Fotos Luís Alberto Alves/Hourpress
Os simpatizantes do genocida Jair Bolsonaro ocuparam dez dos 15 quarteirões da Paulista |
Infelizmente, um “mar” de
adeptos do genocídio tomou conta desta avenida, apoiando as falas de ódio do presidente
*Luís Alberto Alves/Hourpress
Após o famoso discurso do
presidente #JoãoGoulart (PTB) na
Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em #marçode1964,
pouca gente acreditava que ele seria vítima de um golpe de estado no final
daquele mês. Aconteceu e o país mergulhou em 21 anos de #ditadura militar.
Desistiram de reagir, mesmo com
apoio de militares do Sul do Brasil, e no leme o governador do Rio Grande do
Sul, Leonel Brizola, sob argumento de evitar banho de sangue. Poucos revoltosos
retiraram do poder um presidente eleito democraticamente e o horror tomou conta
da nação.Povão passou longe deste protesto
Nem o presidente #Bolsonaro (sem partido) acreditava no
mar de gente que invadiu a #AvenidaPaulista
neste feriado de 7 de setembro. Dos 15 quarteirões, que se estendem por mais de
dois quilômetros, dez estavam repletos dos seguidores da doutrina do ódio como
regime de #governo.
Negros
A cerca de 3 quilômetros dali,
no Vale do Anhangabaú, que na votação do impeachment do então presidente Collor
de Mello, no final de setembro de 1992 reuniu mais de 1 milhão de pessoas, o
protesto contra o governo genocida de #Bolsonaro
levou apenas 70 mil pessoas. Ou seja, o discurso de #ódio atraiu mais atenção do que palavras de bom senso.
Na manifestação de apoio a #Bolsonaro era grande o número de
brancos (negros só apareciam vendendo salgadinhos e refrigerantes), representantes
da classe média e média alta. Nos pulsos das mulheres estavam visíveis relógios
e pulseiras de grifes, assim como saias, bermudas e calças compridas de marca.
A Secretaria de Segurança
Pública soltou nota afirmando que 125 mil pessoas estiveram na Avenida
Paulista. Mentira, os dez quarteirões deste corredor famoso, infelizmente
aglutinou aproximadamente 250 mil fãs do #genocídio
como regime de governo.
Truculência
Em vários trechos desta avenida
apareciam cartazes escritos em inglês e francês, defendendo o fechamento do #STF (Supremo Tribunal Federal) e
intervenção federal. O discurso de #Bolsonaro,
que repetiu a mesma fala em #Brasília
de manhã, provocou delírios nos brasileiros defensores de #ditadura como estilo de governo.
Cartaz em inglês defende o arbítrio
É muito triste quando o #ódio prevalece sobre o #amor, a #guerra passa por cima da #paz,
a truculência toma o lugar da sensatez. Cabe às instituições de bem reforçar os
esforços para mostrar a milhões de brasileiros que, apesar dos defeitos,
democracia ainda é o melhor regime para administrar qualquer país.
Caso continue cada um puxando a
sardinha para o seu braseiro, infelizmente o Brasil corre o sério risco de
mergulhar em outra terrível noite de terror, com perseguições, exílios, #torturas, mortes e desaparecimentos,
como ocorreu durante o triste #RegimeMilitar
de 1964. Acorda Brasil!
*Luís Alberto Alves é
jornalista e editor das Cajuísticas
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