Tradicionais nas festas de fim de ano, as queimas de fogos e rojão podem até ser um show à parte para humanos, mas para os pets, o estouro é quase que ensurdecedor. O som desses artefatos tem um nível que já é excessivo para nós, mas para os animais é ainda pior, e podem causar mudanças no comportamento, como agressividade, agitação, salivação em excesso, postura encolhida, tremores, hiperatividade e até a fuga.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
Fogos de artifício: 5 dicas importantes para proteger os pets
Tradicionais nas festas de fim de ano, as queimas de fogos e rojão podem até ser um show à parte para humanos, mas para os pets, o estouro é quase que ensurdecedor. O som desses artefatos tem um nível que já é excessivo para nós, mas para os animais é ainda pior, e podem causar mudanças no comportamento, como agressividade, agitação, salivação em excesso, postura encolhida, tremores, hiperatividade e até a fuga.
Vigilância em Saúde organiza ação para coibir a venda de animais em feira clandestina
Ofereceria muitos filhotes para venda na semana do Natal
Arquivo
Muito consumidor não sabe a origem da carne que leva para casa
A operação ocorreu na região do Aquário de Itaquera e teve apoio da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), da Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) Itaquera. Também participaram a Guarda Civil Metropolitana (GCM), Guarda Civil Metropolitana Ambiental, Polícia Militar Ambiental e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), além de equipes de autoridades sanitárias, veterinários e agentes de controle de endemias.
Antes das 6 horas da manhã, os agentes públicos ocuparam as calçadas em frente ao Aquário de Itaquera e os quarteirões próximos para impedir a montagem de uma feira clandestina de animais que, segundo informações, seria a maior do ano e ofereceria muitos filhotes para venda na semana do Natal. Devido à chegada antecipada e montagem de tendas do poder público municipal, no mesmo lugar em que seria realizada a feira clandestina, foram oferecidos serviços de orientação em saúde à população.
Em novembro deste ano, as equipes da Covisa e da Cosap já haviam feito uma megaoperação de resgate de filhotes no mesmo local, na qual mais de 50 gatos, coelhos e cachorros foram resgatados, alimentados, hidratados e atendidos por veterinários. Eles também foram vacinados, registrados, castrados, microchipados e encaminhados para adoção (clique aqui e acesse mais informações sobre o procedimento de adoção).
A Prefeitura de São Paulo esclarece que o comércio de animais deve se dar em estabelecimentos devidamente regularizados e com nota fiscal. Dessa forma, qualquer comercialização que ocorra fora dos estabelecimentos regulares, e sem nota fiscal, é considerado comércio ilegal.
A Pasta também orienta que as pessoas que pretendem dar um animal doméstico de presente neste Natal procurem criadores e comércios legalizados e que prezam pela saúde e o bem-estar dos animais.
Não recebeu a segunda parcela do 13º Salário? Saiba o que fazer
Ele lembra que a multa é administrativa em favor do Ministério do Trabalho
Por causa da crise econômica, muitos trabalhadores ficarão sem 13º salário |
Redação
O que diz a CLT sobre o descanso no fim de ano?
O benefício é opcional para o empregador, mas deve seguir às leis quando oferecido ao empregado
Agência Brasil
O período costuma ser benéfico para os dois lados |
O mês de dezembro é sinônimo de descanso para muitos trabalhadores, já que diversas empresas oferecem o benefício de “férias coletivas” e paralisam suas operações até a chegada do próximo ano. O período costuma ser benéfico para os dois lados, já que oferece a possibilidade dos trabalhadores desfrutarem do descanso e a diminuição das atividades comerciais em períodos de menor atividade.
Pela lei, o benefício de férias coletivas deve ser oferecido para todos os colaboradores de determinados setores ou aplicável para toda a empresa/estabelecimento, desde que observado os requisitos mínimos que devem ser cumpridos pelo empregador.
Segundo Bruna Cavalcante Kauer, advogada especialista em Direito Trabalhista do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados é necessário que a empresa comunique o representante local do Ministério da Economia, com quinze (15) dias de antecedência, sobre a intenção de oferecer as férias, o seu período de início e término, indicar os departamentos e setores contemplados e comunicar os respectivos sindicatos de classe. O ponto de atenção, segundo a especialista, está em “comunicar, com a mesma antecedência, todos os empregados que serão contemplados. Dessa forma, é possível manter a organização da rotina entre as duas partes”, disse.
Já a contagem dos dias deve observar as datas comemorativas, como 25 de dezembro (Natal) e 01 de janeiro (Confraternização Universal) e não devem ser descontadas em benefício do empregado - exceto se previsto em acordo ou convenção coletiva.
Faltas
A incidência de faltas injustificadas pode prejudicar o período de férias a que o trabalhador tem direito. O artigo 130 da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) sinaliza que seis faltas injustificadas, por exemplo, são suficientes para que o trabalhador desfrute de 24 dias de férias - e não 30, como de praxe. O mesmo vale para as férias coletivas, como sinalizou Bruna.
“Assim como as férias individuais, as coletivas observam as faltas injustificadas dentro do período aquisitivo do empregado, de forma que deverão ser abatidos dos dias de férias a que faz jus o empregado”, comentou.
Remuneração
Os vencimentos de direito do empregado devem seguir o estabelecido pela lei no que diz respeito ao período de férias. O empregado deverá realizar o pagamento do salário, em sua totalidade, acrescido de um terço e depositado em até dois dias antes do início das férias coletivas.
Bruna Cavalcante Kauer diz que “benefícios como vale-transporte, vale-refeição/alimentação e outros pagamentos adicionais, não considerados de natureza salarial, não fazem parte da base de cálculo utilizado para a remuneração de férias''. No entanto, o empregador deve observar os acordos e convenções de trabalho sobre direitos específicos de determinadas classes profissionais.
Estudo inédito revela médias salariais na área de tecnologia
O conteúdo foi desenvolvido por meio de inteligência artificial
Pixabay
O Guia Salarial analisou os cargos de especialista, coordenador, gerente e gerente sênior |
Redação
Não há dúvida sobre o quanto a área de TI está em alta. Com a pandemia e a necessidade emergencial de adoção de novas tecnologias, a busca por esses profissionais aumentou de forma exponencial, assim como as remunerações de muitos dos cargos ligados a esta área. Buscando entender esse panorama, a Yoctoo, consultoria boutique em recrutamento e seleção de TI, inovação e digital, acaba de publicar o primeiro Guia Salarial exclusivo do setor.
A empresa utilizou o tipo de pesquisa exploratória, a fim de cruzar diferentes variáveis e sintetizar dados de diversas áreas de atuação, níveis profissionais e segmentos. “Utilizamos os dados coletados nas centenas de entrevistas feitas pela nossa equipe com profissionais de tecnologia ao longo de todo o ano de 2021”, explica Paulo Exel, diretor da Yoctoo na América Latina.
O mais interessante é que o conteúdo foi desenvolvido por meio de inteligência artificial, a partir do cruzamento da base de perguntas e respostas de centenas de profissionais e clientes da Yoctoo. “Com isso, conseguimos não apenas um panorama geral da área de tecnologia no ano de 2021, como também antecipar tendências para 2022”, acrescenta.
Cargos analisados – O Guia Salarial analisou os cargos de especialista, coordenador, gerente e gerente sênior, ou seja, da média à alta gerência, que é a área de atuação da Yoctoo. Os valores consideram apenas os salários brutos mensais, desconsiderando outros benefícios, como bônus e remunerações variáveis.
Foram analisados vários cargos dentro das áreas de segurança da informação, engenharia de software e ERP, infraestrutura, engenharia de dados, executivos de TI (como CTO, CSIO, CPO, CDO e CIO), inovação e digital (como Product Owner, Scrum Master, Agile Coach, UX e UI).
Dentre todos, o cargo com menor salário é o de especialista em infraestrutura de redes, a partir de R$ 7 mil. Entre os mais altos, estão os cargos de gerente sênior de todas as áreas, que variam entre R$ 22 e R$ 32 mil. Já os cargos executivos partem de R$ 28 e podem chegar a R$ 65 mil, de acordo com os especialistas desta consultoria.
O estudo mostrou ainda que todas as posições ligadas a backend de Engenharia de Software, DevOps/Cloud em Infraestrutura, além de Engenharia e Ciência de Dados foram as que mais registraram fuga de talentos para o exterior. “Com o home-office, os profissionais têm liberdade para trabalharem de onde quiserem. É natural que muitos profissionais aproveitem esse momento de aquecimento do mercado global para trabalhar para uma empresa estrangeira, recebendo em Dólar ou Euro”, pontua Exel. Chama atenção ainda o fato de que, dos 39 cargos analisados, a pandemia gerou aumentou nas faixas salariais analisadas em 29 deles. Os outros 10 se mantiveram em estabilidade. Nenhum cargo registrou queda.
Por fim, o Guia mostrou ainda os cargos mais promissores para 2022. Entre eles, Arquitetura Enterprise/ Negócios, todas as posições na área de dados, e na área de segurança, especialmente as de governança e estratégia. “Essas áreas continuarão aquecidas para dar sustentação à transformação digital das empresas”, antecipa o diretor.
O Guia Salarial Yoctoo está disponível para download no https://bit.ly/
E la nave va
O tom mais duro do comunicado da reunião do COPOM
A economia do Brasil está a caminho do brejo
Luis Otavio Leal
A tradução do título do italiano para o português seria algo como “e o navio vai”. Entretanto, ele também pode nos remeter ao famoso filme de Frederico Fellini que, em português, ficou conhecido como “O navio”.
Os dois conceitos se completam na análise das perspectivas para a economia brasileira a partir da decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) do último dia 8. Por um lado, a analogia da visão de um navio seguindo o seu curso nos parece apropriada para a condução da política monetária por parte do Banco Central do Brasil (BCB); por outro, a situação distópica que vivenciamos diariamente, não só nas nossas vidas, mas também na economia, lembra o surrealismo do filme de Fellini. Talvez a cena final da película reflita de maneira perfeita essa conjunção de fatores: o protagonista Orlando, interpretado por Freddie Jones, está em um bote salva-vidas com um rinoceronte e, virando-se diretamente para a câmera, afirma: “Você sabia que rinocerontes fêmeas produzem um excelente leite?”. Nada mais bucólico e utópico ao mesmo tempo.
Com o mundo real mais utópico do que bucólico, vamos tentar, a partir da análise das indicações dadas pelo BCB na reunião do COPOM do último dia 8, responder a várias perguntas que ainda pairam no ar sobre a política monetária: “os aumentos nos juros serão suficientes para trazer a inflação para a meta?”, ou “qual o custo em termos de crescimento desse aperto monetário?”.
O COPOM do último dia 8, voltou a elevar os juros em 1,5 p.p. (de 7,75% a.a. para 9,25% a.a.) como esperado. Também como esperado, comprometeu-se a dar mais uma rodada da mesma dose na reunião do início de fevereiro. Entretanto, nem tudo ocorreu “como esperado”. O tom do comunicado da reunião veio sendo bem mais duro do que estava precificado.
Para entender o porquê disso, primeiro temos de observar que, ao contrário do que esperávamos, os recentes números de atividade piores do que o esperado não parecem ter tido muito peso na decisão do COPOM do último dia 8. Sobre o tema, o comunicado da reunião reservou apenas um parágrafo bem sucinto: “Em relação à atividade econômica brasileira, indicadores divulgados desde a última reunião mostram novamente uma evolução moderadamente abaixo da esperada”. O resto do texto mostra um BCB muito mais preocupado com a possibilidade de a inflação sair de controle.
A primeira indicação disso vem do seu próprio modelo básico. Considerando a premissa de que a trajetória de juros daqui para frente seguiria aquela projetada pelo boletim Focus (os juros chegando a 11,75% a.a. em março e fechando o ano em 11,25% a.a.), a inflação para 2023 ficaria em 3,20%, para uma meta de 3,25%. Juntando essa informação ao fato de que o BCB trabalha com um viés de alta nas suas projeções, podemos supor que os juros ao final do ano que vem teriam que ser maiores do que os 11,25% a.a. indicados pelo Focus. Mas “quanto” maiores?
Para responder a essa pergunta, devemos ir para o “coração” do comunicado dessa reunião: “O Copom considera que, diante do aumento de suas projeções e do risco de desancoragem das expectativas para prazos mais longos, é apropriado que o ciclo de aperto monetário avance significativamente em território contracionista. O Comitê irá perseverar em sua estratégia até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”. Ou seja, a questão-chave para prever a trajetória de juros daqui para frente é projetar o que seria, na visão do BCB, avançar "significativamente no território contracionista”.
O período entre 2016 e 2017, tem sido citado reiteradas vezes por Roberto Campos, como um exemplo de desinflação da economia brasileira, pois a Selic chegou ao seu nível máximo de 14,25% a.a. em julho de 2015, ficando estável nesse patamar até outubro de 2016, quando começou a ser reduzida. Ao considerarmos os cálculos para a taxa de juros nominal neutra de equilíbrio naquele período, chegamos à conclusão que avançar "significativamente no território contracionista” representou 5,25 p.p.. Assim, quando trazemos esse mesmo valor para os dias atuais, significaria uma taxa de 12,25% a.a., o que representaria mais duas altas no ritmo atual de 1,50 p.p.. Entretanto, ao considerar a fraqueza do nível de atividade, que já aparece nos dados, mesmo antes da política monetária ter um impacto mais relevante, acreditamos que o BCB não vai chegar a tanto, parando em 11,50% a.a.. Assim, é importante salientar que não é buscar um pouco mais de inflação para ter mais crescimento; é reduzi-la ao máximo sem colocar a economia em recessão. Lembrando a frase “para matar o carrapato, não precisa colocar fogo na vaca”.
O tom mais duro do comunicado da reunião do COPOM do último dia 8 reflete a situação desconfortável do BCB. Ao mesmo tempo em que a inflação corrente não dá sinal de arrefecimento, já impactando as projeções de 2023 e de 2024, a atividade econômica dá repetidos sinais de fraqueza, antes mesmo de ser impactada pelas primeiras rodadas de alta dos juros. No entanto, acreditamos que os números de crescimento econômico divulgados nos próximos meses serão ruins o suficiente para, em conjunto com o discurso mais duro do BCB, trazer as projeções do IPCA, a partir de 2023, novamente para a meta, facilitando a condução da política monetária. Ainda assim, apesar de termos uma visão otimista (do ponto de vista do BCB) da relação “crescimento contra expectativa de inflação”, não nos parece utópico traçar cenários nos quais continuamos a importar inflação externa e, consequentemente, os índices de preços por aqui continuem pressionados, mesmo com a desaceleração acentuada do nível de atividade.
O que o BCB faria nessa situação limite? Aumentaria mais os juros e colocaria a economia em recessão? Ou acomodaria parte dos choques externos e buscaria uma convergência mais longa da inflação para meta? Difícil dizer, assim como nos parece difícil se sentir confortável dividindo um bote salva-vidas com um rinoceronte fêmea, mesmo que ela dê um bom leite.
*Luis Otavio Leal é economista-chefe do Banco Alfa
Mais de 100 mil veículos ficaram expostos a cibercriminosos no Brasil e no mundo
A falta de proteção e atualização das máquinas, na época realizada com padrões antigos, resultou no risco de vazamento
Arquivo
As informações obtidas permitiam identificar o proprietário pela placa do automóvel |
Redação
A partir de um levantamento na busca por computadores vulneráveis, a CySource, centro de referência e pesquisa em cibersegurança israelense, identificou a exposição de dados em mais de 100 mil veículos de uma multinacional que possui atuação no Brasil, especializada em rastreamento por GPS e gerenciamento de frota, a Uffizio. As informações obtidas permitiam identificar o proprietário pela placa do automóvel em diversos países e interromper o seu percurso no meio da rua, além de fechar e abrir portas, desconectar sistemas e até ouvir a conversa das pessoas dentro dos carros.
Com a exposição de um arquivo conhecido como JSON (Notação de Objetos JavaScript), detalhes de um banco de dados espalhados por 20 países, localizados em 50 computadores diferentes, poderiam ter sido acessados facilmente por hackers mal-intencionados.
A falta de proteção e atualização das máquinas, na época realizada com padrões antigos, resultou no risco de vazamento de dados dos revendedores e, com eles, informações pessoais da carteira de clientes. A interface no gerenciamento da frota de veículos também poderia ter sido vítima dos ataques. “A falha possibilitaria que os hackers enviassem mensagens para o GPS, em forma de comandos, para também descontinuar o monitoramento”, explica Rustam Amin, hacker ético da CySource.
Segundo ele, após uma avaliação detalhada da infraestrutura das soluções fornecidas pela Izzio ao redor do mundo, foram detectadas as implantações de produtos hospedados nas máquinas. “Revertemos a situação ao bloquear o vazamento do JSON até a sua completa remoção. Por fim, recomendamos que as verificações e melhora da segurança do produto seja prioridade para a empresa após esse susto”, aponta Rustam Amin.
Além do Brasil, a falha ocorreu no Chile, Colômbia, Quênia, Índia, México, Catar, Nepal, Reino Unido, Gana, Arábia Saudita, Omã, Dubai, Tanzânia, EUA, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Nepal e Holanda.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Governo britânico entrega Julian Assange para o tio Sam comer
Agência Brasil (AFP)
Assange poderá pegar 175 anos de cadeia nos EUA |
A bronca do governo norte-americano é que #Assange revelou ao mundo #crimes de guerra
*Luís Alberto Alves
A Justiça do Reino Unido decidiu hoje (10) que
o criador do #WikiLeaks, #Julian Assange, possa ser extraditado
para os Estados Unidos e ali responder a acusações de espionagem. Ele poderá
ser condenado nos EUA a 175 anos de prisão.
#Assange, fundador do #WikiLeaks, é acusado de violar a Lei de
Espionagem dos Estados Unidos, ao divulgar documentos militares e diplomáticos
secretos relacionados às guerras de #Iraque
e do #Afeganistão.
A bronca do governo norte-americano é que #Assange revelou ao mundo #crimes de guerra cometidos por tropas
americanas no Exterior. Também expôs detenções extrajudiciais na prisão de #Guantánamo, em #Cuba, e telegramas de diplomatas que descreviam abusos de direitos
humanos partes do mundo, inclusive no Brasil.
As torturas praticadas pela #CIA (serviço de espionagem dos EUA)
não escaparam das divulgações de #Assange,
demolindo a imagem de que os Estados Unidos seriam os guardiães dos Direitos
Humanos no mundo.
A Suprema Corte britânica considerou procedente
um recurso movido pelo governo americano, anulando a decisão de um tribunal
inferior que impedia a extradição de #Assange,
com base, em parte, em preocupações com a saúde mental do ativista.
Como parte deste teatro de mentira, o governo
norte-americano promete que #Assange
terá a sua integridade física preservada caso seja extraditado. Mentira! Se realmente
cair nas mãos da Justiça dos EUA, #Assange
será devorado pelo lobo.
É tão nojenta a postura do governo #Joe Biden, que a decisão da Corte
Britânica foi condenada pela #Rússia,
comandada por outro mala sem alça, #Wladimir
Putin, que classificou a decisão como vergonhosa em um caso político contra
um jornalista e personalidade pública.
terça-feira, 7 de dezembro de 2021
Doria aquece turbina para vender economia neoliberal na campanha presidencial
O que move os políticos brasileiros é a fome para obter mais dinheiro na conta corrente |
Casa da Moeda
De continuar sugando o Estado ao comprar a preço de banana empresas lucrativas
*Luís Alberto Alves
O governador #João
Doria (PSDB), ao vencer as prévias como candidato dos #tucanos à presidência da República, vai tentar vender ao restante
do País o neoliberalismo econômico como salvação da lavoura, como se o
trabalhador fosse bobo. É a velha armadilha, desde a época de #FHC, na década de 1980, de reduzir ao
mínimo a presença do #Estado, como
se ele fosse culpado pelo caos #econômico.
Entra em cena a velha jogada de vender #estatais lucrativas, a preço de banana, e ficar com o osso nas
mãos. No final de 2020 ele tentou fazer isto com o Conjunto Desportivo Constâncio
Vaz Guimarães, com aproximadamente 100 mil m² de área, do qual faz parte o
Ginásio Esportivo do #Ibirapuera,
palco de inesquecíveis eventos esportivos e musicais.
#Doria tentou vender o peixe, de
transformar o local numa arena multifuncional, com a construção de um #shopping center, tentando iludir o
paulistano que já tem na região do Centro Expandido da #Paulista cinco shoppings. A mobilização da sociedade civil
organizada, atletas e autoridades conseguiu barrar esta loucura.
Pandemia
A ladainha do #Estado
mínimo é a velha tática do #PSDB
quando assume o governo em qualquer região do #Brasil. Por outro lado sucateia o serviço público para forçar a
imagem de que a iniciativa privada tem meios de oferecer algo melhor. Claro,
desde que o cidadão pague a conta. Só não conseguiu liquidar com o #Instituto Butantã por causa do avanço
da pandemia em 2020. Do contrário, ele estaria nas mãos das #multinacionais fabricantes de #medicamentos.
Não sou ingênuo a ponto de acreditar que a classe política é
composta de santo. Ouso dizer, que infelizmente, a maioria está mais para
demônio. Qual a qualidade dos concorrentes à cadeira de #presidente da República em 2022? #Lula, #Ciro Gomes, #Sergio Moro, #Doria e outros candidatos
nanicos. Todos têm um pé no ilícito. #Lula
para chegar ao poder no início dos anos 2000, se aliou à velha oligarquia, sob
a benção de Don #Sarney e Cia.
#Ciro “pavio curto”
Gomes na campanha
proferiu a célebre pérola de que “mulher é boa só para a cama”. Na época ele
era casado com a atriz #Patrícia Pillar.
Ao perceber a gafe, tentou consertar o erro, mas já era tarde. Veio a segunda
chance, para impedir que #Lula fosse
reeleito, e numa coletiva de imprensa mandou um repórter, da região do #Amazonas, tomar naquele lugar.
Playboy
O ex-juiz #Sérgio Moro,
que se julga paladino da #Justiça e
acima do bem e do mal, embarcou na tenebrosa operação #Lava Jato, que deixou de fora os peixes graúdos do tucanato,
inclusive o playboy #Aécio Neves,
envolvido até o pescoço em atos ilícitos, para perseguir apenas políticos
petistas, como se só existissem bandidos no Partido dos Trabalhadores. A
loucura de #Moro resultou, no #STF (Supremo Tribunal Federal), na extinção
de sentenças dadas pela então #“República
de Curitiba”.
O grande problema político do #Brasil não é só de nomes bons para acabar com a roubalheira que existe
nesta nação desde a invasão comandada por #Pedro
Álvares Cabral em 1500, com os seus marinheiros, a maioria composta da ralé
expulsa de Portugal, estuprando dezenas de índias, quando as caravelas chegaram
a Porto Seguro na #Bahia.
A #elite
brasileira é atrasada e corrupta. Como pode dar certo uma nação que até 1808
não tinha polícia? Como acreditar em mudança quando em 1534 Dom João VI
resolveu dividir o país em capitanias hereditárias, com faixas de terra,
variando de 150 a 600 quilômetros, entregues para sempre, aos puxa sacos da
coroa portuguesa? Só em 1860 que o #Brasil
teve o primeiro cartório de registro de imóveis!
África
Ou seja, até essa data qualquer um poderia se apossar de uma
imensa gleba de terra e se tornar dono de forma hereditária, pois não existia
escritura para comprovar a sua posse. Hoje, a maioria das grandes cidades,
algumas até se tornaram capitais, têm gigantescos terrenos que se transformaram
em bairros onde moram mais de 2 milhões de pessoas.
Quem são os donos delas? Herdeiros que nos últimos três
séculos ganharam de Portugal o direito vitalício de explorar esses locais como
bem entender. Muitos milionários, no auge da escravidão, mantinha a suas
fazendas de cana de açúcar e café por meio de pessoas sequestradas da #África e trazidas à força ao #Brasil. Os descendentes dessas
oligarquias não desejam mudanças neste quadro.
São dessas cabeças o amor pelo neoliberalismo. De continuar
sugando o #Estado, ao comprar a
preço de banana empresas lucrativas. Quanto ao povo, que mora nas periferias,
anda espremido no péssimo transporte coletivo e não tem acesso ao estudo de
qualidade, por falta de dinheiro, precisa continuar morrendo igual mosca. É
nesta praia que o tucano #João Doria
vai colocar a sua prancha e mergulhar no mar para tentar, como os demais
políticos, iludir o eleitor mais uma vez.
*Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue
Cajuísticas.
Como reter profissionais qualificados em tempos de turnover?
Arquivo
Uma das principais justificativas para a alta rotatividade tem a ver com o impacto da crise sanitária |
Há um número considerável de pedidos de desligamentos por parte dos profissionais
Mauricio Pedro
Com a retomada do trabalho presencial e as mudanças que a pandemia trouxe, houve registros consideráveis de aumento de turnover no Brasil. Alguns fatores podem explicar, em parte, esse contexto. Porém, antes de aprofundarmos a reflexão, é importante destacar que turnover é a evolução de desligamentos que podem ter sido gerados por iniciativa do empregador ou do empregado.
Uma das principais justificativas para a alta rotatividade tem a ver com o impacto da crise sanitária na economia, afetando muitos negócios e fazendo com que empresas precisassem rever estruturas e tomar a decisão de demitir profissionais para cortar custos.
Por outro lado, mesmo com o desemprego em alta, temos observado alguns movimentos que podem ajudar a entender o motivo pelo qual há um número considerável de pedidos de desligamentos por parte dos profissionais. Um deles é que em todas as crises surgem oportunidades, e nessa, especialistas da área de tecnologia, por exemplo, estão sendo muito demandados.
Outro fator é que no Brasil também está havendo a ampliação da possibilidade do trabalho remoto ou híbrido por parte das empresas, que quando adotam regimes de trabalho mais flexíveis acabam se tornando mais atraentes, ocasionando uma migração natural de funcionários. Há ainda a questão da saúde mental, pois as pessoas puderam vivenciar uma vida cotidiana mais intensa com suas famílias e perceberam o benefício de estarem em casa, sem o deslocamento habitual e, muitas vezes, cansativo.
Então, por que a avaliação do modelo de vida, os questionamentos sobre os antigos trabalhos e a revisão das prioridades aconteceram só agora? Porque em momentos de crise – a pandemia se enquadra nesse contexto – as fissuras podem ficar mais expostas. Quando há certa normalidade, tendemos a manter as coisas como estão, seguindo a velha máxima de que ‘em time que está ganhando, não se mexe’. As pessoas quase que intuitivamente acabam produzindo ações que reforçam o status quo e a manutenção de qualquer sistema.
No país, a questão do trabalho remoto/home-office já vinha há algum tempo sendo discutida como uma possibilidade de modelo de trabalho para algumas funções, áreas e negócios. Contudo, como se trata de uma questão cultural e, sobretudo, relacionada às questões trabalhistas, não evoluiu. Com a pandemia, todos os setores econômicos, incluindo esferas pública, privada e não governamental vivenciaram o modelo. Isso ajudou a termos uma nova perspectiva. No entanto, vale a ressalva de que esse tema ainda não está pacificado e carece de compreensões e tomadas de decisões.
Ambiente de trabalho desejado
Devemos lembrar que a estrutura organizacional é reflexo da sociedade e existe um processo hierárquico intrínseco. De modo geral, as pessoas querem pertencer, ter oportunidades de contribuição e gerar mudanças, mas também buscam por norteadores, liderança e definições que facilitem sua participação na tomada de decisão e que contribuam para evolução do meio que estão: a isso podemos chamar de engajamento.
Pode parecer que não, mas o ser humano gosta de uma vida que traga rotina e que permita conforto no reconhecimento de onde estão e como as coisas funcionam. Por vezes, é desgastante trabalhar em um lugar em que seja necessário tomar uma decisão diferente a cada dia, sem alguma previsibilidade. O que não conflita com nossa característica inata de sermos curiosos, ávidos por descobrir coisas novas e pelo aprendizado.
Por fim, empresas são constituídas de pessoas e o fator humanização é central para a permanência dos funcionários nas companhias. As empresas precisam valorizar o quadro humano em todas as suas particularidades: trabalhar para o engajamento dos funcionários irá contribuir para a retenção e, sobretudo, para uma organização mais competitiva e duradoura.
Mauricio Pedro, gerente do atendimento corporativo do Senac São Paulo.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
Stalking é crime! Veja como se precaver nessas situações
Uma de suas intenções é marcar presença na vida da vítima
Perseguir a vítima sempre, seja homem ou mulher |
Afonso Morais
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
Polícia age igual capitão do mato
Para levá-lo à delegacia um #Pm o algemou à #moto
Redes Sociais
Suspeito algemado à moto do PM que o levava para a delegacia
*Luís Alberto Alves
A #polícia
brasileira continua agindo igual capitão do mato, quando captura algum suspeito
#negro nas ruas. Como na terça-feira
(30) com um jovem acusado de #tráfico
de drogas detido pela #PM na Avenida
Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, Vila Prudente, Zona Leste de São Paulo.
Ele furou um bloqueio, bateu numa ambulância e fugiu até ser
preso com vários tabletes de maconha na mochila. Para levá-lo à delegacia um #Pm o algemou à #moto. A conduta neste caso lembrou o modo de agir dos capitães do
mato, que eram responsáveis pela captura dos #escravos fugitivos.
Na década de 1980, policiais do Rio de Janeiro, blitz na
Baixada Fluminense, por falta de #algemas,
amarrou uma corda ao pescoço de vários suspeitos para evitar que eles fugissem
até a chegada ao #DP. O problema que
neste caso, todos eram trabalhadores. A foto publicada pelo Jornal do Brasil
causou grande repercussão e os policiais afastados das funções.Trabalhadores detidos pela PM, no Rio de Janeiro, em foto publicada pelo Jornal do Brasil
Infelizmente desde o início do #Regime Militar, em 1964, a #polícia
foi doutrinada a ver a população como inimiga do governo. Na periferia, quem
não é branco e esteja em um automóvel novo ou mesmo andando de noite, é
encarado como suspeito. Usam de truculência nas abordagens e na maioria das
vezes, atiram primeiro para perguntar depois.
*Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Cajuísticas