terça-feira, 28 de setembro de 2021

TST define se covid-19 é acidente de trabalho


Agência Brasil


 Entenda a repercussão que a decisão pode ter

Luís Alberto Alves/Hourpress

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgará o primeiro processo que discute se a covid-19 pode ser reconhecida como acidente de trabalho. O advogado especialista em Direito do Trabalho Empresarial Fernando Kede explica que, apesar de ser uma ação específica de uma categoria, o resultado do julgamento deve nortear futuras decisões de ações que tenham a mesma reivindicação. “Essa decisão vai servir para balizar os entendimentos dos tribunais. Não tem a força de uma súmula, mas há uma tendência que os magistrados utilizem esse entendimento em futuros processos”, disse.

Por isso, o advogado orienta empresas a adotar todos os cuidados recomendados pelas autoridades sanitárias para proteger a saúde de seus colaboradores. “Vivemos uma pandemia e temos um vírus potencialmente letal agindo. No meu entendimento, o empregador só pode ser responsabilizado se for negligente com as medidas sanitárias de combate à covid. É preciso provar que o empregador não ofereceu os mecanismos de proteção para os cuidados sanitários. Se isso não ocorrer, não há como classificar a covid como acidente de trabalho”, afirmou.

O julgamento, que ainda não tem data marcada para acontecer, pode se tornar um complicador para as empresas. “Se for considerado um acidente de trabalho, todo trabalhador que contraiu a doença terá direito à estabilidade de doze meses após a alta previdenciária, ou seja, o empregador não vai poder dispensar esses colaboradores durante esse período. Por isso, a recomendação é para não afrouxar os cuidados mesmo nesse momento de queda nos números da pandemia”, explicou o advogado.

Em abril, a Justiça do Trabalho de Minas Gerais reconheceu que a morte em decorrência da covid-19 pode ser considerada acidente de trabalho e concedeu uma indenização de R$ 200 mil para a família de um motorista de uma transportadora que não seguiu as recomendações sanitárias para evitar a doença.

Empresas devem adotar todos os cuidados recomendados pelas
autoridades sanitárias para proteger funcionários 

Correios
O caso a ser julgado pelo TST foi impetrado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares em São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba (Sintect-SP) contra a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

Segundo o Sintect-SP, aproximadamente 1,5 mil funcionários foram contaminados. A entidade interpôs 14 ações, houve decisão contrária em oito e seis tiveram sentença pela comunicação de acidente de trabalho.


Voluntariado: amor solidário em tempos de pandemia

    Pixabay


Sites especializados e pesquisas indicam aumento no número do trabalho solidário no Brasil

*Clever Murilo Pires

A solidariedade é a maior prova de fé que o ser humano pode praticar. Por isso, ela está presente na maior parte das religiões. O amor solidário transforma as vidas não só de quem recebe, como de quem doa. No Brasil, o dia nacional do voluntariado ocorre no próximo dia 28 de agosto.

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,92 milhões de brasileiros praticaram algum tipo de serviço voluntário até o final de 2019. Este montante representou quase 5% da população brasileira que dedicou recursos financeiros ou mesmo o próprio esforço em uma atividade pontual ou com alguma frequência definida.

Os dados do IBGE indicam que houve um crescimento no tempo dedicado a tais trabalhos. Em 2018, o tempo médio era de 6,5 horas. Em 2019, já houve um crescimento para 6,6 horas. As pessoas que mais se dedicam ao voluntariado têm mais de 50 anos (4,7%) e, de maneira geral, contam com ensino superior completo (7,6%).

Com a chegada da pandemia – e até pelos desafios trazidos com ela – esse cenário se ampliou. Sites especializados em ações solidárias, como a plataforma social digital Atados.com.br, constatou um aumento de mais de 270% de oportunidades de vagas em ações voluntárias à distância, comparando de março a junto de 2020 em relação ao mesmo período em 2019. Além disso, foram registradas mais de 17 mil inscrições para os trabalhos e os acessos ao site cresceram em 147,2% - o que denota a grande procura dos interessados no assunto.

Voluntariado Empresarial

O estudo de 2019 do IBGE apontou que nove em cada 10 voluntários realizaram sua ação por meio do incentivo de empresas, instituições e organizações civis. Isso demonstra a importância que também o mundo corporativo tem dado ao tema, especialmente na atualidade, onde as ações de governança sociais, corporativas e ambientais (ESG) se tornam um nicho de mercado valorizado inclusive pelas bolsas de valores mundiais.

Independentemente do estímulo inicial, o fundamental é que a pessoa interessada na solidariedade encontre como contribuir a partir dos seus interesses e valores individuais. É basicamente isso que importa, pois qualquer um pode se tornar voluntário. Não há restrições ou pré-requisitos exigidos. Basta identificar uma área de atuação que possa colaborar e aplicar seus conhecimentos ou se doar de alguma forma.

A própria Bíbilia Sagrada ensina a ser solidário de maneira prática. No Evangelho de João, está escrito: “Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade” (1 João 3: 17-18).

Instituto LIVRES e o trabalho voluntário

Em 2020, antes mesmo das medidas sanitárias serem adotadas como forma de prevenção à pandemia do coronavírus, o Instituto LIVRES realizou o seu mais recente mutirão solidário conhecido como Impacto Sertão Livre, na região rural de Paulistana, no interior do Piauí. Durante o mês de janeiro, o projeto mobilizou voluntários de todo Brasil para promoção de ações de alto impacto em pequenas comunidades.

Foram 10 dias de intensa atividade com a presença de 370 voluntários de 23 estados brasileiros, além do México, Argentina e Portugal. Quase 14 mil famílias foram visitadas pelos ‘amarelinhos’ para receberem uma mensagem de fé e amor e 13 comunidades atendidas com exames de saúde, atendimentos de cidadania, oficinas criativas, cursos profissionalizantes e atividades de adoração, ensino da Palavra e cultos. Estiveram conosco o pastor Juliano Son, Paulo Borges Junior, Carlito Paes, Inar Brandão, além dos cantores Zoe Lily, Tarik Mohallem, Junior e Jonatas, Isaque Folha e outros.

Entre as ações realizadas neste período, esteve a promoção de três cursos profissionalizantes nas áreas de assistente de loja, assistente administrativo e empreendedorismo e inovação, com a participação de 300 moradores da região.

Outro projeto solidário de destaque no mesmo ano foi o Juntos pelo Sertão, que reuniu grandes nomes da música em prol das comunidades sertanejas no Piauí. Em um grande festival de música realizado em estilo drive-in no Allianz Parque, em São Paulo/SP, o evento conseguiu arrecadar fundos e foi transmitido pela internet, atingindo ao alcance de 300 mil visualizações. Entre os artistas voluntários que participaram da edição, estavam Aline Barros, Isaias Saad, DJ PV, Gabriel Guedes, Juliano Son, Julia Vitoria, Eli Soares, Fernanda Madaloni, Mauro Henrique, Projeto Sola, Luca Martini, Douglas Gonçalves do Jesus Copy e o pastor Hernandes Dias Lopes.

O Instituto LIVRES não vê a hora da pandemia passar para poder retomar suas atividades presenciais que tanto transformam a vida no Nordeste, uma das grandes regiões brasileiras que tem menor participação voluntária, segundo informações do IBGE. Para atingir esse objetivo, segue realizando campanhas pela internet e contando com a colaboração de empresas e pessoas.

Clever Murilo Pires – diretor executivo do Instituto LIVRES e Mentor de Gestão. Mestre em Economia de Empresas com especializações em Planejamento Estratégico, Finanças Corporativas e Valuation, Digital Transformation, CEO - FDC, entre outras, inclusive voltadas para o terceiro setor. 


terça-feira, 21 de setembro de 2021

Apenas coincidência?



Essa situação é munição para aumentar a fogueira do pessimismo

*Luís Alberto Alves/Hourpress

O movimento #Arcadismo, impactado pelo #Iluminismo no século 18, entre 1750 e 1780 na França, revela, séculos depois, que o homem tenta voltar ao passado.

Uma das características do #Arcadismo é cortar tudo que seja inútil por meio do abandono do uso exagerado da figura de linguagem.

Ao trazermos para a #economia, na atual crise mundial, principalmente por causa da pandemia, quando ocorreu a retração o comportamento relativo à #ostentação.  Hoje não é bem visto nas redes sociais, que deixou em apuros a grande mídia, exibir inúmeros carros importados, joias caras, mansões cinematográficas.

“fugere urbem”

As pessoas, após muito tempo reclusas em casa, reconhecem o valor do presente, principalmente de não terem se tornado vítimas da #covid-19. Imóveis afastados dos grandes centros são procurados. Muitas #famílias estão se mudando para cidades do Interior em diversas regiões do #Brasil.

Como na época do #Arcadismo, elas colocam em prática o lema “fugere urbem” (fugir da cidade), “locus amaenus” (deixando para trás), “locus horrendus” (o lugar horrível) em que se tornaram as cidades de grande porte, com a vida perdendo o valor.

Hoje, para se obter dinheiro fácil, via #PIX, celulares são roubados em avenidas movimentadas, reforçando parte do poema do inconfidente Claúdio Manuel da Costa: “Quem deixa o trato pastoril amado/pela ingrata civil correspondência/ou desconhece o rosto da violência/ou do retiro a paz não tem provado”.

Admirável Mundo Novo

Atualmente, em vez das doses da pílula de “Soma”, descrita no livro Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, disfarçadas de # “BBB” ou # “Fazenda”, inconscientemente algumas pessoas procuram, no plano individual uma vida familiar simples e politicamente uma sociedade baseada na justiça, igualdade e soberana no povo.

Algo já descrito nas páginas do livro “O Contrato Social”, publicado pelo filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, há 232 anos!!! Nesta mesma onda, daquela época, outro filósofo da França, Montesquieu, escrevia em sua obra “O Espírito das Leis” em que a única maneira de garantir a liberdade era por meio da independência dos três poderes: #Executivo, Legislativo e Judiciário.

Infelizmente no Brasil, o #Judiciário, por incompetência do #Legislativo, assumiu o posto de criador de leis, algumas delas nocivas à democracia. Hoje, um minstro do #STF (Supremo Tribunal Federal) se comporta como policial, juiz e promotor, ao mesmo tempo.

Futuro da Naçâo

O #Legislativo, em vez de pensar no bem-estar da população, quando se reúne para criar e aprovar leis, jamais pensa no futuro da nação. Exemplo deste absurdo foi entupir de artigos a MP (Medida Provisória) 1045/2021, que propunha, entre uma série de violência contra o trabalhador, emprego que o funcionário não tivesse direito ao #FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço), Férias e 13º Salário.

Como se vê, cada vez mais o passado continua comandando o presente. O chamado século 21, era da tecnologia, da alta velocidade da informação, está recheado de atraso. É como se o mundo estivesse na época do Barroco, no século 17, com a população vivendo de falsa aparência e desconfiando de tudo.

Parado no semáforo, seja de dia ou de noite, você estaria tranquilo ao ver duas pessoas numa moto, ficar ao teu lado, com o garupa enfiando a mão no bolso da jaqueta? Talvez ele fosse apanhar o #celular ou documento, mas na cabeça da maioria dos motoristas, se visualiza uma arma.

Jovens sem emprego

Os nossos jovens, impactados pela pandemia e elevado #desemprego, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 14 e 17 anos, 46%, estão sem trabalho e de 18 a 24 anos, 31% se encontram sem emprego.

Essa situação é munição para aumentar a fogueira do pessimismo. Não é novidade para a grande quantidade de brasileiros que, atualmente, busca auxílio religioso; outros recorrem às drogas ou à criminalidade como meio de obter sossego e dinheiro.

De acordo com o ministério da Justiça, 54% dos presos no Brasil têm entre 18 e 29 anos, segundo dados de 2020. Atualmente, a sociedade brasileira é cética, pois convive num mundo repleto de engano, exatamente como ocorria na época do Barroco.

Um sermão do Padre Vieira (1608/1697), “Sermão de Santo Antônio aos Peixes”, ele já recriminava a corrupção do então Brasil colônia, na época com apenas 200 anos! Num dos versos dizia: “... o efeito do sal é impedir a corrupção, mas quando a terra se vê tão corrupta, como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção?....

 *Luís Alberto Alves é jornalista e editor das Cajuísticas.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Número de trabalhadores autônomos bate recorde em 2021

 Pixabay


Sete a cada dez novos postos de trabalho criados no último ano foram por conta própria

Redação/Hourpress

O trabalho por conta própria no Brasil atingiu o número recorde de 24,8 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2021. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta quantia corresponde a 28,3% de toda a população ativa no mercado de trabalho.

Esses resultados apontam um crescimento de 4,2% comparado ao trimestre anterior. Para João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, “Essa ascensão no número de profissionais autônomos tem grande responsabilidade no que diz respeito a diminuição das taxas de desemprego. Se comparamos com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de mais de 4,4 milhões de empregados no mercado de trabalho, sendo que 71% desta quantia representa trabalhadores autônomos”.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 24,8 milhões de pessoas que atuam por conta própria. Deste total, apenas 5,7 milhões possuem CNPJ. De acordo com o IBGE, os conta própria informais foram responsáveis por mais da metade da alta na ocupação brasileira. “No primeiro trimestre do ano, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,7%. No segundo, a porcentagem caiu para 14,1%. Foram mais de 400 mil trabalhadores que se (re)colocaram no mercado de trabalho”, explica Esposito.

As atividades relacionadas à alojamento e alimentação ficaram em primeiro lugar no que se refere ao crescimento da ocupação no segundo trimestre, apresentando uma alta de 9,1% comparado ao trimestre anterior. Em seguida, a área de construção apresentou 5,7% de aumento, serviços domésticos 4% e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura tiveram alta de 3,8%.

“Vale ressaltar que mesmo com os benefícios relacionados a diminuição do desemprego, o rendimento médio de trabalhadores autônomos nos últimos meses foi bem abaixo da média do país e daqueles que trabalham com carteira assinada. Para quem não atua com CNPJ, esse número é ainda menor”, destaca o economista.

Processos trabalhistas: julho fecha com 19% de aumento em relação a 2020


Valor acumulado das causas atinge R$ 671 bilhões 


Luís Alberto Alves/Hourpress

 Segundo levantamento jurimétrico do escritório de advocacia LG&P, que atende empresas nacionais e multinacionais de médio e grande portes em  diversos segmentos de mercado, em julho desse ano o judiciário nacional registrou um volume de 6,8 milhões de processos ativos na área trabalhista, com R$ 671 bilhões de somatório do valor das causas. Trata-se de um crescimento de 19% no volume, em relação ao mesmo período do ano anterior, e de 30% em relação ao começo do ano passado.  O mesmo levantamento aponta em julho a chegada de 74,6 mil novos processos no foro trabalhista, contra 18 mil encerrados. “Neste ano, o pico de novos processos trabalhistas se deu em março, com mais de 150 mil entradas no Judiciário. Talvez este seja um reflexo da pandemia, que acabou gerando mais demissões. Sabemos que a maioria dos processos ocorrem no pós-demissão e tem um prazo de até dois anos da rescisão do contrato para serem homologados”, avaliou André Oliveira Morais, coordenador trabalhista do LG&P.

Segundo ele, embora o judiciário tenha recorrido a instrumentos para tornar mais célere o julgamento de causas trabalhistas, como as audiências virtuais, o fato é que o Judiciário não consegue equilibrar a vazão do volume de processos que entram com o que é encerrado. “Isso fica nítido no nosso relatório, e é reflexo de uma cultura nacional, na qual as empresas não conseguem estabelecer uma frente mais preventiva em relação a potenciais fatores geradores de passivos trabalhistas. Ao lado das causas relacionadas ao direito do consumidor, os litígios trabalhistas tendem a responder pelo maior volume de processos do judiciário nacional hoje”, diz Morais. “Nossa experiência e levantamento mostram que as horas extras são o fator gerador campeão de passivos trabalhistas, seguidas dos adicionais de insalubridade e periculosidade, da equiparação salarial e de questões relacionadas à doença ocupacional”, afirmou.

Para o advogado, estabelecer uma postura mais preventiva frente a fatores geradores de passivos trabalhistas protege as relações de trabalho, tanto do ponto de vista do empregador quanto do empregado, e reduz custos às empresas. “No entanto, o que vemos hoje é um ciclo vicioso. O fator gerador se transforma em uma reclamação trabalhista depois da rescisão do contrato com o colaborador; mas é somente após anos de tramitação de um processo que o custo desse passivo vem à tona, quase sempre sem ter sido previsto pelo empresário lá atrás. Ou seja, para pagar a conta sem perder competitividade a empresa deixa de promover melhorias que poderiam extinguir a causa raiz de processos trabalhistas. É um ciclo que se retroalimenta ao ponto de, em algumas organizações, o custo com passivos trabalhistas ser maior do que o montante investido em pessoas”, explicou Morais.

Sobretudo na indústria, o LG&P aponta que as causas de passivo trabalhista são verificadas quando se vai até o chão de fábrica.  Na consultoria a clientes o escritório levanta potenciais riscos e mensura quanto a empresa pode deixar de perder ao mitigar cenários preventivamente, promovendo melhorias de gestão. Neste ano a banca chegou a conversar com pelo menos 80 empresas, de diferentes segmentos, sobre a gestão preventiva dos passivos. “Posso dizer que a maioria não faz isso. Mas esse olhar, que procura imprimir no dia a dia do negócio a efetividade da norma trabalhista, que é proteger as relações de trabalho, é estratégico e fundamental à sustentabilidade financeira, e aproxima o departamento jurídico das operações, o que é ótimo”, disse.

Para Morais, os acordos extrajudiciais, formalizados após a reforma trabalhista de novembro de 2017, podem ser sim um instrumento eficaz, no sentido de evitar que uma reclamação trabalhista chegue ao judiciário. “Mas os acordos não são uma commoditie, não servem para qualquer situação, e é preciso avaliar cada caso com cuidado.  Acredito muito nos acordos em momentos nos quais a empresa enfrenta forte crise financeira, por exemplo. A própria pandemia nos mostrou isso no ano passado”, finalizou.

 

Nove dicas para ter sucesso no processo seletivo digital

    Agência Brasil 


Muitos candidatos encontram dificuldade diante das entrevistas de emprego online

Redação/Hourpress

Com a chegada da pandemia da Covid-19, as empresas passaram a realizar processos seletivos digitais, usando aplicativos e ferramentas de videoconferência. Assim, falar diante das câmeras foi algo que se tornou trivial para os candidatos.  Com isso, essas soluções devem ser incorporadas à rotina de quem procura emprego. Segundo a especialista em carreiras e recursos humanos, Aliesh Costa, CEO da Carpediem RH, os candidatos precisam ter consciência de que o processo seletivo online requer os mesmos cuidados que se teria, caso as entrevistas ou dinâmicas acontecessem na sede da organização ou em qualquer ambiente físico.

Para driblar possíveis dificuldades da entrevista digital, segundo Aliesh, a primeira providência é escolher um local apropriado, com iluminação adequada e privacidade. “Crianças chorando, o cachorro latindo, a mãe chamando ou pessoas conversando alto, assim como qualquer barulho que cause ruídos durante a entrevista, devem ser evitados”, alerta a especialista.

Além disso, se o candidato optar por realizar a entrevista pelo celular, é importante que o aparelho esteja sobre um apoio fixo com o enquadramento da imagem perfeito. “O ideal é focalizar o rosto, com a imagem da região peitoral para cima”, indica Aliesh.

A CEO da Carpediem RH conta que, nesses tempos de pandemia, já houve relatos de entrevistas onde o candidato estava de bruços, deitado na cama, com pessoas transitando ou fazendo outras coisas no fundo da imagem. “Houve também gente que caminhava na rua, no momento da videoconferência”, conta. “Essas atitudes não são bem vistas e têm um impacto negativo, o que torna, quase sempre, inviável a continuidade do indivíduo na entrevista, já que impossibilitam a concentração do entrevistado e do selecionador”, explica a CEO.

Para ajudar no processo seletivo online, Aliesh Costa elegeu oito dicas que vão ajudar bastante para quem está buscando uma colocação no mercado. Veja a seguir:

1) Teste seus equipamentos. Isso é crucial porque a entrevista será prejudicada, caso o microfone ou webcam pararem de funcionar exatamente no momento da conversa com o selecionador. O mesmo vale se a conexão do Wi-Fi estiver instável.“O melhor é fazer alguns testes prévios para ter certeza de que os alto-falantes e o microfone irão transmitir o som com qualidade”, explica a especialista. “E o mesmo vale para a câmera, que deve estar com o melhor enquadramento possível”, completa. Além disso, a especialista lembra que é preciso estar familiarizado com os softwares da entrevista, que, normalmente, são Google Meet, Zoom ou Skype. Todos são, hoje, amplamente utilizados.

2) Silencie o ambiente e fique atento ao plano de fundo. O local da entrevista deve ser escolhido com atenção. Qualquer som de fundo deve ser evitado, pois os microfones costumam ser sensíveis. Lembre-se de que, caso haja barulho ou ruídos, o recrutador vai ouvi-los, interferindo muito na qualidade do som da sua fala. “Uma boa dica é não ficar perto de janelas, se a sua rua for movimentada”, aconselha Aliesh. “Tenha em mente que o cenário ideal é uma sala silenciosa”, diz a especialista. “Já o plano de fundo deve ser o mais neutro possível, como uma parede, por exemplo”, explica a CEO da Carpediem RH.

3) Peça a colaboração de todos da casa. Em tempos de home office, é importante comunicar aos familiares sobre o momento da entrevista, para que não haja interferências. “Se todos souberem o horário em que acontecerá a videoconferência, você evitará surpresas e todos poderão colaborar, fazendo silêncio”, explica Aliesh.

4) Fale de modo correto. Nas chamadas online com familiares ou amigos, é muito comum o uso de abreviações e gírias. “Lembre-se, porém, que a entrevista é um evento formal e, como tal, é preciso buscar a clareza e correção no modo de falar”, afirma Aliesh.

5) Cuide do visual. Cada empresa tem seu dress code Escritórios de engenharia e advocacia, por exemplo, vão exigir roupas mais formais. Já nas startups e agências de comunicação, o esporte fino é bem aceito. “O importante é que o candidato esteja vestido de acordo com o estilo da empresa onde ele almeja trabalhar e ao mesmo tempo se sinta confortável. Não é porque a pessoa está do outro lado da tela que não há necessidade de preocupação com o traje”, diz Aliesh. “Asseio e cuidados pessoais são imprescindíveis para causar uma boa impressão”, conclui.

6) Preze pela pontualidade. Em uma reunião presencial, é de bom tom chegar com dez minutos de antecedência. Esta dica também se aplica a entrevistas em vídeo, conforme a especialista. “Esteja sentado na frente do computador alguns minutos antes do horário marcado”, recomenda Aliesh. “Isso é importante porque você poderá demorar um pouco para conseguir acessar o software utilizado ou ter problemas com senhas; então, vale se antecipar para resolver esses desafios com antecedência”, observa ela. “Na hora da entrevista, os imprevistos vão gerar uma tensão desnecessária”, pondera a CEO da Carpediem RH. “O atraso ocasionado por problemas de conexão também tende a ser menos compreensível nos dias de hoje”, acrescenta ela.

7) Preste atenção à linguagem corporal. Seus gestos e expressões podem transmitir muitas coisas sobre quem você é, como pessoa e como possível colaborador de uma organização. “Você pode apresentar uma imagem positiva, certificando-se de que mantém uma postura ereta na sua cadeira, por exemplo”, explica Aliesh. “Apoiar os dois pés no chão e evitar ficar curvado também é interessante”, completa. Outra boa dica, segundo a especialista, é manter as mãos no colo para evitar gestos que possam distrair o entrevistador. “Além disso, o ideal é manter o foco na câmera sempre que possível, especialmente quando você estiver falando”, afirma a expert. Isso vai dar ao recrutador a sensação de que você não é uma pessoa dispersa e que está bastante envolvido na entrevista”, diz Aliesh.

8) Atenção ao estado emocional. Para evitar que a ansiedade tome conta, é interessante realizar um exercício de respiração antes da entrevista. Como dica, a CEO recomenda a técnica a seguir: primeiro, deve-se inspirar o ar em três segundos. Em seguida, é preciso prender o ar também enquanto se conta até três. Feito isso, por fim, basta expirar todo o ar em seis segundos. É recomendado que a pessoa repita estas etapas por no mínimo cinco vezes, para conseguir o efeito calmante. “Este simples exercício ajuda na manutenção do foco e da concentração, além de contribuir para o equilíbrio emocional”, explica Aliesh.

9) Conheça a empresa. É sempre recomendável que o candidato pesquise sobre a organização, no que diz respeito às suas áreas de atuação, produtos, serviços e realizações. Essas informações vão trazer mais segurança durante a entrevista e contribuir para um desempenho mais assertivo e alinhado com as demandas da empresa. “E, consequentemente, fazendo isso, as chances de sucesso serão maiores”, indica a CEO.

Sobre a Carpediem RH: sob o comando da CEO Aliesh Costa e do CFO Marcelo Farias, a Carpediem RH é uma das maiores empresas de RH do país e a consultoria pioneira no processo 100% digital. 

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Discurso de ódio de Bolsonaro ganha força na Paulista

 

   Fotos Luís Alberto Alves/Hourpress

Os simpatizantes do genocida Jair Bolsonaro ocuparam dez dos 15 quarteirões da Paulista


Infelizmente, um “mar” de adeptos do genocídio tomou conta desta avenida, apoiando as falas de ódio do presidente

*Luís Alberto Alves/Hourpress

Após o famoso discurso do presidente #JoãoGoulart (PTB) na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em #marçode1964, pouca gente acreditava que ele seria vítima de um golpe de estado no final daquele mês. Aconteceu e o país mergulhou em 21 anos de #ditadura militar.

Desistiram de reagir, mesmo com apoio de militares do Sul do Brasil, e no leme o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, sob argumento de evitar banho de sangue. Poucos revoltosos retiraram do poder um presidente eleito democraticamente e o horror tomou conta da nação.

Povão passou longe deste protesto

Nem o presidente #Bolsonaro (sem partido) acreditava no mar de gente que invadiu a #AvenidaPaulista neste feriado de 7 de setembro. Dos 15 quarteirões, que se estendem por mais de dois quilômetros, dez estavam repletos dos seguidores da doutrina do ódio como regime de #governo.

Negros

A cerca de 3 quilômetros dali, no Vale do Anhangabaú, que na votação do impeachment do então presidente Collor de Mello, no final de setembro de 1992 reuniu mais de 1 milhão de pessoas, o protesto contra o governo genocida de #Bolsonaro levou apenas 70 mil pessoas. Ou seja, o discurso de #ódio atraiu mais atenção do que palavras de bom senso.

Na manifestação de apoio a #Bolsonaro era grande o número de brancos (negros só apareciam vendendo salgadinhos e refrigerantes), representantes da classe média e média alta. Nos pulsos das mulheres estavam visíveis relógios e pulseiras de grifes, assim como saias, bermudas e calças compridas de marca.

A Secretaria de Segurança Pública soltou nota afirmando que 125 mil pessoas estiveram na Avenida Paulista. Mentira, os dez quarteirões deste corredor famoso, infelizmente aglutinou aproximadamente 250 mil fãs do #genocídio como regime de governo.

Truculência

Em vários trechos desta avenida apareciam cartazes escritos em inglês e francês, defendendo o fechamento do #STF (Supremo Tribunal Federal) e intervenção federal. O discurso de #Bolsonaro, que repetiu a mesma fala em #Brasília de manhã, provocou delírios nos brasileiros defensores de #ditadura como estilo de governo.

Cartaz em inglês defende o arbítrio


É muito triste quando o #ódio prevalece sobre o #amor, a #guerra passa por cima da #paz, a truculência toma o lugar da sensatez. Cabe às instituições de bem reforçar os esforços para mostrar a milhões de brasileiros que, apesar dos defeitos, democracia ainda é o melhor regime para administrar qualquer país.

Caso continue cada um puxando a sardinha para o seu braseiro, infelizmente o Brasil corre o sério risco de mergulhar em outra terrível noite de terror, com perseguições, exílios, #torturas, mortes e desaparecimentos, como ocorreu durante o triste #RegimeMilitar de 1964. Acorda Brasil!

*Luís Alberto Alves é jornalista e editor das Cajuísticas

 

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Comissão aprova programa de saúde mental para pessoas afetadas por pandemia

    Agência Brasil


O atendimento será feito na rede de atenção psicossocial e unidades de atenção primária à saúde do SUS

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que cria, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), um programa de cuidado às pessoas com sofrimento psíquico decorrente da pandemia de Covid-19.

O objetivo é atender pessoas vítimas de problemas psicológicos decorrentes ou potencializados pela pandemia. O atendimento será feito na rede de atenção psicossocial e unidades de atenção primária à saúde do SUS.

O texto aprovado é um substitutivo da deputada Silvia Cristina (PDT-RO) ao  Projeto de Lei 2083/20, do Senado. A relatora apresentou um novo texto, aproveitando parte dos seis projetos que tramitam apensados ao do Senado.

A deputada afirmou que os danos causados pela pandemia de Covid-19, bem como as medidas de enfretamento adotadas, têm afetado a saúde mental da população. “Além de vidas, a pandemia retirou o trabalho de muitas pessoas, trouxe dúvidas em relação ao futuro, além do agravamento de doenças físicas ou psíquicas que já se encontravam em tratamento, bem como recaídas daquelas que já estavam controladas”, disse Cristina.

Prioridade
Conforme o texto aprovado, os gestores do SUS deverão estabelecer as linhas de cuidado para atendimento dos pacientes, tendo em vista a rede de atenção à saúde existente no local. O atendimento poderá ser virtual.

Terão prioridade de ingresso no programa os profissionais de saúde que atuam diretamente na assistência aos pacientes com Covid-19, sem prejuízo de outros grupos considerados prioritários pela autoridade de saúde competente.

O programa terá duração de no mínimo 730 dias, contados a partir do reconhecimento oficial do término da pandemia no País.

Tramitação
O projeto será votado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). A última fase será a análise pelo Plenário da Câmara.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei.


Jurista analisa vetos presidenciais à Lei de Segurança Nacional

    Arquivo


Congresso votará se mantém ou derruba os vetos em um prazo de 30 dias

Redação/Hourpress

Os vetos do presidente Jair Bolsonaro a quatro trechos da Lei 14.197, que revoga a Lei de Segurança Nacional (LSN) e inclui no Código Penal uma parte dedicada aos crimes contra o estado democrático de direito, serão analisados pelo Congresso e, na avaliação da jurista e mestre em Direito Penal pela PUC-SP, Jacqueline Valles, devem ser derrubados por apresentarem justificativas falhas.

No caso do artigo sobre fake news, a criminalista faz um paralelo com o crime de calúnia, artigo 138 do Código Penal, que depende de interpretação pelo Judiciário. “Nós já temos um tipo penal semelhante desde 1940 que vem sendo muito bem utilizado, protegendo as pessoas e de fácil interpretação para o Judiciário verificar se realmente houve crime ou não. Então a justificativa dada pelo presidente para excluir esse artigo não deve ser aceita pela pela Câmara dos Deputados, muito menos pelo Senado”, argumentou.

A jurista explica que os vetos serão analisados pela Câmara e Senado em 30 dias e, caso haja maioria absoluta, devem ser derrubados. “Se as duas casas legislativas aprovarem por maioria, não há nada que a presidência possa fazer”, explicou.

O veto ao artigo 359Q também deve cair, segundo a criminalista, uma vez que prevê expressamente o que já existe no Código de Processo Penal, que é a ação penal privada, subsidiária da pública. “Esse veto não vai fazer diferença porque os partidos políticos com representatividade no Congresso Nacional se valerão do artigo 29 do CPP, que abrange o direito daqueles que não têm a sua ação ingressada pela inércia do Ministério Público”, ressaltou.

Sobre o aumento de pena aos funcionários públicos ou militares que cometerem crimes previstos na lei, Jacqueline avalia que a lei é clara e não dá margens a uma interpretação que impeça, por exemplo, os militares de exercerem suas funções legais na atuação em casos de distúrbio social. “O texto é muito claro, tem objetivo coibir a violência exercida de forma indevida, o que se pretende é punir aqueles agentes públicos armados que usam a truculência para coibir manifestações pacíficas”, analisou.



quarta-feira, 1 de setembro de 2021

O tempo é implacável

 

    Hourpress


Beijar quem a gente ama. Elogiar. Esquecer as mágoas

*Luís Alberto Alves/Hourpress

Se existe algo implacável contra o ser humano, é o #tempo. Não perdoa #rico, #pobre, #homem, #mulher, anônimo, famoso, #branco, #negro. Enfim, todos caem em sua rede...quando a idade chega!

Nós somos condicionados a crer que seremos #jovens para sempre. E acreditamos nesta mentira. Para tentar ludibriar o velhinho #tempo, entramos em academia de ginástica, cortamos alguns alimentos de nossa dieta, reduzimos a nossa exposição nas ruas...

Qualquer ventinho, já vestimos a blusa, deixada estrategicamente no banco de trás do carro. Em época de #Inverno, nada de tomar qualquer #bebida (refrigerante ou suco) gelado. Afinal de contas, um resfriado pode nos abraçar neste vacilo.

Médico

Quando nos sentamos à mesa, as #comidas gordurosas (#feijoada, costelinha de porco, #picanha com gordura, linguiça, ovos  etc) precisam ficar de lado. Tudo em nome da #saúde. Muitas vezes é o conselho médico que prevalece.

Os filhos já se tornaram adultos, alguns estão casados e seguem o próprio caminho. Poucas vezes visitam o lar, onde um dia cresceram e deram os primeiros passos rumo à #independência.

As fotos são as marcas deixadas pelas recordações de vários momentos inesquecíveis. Os famosos #discos de vinil continuam guardados na estante, porém aguardando como será o final deles, quando o dia fatal chegar.

Dentes

O tempo corre velozmente.  A mente ainda funciona bem, mas os pés e as mãos insistem em desobedecer às ordens enviadas pelo cérebro. O andar é lento. Tarefas simples, como subir rápido a escada, já se tornou um trabalho. Os dentes amarelam, os cabelos da cabeça ficam brancos.

As rugas aparecem no #rosto. O apetite sexual, que na juventude era intenso, cede lugar à calmaria de fazer amor poucas vezes com a mulher amada, há tanto tempo juntos. A barba branca. O olhar embaçado...Estes são alguns dos sinais do tempo na vida de quem já passou dos 60 anos.

A memória de fatos marcantes na história parece que ocorreram há pouco tempo. Engano são coisas que entraram para o registro do tempo há 40 ou 50 anos. Igual quando #JohnLennon disse que “o sonho acabou” em 1970. Que o Brasil foi tetra, em 1994, há 27 anos.

Paulista

É olhar para #JorgeBenjor e saber que ele se aproxima dos 80 anos. Que #CaetanoVeloso já passou dos 70 anos. Que a gatinha #PaulaToller, ex-vocalista do #KidAbelha chegou aos 59 anos! Que o Paralamas do Sucesso tem quase 40 anos de estrada!

É olhar para a #AvenidaPaulista e saber que ali foi palco de grandes comemorações de títulos de futebol, como quando o Corinthians saiu da fila de 23 anos em 13 de outubro de 1977. Lembrar que no prédio elegante, na esquina da Paulista com Joaquim Eugênio de Lima, #Fausto Silva e #OsmarSantos trabalhavam na rádio Jovem Pan 1 naquela época.

Enfim, o tempo não espera por nós. Precisamos aproveitar bem os minutos e horas que ele nos oferece. Não desperdiçar nada. Sorrir. Beijar quem a gente ama. Elogiar. Esquecer as mágoas. Perdoar quem nos aborreceu. Ficarmos de coração limpo para a última viagem, sem direito a retorno!!!

*Luís Alberto Alves é jornalista e editor das Cajuísticas