Na avaliação de Cortez esse trabalhador será demitido
Luis Alberto Alves/Hourpress
O alerta é do especialista em Previdência Social, Antonio Cortez Morais. Estudos iniciais
de um médico norte-americano revelou que entre 12 e 18 meses é o tempo que o pulmão volta
a funcionar plenamente, ou seja a pessoa fica com falta de ar ao realizar qualquer
esforço físico.
A situação é tão grave que nem mesmo uma caminhada será
como antes por causa do cansaço repentino. Numa profissão que exija capacidade plena
do pulmão o problema será grave.
“Como a legislação da Previdência Social prevê, caso esteja doente e incapacitado
para exercer suas funções, o funcionário é afastado durante 15 dias, com a empresa
pagando o seu salário, acima deste prazo, a Previdência
libera o auxilio doença, até esse trabalhador ficar bom e depois
de passar na pericia retornar ao serviço”, disse.
No caso da Covid19 a situação muda, enfatiza
Cortez, porque o funcionário recebeu alta hospitalar (teoricamente está curado),
mas as graves seqüelas provocadas pelas inflamações, na prática o mantém doente. “Ele procura o médico do
trabalho que o encaminha ao perito do INSS. Ali consta que aquele funcionário recebeu
alta e não tem mais a Covid19, porém para a empresa ele está incapacitado para
exercer suas funções”, descreveu.
Na avaliação de Cortez esse trabalhador será demitido,
ilegalmente, porque um funcionário doente não pode ser mandado embora, mas enviado ao INSS para
receber o auxilio doença ou ser aposentado por invalidez.
“Para a pericia
do INSS ele está apto, porque recebeu alta hospitalar, prova de que ficou “livre” da Covid19. Ele
fica sem o auxilio doença e o emprego. A falta de legislação previdenciária sobre
esse assunto dificulta mais a questão. Essa bomba relógio vai explodir logo”,
alertou.
Nunca se esqueça: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!
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