terça-feira, 24 de agosto de 2021

Conheça algumas verdades sobre os cristãos no Afeganistão

 


 situação deles já era de extremo risco antes  da retomada do poder pelo Taliban

Redação/Hourpress

A Portas Abertas estima que existam milhares de cristãos no Afeganistão, mas por razões de segurança não é possível publicar o número exato. Quanto à presença de missionários estrangeiros no país, a Portas Abertas não tem dados a esse respeito, visto que a organização não envia missionários. Nosso trabalho é focado no apoio aos cristãos locais em países onde há perseguição. Esse apoio é feito por meio de parceiros locais, sejam organizações, igrejas ou indivíduos.

No entanto, gostaríamos de esclarecer que a notícia que tem circulado nas redes sociais sobre 229 missionários cristãos terem sido condenados à morte por radicais islâmicos no Afeganistão é comprovadamente fake news. Esse tipo de notícia não deve ser compartilhado. É necessário checar as informações antes de repassar, pois informações falsas podem colocar a vida de pessoas em risco, ao invés de ajudar.

Todos os cristãos afegãos são convertidos do islamismo e não podem viver a fé abertamente. Deixar o islã é considerado ilegal e punível com a morte de acordo com a lei islâmica. Muitos convertidos cristãos enfrentam consequências terríveis se descoberto: ou precisam fugir do país ou serão mortos.

A família, clã ou tribo tem que “salvar sua honra" eliminando o cristão. Nem os grupos islâmicos radicais nem a família de um convertido mostram misericórdia a este respeito. Como os convertidos são considerados loucos por deixar o islã, alguns podem acabar em um hospital psiquiatra.

Situações verdadeiras que os cristãos no Afeganistão enfrentam

Apesar de se comprometer com alguns tratados internacionais de direitos humanos, mesmo antes da ascensão do Talibã, o país já violava os direitos dos cristãos das seguintes formas:

  1. Cristãos ex-muçulmanos são mortos se tão somente houver suspeita de sua fé;
  2. Mulheres convertidas são casadas à força e obrigadas a renunciar às suas crenças;
  3. Afegãos são considerados muçulmanos e não estão autorizados a mudar de religião;
  4. Os cristãos não podem exibir quaisquer imagens ou símbolos religiosos;
  5. Filhos de cristãos ex-muçulmanos são forçados a aderir aos preceitos religiosos islâmicos e receber ensino islâmico.

Devido à volatilidade da situação no país e à situação de segurança cada vez pior, os pequenos grupos de cristãos permanecem profundamente ocultos. Mesmo nos 20 anos em que tropas internacionais ocupavam o país, eles já eram afetados pela insegurança, sobretudo os que viviam em áreas controladas pelo Talibã. As dificuldades econômicas – situação agravada pela crise da COVID-19 – também os afetam.

Essas são as informações confiáveis que a Portas Abertas pode disponibilizar sobre nossos irmãos afegãos. Qualquer coisa além disso poderia colocar a segurança deles em risco. Com certeza, o que eles precisam nesse momento é de nossas orações. Por isso, ore pelo Afeganistão e fique atento para não repassar informações não verídicas.

Talibã "paz e amor"

 


Será que este retrocesso é fato ou apenas sensação de déjà-vu

*João Fortunato


Bastou o governo norte-americano oficializar a retirada de suas forças armadas do Afeganistão para o mundo ter a sensação de que o País, em questão de horas, retrocedeu 20 anos no tempo. Soldados americanos ainda estavam embarcando no aeroporto da capital, Cabul, quando o Talibã assumiu o controle do País. O grupo é velho conhecido do Ocidente, antes mesmo do surgimento de Osama Bin Laden, mentor do ataque às torres gêmeas de Nova York e pretexto para a invasão norte-americana ao País, em 2001. Eles, desde 1996, quando assumiram o poder pela primeira vez, frequentam o noticiário internacional. As atrocidades que cometiam imediatamente viravam notícia, sobretudo contra as mulheres, em razão da aplicação de uma interpretação própria da Lei Islâmica, a Sharia, extremamente rigorosa.

Será que este retrocesso é fato ou apenas sensação de déjà-vu, provocada pela repetição de imagens - homens barbudos, armados até os dentes, ocupando os espaços públicos na capital? Só o tempo poderá dizer.

Por ora, o que se percebe com nitidez é o Talibã tentando gerenciar a percepção pública mundial. Aparentemente estão mais "tolerantes", inclusive com a mídia, tanto que promoveram uma coletiva de imprensa e, surpreendentemente, permitiram qualquer tipo de pergunta e responderam objetivamente a todas. O porta-voz do grupo parecia bem treinado e dava a impressão de ter as respostas na ponta da língua. Chamou a atenção também a participação das jornalistas, que puderam fazer seus questionamentos sem censura. Mas o trabalho de Relações Públicas do Talibã foi ainda mais adiante: um dirigente do grupo concedeu entrevista ao vivo à TV local, onde foi entrevistado por uma jornalista.

Apesar disso, o Ocidente, com razão, olha com desconfiança para esta versão Talibã "paz & amor". Não acredita que a sua interpretação radical do Islã tenha mudado, o que significa dizer que a vida da população será difícil e mais ainda para as mulheres. Mas, não se pode esquecer, que vinte anos se passaram e o mundo mudou bastante nesse período. Embora alguns dos antigos dirigentes estejam retornando ao País, novos surgiram durante a ocupação americana e quem sabe com uma "cabeça" um pouco mais moderna. É possível torcer.

Os jornalistas perguntaram sobre como as mulheres seriam tratadas pelo novo regime, se obrigadas a viver como há vinte anos, quando não podiam sair de casa sozinhas, trabalhar, frequentar escolas e obrigadas a usar a Burca, vestimenta que cobre o corpo por inteiro, da cabeça aos pés. A resposta foi direta, sem titubeios: "serão tratadas no limite do Islã", afirmou o porta-voz, acrescentando que elas poderão seguir com os seus trabalhos fora de casa. Tomara que seja verdade.

O Talibã tem inúmeras razões para usar as ferramentas de Relações Públicas na tentativa de mudar a percepção pública, de mostrar ao mundo que hoje estão mais tolerantes. O País está sem reservas cambiais e, como se não bastasse, ainda sofre com uma grave seca. As dificuldades que despontam no horizonte próximo são grandes e o Afeganistão vai precisar de ajuda humanitária.

O País, como se sabe, tem como vizinhos de fronteiras duas grandes potências, a Rússia e a China, que mantiveram no Afeganistão as suas representações diplomáticas e podem ser importantes aliados não apenas na reconstrução do País, mas também no fortalecimento, se verdadeira, dessa nova imagem que o Talibã quer passar para o mundo. O testemunhal, que a publicidade utiliza com frequência, sempre dá bons resultados. Será preciso esperar um tempo para saber o que representantes da Rússia e China, que permanecem em Cabul, estão vendo e ouvindo, se o Talibã "paz & amor" é realidade ou mais uma história de ficção oriental.

Estudo: 65% das mulheres brasileiras acreditam ser motivo da infertilidade do casal



Muitas vezes, a baixa concentração de espermatozoides é a causa de tal insucesso. 

Redação/Hourpress

Muitos casais que resolvem engravidar pensam que nas primeiras tentativas já irão conseguir o positivo. Porém, não é bem assim que acontece, já que a gravidez depende de uma série de fatores. E, quanto mais o tempo vai passando, mais as mulheres vão ficando preocupadas e se sentindo culpadas por não estarem conseguindo.  

Conforme constatou a Famivita em seu mais recente estudo, 65% das brasileiras acreditam ser as responsáveis por não conseguirem engravidar. Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos, com 66% das entrevistadas. E entre as mulheres que ainda não têm filhos, 69% se culpam por não conseguir engravidar.

É comum as pessoas atribuírem a dificuldade de engravidar à saúde reprodutiva da mulher. Isso, porque existe uma falsa ideia de que o homem sempre tem espermatozoides, portanto, não pode ser infértil. Contudo, metade dos casos de infertilidade é atribuído a condições masculinas. Muitas vezes, a baixa concentração de espermatozoides é a causa de tal insucesso. 

E, conforme constatamos, 78% dos brasileiros nunca testou o seu esperma. Fato esse que tem relação com o alto custo dos exames de análise do sêmen, e por isso, muitas vezes, acaba-se não chegando à real causa da dificuldade em engravidar. O percentual de parceiros que nunca testaram o esperma é maior entre os homens dos 25 aos 29 anos, com 81% dos participantes. 

Já os dados entre estado, demonstram que, a Paraíba é o estado em que mais homens já testaram seu sêmen, com 30% da população. No Rio de Janeiro e em São Paulo, o percentual é de 24% dos parceiros que já testaram. E o estado com o menor número de testes de sêmen, é Santa Catarina, com 13% dos entrevistados.

Além do alto custo dos testes de sêmen, para o homem, muitas vezes, é desconfortável ter que ir à uma clínica fazer o espermograma. Portanto, nada melhor do que poder fazer o teste em casa. E para isso, existe o teste de fertilidade masculina, que é um autoteste rápido. Ele foi desenvolvido para detectar de forma qualitativa uma concentração igual ou superior a 15 milhões de espermatozoides por mililitro, a quantidade mínima considerada como normal pela Organização Mundial da Saúde. Sendo possível, assim, detectar eventuais problemas com a fertilidade masculina.


Dez análises para fazer antes de comprar um terreno

 


Um profissional, como um arquiteto, pode lhe orientar previamente

Julie Schultz

Na hora de escolher um terreno para construir, é muito importante se atentar para detalhes que geralmente passam despercebidos. Comprar um terreno nem sempre é uma tarefa simples, exige questionamentos para que a compra não gere problemas posteriores.

Abaixo, cito algumas dicas que podem ajudar no processo de escolha.

Acompanhamento técnico 

Na hora da compra, alguns fatores devem ser considerados. Por exemplo: orientação solar, ventos dominantes para ventilação natural, topografia do terreno, drenagem, tipo de solo, vertentes de crescimento urbano, potencial de valorização do lote entre outros. Um profissional, como um arquiteto, pode lhe orientar previamente antes de fechar a compra do terreno e pode te indicar o que será possível construir.

Observe a topografia 

O local do terreno poderá ser plano, em aclive (sobe em direção ao fundo) ou em declive (desce em direção ao fundo), ou seja, o nível da rua está mais alto que o fundo do terreno. Com estes traçados e inclinações, um projeto arquitetônico feito com um arquiteto atencioso poderá aproveitar melhor o perfil natural evitando assim a movimentação excessiva do terreno, ou seja, o acréscimo de terra ou cortes de terra.

A movimentação de terra acaba deixando a obra mais cara, pois é necessário prever estruturas de contenção (muro de arrimos) e de drenagem. Os terrenos mais íngremes (declive ou aclive) costumam ser muito mais baratos que os planos e permitem uma estética mais interessante visualmente quando o projeto é elaborado por um arquiteto. 

Análise do tipo de solo 

É necessário contratar uma sondagem do solo para verificar as camadas e apoiar o alicerce na camada apropriada para se ter certeza do tipo de fundação.

Mas, como saber se o solo é bom antes de comprar terreno? 

Observe se existem muitas pedras na superfície, se há proximidade com córregos, rios, nascentes, cursos d'água, tubulações e córregos. Geralmente, os solos mais úmidos correm o risco de alagamentos e para um bom projeto de estrutura será necessário investir alto em fundação.

Insolação 

É importantíssimo verificar onde o sol nasce e onde ele se põe. No projeto arquitetônico bem elaborado, os quartos deverão ser voltados para o nascer do sol, mas ficar atento com a face voltada pro sol nascente se realmente fica num bom lugar do terreno ou se ela está virada para um prédio alto que faz sombra no terreno, assim seu vizinho poderá ‘roubar’ seu sol.

Localização 

Observe e visite o terreno em horários diferentes. Inclua visitas na parte da noite  e no final de semana, para saber se existe algum barulho excessivo ou incômodo. Leve em consideração também os odores do local do terreno. 

Recuos obrigatórios 

É necessário ficar atento com os recuos frontais, laterais e do fundos. Geralmente, em terrenos muito estreitos é obrigado a deixar um recuo lateral, ou seja, você não poderá ocupar toda a largura do terreno. Quem determina isso é a Lei de Uso e Ocupação do Solo de cada município e do condomínio.

Em geral, a largura da frente do terreno é valorizada e corresponde a 30% do preço do lote. Quanto maior a frente, mais caro. E se for de esquina, mais caro também, pois são mais opções de projeto, de insolação e de ventilação. Embora seja mais caro, pode valer a pena porque você conseguirá aproveitar melhor o terreno do jeito que quiser. 

Zoneamento e limitações 

Cada cidade tem seu próprio zoneamento. O plano diretor determina o que pode ser construído no local. O zoneamento define também o número de andares que poderá construir e até quantos metros de altura sua edificação poderá chegar e quanto pode ocupar do solo. Caso seja um loteamento em condomínio, verifique as condições que o condomínio impõe.

Mata nativa 

Verifique se o terreno tem muitas árvores. Se for necessário retirar algumas no local onde vai fazer a casa, verifique na prefeitura se aquele terreno tem restrições. As árvores nativas são protegidas por diversas leis e você precisará pedir uma licença se quiser cortar para não sofrer uma multa posterior. A melhor alternativa é contratar um arquiteto para elaborar um projeto arquitetônico sem derrubar nenhuma das árvores, fazendo um projeto em que a natureza se integre à residência.

Infraestrutura do terreno 

Verifique se as concessionárias de luz, abastecimento de água e as redes de esgoto e de gás chegam ao seu terreno. Veja também se as ruas são pavimentadas, se a região é servida por transporte público e se tem fácil acesso aos hospitais, supermercados, padarias, farmácia, escola e outros serviços que você acha importantes.

Estar em uma área mais estruturada aumenta o custo do terreno, mas pode te dar melhor qualidade de vida e até fazer você economizar tempo e dinheiro.

Documentação 

Para escolher o terreno, verifique se não há nenhum problema com a documentação, exija a certidão de propriedade do terreno atualizada ( emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis) para saber se a situação está regular. Também é importante pedir as certidões de ações dos distribuidores (cartórios) cíveis, de protesto, de execuções fiscais e de ações federais do proprietário.

Esses documentos indicam se há ações contra o proprietário que envolvam o terreno a ser vendido.Se for comprar de pessoa jurídica, você precisa pedir a Certidão Negativa de Débitos (CND) do INSS. Seja quem for o vendedor, não se esqueça de pedir o carnê do IPTU, no qual constam as metragens do terreno e seu valor venal, e a Certidão Negativa de Débitos Municipais, que mostra se existem dívidas com o município, referentes ao terreno.

*Julie Schultz é arquiteta da 8Haus - escritório especializado em projetos arquitetônicos de alto padrão e sustentáveis. 

Depilar a região intima ou não, eis a questão

  


Especialista aponta os cuidados para quem opta pela remoção dos pelos

Redação/Hourpress

Utilizar métodos depilatórios ou não é uma questão de escolha, principalmente quando se fala em depilação íntima. Para quem gosta de manter os pelos mais aparados ou até mesmo não ter, a dica é procurar por serviços de qualidade, pois, por descuido de uma profissional não treinada ou gabaritada para tal, pode-se machucar a pele, manchando-a, dependendo do método utilizado, ou infeccionar os poros. Para Regina Jordão, CEO e fundadora do Pello Menos, seja em datas especiais ou comemorativas, como é caso o Dia do Sexo, ou simplesmente no dia a dia o que manda é o gosto da mulher. “O  mais importante é se sentir bem ao seu modo. Afinal, não existe nada melhor do que estar bem com o seu próprio corpo”, argumenta. No entanto, quem optar pela retirada dos fios deve tomar algumas precauções de acordo com o tratamento escolhido. Confira as opções!

 Laser: ao contrário do que muitos pensam, o recurso também pode ser utilizado na depilação íntima total, que inclui virilha, lábios externos, ânus, cóccix e faixa do baixo ventre. Ou, pode ser feito apenas na virilha, por exemplo, de acordo com a preferência da pessoa. Para realizar o procedimento é preciso retirar os fios, alguns dias antes da sessão de laser. Também fica contraindicado o uso de ácidos ou cosméticos no dia da sessão. Outra precaução é evitar a exposição ao sol nas semanas anterior e posterior ao procedimento. “A maior vantagem é a praticidade já que, após determinado período, não é mais necessário se preocupar com depilação”, comentou Regina.

Cera: o procedimento é bastante indicado por dermatologistas para tais áreas do corpo, pois ocorre a retirada através da raiz, o que garante resultados mais duradouros. As orientações para quem opta por esse tipo de tratamento é evitar exposição solar cerca de 48h antes e depois da depilação. Após a sessão, recomenda-se não aplicar produtos que possam irritar a região como dermocosméticos à base de álcool e utilizar pomadas ou cremes com ingredientes calmantes. “A cera não tem contraindicações, sendo um procedimento seguro, não invasivo e que proporciona excelentes resultados para a pele”, finalizou a especialista.

Fumo: Aumenta consumo no Brasil

 


No próximo domingo (29), comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Fumo

Redação/Hourpress

Dados do IPC Maps, especializado em potencial de consumo, apontam para um acréscimo nominal de 16% nos gastos relacionados a fumo no País em comparação ao ano passado. De acordo com o estudo, embora de 2019 para 2020 a categoria tenha apresentado queda de 5,4% (totalizando R$ 18,1 bilhões), a previsão é de que o consumo no setor ultrapasse R$ 21 bilhões em 2021, o que representa 0,45% do orçamento familiar.

Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com cigarros, charutos, fumo para cachimbo, fumo para cigarros e outros artigos para fumantes, como fósforos, isqueiros etc.

Para Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, “apesar da pandemia estar em curso e do brasileiro ter reduzido suas despesas em alguns itens de consumo, infelizmente as despesas com fumo continuam em alta, o que é um sintoma de que o vício e o prazer superam qualquer adversidade”.

Sobre o IPC Maps

Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento.

Destruição de patrimônio público do ponto de vista do Direito

 


Essas pautas acabam levando a atos desatinados por vezes

Redação/Hourpress

Nos últimos anos vêm ocorrendo mobilizações que buscam reescrever a história por conta de acontecimentos recentes que envolvem racismo, discriminação, trabalho análogo ao escravo, entre outras situações que têm sido combatidas por vários movimentos.

Foram os casos da destruição de igrejas no Chile, a invasão do Capitólio (palácio do Congresso americano) e atos contra monumentos no Brasil, com destaque para a pichação do Monumento às Bandeiras e o incêndio da estátua de Borba Gato, ambos na Capital paulista.

Dr. Márcio Pugliesi, sócio do escritório Pugliesi Advogados e Consultores Associados, faz uma diferenciação entre movimentos e mobilizações. “Mobilização etimologicamente  está ligada a móvel, ou seja, é rápida e de pouca duração, enquanto movimento demanda uma discussão mais longa e profunda das questões que envolvem a sociedade”, conceituou.

Para o advogado especialista em Direito Público, o mundo está vivendo um ponto de inflexão, passando por um momento de transição dos formalismos técnico-burocráticos para uma civilização de profundo controle, o que leva naturalmente a algumas reflexões relevantes. “Nós perdemos uma significação pessoal própria de alguma maneira e acabamos por incorporar o pertencimento a grupos, digamos, telemáticos, que trazem ideias, sugestões e posições extremamente duras, sistemáticas, pouco abertas que incapacitam as pessoas atingidas por essa forma ideológica de perceber como o mundo poderia ser”, analisou.

Segundo Pugliesi, trata-se de um mundo pautado, em que as pessoas constroem a sua imagem sobre o mundo a partir das pautas de jornais, telejornais, mídias eletrônicas, comunidades virtuais que pautam os acontecimentos que devem ser pensados e os indivíduos deixam de entender que a “realidade” é muito maior do que isso. “Isto é, construímos um mundo a partir de limitações impostas pelas próprias pautas de importância dos eventos”, pontuou.

Na visão de Pugliesi, essas pautas acabam levando a atos desatinados por vezes, em que as pessoas confundem um ícone da cidade, uma escultura, no caso da estátua de Borba Gato, “que pode até ser de mau gosto, mas é um marco da cidade, uma obra realizada e deve ser respeitada como tal”.

Sobre a pichação do Monumento às Bandeiras, conhecido como “Deixa que eu empurro”, Pugliesi afirma que houve uma violação da proposta estética original do arquiteto Victor Brecheret. “Por mais que seja discutível a ideia de exibir a paridade dos esforços do indígena brasileiro na estátua, nada autoriza alguém a tomar medidas de destruição de patrimônio público para fazer esse questionamento”, condenou.

Para o advogado, essa prática é vandalismo e esses locais públicos deveriam ter câmeras para identificar as pessoas e serem exemplarmente punidas para que esses atos não se repitam de maneira errática e continuada. “Esses iconoclastas contemporâneos precisam compreender que o mundo tem leis, autoridade, poder público e as atitudes pessoais precisam ser muito bem calibradas”, observou.

Dr. Richard Geraldo Dias de Oliveira, advogado e presidente da Comissão de Direito e Relações Internacionais da OAB Santos, ainda cita exemplos de destruição de patrimônio público mundo afora, como a derrubada pelos talibãs do Buda no Afeganistão por ser de outra religião, os ataques a igrejas no Chile, bem como a queima de livros pelo nazismo de Hitler.

Dr. Daniel Toledo, advogado especialista em Direito Internacional e sócio do escritório Toledo e Associados, diferencia as mobilizações atuais das realizadas pelo movimento dos caras-pintadas na época do ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Passa a impressão de que a juventude atual perdeu um pouco o respeito filosófico pela pátria e pelos valores internos e colocou-se um idealismo de revolta. São os chamados rebeldes sem causa”, avaliou.

Para Toledo, a Lei de LINDB – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, não se aplica ao linchamento de estátuas e monumentos brasileiros. “A discussão precisa estar em outro patamar. Eu penso até que se deve discutir essa questão da colonização, mas deve ser feito de forma profunda e não tenho visto isso acontecer”, lamentou.

Ele ainda ressalta que a Humanidade sempre foi inspirada por símbolos e não é por meio da destruição que se reescreve essa simbologia. “Destruir determinados ícones não vai impor uma nova ordem, simbologia ou norma de conduta. Se todos pensarem assim, as pirâmides do Egito também deveriam ser postas abaixo, porque elas representaram escravidão, milhares de pessoas foram mortas ali, tratadas da pior forma possível, e é uma simbologia de mais de três mil anos”, conceituou.

Na opinião de Toledo, hoje há um interesse filosófico mundial que vai de acordo com a conveniência. “Tenho visto muito os jovens no Brasil e em vários outros países também tendo as suas posturas filosóficas de acordo com a conveniência do momento, seja ela política, social ou econômica”, finalizou.


Lei do Superendividamento: estímulo à conciliação e à retomada do consumo

 


O Brasil apresenta um número expressivo de pessoas endividadas e negativadas

Redação/Hourpress

Em vigor há quase dois meses, a Lei federal nº 14.181/2021, conhecida como Lei do Superendividamento, oferece uma solução para consumidores que não conseguem mais pagar as parcelas dos seus empréstimos e crediários em geral. O objetivo é facilitar a negociação entre as partes credora e devedora, por meio de audiências de acordo nos tribunais de Justiça estaduais, possibilidade antes restrita a empresas. A superintendente Jurídica do Banco SEMEAR, Bruna Capellini, argumenta que a nova legislação tem grande relevância não apenas para permitir a conciliação e, consequentemente, a interrupção do ciclo vicioso da dívida, como também favorece a recuperação do crédito para a pessoa física e a retomada do consumo, com benefícios para toda a economia do País.

Ela destaca que, desde 2019, o Brasil apresenta um número expressivo de pessoas endividadas e negativadas, que têm, hoje, muita dificuldade de acesso ao crédito. Isso se agravou com a pandemia e a crise econômica. Conforme pesquisa mensal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias devedoras atingiu quase 70% em junho, maior índice desde 2010. “Então, do meu ponto de vista, vejo o legislador indo muito além do superendividamento e da proteção ao consumidor. Ele busca meios para reinserir essas pessoas no mercado de consumo, especialmente porque muitas famílias enfrentam situações de desemprego, corte de salário ou queda acentuada na renda. A possibilidade de repactuar as dívidas com todos os credores, dentro das suas condições de pagamento, é efetivamente um recomeço financeiro”, analisou.

Bruna Capellini lembra, ainda, que, atualmente, existem outras medidas sendo adotadas pelo poder legislativo, a exemplo do cadastro positivo, que permitem concessão de crédito diferenciada. “Todas essas iniciativas são importantes para a economia como um todo. Em relação à renegociação de dívidas, o consumidor pode voltar a ser cliente de uma empresa ou instituição financeira que não concede crédito para negativado. Abre-se, assim, uma possibilidade de reinseri-lo no mercado para obtenção de novos créditos”, completa. Também houve a normatização de alguns temas relativos às instituições financeiras, já aplicados pelo Banco SEMEAR, antes mesmo da lei, como garantir transparência, conhecimento e clareza para que o cliente saiba o que está contratando.

Além disso, a educação financeira ganhou um reforço com a nova legislação, o que vai ao encontro dos propósitos da emrpresa. “O Banco SEMEAR tem o objetivo de conceder crédito a todos. Por isso, temos promovido, há algum tempo, projetos de educação financeira tanto para nossos colaboradores, quanto para os clientes. Agora avaliamos atrelar essa Lei do Superendividamento ao nosso programa de educação financeira, a fim de criar medidas ainda mais eficientes e instrutivas, para que todos possam ter acesso  ao crédito de forma sempre consciente”, disse a advogada.

Regulamentação
Bruna Capellini observa, ainda, que a norma não aborda alguns pontos de forma expressa, o que seria passível de uma regulamentação posteriormente. Por exemplo, falta definir o que seria considerado, efetivamente, o superendividamento; que atitude seria entendida como de má-fé ou boa-fé; ou o significado de “mínimo existencial”, que são aspectos subjetivos. No entanto, a jurisprudência existente hoje já indica caminhos para a aplicação dos conceitos. “A proposta principal é evitar o comprometimento das questões básicas de sobrevivência do consumidor. Nós – que trabalhamos, por exemplo, com empresas em recuperação judicial – sabemos que não existe um percentual exato de endividamento. É preciso comprovar que o passivo se sobressai ao ativo, o que leva à análise de caso a caso”, ressaltou.


Problemas urinários e as emoções: qual a relação?

 


Entenda a origem desse problema que afeta milhões de pessoas

*Ana Peixoto

Incontinência urinária, infecções, cólicas renais… Esses problemas de saúde são bastante comuns na sociedade em geral. Quem nunca teve uma infecção urinária e sentiu aquele ardor no momento de fazer xixi? Apesar de muito comum e corrente, no entanto, o que muitas pessoas não sabem é sobre as verdadeiras causas dos problemas urinários.

De acordo com a fisioterapeuta e especialista em medicina integrativa, Ana Peixoto, “os problemas urinários têm forte relação com o nosso lugar, o nosso território no mundo”. Em outras palavras, a urina associa-se com uma marcação de território, como se com ela determinássemos o nosso espaço, nosso território.  

Independente do problema, a fisioterapeuta explica que “as nossas doenças e problemas de saúde são manifestações das nossas emoções e pontos de vista”. Assim, com os problemas urinários, não é diferente. Por meio das 5 leis biológicas, estudo formulado pelo médico alemão, Dr. Hamer, é possível entender que tudo o que sentimos no âmbito emocional, pode ser traduzido pelo corpo na forma de alguma patologia física.

 No caso de incontinência e infecções urinárias recorrentes, é possível entender que o paciente está com dificuldades em delimitar limites ao outro. Por isso, como a urina desempenha um papel de “marcar o nosso território", esses problemas evidenciam situações em que existem dificuldades em um relacionamento ou ainda na delimitação do seu próprio espaço.

Já no que se refere às cólicas renais, “dependendo o lado do rim afetado, a pessoa pode estar passando por diferentes situações”, afirma a especialista. Quando uma pessoa tem cólica renal a direita, temos que buscar o quanto está difícil para ela colocar limites em alguém que mora junto com ela; já se a cólica renal no rim esquerdo, a dificuldade se dá com alguém que vem de fora.

Ana ainda afirma que as manifestações podem mudar com o decorrer do tempo. Isso porque, “se a pessoa está vivendo tudo isso agora, sua urina pode ficar mais escura e ainda, ter cheiro forte para ajudá-la a marcar mais ainda seu lugar. Agora, se o problema com relação aos limites já tiver passado, o corpo pode manifestar essas dores de outras formas, com a queimação e o ardor”.

Por último, é importante frisar que os problemas urinários e renais são bastante frequentes e recorrentes. Assim, investigar a verdadeira causa do problema pode gerar resultados incríveis, nos quais os sintomas venham a ser tratados desde a origem para que não ocorram mais. O nosso corpo fala e é essencial que estejamos atentos à sua comunicação. O que o seu corpo está dizendo para você?

*Ana Peixoto, fisioterapeuta e terapeuta especialista em medicina germânica

Apneia do Sono pode contribuir com aumento de problemas cardíacos

 


Alerta: doença crônica pode desencadear sobrecarga no coração

Redação/Hourpress

Muitas pessoas podem não ter um sono adequado e algumas não consideram isso um grande problema por não saberem que o sono ruim pode levar a questões graves, como doenças cardíacas. Por isso, trazemos o alerta sobre uma possível ligação entre a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), condição que ocasiona má qualidade do sono, e os riscos para o coração.

A causa da apneia obstrutiva do sono (AOS) é, na maioria das vezes, multifatorial, sendo consequência de colapso ou de grande estreitamento da via aérea superior, durante o sono. O estreitamento e o colapso da via aérea podem ser devidos ao relaxamento da musculatura da faringe ou alterações anatômicas, entre outros fatores.Como consequência, além da redução na qualidade de vida pela sonolência diurna excessiva e da má qualidade de sono, há um risco aumentado para problemas cardiovasculares, como pressão alta (hipertensão arterial), batimento cardíaco irregular (arritmia cardíaca), infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

O médico Luciano Drager, cardiologista, especialista em Medicina do Sono pela Associação Médica Brasileira (AMB), alerta que os eventos de apneia, que ocorrem durante o sono, desencadeiam uma série de respostas que podem sobrecarregar o coração de maneira importante. A apneia, ao interromper temporariamente a entrada de ar nos pulmões, reduz a pressão a pressão dentro do tórax e isso faz com que o coração necessite trabalhar mais, neste ambiente de baixa pressão. Além disso, ele adverte que os eventos repetidos de apneia promovem fragmentação do sono e ativação de adrenalina no corpo, contribuindo para acelerar e sobrecarregar o coração. 

“Hoje existem evidências de que a apneia do sono pode contribuir para aumentar a pressão arterial e o risco de arritmias e pode ocasionar infarto e derrame. A relação, às vezes, pode ser reversa, ou seja, algumas doenças do coração podem favorecer também o surgimento ou a piora da apneia do sono. Cito aqui um caso de insuficiência cardíaca (coração dilatado). Sabe-se que ao dormir, o excesso de líquido no corpo pode se deslocar da parte inferior dos membros para regiões superiores e parte deste líquido pode se acumular na região da garganta, local em que ocorre a apneia”, apontou Drager.

Segundo o médico todo o paciente com apneia grave é particularmente mais suscetível a um maior risco de ocorrência de doenças do coração. “As pessoas, em geral, devem avaliar a qualidade do sono. Estou respeitando o horário de dormir e a minha necessidade do sono? No período próximo ao horário de dormir, estou evitando situações estressantes ou estímulos visuais que possam atrapalhar meu sono? Alguém relata que estou roncando ou parando temporariamente de respirar, enquanto durmo? Tenho a sensação de que ao acordar meu sono é restaurador? Essas perguntas são importantes para que possamos fazer uma autoavaliação da qualidade do sono para que, em caso de alguma queixa ou sintoma, procure-se atendimento médico para orientação adequada de diagnóstico e tratamento”, indagou.  

Uma vez que a apneia é diagnosticada, um dos melhores tratamentos é a adoção regular do CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas – tratamento padrão para a apneia do sono). Doutor Luciano Drager ressalta que “ao contrário do que muitos pensam, incluindo profissionais de saúde, o CPAP é, geralmente, muito bem tolerado pelos pacientes em tratamento. Temos evidências, incluindo dados de mais de 31 mil Brasileiros e milhões de norte-americanos usando CPAP com telemonitorização (com envio de dados remotamente para acompanhamento do uso e necessidade de ajustes na terapia), que mostram que a adesão ao tratamento é boa, com notória melhora na qualidade do sono”.

A adesão ao tratamento com CPAP nos casos indicados, além de promover a melhora na qualidade do sono, demonstrou ser capaz de reduzir a pressão arterial e pode reduzir os riscos para eventos cardiovasculares, como derrame cerebral.

Dentre as soluções disponíveis na terapia, vale citar o myAir™, aplicativo gratuito e fácil de usar que auxilia o paciente no acompanhamento da terapia com CPAP. O aplicativo fornece uma pontuação diária de como a pessoa dorme e inclui guia de instruções, vídeos e informações de treinamento personalizadas com base em seus dados de terapia. Os usuários de CPAP, monitorados remotamente ou auto monitorados, são até 87% aderentes, em comparação com aproximadamente 50% em dispositivos não conectados.

Entrada ilegal pela fronteira provoca caos no sistema imigratório dos Estados Unidos

 


Sou contra porque existem limites que não devem ser excedidos

*Daniel Toledo

Algo de muito grave que vem acontecendo nos Estados Unidos é o caos que resulta da imigração ilegal. Certamente não é algo recente, mas vem sendo estudado há muitos anos e, no momento, isso impacta também na solicitação de vistos por meios legais. Além disso, após realizar algumas pesquisas, descobri que a situação também pode incorrer até mesmo em tráfico humano. Portanto é algo muito sério.

Claramente eu sou contra a imigração ilegal e muitas vezes as pessoas comentam que penso dessa forma por que tenho documentação para viver no país. Na verdade, o egoísmo faz justamente o caminho inverso e pessoas que estão fazendo a travessia pelo México ou mesmo via aeroporto para morar nos Estados Unidos de formas escusas geram consequências para aqueles que buscam de forma séria solicitar vistos de residência. O número de solicitações de vistos, de autorizações de trabalho e autorizações temporárias expedidos por ano acabam diminuindo cada vez mais.

Sou contra porque existem limites que não devem ser excedidos. Aqueles que estão fazendo da forma correta, pagando por isso, cumprindo todos os requisitos, aguardando todos os prazos, tendo paciência, lidando com o emocional próprio e da família, tem um prejuízo absurdo quando outra pessoa entra de forma ilegal.

Essa situação foi agravada por uma série de fatores, como a pandemia, que intensificou a miséria em diversos países, as falas de Biden sobre possibilidade de anistia e novas chances de imigrantes regularizarem os documentos durante o período de eleições, questão que dificilmente seria solucionada de forma veloz.

Milhares de pessoas tentam, e eventualmente passam, pela fronteira do México com os Estados Unidos todos os anos. Muitos casos são de pessoas com pouco poder aquisitivo, que não tiveram oportunidade de pedir um visto ou que tiveram seus vistos negados e acabaram optando pelo caminho feito por coiotes, algo extremamente perigoso.

E uma vez no país, existem duas alternativas: entrar e ser deportado imediatamente ou ser preso para o processo de deportação, em que o ICE determina o tempo de prisão e o valor da fiança. Muitas vezes, após o pagamento da fiança, o indivíduo ainda solicita asilo aos Estados Unidos, que raramente são concedidos de fato. No entanto, ao ter o pedido de asilo recusado, essas pessoas ainda podem receber a autorização para viagem e trabalho provisórias.

Essas autorizações, para quem entrou ilegalmente, são liberadas em até 90 dias, enquanto aqueles que solicitam o visto de forma regular podem esperar de sete até nove meses pela liberação do documento, uma situação extremamente injusta. As pessoas que estão fazendo o processo imigratório da forma correta, pagando taxas e toda a estrutura processual, são preteridos aos casos irregulares.

A grande questão é que todas essas questões interferem diretamente no direito das pessoas que fizeram as escolhas de acordo com a lei. Atualmente, existe um caos no país porque infelizmente não estão conseguindo conter a imigração ilegal, que explora a fronteira, que não tem capacidade financeira e vai entrar no país para procurar um emprego e conseguir, mas o lugar de uma outra pessoa que tentou fazer a coisa no caminho certo.

Enquanto essas pessoas não arrumarem emprego, mesmo que seja uma minoria, isso pode gerar violência, tráfico de drogas, prostituição, doenças e até o tráfico humano, que é matéria do terceiro livro que estou escrevendo. Portanto, sigo com a ideia de que entrar nos Estados Unidos de forma ilegal é algo prejudicial para todos.

*Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais.

Por que é importante cuidar da saúde bucal das crianças?

 


Outro ponto a se ressaltar é referente ao exemplo dos pais

*Cláudia Christianne Gobor

A infância é um momento de muitas brincadeiras, alegrias e aprendizados. É nessa fase que as crianças aprendem o seu espaço no mundo, descobrem como se comunicar e desenvolvem habilidades essenciais para o convívio em sociedade. Apesar disso, essa época exige também muito cuidado com a saúde da criança. 

No que se refere à saúde bucal, “cuidar dos dentinhos e da higiene bucal das crianças garante uma dentição perfeita e uma melhor qualidade de vida aos pequenos”, afirma a Presidente da Associação Brasileira de Halitose, Dra. Cláudia Gobor, cirurgiã-dentista. A profissional explica que a boca é uma estrutura bastante favorável ao aparecimento de bactérias que podem ser nocivas à saúde da criança. Por isso, cabe aos pais o cuidado diário neste sentido. 

“Criar uma rotina que insira a escova de dentes e o fio dental é muito importante”, explica a especialista. Sempre, após todas as refeições, é indispensável a escovação dos dentes, e, uma vez ao dia, a utilização dos fios. Para isso, deve ser estimulado na criança o prazer em cuidar. “Com musiquinhas, brincadeiras e outros meios, os pais devem colocar essa rotina de cuidado não como uma tarefa, mas sim como algo divertido”. 

Outro ponto a se ressaltar é referente ao exemplo dos pais. Nos primeiros anos de vida, as crianças são fortemente influenciadas pelo comportamento dos adultos mais próximos, assim, tendem a repetir padrões. Por isso, se os pais não têm o costume de escovar os dentes no mínimo 3 vezes ao dia, bem como usar corretamente o fio dental, dificilmente a criança adotará esse comportamento. Desse modo, cabe aos responsáveis a mudança nos próximos hábitos para que os pequenos possam enxergar também a necessidade desse cuidado. 

Com os menores, a rotina deve prevalecer, mas com algumas adaptações. “Desde o nascimento do primeiro dentinho é essencial o cuidado com a dentição. Por isso, nesses primeiros meses é aconselhável a utilização de gaze ou uma escova bem macia”, alerta a dentista. Outrossim, é válido lembrar também quanto à alimentação. O consumo desenfreado de doces e outros alimentos industrializados pode desencadear cáries e outras bactérias. 

Independentemente da idade, cuidar da saúde bucal é importante a vida toda. Uma boa saúde bucal é responsável por uma boa qualidade de vida. Por isso, estimular esse cuidado é importante desde a infância é essencial para um futuro saudável.

*Cláudia Christianne Gobor

Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Indústria da morte ficou raivosa com Taleban

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

A indústria da morte, que enriquece a custa de guerras por todo o mundo, ficou raivosa com #Taleban, ao ver que os US$ 20 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões) gastos para financiar as forças armadas do #Afeganistão não resultou em guerra civil. 

Luís Alberto Alves


Os #EstadosUnidos apostavam que após a saída do atoleiro do Afeganistão, onde a então #UniãoSoviética também teve de ir embora, ocorreria reação armada do governo afegão, resultando em mais compras de armamentos para financiar outro conflito, com centenas de milhares de mortes. 

Sem a reação do Exército do #Afeganistão, o #Taleban não precisou gastar muita munição para assumir o comando daquele país, pela segunda vez, quando foram retirados do poder, em 2001, pelos #EstadosUnidos em conjunto com outras nações da Europa. 

A saúde financeira norte-americana é baseada sobre a produção de armas (aviões de guerra, drones, navios, lanchas, bombas, mísseis, fuzis e produtos químicos para utilizar no campo de batalha). Paz é sinônimo de prejuízo para o Tio Sam. O bom negócio é guerra, não importa o governo ou motivo. 

Luís Alberto Alves é jornalista, especialista em assuntos relacionados ao Oriente Médio.

Leão vai morder mais forte quem ganha mais de R$ 6.120,82

 


Esse fato poderá impactar no aumento de tributação para uma faixa populacional relevante

Redação/Hourpress

Deve acontecer na próxima semana a votação da segunda fase da reforma tributária, chamada de Reforma do Imposto de Renda, isso trará muitas alterações para pessoas físicas, empresas e investimentos. O projeto de lei já está no Congresso e está passando por algumas alterações, mas ao que tudo indica, quem recebe mais de R$ 6.120,82 pagará mais imposto (o receberá uma restituição menor).

"O que foi divulgado no projeto de lei aponta que o limite de isenção para pessoa física passaria para R$ 2,5 mil, atualmente esse é de R$ 1.903,98, ou seja, teria um ajuste de 31%. Em contrapartida acontecerão alterações para limitar a opção de declaração simplificada, que permite desconto de 20% no IRPF. A declaração simplificada será mantida apenas a quem recebe até R$ 40 mil por ano", explica o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.

Esse fato poderá impactar no aumento de tributação para uma faixa populacional relevante, tendo como ponto de equilíbrio ganhos em até R$ 6.120,82, nas contas de Richard Domingos, diretor executivo da Confirp Contabilidade, abaixo desse valor, o reajuste será benéfico, acima resultará em maior carga.

Assim seria necessária uma maior organização do contribuinte, pois para quem possuem uma renda mensal de R$ 6.120,84, não podendo optar pelo simplificado e não tendo muitas despesas para deduzir no modelo completo, provavelmente pagariam mais imposto.

Abaixo desse valor, simulações feitas pelo diretor da Confirp nas quais não são consideradas eventuais deduções que poderiam passar a ser feitas pelos contribuintes no modelo completo, a não ser a contribuição mensal para a previdência social (veja comparativo no fim do texto).

"As simulações indicam que a reforma do Imposto de Renda atingiria a classe média, especialmente o perfil das pessoas jovens, com formação acadêmica completa, de idades entre 22 ou 23 até 30 anos", explica Richard Domingos. "São pessoas que ainda não possuem despesas dedutíveis ou possuem poucas, e por isso optam pelo modelo simplificado. Sua necessidade de renda é voltada à subsistência".

A proposta de Reforma Tributária ainda está em fase de análise no Congresso, contudo não estão sendo consideradas alterações neste trecho. O momento é de debates para saber qual será o real impacto dessa proposta.

Novidade no mundo do trabalho

 


Em 23 aulas, os alunos aprendem a produzir suas próprias criações audiovisuais

Redação/Hourpress

Para potencializar ainda mais a sua metodologia de ensino híbrida e revolucionária, chamada Criando Juntos, o De Criança Para Criança (DCPC) desenvolveu um curso de animação 2D online, que pode ser feito tanto por profissionais de diversas áreas que querem produzir animações e ter uma nova qualificação para o mercado de trabalho, como também por crianças a partir de 12 anos de idade. Link direto para o curso na Udemy: https://bit.ly/curso-dcpc

“Sempre sonhamos em montar um curso de animação, pois existe uma grande demanda, além do crescimento das escolas participantes. Então pensamos: vamos formar profissionais de animação, para que possam, se assim desejarem, colaborar com a gente também. Pois um dos objetivos do curso é dar oportunidade para as pessoas que concluírem o curso, fazerem parte da nossa equipe”, explicam os diretores do DCPC, Giba Barroso e Vitor Azambuja.

O que o curso ensina

O aluno vai aprender todas as etapas do processo de criação e produção de um desenho animado, como os que são feitos no DCPC. Tratamento e recorte de imagens, organização dos arquivos, composição de cenários, movimentos básicos de objetos na tela, animação de personagens, edição das cenas, edição de áudios, renderização (geração do arquivo final) e muito mais. Tudo isso, nos softwares da Adobe: Photoshop, After Effects e Audition.

A plataforma

Na sala de aula, presencial ou remota, professor e alunos criam uma história, sendo o tema determinado tanto pelo professor quanto pelos alunos. Depois da história criada, os alunos desenham os personagens, os objetos e os cenários que a compõem e narram o texto, gravando-o pelo celular. Professores e alunos, então, compartilham na plataforma todo o material criado (história, desenhos e narrações), com o qual a nossa equipe produzirá uma linda animação. O De Criança Para Criança já produziu mais de 800 animações a partir das histórias criadas por crianças, além de desenvolver a EncicloKids, um acervo digital de vídeos organizados por categorias e áreas do conhecimento (social, saúde, matemática, ciências, etc), que escolas e alunos do mundo todo podem acessar e utilizar em sala de aula como material didático e como inspiração para novas histórias.

Onde cursar

Para hospedar o curso, foi escolhida uma das mais conhecidas plataformas da internet, a Udemy. Além de ser online, assim que adquirido, suas aulas podem ser feitas a qualquer momento, no ritmo do aluno, que tem acesso vitalício. O número de vagas é ilimitado. Existe um preço cheio definido, mas, pelo menos por enquanto, haverá promoções da Udemy.

 

Serviço

Curso de Animação 2D Criando Juntos

23 aulas - 6,5 horas de aulas online

Acesso total vitalício

Disponível em dispositivos móveis e computador

Certificado de conclusão

Preço cheio: R$384,90

Promoções relâmpago da Udemy: de R$22,90 a R$189,90

Landing page: https://emcasa.decriancaparacrianca.com.br/curso

Link direto para o curso na Udemy: https://bit.ly/curso-dcpc

 

O que as escolas públicas precisam

 


Essa mesma criança, quando chegar à fase adulta, vai se deparar com um mercado de trabalho extremamente competitivo

*Gilberto Barroso e Vitor Azambuja

Não é de hoje que a educação passa por desafios. A pandemia colocou ainda mais em evidência as necessidades urgentes das escolas, principalmente das escolas públicas. Com a covid-19, as escolas que não estavam preparadas para algo novo tiveram que se reinventar do dia para a noite. Hoje, elas entendem que expandir os horizontes da educação convencional é necessário para dar aos alunos ferramentas para o seu desenvolvimento social e emocional.

Quando criamos nossa plataforma que desenvolve metodologias inovadoras em educação, refletimos: "vamos ver o que podemos fazer pela educação, e vamos fazer o melhor. Queremos que as crianças tenham a oportunidade de produzir conteúdos significativos, que sejam protagonistas, e que os professores ampliem e desenvolvam um novo papel na educação, o papel de provocador, de mentor". Quando trabalhamos as crianças desta maneira dentro da sala de aula, elas vão aprender a ouvir, falar, vão superar a timidez, se envolver e criar peças e projetos, desenvolvendo as competências necessárias para o seu futuro.

Essa mesma criança, quando chegar à fase adulta, vai se deparar com um mercado de trabalho extremamente competitivo, e é aí que esse processo, de fazer com que a criança esteja no centro da aprendizagem, vai revelar a importância do protagonismo e de como ele contribui para que o conhecimento seja retido e aplicado.

Durante todos esses anos trabalhando na área e acompanhando pesquisas dentro e fora do Brasil, enxergamos que em breve as empresas irão contratar por jobs, seja para participar de projetos, pesquisas ou lançamento de produtos. Cada indivíduo, com diferentes habilidades, atuando em uma área específica, mas formando um time onde todos têm o mesmo objetivo dentro de um contexto. Nesse sentido, é fundamental pensar em uma educação em que as crianças são os verdadeiros protagonistas. 

Estamos formando cidadãos que terão uma absorção mais harmoniosa no mercado de trabalho, e provavelmente com um desempenho muito melhor do que as que cresceram em um padrão convencional. Enxergamos que essa é a necessidade das escolas públicas, por isso, vamos democratizar esse tipo de ensino, que ainda é voltado para a elite. A ideia é atuar efetivamente nas escolas públicas brasileiras e mostrar que isso é possível. Uma metodologia que não só coloca o aluno no centro da aprendizagem, mas desenvolve nele a capacidade de se reinventar, buscar algo novo, pesquisar, ser curioso e criativo, habilidades que irão torná-lo um ser humano mais apto para o futuro. É assim que agimos e pensamos sobre o futuro da educação.

*Gilberto Barroso, administrador, e Vitor Azambuja, publicitário, trabalham com educação desde 2015 com a plataforma educacional De Criança Para Criança

 

"Cuidar do dinheiro não é sobre matemática, é uma questão psicológica"



A mulher carrega uma preocupação maior com o futuro, aumentou a quantidade de mulheres como chefes de família

 Redação/Hourpress

Sabrina Amélia é uma mineira que, apenas com 27 anos já incluía o título de Doutora em Finanças pela UFMG. Trabalhou por dois anos como professora na mesma universidade, mas faltava algo: o amor por ensinar ainda existia, no entanto, a jovem apenas se sentiu completa quando abriu um curso em que visse os alunos colocando em prática seus ensinamentos sobre investimento sem que precisassem estar na universidade. Daí, surgiu a escola Mercado Financeiro.

A trajetória profissional dela e o seu cacife de conhecimento sobre a própria área impressiona – ainda mais por ser uma mulher num ramo predominado por homens. Já vivendo nesse contexto de romper barreiras num mercado masculino, até a própria Sabrina tem se surpreendido. “Boa parte do público que procura meu curso é de mulheres, a partir dos 30 anos. A mulher carrega uma preocupação maior com o futuro, aumentou a quantidade de mulheres como chefes de família, há ainda a visão do empoderamento feminino”, avalia a especialista.

Visão feminina: vantagem para uma carteira de investimento de sucesso

De acordo com dados da B3 (Bolsa de Valores do Brasil, hoje a 5ª maior bolsa em valor de mercado do mundo) compilados pela XP Inc., em 2020, as mulheres representaram 26,2% dos 3,2 milhões de pessoas físicas cadastradas na Bolsa ao longo do ano. O destaque, segundo o relatório, fica por conta da taxa de crescimento das mulheres: 118,1% na comparação ano a ano, muito à frente da evolução de 84,3% do público masculino na B3.

Já o estudo do Boston Consulting Group (BCG), aponta que o crescimento da presença feminina nos investimentos e acumulação de capital é reflexo da maior participação das mulheres na força de trabalho e avanço na educação financeira, mas as motivações que orientam as mulheres são diferentes das que movem os homens. Na hora de investir, o público feminino busca vincular as aplicações financeiras a propósitos e valores, não apenas à rentabilidade.

Tal comportamento feminino, já notado por grandes instituições financeiras é a principal vertente para desmitificar que o pensamento de que somente quem domina o universo dos números, da exatas, pode se dar bem na Bolsa de Valores. Para Sabrina, “cuidar do dinheiro não é sobre matemática, é uma questão psicológica. Muitas contas necessárias já são automatizadas”. As pessoas sabem que têm que guardar dinheiro, infelizmente ter apenas essa consciência não é o suficiente para garantir uma reserva ou investimento rentável. “Na primeira parte dos cursos fazemos indicações de livros que trabalham com a psicologia financeira. Cuidamos da parte emocional. Há 10, 20 anos, tinha-se a mentalidade de que o investidor é uma pessoa totalmente racional e não é bem assim. O mercado evoluiu”, afirma.

A maneira de como mulheres pesam na balança quais variáveis são relevantes para escolher ações de alguma empresa, pode fazer com que elas tenham vantagem na tomada de decisões. Tanto que, o primeiro módulo do curso da especialista em finanças, o Mentalidade Financeira, não é sobre fazer contas de quanto se tem no banco para investir, mas sim quebrar tabus e paradigmas como: “investir é coisa de gente rica” ou “comprar ações te deixa rico rápido”. As decisões não podem ser tomadas no calor do momento e, por terem característica em tomar decisões com mais cautela, o público feminino tem começado a ganhar destaque no universo dos investimentos.

Ser um investidor sem depender de redes sociais

Nas redes sociais, hoje temos muitos “especialistas” de mercado financeiro, mas muitos têm um conhecimento raso. Buscar simplificar o ensino de finanças não quer dizer que o ato de investir seja simples.

“Você não precisa ser doutor no assunto para investir, mas com o meu curso você consegue ter capacitação para tanto. É o seu dinheiro e você deve ser o maior interessado em entender o que está acontecendo com ele. É preciso cautela para não ir na onda de dicas de redes sociais, apenas”, avalia Sabrina.

  • O próximo lançamento do curso “Eu no Mercado Financeiro” será por meio de 5 aulas gratuitas para iniciantes, de 10 a 14 de setembro. Na sequência, uma próxima turma será formada, de  14 a 20 de setembro.