sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Governo britânico entrega Julian Assange para o tio Sam comer

                                                                   Agência Brasil (AFP)

Assange poderá pegar 175 anos de cadeia nos EUA

A bronca do governo norte-americano é que #Assange revelou ao mundo #crimes de guerra

*Luís Alberto Alves

A Justiça do Reino Unido decidiu hoje (10) que o criador do #WikiLeaks, #Julian Assange, possa ser extraditado para os Estados Unidos e ali responder a acusações de espionagem. Ele poderá ser condenado nos EUA a 175 anos de prisão.

#Assange, fundador do #WikiLeaks, é acusado de violar a Lei de Espionagem dos Estados Unidos, ao divulgar documentos militares e diplomáticos secretos relacionados às guerras de #Iraque e do #Afeganistão.

A bronca do governo norte-americano é que #Assange revelou ao mundo #crimes de guerra cometidos por tropas americanas no Exterior. Também expôs detenções extrajudiciais na prisão de #Guantánamo, em #Cuba, e telegramas de diplomatas que descreviam abusos de direitos humanos partes do mundo, inclusive no Brasil.

As torturas praticadas pela #CIA (serviço de espionagem dos EUA) não escaparam das divulgações de #Assange, demolindo a imagem de que os Estados Unidos seriam os guardiães dos Direitos Humanos no mundo.

A Suprema Corte britânica considerou procedente um recurso movido pelo governo americano, anulando a decisão de um tribunal inferior que impedia a extradição de #Assange, com base, em parte, em preocupações com a saúde mental do ativista.

Como parte deste teatro de mentira, o governo norte-americano promete que #Assange terá a sua integridade física preservada caso seja extraditado. Mentira! Se realmente cair nas mãos da Justiça dos EUA, #Assange será devorado pelo lobo.

É tão nojenta a postura do governo #Joe Biden, que a decisão da Corte Britânica foi condenada pela #Rússia, comandada por outro mala sem alça, #Wladimir Putin, que classificou a decisão como vergonhosa em um caso político contra um jornalista e personalidade pública.

 *Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Cajuísticas

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