segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Impostômetro atinge a marca de meio trilhão no domingo (27)

 Montante é alcançado oito dias antes que no ano passado



Redação/Hourpress

O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista,  registrou no domingo (27), às 6h51, meio trilhão de reais oito dias mais cedo que em 2021. Este é o montante pago pelo contribuinte brasileiro aos governos federal, estaduais e municipais desde o primeiro dia do ano.


Marcel Solimeo, economista da ACSP, avalia que o crescimento da arrecadação tem sido influenciado principalmente pela alta da inflação, que impacta diretamente nos preços dos produtos. A retomada da atividade em alguns setores atingidos pela pandemia também pode ser somada com a alta na arrecadação.


“É um aumento que não reflete a economia como um todo pelo fato de a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano ser modesta. É importante que a alta na arrecadação não se transforme em mais despesas”, alertou Solimeo.


O painel físico do Impostômetro está localizado na Rua Boa Vista, 51, Centro Histórico de São Paulo - anexo ao edifício sede da Associação Comercial de São Paulo. No site também é possível acompanhar em tempo real a arrecadação de impostos no país.

Entra em vigor norma sobre oitiva prévia em casos de pedido liminar

 Emenda Regimental nº 43 foi publicada no Diário Eletrônico do CNMP na sexta-feira (25)

O relator poderá requerer a medida no prazo de até cinco dias 


Redação/Hourpress

Entrou em vigor na sexta-feira, 25 de fevereiro, a emenda ao regimento interno do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que disciplina a oitiva prévia nos casos de pedido liminar ou cautelar. A Emenda Regimental nº 43/2022 prevê que o relator poderá requerer a medida no prazo de até cinco dias e submeter a decisão ao referendo do Plenário.

A proposta de emenda ao regimento foi feita pelo conselheiro Oswaldo D’Albuquerque, em setembro de 2020. A relatoria foi do conselheiro Antônio Edílio, que levou a versão final do texto para julgamento durante a 1ª Sessão Ordinária deste ano, realizada em 8 de fevereiro.

Com a mudança, o parágrafo 3º do artigo 43 do Regimento Interno do CNMP ficou com a seguinte redação: “na hipótese do inciso VIII deste artigo, o relator poderá determinar a oitiva prévia da parte requerida, no prazo de até cinco dias, bem como submeter a decisão ao referendo do Plenário”.

Todos contra a Rússia


A fúria do ditador Vladimir Putin o transformou num pária mundial

As loucuras de Putin está jogando a Rússia no abismo


Luís Alberto Alves/Hourpress

Igual o seriado norte-americano “Todos odeiam o Chris”, descontada a dose de ficção, a Rússia conseguiu jogar a maioria dos países contra si. Tanto na Europa, quanto nas Américas, Ásia, Oriente Médio e Oceânia, cresceu a repulsa contra a política fascista do ditador Vladimir Putin.

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) vetou a participação da seleção russa na Copa do Mundo do Catar, que será realizada em novembro deste ano. Nenhum time de futebol do país de Putin poderá participar de qualquer campeonato ou comercializar o passe dos seus atletas.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) vetou o GP da Rússia, que seria realizado em setembro no circuito de Sochi. A empresa aérea Aeroflot está proibida de fazer voos para qualquer país da Europa e Américas. Quem estiver nestes dois continentes não poderá utilizar nenhuma das aeronaves desta empresa.

Também está vetado, temporariamente, qualquer intercâmbio comercial com qualquer empresa russa. O governo Vladimir Putin teve congelado nos Estados Unidos US$ 1 trilhão (R$ 5,2 trilhões), além de proibir qualquer transação financeira em dólares, euro ou ienes.

Petróleo

Todas as instituições financeiras russas estão exclusas do Swift, sigla da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais. Uma medida extrema entre as propostas de sanções relacionadas à invasão da Ucrânia na semana passada. Em cheio ocorreu a limitação dos pagamentos por serviços como fornecimento de gás da Rússia.

Hoje (28), a Shell anunciou que sairá de todas as suas operações russas, incluindo joint ventures com a estatal de gás Gazprom e uma grande usina de gás natural liquefeito (GNL), tornando-se a mais recente grande empresa de energia ocidental a deixar o país rico em petróleo após a invasão da Ucrânia por Moscou.

Os ativos da Shell nestes empreendimentos representavam cerca de US$ 3 bilhões (R$ 15,4 bilhões) em valor no final do ano passado e observou que sua decisão de abandoná-los levaria a prejuízos ou perdas contábeis. A multinacional do petróleo, com essa decisão, deixou para trás uma participação de 27,5% numa instalação de gás natural liquefeito, na Rússia, e uma participação de 50% no Salym Petroleum Development, um grupo de campos de petróleo na Sibéria Ocidental.

A fúria do ditador Vladimir Putin o transformou num pária mundial. O Banco Central russo, para impedir maiores estragos na economia, subiu os juros de 9,5% para 20%. A população, temerosa dos caos financeiro que poderá atingir o país, faz fila nos bancos para sacar todo o dinheiro ali depositado.  Até a neutra Suíça desceu do muro e passou a apoiar a Ucrânia, atualmente saco de pancada dos militares russos.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue cajuísticas

 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Ucrânia é uma guerra entre Davi e Golias

 

A cereja do bolo, a capital Kiev permanece defendida a ferro e fogo pelo Exército ucraniano

    Arquivo

A capital Kiev ainda é o alvo das tropas russas, que ainda não a conquistaram

Luís Alberto Alves/Hourpress

A guerra entre Rússia e Ucrânia é desproporcional em tudo! A Ucrânia investiu US$ 4,7 bilhões (cerca de R$ 23,5 bilhões) em 2021 com equipamentos militares, a Rússia desembolsou US$ 45,8 bilhões (R$ 229 bilhões) em igual período.

As Forças Armadas ucranianas têm 196 mil homens enquanto a Rússia é composta de 900 mil combatentes. Os reservistas da Ucrânia somam 900 mil, os russos 2 milhões.

Enquanto a Ucrânia tem 3.309 tanques, a Rússia tem 15.857. A Força Aérea de Vladimir Putin tem 1.391 aeronaves e a da Ucrânia, 132. Quanto aos helicópteros, os ucranianos têm 55 e a Rússia, 948.  A Ucrânia não tem nenhum submarino, a Rússia, 49.

Futebol

Mesmo com todo este cenário desfavorável, as tropas ucranianas continuam resistindo ao gigantesco poder de fogo das Forças Armadas russas. A cereja do bolo, a capital Kiev permanece defendida a ferro e fogo pelo Exército ucraniano.

Na avaliação de oficiais de inteligência militar norte-americanos, a garra dos soldados da Ucrânia está fazendo a diferença nos combates. Agem iguais ao jogador de futebol, que numa partida perante equipe com atletas mais talentosos, colocam o coração no bico da chuteira e vendem caro a derrota.

Muitos apostam que até este domingo (27), a Rússia já destruiu o governo ucraniano. Porém, este mesmo Exército não conseguiu em dez anos (1989-1999) exterminar com a guerrilha afegã e acabaram derrotados, como ocorreu com os Estados Unidos em 2021.

Vietnã

Mesmo, é provável que isto aconteça, que a Rússia saia vitoriosa; corre-se o risco de a Ucrânia infernizar o próximo presidente com ataques no estilo de guerrilha. Foi assim que o Vietnã do Norte infernizou as tropas norte-americanas a partir de 1964 e saiu vitorioso em 1975.

Ao analisar as diferenças entre Rússia e Ucrânia, até o mais leigo em assuntos militares vai dizer que somente um milagre para fazer os ucranianos vencerem. País que, desde esta sexta-feira (24), perdeu todos os seus aviões e baterias antiaéreas.

Ou seja, o céu ucraniano agora é dominado pelos caças russos, que despejam bombas e soltam mísseis em qualquer lugar, sem nenhum risco de queda. Dezoito mil armas foram distribuídas à população, além de instrução de como montar armas incendiárias. Neste caso, cada habitante será um soldado. Na pior das hipóteses, é um exército de 40 milhões de pessoa!

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue cajuísticas

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Putin ataca a Ucrânia, igual marido ciumento faz com esposa


Ele se esqueceu de que outras nações também têm ogivas nucleares

    Arquivo

O ditador #Vladimir Putin se comporta igual ao marido que tenta matar a ex-esposa

Luís Alberto Alves/Hourpress

Imagine um marido superciumento que não aceita ter sido jogado de lado no relacionamento. Abandonado parte para ignorância, primeiro com ameaças, como este tipo covarde homem faz, depois para a #violência, resultando em sua morte.

Assim o ditador (no poder há 22 anos e pretende ficar até 2036) #Vladimir Putin agiu ao invadir a #Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24), usando aviões, tanques e navios. Como ex-marido rejeitado, a ordem é aniquilar as forças militares #ucranianas.

Ele tenta reviver o império #soviético, país gigantesco que aglutinava 15 repúblicas, tinha um território de 22 milhões de km2, cobrindo um sexto da área terrestre do planeta e 11 fusos horários. O controle dos 268 milhões de soviéticos era exercido pelo Partido Comunista, com sede em Moscou.

Ditador

Esse colosso, fundado pelo líder bolchevique Vladimir #Lenin, que ajudou a derrubar a monarquia na Revolução Russa de 1917, implantando depois em 2022 a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que após a sua morte ficou nas mãos do ditador e sanguinário Joseph #Stalin, responsável pela morte de milhões em campos de concentração e de fome.

#Putin imagina que poderá reverter por meio de guerras, hoje na #Ucrânia, amanhã nas demais repúblicas, como Armênia, Geórgia, Lituânia, Cazaquistão entre outras, o que o último secretário-geral do PC Soviético Mikhail #Gorbatchev, eleito em 1985, sepultou em 1991, propondo reforma e liberalização da economia através da política de #glasnost (abertura) e perestroika (reestruturação).

#Putin se esqueceu de que o mundo do século 21 não é igual ao mundo de 1922 no século 20. Hoje a economia é globalizada. Tudo está interligado. Uma nação sozinha, mesmo poderosa, igual andorinha solitária não conseguirá fazer Verão. O que ele vai provocar é forte série de retaliação contra a economia #russa, atingindo em cheio o bolso dos empresários que embarcaram neste delírio ditatorial.

Nuclear

Pretendo imaginar que #Vladimir Putin esteja blefando ao ameaçar o mundo com o uso de armas nucleares, caso alguma nação venha em socorro da #Ucrânia.  Igual ao garoto mimado, que não conseguiu lugar no time de futebol, tenta pegar a bola do jogo e levar para a casa. Ele se esqueceu de que outras nações também têm ogivas nucleares, com potência para atingir #Moscou.

Como faz parte da vida política mentir, creio que #Vladimir Putin esteja jogando conversa fora para tentar justificar a invasão da #Ucrânia. Verdade que os 240 mil homens das Forças Armadas ucranianas não são páreo para o Exército russo, mas com auxílio do Ocidente esse jogo pode virar e com inúmeras baixas.

O marido egoísta após tentar tirar a vida da ex-esposa pensa que poderá escapar das garras da Justiça. Assim é com a ditadura #russa. Hoje (24) a Grã-Bretanha congelou a fortuna de cem grandes magnatas daquele país, inclusive do genro de #Putin. O cerco vai apertar sobre as exportações e importações. O cofre ficará vazio e sem dinheiro ninguém sustenta nenhuma guerra.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue cajuísticas

 


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

A dualidade entre as responsabilidades da maternidade e da carreira

 Sem mães não há sociedade e, sem ela, não há força de trabalho

    Pexels

As executivas mães precisam aliar trabalho e maternidade


Renata Melloni

A maternidade é um desafio que exige dedicação, tempo e equilíbrio. Isso ficou ainda mais evidente para mim quando me tornei mãe. Com as gêmeas Isis e Miah, de quatro anos, me divido entre o trabalho e as responsabilidades que tenho com elas em casa.

Quando chegaram, precisei aprender a administrar meu tempo sem perder de vista que, por ser mãe-solo, sou inteiramente responsável pela criação das duas. Tudo isso, equilibrando, do outro lado da balança, os compromissos do trabalho.

Com a chegada da pandemia e a mudança do trabalho presencial para o formato remoto, pude estar mais perto, levar para escola, ter momentos de lazer e, principalmente, estar presente no dia a dia delas. No entanto, essa não é a realidade de todas as mães.

Preconceito

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que mulheres com filhos de até três anos estão mais desempregadas do que as que não têm filhos. Para os especialistas, um dos principais motivos é o preconceito.

Um outro dado, de uma pesquisa da Catho, revela que após a chegada dos filhos, as mulheres abandonam suas carreiras cinco vezes mais do que os homens. E quando decidem retornar ao mercado, só encontram salários inferiores aos que tinham antes da gravidez.

Diante desse cenário e com a consciência de que precisava me dedicar mais às minhas filhas, tomei a iniciativa de conversar com o CEO da empresa onde trabalho para explicar a minha realidade. E a resposta foi melhor do que eu podia imaginar.

Grávidas

Ele, prontamente, pediu que eu organizasse minhas tarefas em um horário um pouco diferente para ter esse momento com as meninas. Hoje, minha agenda é compartilhada e todos podem ver que uma parte do meu dia é exclusiva para as gêmeas.

Com transparência, liberdade e responsabilidade, além de mostrar que essa realidade é possível, incentivo outras colaboradoras a se organizarem para que possam ter tempo com os filhos.

Assim, criamos uma rede de valorização de mulheres grávidas ou que desejam engravidar que, muitas vezes, sofrem com medo de precisarem abandonar suas carreiras pelo sonho de ser mãe.

Profissional

Nestes tempos de transformação, há espaço e muitas possibilidades para que a mulher seja reconhecida por suas competências. Ser mãe não pode ser um impeditivo para o crescimento profissional.

Prova disso é que inúmeras empresas, preocupadas em reter seus talentos, estão desenvolvendo políticas e programas que atendam às necessidades femininas, proporcionando uma vida pessoal e profissional mais harmoniosa.

Acredito que um incômodo pode ser a oportunidade de mudar algo para melhor. Nosso papel nesse cenário é mostrar que a sociedade mudou. Felizmente, a cada dia, podemos ver mais casos de mulheres grávidas sendo reconhecidas por seus esforços no meio profissional.

Embora a gente saiba que esse é um esforço de longo prazo, temos um argumento mais que relevante: a importância da maternidade. Sem mães não há sociedade e, sem ela, não há força de trabalho.

Que você se fortaleça e não desista. Nem de crescer na carreira, muito menos de ser mãe.

Renata Melloni é diretora do BPO financeiro, contábil e fiscal na b2finance

Os desafios pertinentes da educação

 Autora fala sobre as dificuldades e desafios que professores e alunos enfrentam em relação ao sistema educacional, especialmente na Pandemia e principalmente após

   Pixabay

Os desafios da educação é um tema recorrente e complexo


Redação/Hourpress

Vários autores apresentam a Educação como  uma necessidade do ser humano ao redor do mundo e especialmente em nosso país, que encontra-se diante de um grande impacto pela necessidade de uma reinvenção como um todo, abrangendo propriamente o ensino em sala de aula, bem como a estruturação de um modelo inclusivo de formação para a população estudantil. Além disso é preciso que se encontre uma solução para os graves problemas que a Pandemia escancarou mais ainda como a evasão escolar e o grande desnível entre o ensino público (apesar dos esforços de muitos professores) e o privado, bem como uma mudança de visão da sociedade em geral no que diz respeito ao conceito do que essencialmente é “educar”.

Mas o que caberia à Instituição Escola?

Segundo a economista Maria da Penha, “a ela cabe formar o indivíduo para exercer seu papel de construtor da sociedade através de habilidades profissionais, um ajudando o outro a conquistar o que se deseja”.  O professor como se fosse um mentor ou mediador, não alguém autoritário que impõe. Alguém que ajuda o aluno a superar suas dificuldades de aprendizado e a conquistar seus objetivos profissionais e o aluno ajudando o professor a melhorar e se aprimorar ainda mais no exercício de tão importante ofício, participando com autonomia e responsabilidade do ensino que recebe.    

Os desafios da educação é um tema recorrente e complexo. Por isso, como co-autora, Maria o discute no livro “Algumas visões, muitas ideias”, a ser lançado em março de 2022., Esta publicação conta também com a participação de mais 9 autores que falam sobre outras questões envolvendo a educação.

Maria da Penha Amador Pereira é economista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com especialização em Desenvolvimento Econômico. Além do livro citado, ela é autora em mais dois livros: “Reflexões para um empreendedor” e “Nossa Relação com o Dinheiro – Desmistificando a Educação Financeira”, ambos publicados pela Editora Laços.

Confira os temas abordados no livro "Algumas visões, muitas ideias":

1 Educação, família e sociedade - Autora Helena Blavatsky
2 Educação e saúde - Autora Vanini Mandaj
3 Educação, sexualidade e gênero- Autor Júlio César Oliveira
4 Educação e autoconhecimento - Autor Gislaine Rossi
5 Educação e tecnologia - Autor kendi Sakamoto
6 Educação financeira e empreendedorismo - Autor Leda Yoshida
7 Educação corporativa - Autor Regina Braghittoni
8 Educação inclusiva - Autor Arlete Salimene
9 Educação envelhecimento e intergeracionalidade - Autor Ana Macedo
10 Desafios da educação - Autor Maria da Penha

Kremlin rebate Bach, que criticou reação "fria" de técnica de Valieva

 

Sob pressão, patinadora russa erra muito na final e fica em 4º lugar


    Agência Brasil/Eloisa Lopez/Reuters
A patinadora Valieva não suportou a pressão de sua técnica e ficou em 4º lugar


Agência Brasil 

O Kremlin respondeu nesta sexta-feira (18) aos comentários do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que disse ter ficado "incomodado" ao ver a jovem patinadora russa Kamila Valieva desmoronar diante da grande pressão e criticou a técnica da jovem patinadora de 15 anos por sua reação "fria".

Em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (18), Bach afirmou que ficou "incomodado" ao ver a atuação repleta de erros de Valieva que a deixou em quarto lugar na prova individual feminina na noite de quinta-feira (17) nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim.

Bach também disse que ficou consternado com a dura reação de sua treinadora e pediu aos governos que analisem o papel das comitivas em torno de jovens atletas.

O Kremlin revidou dizendo que a rigidez da técnica de Valieva rendeu medalhas.

"Thomas Bach é uma pessoa com muita autoridade no mundo dos esportes. É claro que respeitamos sua opinião, mas não necessariamente concordamos com ele", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres em uma teleconferência na sexta-feira (18). "Ele não gosta da rigidez de nossos treinadores, mas todos sabem que a rigidez de um treinador no esporte de alto nível é fundamental para que seus atletas alcancem vitórias". "E estamos vendo que os atletas estão conquistando vitórias. Então, vamos nos orgulhar de nossos vencedores, parabenizar nossos medalhistas. Valieva foi a quarta, mas no esporte de alto nível, a mais forte vence."

A jovem de 15 anos teve teste antidoping positivo no campeonato nacional em dezembro passado, mas o resultado só foi revelado em 8 de fevereiro, um dia depois de Valieva já ter ajudado o Comitê Olímpico Russo (ROC) a vencer o evento por equipes em Pequim.

Ela foi liberada para competir no evento individual, apesar de um escândalo de doping pairando sobre ela e os Jogos.

Covid-19 pode causar perda auditiva e zumbido

 

 Grande número de pessoas desenvolveu zumbido pela primeira vez 

    Freepik

Zumbido nas orelhas também podem ser causados pelo coronavírus


Redação/Hourpress

Os efeitos colaterais da covid-19 ainda estão sendo estudados pela medicina, e as constantes mutações do vírus diversificam os sintomas da doença. Por isso, uma das linhas de investigação diz respeito à saúde auditiva. Relatos de pessoas infectadas pela covid-19, analisados por cientistas, já demonstram que, além das já conhecidas sequelas como perda de olfato e de paladar, a perda de audição e o zumbido nas orelhas também podem ser causados pelo coronavírus, em pessoas sem queixas auditivas prévias; ou com piora entre aquelas que já tinham zumbido ou perda auditiva.

 

Foi o que comprovou um relatório do Manchester Biomedical Research Centre (BRC), no Reino Unido, depois do resultado de 24 estudos que analisaram a relação entre a covid-19 e problemas de audição. Nele, os pesquisadores concluíram que, no geral, 7,6% dos pacientes pesquisados relataram terem sofrido de perda de audição e 14,8% tiveram zumbido após contraírem o coronavírus.

 

Outro estudo, realizado no Reino Unido com apoio da British Tinnitus Association e da American Tinnitus Association, observou que um grande número de pessoas desenvolveu zumbido pela primeira vez ou percebeu que seus sintomas pioraram depois de se contaminarem pela covid-19. De acordo com os pesquisadores, 40% dos pacientes que tiveram sintomas do coronavírus apresentaram simultaneamente piora do zumbido.

 

Em termos de perda auditiva, pesquisa publicada no American Journal of Otolaryngology (EUA) investigou se portadores assintomáticos do coronavírus podiam ter prejuízos nas funções das células ciliadas da cóclea, responsáveis pela audição. Para isso, pesquisadores da South Valley University, no Egito, compararam a amplitude das Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes (EOAT) e os limiares da audiometria de tom puro entre pessoas com covid-19, mas assintomáticas, e indivíduos não infectados.

 

Os pesquisadores avaliaram 20 casos de pessoas diagnosticadas com covid-19 e que não apresentavam nenhum dos sintomas conhecidos da infecção viral, formando o grupo de teste. A idade dos participantes variou entre 20 e 50 anos. Os resultados mostraram que, apesar de assintomáticos, os limiares de alta frequência na audiometria e as amplitudes das EOAT foram significativamente piores no grupo de teste, apontando para prejuízos que a infecção por covid-19 pode causar nas funções das células ciliadas da cóclea.

 

Além disso, um relato de caso publicado no American Journal of Otolaryngology (EUA) descreveu o caso de um paciente assintomático com covid-19 que apresentou perda súbita de audição três dias após o diagnóstico positivo. Testes laboratoriais e radiológicos não mostraram qualquer anormalidade que pudesse explicar a causa da perda auditiva súbita, exceto PCR positivo para a covid-19.

 

Outro relato foi publicado no BMJ Journal (British Medical Journal); o primeiro de perda auditiva súbita registrado no Reino Unido. Um britânico de 45 anos, que recebeu tratamento intensivo para covid-19, percebeu zumbido e perda auditiva na orelha esquerda após ter alta da UTI. Depois de exames audiológicos, foi detectada perda de audição e realizado tratamento, mas com pouca melhora do quadro.

 

Os dados apontam que o coronavírus pode causar perda de diferentes graus e tipos, podendo acometer um ou as duas orelhas. Além disso, o vírus pode afetar o sistema auditivo nervoso central, com impacto direto na qualidade de compreensão de fala. Os sinais de alterações auditivas podem surgir até 12 semanas após a melhora do paciente. E essa perda auditiva pode surgir de forma súbita, com sensação de orelha tampada e/ou zumbido repentino.

 

"Ao primeiro sinal de desconforto, é importante procurar um médico otorrrinolaringologista ou um fonoaudiólogo o mais rápido possível, para uma avaliação audiológica completa, que inclui audiometria de altas frequências, audiometria vocal, imitanciometria e acufenometria. Esses exames vão orientar o especialista para um tratamento adequado", aconselha a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia e Vendas na Telex Soluções Auditivas. 

 

É importante também manter os cuidados de prevenção. A vacinação contra a covid-19 é fundamental. Pesquisadores ligados ao Johns Hopkins Institute (Baltimore, EUA), avaliaram a relação entre vacinas contra a covid e a perda súbita da audição. Eles investigaram 147 casos de perda súbita temporária nos Estados Unidos entre pessoas que tomaram as vacinas da Pfizer ou da Moderna e concluíram: as vacinas NÃO aumentam o risco para perda súbita da audição. “Não existe associação entre a aplicação de uma vacina de RNA mensageiro contra a SARS-CoV-2 e a perda auditiva súbita", explicaram esses cientistas à revista científica JAMA Otolaryngology-Head and Neck Surgery.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Monark: Jornalismo não é para amadores!

 


De correr atrás de boas informações, às vezes colocando em risco a própria vida

    Pixabay

Campo de concentração de Auschwitz, Polônia, onde milhões de judeus foram executados por nazistas


Luís Alberto Alves/Hourpress

O recente elogio do influencer digital #Monark a respeito da legalização de um partido #nazista no Brasil revela que Jornalismo não é para amadores, mas para #profissionais. Por isto que este tipo de trabalhador precisa gostar de ler a respeito de tudo, principalmente história.

Não há diferença, entre prestar serviço em televisão, rádio, jornal, revista ou portal de notícias. A regra válida é o profissionalismo. Mesmo após o ministro do #STF (Superior Tribunal Federal), #Gilmar Mendes, ter derrubado a exigência de diploma universitário para o exercício dessa profissão, os recentes absurdos mostram a loucura que é colocar um microfone diante de alguém despreparado.

Nos últimos anos, o mercado publicitário picado pela mosca das #redes sociais resolveu despejar dinheiro em cima dos #influencer digital, por causa dos supostos milhões de seguidores que eles têm, visando transformá-los em possíveis consumidores.  A maioria desse pessoal não tem cacife para falar a respeito de vários assuntos, com credibilidade!

Justiça

São apenas curiosos. Desconhecem as diferenças de partidos políticos de esquerda, direita, centro, extrema-esquerda, extrema-direita e até mesmo anarquismo.  Confundem #democracia com bagunça. Na ótica deles, hoje se pode falar de tudo, sem sofrer processos na #Justiça. Afinal, de contas imaginam que a livre expressão de opinião é passaporte para qualquer tipo de absurdo.

Diante de um microfone ou câmera do celular, os #Monarks da vida abrem as bocas para despejar a sua incompetência diante de milhões de internautas. Igual comida fast food, o que vale, na ótica desses desocupados, é fazer determinado assunto explodir nas #redes sociais, com milhões de likes, para satisfação do ego pessoal. É neste comportamento estranho que pulam no abismo da ignorância.

A regra é atacar. Não escapa ninguém! Político, economista, empresários, evangélicos, negros, mulheres chefe de família, sindicalistas, muçulmanos e agora judeus.  Há poucos anos a revista francesa #Charlie Hebdo, em nome da liberdade de expressão, resolveu publicar uma charge insultando #Maomé, profeta do islamismo. Seria o mesmo de atacar os cristãos, com uma charge de #Jesus Cristo.

Qualidade

O tempo fechou para os editores da #Charlie Hebdo. Por falta de tempo nos bancos escolares e leitura de bons livros, atualmente qualquer cabeça de bagre pode abrir um canal no #YouTube e despejar em nossos olhos e ouvidos conteúdos de péssima qualidade. Julgam-se os donos da verdade. Como nunca sentiram na pele a perseguição de regimes ditatoriais, inclusive com o risco de perda da própria vida sob tortura, se consideram acima do bem e do mal.

Dentro de uma redação existem profissionais responsáveis para checagem de informações. Em obediência à lei, não se publica nome, nem foto de criança e adolescente envolvido em notícias de Segurança Pública, assim como ninguém é culpado antes de passar pelo crivo da Justiça, dai o uso das palavras “suspeito” e “Acusado” nos títulos e textos deste tipo de matéria.

Por questão de bom senso, bons #jornalistas não revelam os nomes de testemunhas em suas reportagens. Assim como não se publica imagens de mulheres vítimas de violência sexual, nem muito menos apresenta vídeo com a voz natural delas. Mesmo com esses cuidados, nós jornalistas nunca esquecemos da barbaridade que foi o caso #“Escola de Base”. Por causa de um delegado irresponsável, uma família teve sua vida empresarial e pessoal destruída.

Sensatez

#Monark é o exemplo do absurdo que impera na internet, onde milhões de seguidores são sinônimo de confiabilidade. É o mesmo de dizer que o narcotráfico gera postos de trabalho com atividade criminosa. O mercado publicitário precisa rever a sua postura. Qual a preferência? #Jornalismo responsável ou a loucura de espalhar notícias sem qualquer embasamento histórico e político?

Alguém ignorar o flagelo que foi o #nazismo é o mesmo de dizer que a água do mar é doce, em vez de salgada. Não vale a desculpa que sofreu assédio moral no trabalho. É papo furado. #Monark precisa retornar aos bancos escolares e aprender, principalmente história. Depois conhecer os fundamentos clássicos do bom jornalismo.

Ao contrário do que aparece em novelas e filmes, não é uma profissão cheia de glamour. Pelo contrário, é muito sacrifício. De correr atrás de boas informações, às vezes colocando em risco a própria vida, como aconteceu com o repórter Tim Lopes, assassinado em 2002, quando realizava o seu trabalho num morro do Rio de Janeiro. Que #Monark e fãs do seu pseudo trabalho parem de brincar de fazer jornalismo. Deixe isto para os profissionais!

Luís Alberto Alves, jornalista há 35 anos, editor do blogue Cajuísticas.