pelo Juiz competente, no Judiciário. 

Francisco Gomes Júnior - Sócio da OGF Advogados. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). 

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

A vida exige cautela

Porém, o nosso coração é enganoso

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O coração é mestre em criar emoções, na maioria das vezes, falsas...


Luís Alberto Alves/Hourpress

Nunca faça nada em sua vida sem meditar nas consequências. Sábio não é quem age com pressa, mas quem pensa e decide tomar decisão que seja boa, sem lhe causar prejuízo. A precaução é importante, para mais tarde o que era belo, inicialmente, não se tornar feio.

Porém, o nosso coração é enganoso. Adora enviar mensagens ao cérebro de que tudo é bom. É legal viver perigosamente, no mar de adrenalina. Sentir o vento frio da emoção soprar forte no rosto, para depois compartilhar com a turma, o quanto foi legal driblar o perigo e permanecer de pé.

Não é fácil decidir algo que o presente anuncia como fracasso no futuro. Na vida sentimental é assim. Quantos casamentos que se tornaram pesadelos não poderiam ser evitados na fase de namoro? Quando ambos percebiam que existia apenas atração física. Apenas o desejo carnal. De saciar a fome sexual e nada mais?

Coração

Quantos profissionais mau sucedidos não estariam fora do mercado de trabalho, se na época de vestibular tivessem escolhido a carreira certa. Mas optaram em ouvir a voz do coração e sentaram numa canoa furada que os levaram ao mar da decepção?

O problema é que nós somos teimosos. Ousamos desafiar a vida. Construímos a falsa ideia de que decepções só acontecem com os outros. Em nosso quintal a grama ficará verde para sempre. Recusamos ouvir conselhos de nossos pais e de pessoas mais experientes.

A cereja do bolo é apostar no desconhecido. Igual fazer rapel em lugar superperigoso, imaginando que a corda de nylon não irá se romper. Afinal de contas, pensamos que somos super-homem ou supermulher. Deste jeito é o nosso comportamento no amor, trabalho, faculdade, família etc.

 

Poeira

Em algumas ocasiões o bom senso alerta que aquilo que parece maravilhoso diante de nós, é apenas ilusão. Poeira, que o vento logo vai espalhar no ar. É quando entramos numa rua deserta e o coração dispara, alertando que algo ruim poderá acontecer conosco. É preciso sair dali rápido.

Nestes momentos precisamos tomar a decisão certa de dizer não à emoção e obedecer à razão. Mesmo com o gosto amargo da decepção nos lábios. É melhor sofrer no presente para sorrir no futuro. Não é fácil. Porém, nesta hora devemos ser fortes.

Viver não é fácil. A cada dia precisamos tomar decisões. Algumas delas mudarão o rumo que traçamos no dia 1º de janeiro. Dependendo do assunto, algo trágico ou bom se instalará em nosso caminho. É a hora de escolhermos o caminho bom ou ruim. O sucesso dependerá disto. Afinal de contas o tempo não espera ninguém, nem dá segunda chance.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Cajuísticas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

A tecnologia aumenta a solidão

 Quantos casais, deitados na cama, estão separados pelo celular

   EBC

Casais juntos, mas separados pelo celular....


Luís Alberto Alves/Hourpress

Hoje, com o celular é possível transferir dinheiro rapidamente, pagar contas, tributos, pedir comida e quitar rapidamente por meio de cartão ou PiX, usar o cartão de débito para comprar qualquer objeto no comércio. Enfim, é possível por meio de videoconferência conversar com qualquer pessoa na maioria dos países. Os fãs da pornografia também podem utilizar o celular para saciar as suas fantasias sexuais e alimentar os desvios de personalidade.

Por meio deste tipo de telefone é possível conhecer o trajeto que algum familiar faz, além de registrar nos seus arquivos informações a respeito da saúde, para os atletas de final de semana. Este pequeno aparelho conseguiu reunir diversos avanços da tecnologia que seduziu bilhões de pessoas ao redor do planeta. Virou até babá eletrônica nas casas onde as mães não encontram tempo para cuidar das crianças.

O lado mau é que o celular, ao mesmo tempo em que coloca informações de todo o mundo e de pessoas em nossas mãos, nos mantém afastados dos outros. Quantos casais, deitados na cama, estão separados pelo celular, deixando de lado o diálogo e os momentos de carinho e amor! Muitos preferem ceder às fofocas destacadas nos aplicativos.

Muitas pessoas deixaram de ir aos restaurantes, optando pelos aplicativos nos celulares. Até a leitura de livros acabou simplificada neste tipo de aparelho. Aos poucos diversas pessoas se tornaram reféns da tecnologia e esqueceram-se de que os seres humanos são animais políticos que não conseguem viver isolados. Precisam de alguém do lado.

Mesmo com a facilidade de ter, literalmente, o mundo na palma das mãos, multiplicaram os casos de milhões de depressivos. Os consultórios de psicanalistas ganharam inúmeros clientes. Todos em busca de driblar a solidão. Poucos perceberam que o convívio, reduzindo a dependência da tecnologia, é chave para continuarmos humanos, Afinal de contas, ainda não inventaram aplicativo que leva o caixão sozinho para o túmulo.

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Cajuísticas

 


Aluno do CEUB desenvolve diagnóstico biotecnológico para a Hepatite B


Combinação com células de insetos pode ser alternativa de baixo custo para a produção de testes e vacinas para o combate às doenças hepáticas no Brasil

Divulgação

Bruno Carrijo, estudante de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB)


Redação/Hourpress

A partir de materiais biotecnológicos, Bruno Carrijo, estudante de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB) desenvolveu testes moleculares que detectam o vírus da hepatite B, causador de doenças hepáticas como a Cirrose Hepática e Carcinoma Hepatocelular (câncer), com maior especificidade. O experimento, que utilizou como ferramenta biotecnológica a combinação com o Baculovírus, revela uma opção de simples manipulação e baixo custo financeiro para a confecção de kits de exames e testes para futuras vacinas, visando melhorar as formas de prevenção, diagnóstico e o tratamento das doenças hepáticas no Brasil.

A pesquisa “Teste imunológico para detecção de antígenos de superfície do vírus da Hepatite B: uma estratégia promissora para desenvolvimento de insumo para diagnóstico” é fruto do Programa de Iniciação Científica do CEUB e foi desenvolvida em colaboração com o Laboratório de Virologia da Universidade de Brasília (UnB) sob supervisão do Professor Bergmann Ribeiro e sob a orientação da Professora Anabele de Azevedo Lima e colaboradores. Para desenvolver a pesquisa, o universitário usou culturas de células de insetos com o vírus recombinante (Baculovírus) contendo a proteína necessária para o diagnóstico. Representando um sistema mais barato e eficiente, o produto utilizado favorece a detecção da Hepatite B.

O experimento testou 25 amostras de pacientes cedidas pelo Laboratório Central do Distrito Federal (LACEN-DF), sendo que as amostras eram positivas para hepatite B com presença do antígeno previamente testadas e identificados de acordo com a doença pré-estabelecida. Nesse sentido, o estudo conclui que a principal vantagem da utilização da proteína analisada é a possibilidade de realizar teste rápido e específico e até mesmo para o desenvolvimento de vacinas.

Pesquisa

De acordo com a orientadora acadêmica do projeto, Prof.ª Dra. Anabele Azevedo Lima, as linhas de pesquisa deste projeto visam identificar regiões com capacidade de reagir de forma mais específica, evitando reações cruzada com outros vírus que apresentem semelhança genética com o vírus da hepatite B. “A partir deste estudo, poderíamos, então, propor o desenvolvimento de insumo, como, por exemplo: kits de diagnósticos específicos para este vírus e produção de vacina com uma estratégia molecular diferente da que temos no mercado, com biotecnologia desenvolvida no país”, explica a docente.

Bruno Carrijo destaca que sua principal motivação foi ir além no âmbito da visão clínica, ampliando o olhar para necessidade de investimento em pesquisas científicas, a parte laboratorial e a de diagnóstico.“O trabalho revela a possibilidade do uso desta combinação para a produção de kits diagnósticos e futuramente a elaboração de antígenos vacinais acessíveis contra a hepatite B para a população. É um estudo de grande relevância para a saúde pública brasileira”, completa Carrijo.

O que é Hepatite B?


As hepatites são doenças caracterizadas pela inflamação do fígado e causadas por cinco tipos de vírus (nomeados das letras A à E). A hepatite B permanece uma problemática para a saúde pública, não apenas para o Brasil, mas em todo o mundo, mesmo com a existência de uma vacina eficaz desde 1981. Estima-se que existam 400 milhões de infectados pelo vírus da Hepatite B mundialmente e que de 15 a 40% desses chegam ao óbito anualmente.

Segundo o Ministério da Saúde, de 2000 a 2021, foram notificados 718.651 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Destes, 168.175 (23,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 264.640 (36,8%) aos de hepatite B, 279.872 (38,9%) aos de hepatite C e 4.259 (0,6%) aos de hepatite D. O vírus da Hepatite B tem como transmissão a via parental, principalmente por via sexual, sendo considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST). Também é possível a transmissão vertical, passada da mãe para o filho durante o parto.

A hepatite B pode evoluir para uma hepatite crônica, trazendo complicações como cirroses ou tumores. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, aproximadamente 5% dos pacientes evoluem para uma cronificação da doença e cerca de 70% de recém-nascidos contaminados por transmissão vertical correm risco de cronificação. As hepatites B e C são as principais causas de doenças hepáticas crônicas, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular (câncer), o que representa uma carga significativa para o Sistema Único de Saúde (SUS).


Bandeira do Brasil

O Verde de nossa flâmula representa a pujança ambiental do Brasil


 

*André Naves
 

O Pavilhão Nacional simboliza o Brasil. É marca do povo, de todos aqui nascidos, estrangeiros, ou que, de qualquer maneira, contribuam com o engrandecimento nacional, mantendo conosco laços de afetividade e admiração. A bandeira do Brasil, como símbolo máximo da pátria, é inclusiva, não admitindo usos sectários ou exclusivistas por qualquer parcela do povo brasileiro ou ideologia política.

 

O Verde de nossa flâmula representa a pujança ambiental do Brasil, em que nossos biomas e biodiversidade podem se traduzir em diversos tesouros bioeconômicos necessários à adequada reprodução da vida humana no Planeta. Da mesma maneira, as águas doces, a imensa costa marítima, os potenciais eólicos e solares alçam o Brasil ao patamar de potência energética.

 

Somado a tamanho potencial, o agronegócio, coordenado com a sustentabilidade ambiental, com a defesa dos povos e saberes originários e com a agricultura familiar, colocam nossa pátria em posição vantajosa no quadro geopolítico mundial, já que somos líderes em potência no que tange à capacidade energética, às possibilidades agropecuárias e bioeconômicas.

 

O Amarelo simboliza nossas riquezas. Não só as minerais e materiais, que são gigantescas mas, acima de tudo, as humanas: o povo brasileiro possui em sua diversidade e pluralidade o estopim necessário a novas e originais ideias, práticas e inovações. Cada indivíduo, com suas experiências e atitudes, pode contribuir, na medida em que convive com individualidades diversas, na construção de estruturas sociais mais prósperas, inovadoras e justas.

 

O Azul, por sua vez, é a representação dos Direitos Humanos. É sempre válido lembrar que, ao contrário da estereotipação ideológica e dos usos políticos, os Direitos Humanos representam deveres na elaboração de estruturas sociais que permitam a cada personalidade o desfrute de uma posição equânime em relação às oportunidades para, a partir daí, buscar, por seu trabalho e aptidão próprios, o desenvolvimento de suas capacidades que possam contribuir com a justa prosperidade social.

 

O Branco, em seguida, representa a paz externa, inerente ao povo brasileiro, mas também a paz interna, ainda em constante construção, podendo ser atingida por políticas públicas socialmente inclusivas. Resumindo: o branco é o compromisso nacional com uma sociedade cada vez mais livre de barreiras.

 

Não custa lembrar que as denominadas “políticas públicas” não precisam, necessariamente, ser instituídas, desenhadas e geridas pelo Poder Público, podendo, e devendo, contar com o protagonismo da iniciativa privada.

 

Por fim, há o dístico “Ordem e Progresso” denotando o dever cívico. O trabalho disciplinado e perseverante, esforçado e que supera obstáculos, portanto, em favor da satisfação de carências sociais majoradas pelas estruturas ainda exclusivistas do Brasil. Em outras palavras, mediante esforço individual e coletivo, estruturas sociais inclusivas devem ser construídas.

 

Agora que celebramos os 200 anos de Independência Nacional devemos mirar o futuro. Devemos almejar a elaboração de estruturas democráticas e de cuidado social que permitam o desenvolvimento das capacidades intrínsecas a cada individualidade, impulsionando a prosperidade de toda a Nação.

 

*André Naves é Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Sociais. Escritor, professor e palestrante.