quarta-feira, 11 de março de 2020

Casos confirmados de coronavírus no Brasil sobem para 52



Ministério da Saúde atualiza os dados pela segunda vez no dia


Agência Brasil 

O número de casos confirmados de coronavírus no Brasil chegou a 52. O novo número foi divulgado pelo Ministério da Saúde no fim da tarde de hoje (11), na segunda atualização publicada no dia. O novo balanço marca um pulo de 15 casos em relação ao divulgado mais cedo, quando o sistema da pasta havia contabilizado 37 casos.
A maioria das novas pessoas infectadas veio de São Paulo, que saiu de 19 no balanço mais cedo para 30. O Rio de Janeiro foi de 10 para 13 casos confirmados. Brasília subiu de uma para duas pessoas nessa situação. Além desses estados, já tiveram casos identificados a Bahia e o Rio Grande do Sul (2), além de Alagoas, Minas Gerais e Espírito Santo (1).
Entre as duas atualizações, os casos suspeitos saíram de 876 para 907. Já os casos descartados também aumentara, de 880 para 935.
No panorama global, o número de casos continua subindo. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, que monitora o novo coronavírus em parceria com institutos e ministérios de saúde de diversos países, 121.564 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19. O número de mortes, no momento da reportagem, é de 4.373. O número de pessoas que não apresentam mais sintomas após terem sido diagnosticadas - portanto, consideradas curadas - está em 66.239.

Foco nos idosos

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou hoje (11) ao divulgar boletim de atualização sobre o novo coronavírus que o foco das ações está em "proteger idosos e pessoas com saúde debilitada, principal grupo de risco do coronavírus". De acordo com os dados mais recentes, o país tem agora 52 dados confirmados de infecção pelo Covid-19.

Medidas no Congresso

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou na abertura da sessão que o Congresso adotará medidas sanitárias para prevenir a disseminação do coronavírus.

Veja na íntegra:

Pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, há pouco, que o novo coronavírus agora é classificado como pandemia, o que altera o protocolo de ação de países signatários da organização.

Coronavírus: saiba o que é uma pandemia


OMS declarou pandemia de Covid-19 nesta quarta-feira


Agência Brasil 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou hoje (11) pandemia para o Covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus.
Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. O termo é utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Atualmente, há mais de 115 países com casos declarados da infecção.
A questão da gravidade da doença não entra na definição da OMS de pandemia que leva em consideração apenas a disseminação geográfica rápida que o vírus tem apresentado.
"A OMS tem tratado da disseminação [do Covid-19] em uma escala de tempo muito curta, e estamos muito preocupados com os níveis alarmantes de contaminação e, também, de falta de ação [dos governos]", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, no painel que trata das atualizações diárias sobre a doença. "Por essa razão, consideramos que o Covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia", explicou durante a conferência de imprensa em Genebra.
Ao caracterizar o Covid-19 como uma pandemia, Tedros Adhanom afirmou que o termo não deve ser usado de forma leviana.
"Pandemia não é uma palavra a ser usada de forma leviana ou descuidada. É uma palavra que, se mal utilizada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta acabou, levando a sofrimento e morte desnecessários", declarou. 

Recomendações permanecem

O diretor-geral da OMS ressaltou que a declaração não significa a adoção de novas recomendações no combate ao vírus.
“Descrever a situação como uma pandemia não altera a avaliação da OMS sobre a ameaça representada por esse coronavírus. Não altera o que a OMS está fazendo nem o que os países devem fazer”, disse Adhanon.
Durante a conferência, ele lembrou o que a OMS preconiza a todos países. “Lembro a todos os países que solicitamos: ativar e ampliar seus mecanismos de resposta a emergências, informar profissionais sobre riscos e como podem se proteger; encontrar, isolar, testar e tratar todos os casos de Covid-19, rastreando todos os contatos”.
"Todos os países devem encontrar um bom equilíbrio entre proteger a saúde, minimizar disrupções econômicas e sociais e respeitar os direitos humanos", avaliou o diretor-geral. 

Outras pandemias

A última vez que a OMS declarou uma pandemia foi em 2009, para o H1N1. Estima-se que a doença tenha infectado cerca de 1 bilhão de pessoas e matado milhares no primeiro ano de detecção.
Ainda segundo a OMS, uma pandemia de gripe ocorre quando um novo vírus emerge e se espalha pelo mundo, e a maioria das pessoas não tem imunidade.
Há 100 anos, o mundo enfrentou uma outra pandemia, a de gripe espanhola. Estima-se que entre 50 e 100 milhões de pessoas tenham morrido entre 1918 e 1920. 

Brasil está mais preparado

Na semana passada, em entrevista à Agência Brasil, o médico infectologista Rivaldo Venâncio, coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirmou que o Brasil está mais preparado para lidar com o Covid-19 do que estava, em 2009, para enfrentar a pandemia da gripe H1N1. Segundo ele, a população precisa se manter informada, mas não há razão para pânico.

Acordo permitirá que 60% dos poupadores recebam à vista, diz Febraban



Em 1997, o Proer dividiu os bancos com problemas de solvência em duas partes


Agência Brasil 

O acordo judicial que encerra a disputa pela reposição de perdas na caderneta de poupança nos planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991) permitirá que 60% dos que tinham esse tipo de investimento na época recebam o dinheiro à vista. A estimativa foi apresentada pelo presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, na cerimônia de assinatura do acordo.
“Um total de 60% dos poupadores estão concentrados na faixa de contas com até R$ 5 mil. Eles vão receber primeiro. Existe uma série de etapas. O acordo será homologado pelo STF [Supremo Tribunal Federal]. Haverá um prazo de adesão. Quando os poupadores aderirem, receberão tudo imediatamente, em vez de ser parcelado”, declarou Portugal.
O presidente da Febraban disse que, embora cada banco tenha uma estimativa de quanto vai pagar, a entidade não tem um cálculo do volume de dinheiro a ser injetado na economia. Segundo Murilo Portugal, o valor do pagamento só será conhecido conforme o volume de adesões e o número de poupadores que comprovarem, em juízo, a existência da conta na época dos planos econômicos.
De acordo com Portugal, um estudo estimou em R$ 341 bilhões o impacto do acordo para o sistema financeiro. Ele, no entanto, ressaltou que esse valor refere-se ao risco potencial, caso os bancos tivessem de pagar as correções a todos os brasileiros com caderneta de poupança durante os planos econômicos, não apenas a quem entrou na Justiça.
Bancos falidos
Em relação aos correntistas que tinham conta em bancos falidos, o advogado Walter Faiad de Moura, do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), esclareceu que o banco que adquiriu a instituição falida fica responsável pelo pagamento das perdas com planos econômicos. No entanto, os correntistas de bancos liquidados extrajudicialmente e das instituições vendidas por meio do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer) estão fora do acordo.
Em 1997, o Proer dividiu os bancos com problemas de solvência em duas partes, uma com ativos sadios, que foram vendidos a outras instituições financeiras, e outra com passivos (dívidas e obrigações), onde estão incluídos os depósitos em poupança. De acordo com Moura, os clientes que tinham caderneta nesses bancos precisam esperar uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o direito à correção dos planos econômicos.

Moura disse que o acordo deve beneficiar de 2 milhões a 3 milhões de pessoas, que entraram com cerca de 1 milhão de ações na Justiça. Ele esclareceu que o poupador não precisará desistir das ações judiciais porque a extinção do processo ocorrerá depois da adesão ao acordo.

Banco Central
O diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central (BC), Isaac Sidney Menezes Ferreira, disse que o acordo reduz incertezas no sistema financeiro e traz previsibilidade para os poupadores. “O ponto mais importante é que essa solução reduz as incertezas que permeiam os balanços das instituições que compõem o sistema financeiro nacional. E a redução das incertezas contribui para fortalecer e manter o sistema financeiro do ponto de vista da sua estabilidade e higidez. A redução do litígio limita um cenário de risco legal para as instituições financeiras”, comentou.
Menezes ressaltou que o acordo possibilitará que os bancos ampliem a oferta de crédito, tendo em vista que as perdas futuras foram reduzidas. Isso porque o acordo possibilitará a liberação de recursos que estavam contingenciados (em provisões financeiras) ou depositados em juízo.
“Esses recursos que estavam mobilizados a título de provisões ou a título de depósitos judiciais irão, em parte, para os poupadores. Esses são os argumentos que fazem com que o Banco Central esteja convicto de que a solução será salutar para o sistema financeiro, para a estabilidade e higidez do sistema e para a população, não apenas para os poupadores”, concluiu o diretor do BC.

Poupadores ganham cinco anos para reaver perdas de planos econômicos


Prejuízos com Plano Collor 1 são incluídos em acordo


Agência Brasil 

Os aplicadores de caderneta de poupança prejudicados por planos econômicos no fim dos anos 1980 e no início da década de 1990 ganharam mais cinco anos para aderir ao acordo coletivo que permite reaver as perdas com a correção do investimento.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo), a Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Confif) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) assinaram um termo aditivo ao acordo firmado em 2017.
O Banco Central e a Advocacia-Geral da União (AGU) mediaram as negociações. O prazo para adesão, que terminaria amanhã (12), foi ampliado até março de 2025. O acordo abrangerá mais correntistas. Foram incluídas ações que pedem a reposição das perdas do Plano Collor 1, de 1990, e dos processos de bancos abrangidos pelo Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer).
Até agora, o acordo incluía apenas a reposição das perdas com os Planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). O prazo para a entrada de ações coletivas foi ampliado para 11 de dezembro de 2017. A versão anterior do acordo só abrangia ações coletivas protocoladas até 31 de dezembro de 2016.
O texto ainda precisa do aval do Supremo Tribunal Federal (STF), que terá de homologar o aditivo. O pagamento das perdas com todos os planos será feito em uma única parcela, até 15 dias úteis após a adesão ter sido validada. Nos próximos cinco anos, os multiplicadores (ou fatores de correção) serão corrigidos de forma escalonada pela inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os Planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2.
O aditivo aumentou os honorários dos advogados de 10% para 15% do valor pago aos poupadores. O valor será pago pelos bancos aos advogados tanto nas ações individuais como na execução de sentenças de ações civis públicas.
Segundo a AGU, o aumento dos honorários estimulará a adesão ao acordo. A nova versão do acordo prevê mesas de negociações diretas entre bancos e advogados dos poupadores, com assistência da Febrapo, para facilitar as adesões. Os mutirões de negociação em parceria com os Tribunais de Justiça estaduais continuarão.

Adesões

Segundo as entidades que assinaram o acordo, ainda existem 502.150 poupadores elegíveis para aderirem ao acordo. Do total, 358.365 referem-se a aplicadores que perderam dinheiro nos Planos Bresser, Verão e Collor 2, e 143.785 abrangem os poupadores do Plano Collor 1.
No caso do Plano Collor 1, o pagamento ficou definido da seguinte forma: o saldo nominal da poupança do cliente em abril de 1990 será multiplicado por 0,03, obedecendo os seguintes montantes mínimos a serem pagos: R$ 3 mil para saldo maior ou igual a Cr$ 50 mil (50 mil cruzeiros), R$ 2 mil para saldos entre Cr$ 30 mil e Cr$ 49.999,99, e R$ 1 mil para saldos inferiores a Cr$ 30 mil.

Novas regras

Em relação aos Planos Bresser, Verão e Collor 2, algumas regras de elegibilidade das ações e de pagamento foram alteradas. Agora, terão direito à reposição das perdas os poupadores ou os herdeiros que acionaram a Justiça até 20 anos depois da edição de cada plano. No caso de ações civis públicas, também poderão aderir os poupadores que entraram com pedido de execução de sentença coletiva até 11 de dezembro de 2017.
As entidades que assinaram o termo aditivo vão apresentar ainda hoje o texto ao STF para homologação. Na época em que a negociação foi concluída, no fim de 2017, havia mais de um milhão de ações na Justiça pedindo a reposição das perdas com a mudança de correção da poupança provocada por planos econômicos.
Segundo a AGU, as mudanças só valem para as futuras adesões. Quem aderiu ao acordo antes da assinatura do aditivo continuará submetido às regras do acordo original.

Juntas comerciais terão regras para prevenir lavagem de dinheiro


Medida entra em vigor a partir de 1º de julho


Agência Brasil 

Instrução normativa publicada no Diário Oficial da União de hoje (11) pelo Ministério da Economia estabelece obrigações das juntas comerciais, no sentido de prevenir atividades de lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo. O texto prevê também obrigações com relação à indisponibilidade de ativos de pessoas naturais e jurídicas, bem como de entidades.
A instrução normativa nº 76 começa a vigorar a partir de 1º de julho. Ela apresenta uma lista de situações relativas a solicitações de arquivamento que devem ser “monitoradas, selecionadas e analisadas com especial atenção pelas Juntas Comerciais”. Se consideradas suspeitas, essas ocorrências devem ser comunicadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Caberá ao analista ou autoridade administrativa competente do registro empresarial solicitar o envio de comunicação ao Coaf. Entre as situações que devem ser comunicadas ao órgão estão registros de pessoas jurídicas integradas por um ou mais sócios, procuradores ou administradores domiciliados em localidades caracterizadas como paraísos fiscais; integradas ou relacionadas a pessoas expostas politicamente; ou pessoas jurídicas com capital social flagrantemente incongruente ou incompatível com o objeto social.
Também são citadas como situações suspeitas a serem comunicadas ao Coaf o registro de sociedade onde participe menor de idade, incapaz ou pessoa com mais de 80 anos; registros de pessoas jurídicas “diferentes constituídas no mesmo endereço, sem a existência de fato econômico que justifique”; e cujo capital social “seja integralizado por títulos públicos e/ou outros ativos de avaliação duvidosa”.
Ainda entre as situações suspeitas citadas na lista da Instrução Normativa está a constituição, em menos de seis meses, de mais de uma pessoa jurídica “pela mesma pessoa física ou jurídica ou que seja integrada pelo mesmo administrador ou procurador”; a reativação de registros empresariais antigos com novos sócios e novo objeto social; reduções drásticas de capital social sem fundamento econômico; e substituição integral ou de parcela expressiva do quadro societário, especialmente quando os novos sócios aparentem se tratar de interpostas pessoas.
Também deverão ser comunicadas ao Coaf mudanças frequentes no quadro societário, ou no objeto social, sem justificativa aparente; registros em que a identificação do beneficiário final seja inviável ou consideravelmente dificultosa; operações que possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos na Lei de Terrorismo; e, por fim, operações envolvendo pessoas jurídicas ou físicas domiciliadas em jurisdições consideradas pelo Grupo de Ação contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI) de alto risco ou com deficiências estratégicas de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
A comunicação ao Coaf deverá ser feita no prazo de 24 horas, contadas “a partir do momento em que tenha sido constatada a existência de indícios dos crimes”. Elas deverão ser encaminhadas por meio do site do Coaf.
Caso as obrigações especificadas não sejam cumpridas, a junta comercial estará sujeita a uma série de punições previstas na Lei nº 9.613, de 1998.

terça-feira, 10 de março de 2020

Fabricação e venda de produtos derivados da cannabis entram em vigor



Resolução da Anvisa regulamenta comercialização para fins medicinais


Agência Brasil 

Entra em vigor hoje (10) a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que regulamenta a fabricação, a importação e a comercialização de produtos derivados da cannabis para fins medicinais. A norma foi aprovada em dezembro do ano passado. A íntegra está disponível no site do órgão.
O produto estará disponível somente em farmácias sem manipulação e em drogarias. Para a compra, o paciente deverá ter uma receita fornecida exclusivamente por um médico. Os produtos devem ter teor de THC de até 0,2%. Acima desse patamar, o uso só poderá ser prescrito a pacientes terminais que tenham esgotado outras formas de tratamento visando a cuidados paliativos.
A entrada no mercado só poderá ocorrer mediante autorização da agência, que avaliará os pleitos de laboratórios e empresas com vistas à atuação nessa área e fornecerá uma autorização sanitária, e não um registro, permitindo a oferta.
Cannabis é um elemento encontrado nas plantas de maconha. Os produtos derivados não serão considerados medicamentos, mas uma categoria específica. A resolução da Anvisa abriu perspectivas de comercialização dessas substâncias, demandadas para o tratamento de doenças neurológicas diversas, da dor crônica ao parkinson.
Elas não são consideradas medicamentos porque, segundo a Anvisa, “não há dados suficientes para a comprovação da segurança, eficácia e qualidade da maior parte dos produtos obtidos”. Por isso, a liberação se deu levando em consideração informações sobre o emprego desses elementos em tratamentos em outros países, como Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Israel.
O uso de medicamentos derivados de cannabis já pode ser solicitado à Anvisa desde 2016, mas a análise se dá caso a caso e demanda a aquisição de um produto no exterior, o que encarecia o acesso a esse tipo de terapia. Na resolução que entra em vigor hoje, a agência diferencia os produtos dos medicamentos à base de cannabis.
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O Brasil tem um vírus mais mortal do que o corona



Mas nada disso se compara com o terrível “desemprego vírus



Luís Alberto Alves-Hourpress

Hoje, a bola da vez em qualquer redação ou mesa de boteco, é o corona vírus. Tem derrubado Bolsa de Valores, imposto grandes prejuízos às multinacionais e obrigando governos a rever suas posições, em vez de insistirem em bravatas.

Não é novidade para ninguém o poderio financeiro da China. Economia que cresce igual fermento quando acrescentando à farinha de trigo para fazer bolo ou pão. Quando fecham negócio com qualquer país, a quantidade é astronômica.

Afinal de contas, são 1,5 bilhão de habitantes. Imagine exportar 3 milhões de toneladas de carne ou 2 milhões de toneladas de frango. Seria igual jogar uma gota de água no oceano esperando que fosse acontecer uma tsunami.

Medo

Por causa disto, os chineses tiram proveito da situação, quando vão fechar negócio. Bom para quem vende e compra. Mas a entrada em cena do corona vírus jogou água no chope da China. Consumidores começaram a medir distância das mercadorias importadas daquele país, por medo, infundado, de contaminação.

Mas nada disso se compara com o terrível “desemprego vírus”. Ao entrar no organismo provoca medo, depressão, tristeza, apatia, destruição de namoro, noivado e casamento, dependência química em álcool, cocaína, maconha, morfina e até suicídio.

Hoje, pelas estatísticas oficiais existem aproximadamente 12 milhões de brasileiros sem trabalho. Pessoas que não tëm dinheiro todo mês para sustentar a família, pagar conta de luz, água, celular, escolas dos filhos, aluguel ou prestação da casa própria ou do carro.

Desespero

O “desemprego vírus” é tal violento que, em muitos casos induzem às mulheres à prostituição, para obter dinheiro e manter a própria vida ou família. Os homens, no auge do desespero, aceitam convites do crime organizado para transportar drogas ou mesmo praticar assaltos.

Este terrível vírus destroi amizades, porque poucas pessoas querem ficar ao lado de alguém sem um tostão furado no bolso. O contaminado pelo “desemprego vírus” deixa de ser convidado para festas, por falta de dinheiro para comprar presentes ou abastecer o carro.

Dependendo do tempo que ficar no organismo, o casamento será destruído. O “desemprego vírus” ataca os sentimentos, retirando o desejo sexual e a frieza toma conta do relacionamento. O “desemprego vírus” altera o comportamento do doente e de quem estiver ao seu lado.

Suicídio

Não importa o tempo de bonança, o “desemprego vírus” é eficaz para apagar da memória das pessoas a lembrança da época em que a vítima supria todas as necessidades da família, inclusive bancando viagens e almoços e jantares de final de semana. De forma, violenta o “desemprego vírus” provoca amnésia no círculo de amizade do contaminado.

Por causa ainda desconhecida, o “desemprego vírus” ataca violentamente jovens e pessoas acima dos 40 anos. Os primeiros não conseguem emprego facilmente, por falta de experiência, e os segundos se tornam velho para a maioria das empresas. Infelizmente gerentes de RHs não conseguem soluções para este problema.

Para evitar a morte, os doentes tentam sobreviver com trabalho temporário, às vezes ganhando quantias irrisórias de dinheiro, algo como R$ 600 por semana ou por mês. Profissionais, que quando sadios, faturavam até R$ 10 mil ou R$ 20 mil todo mês. Muitos contaminados pelo “desemprego vírus”, cansado de humilhações, praticam o suicídio....





quarta-feira, 4 de março de 2020

Juruaia – Capital da Lingerie tem 95% dos negócios comandados por mulheres


A força do empresariado feminino, que está presente nas confecções locais de moda íntima, fez a cidade se tornar uma das mais importantes fabricantes do país


Luís Alberto Alves/Hourpress

A cidade mineira de Juruaia é reconhecida nacionalmente como a Capital da Lingerie. As suas mais de 200 confecções contribuem para ditar o que vai ser moda e tendência quando o assunto é moda íntima, praia, fitness e noite. Segundo dados da ACIJU -Associação Comercial e Industrial de Juruaia-, a cidade vende mais de 1,5 milhão de peças por mês e produz aproximadamente vinte milhões de peças, além de gerar cinco mil empregos no polo da moda. 

Atuando como protagonistas dignas dos mais altos reconhecimentos, está o empresariado feminino da cidade, que é responsável pelo comando de 95% das confecções locais. Essas empresas têm acompanhado as tendências nacionais, oferecendo bom preço, qualidade e design como diferencial. Assim, Juruaia se tornou uma das mais importantes fabricantes do país.

Para entender essa trajetória de sucesso, construída sob pilares sólidos nessa nova era rosa, é necessário voltar na história, que se inicia nas plantações de café, onde a maioria da população trabalhava nas lavouras. A economia foi crescendo e em meados de 1992, duas empresas começaram a produção de lingerie no município. Mais tarde, fecharam e, então, as mulheres assumiram a oportunidade de negócio, dando início à história de um dos maiores polos de Minas Gerais e um dos mais representativos do Brasil.  


Desde então a cidade não para. Milhares de pessoas interessadas em novos negócios ou simplesmente em adquirir os produtos da cidade passam por Juruaia todos os anos. Para atrair cada vez mais os visitantes focados nesse turismo de negócios, já estão acontecendo os preparativos para a Felinju, maior feira mineira de moda íntima e uma das mais importantes do país.

“É indiscutível a força do empresariado feminino da cidade. Juruaia se orgulha de sua veia empreendedora. Materializamos essa paixão na realização de eventos como a Felinju, que se tornou, com o passar dos anos, uma importante ferramenta para prospecção e abertura de novos mercados nos segmentos de moda íntima, praia, noite e fitness, além de contribuir para o posicionamento e reforço das marcas participantes e divulgação de Juruaia como pólo de moda íntima. É, sem dúvida, a melhor ocasião para quem pretende conhecer e visitar a cidade, fazer boas compras e negócios com os expositores, assistir aos desfiles e aproveitar a gastronomia típica do interior de Minas Gerais”, explica o presidente da Associação Comercial e Industrial de Juruaia (ACIJU), José Antonio da Silva.

Com expectativa de crescimento de 15% em relação ao ano anterior e atrair mais de 20 mil visitantes para conhecer de perto as novidades e lançamentos das dezenas de expositores participantes, o evento, que terá entrada gratuita, acontecerá entre os dias 30 de abril e 2 de maio, das 9h às 18h, no Centro de Eventos Expoju, em Juruaia (MG).

Para se ter uma ideia da importância do evento no universo do empreendedorismo, Luiza Helena Trajanopresidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e uma das principais empresárias do mundo do varejo, já confirmou presença para prestigiar a Felinju. Para mais informações, acesse: www.felinjujuruaia.com.br.

A feira é um verdadeiro encontro da moda com os negócios, onde os visitantes compartilham experiências, contatos, inovações, apostas, tendências e soluções, em um show de diversidade e diversificação.

Todos os anos, a Felinju promove o lançamento exclusivo das coleções Outono/Inverno das marcas de Juruaia, fortalecendo pequenas, médias e grandes empresas da cidade e estimulando o crescimento da rede de contatos e atividades comerciais entre fornecedores, fabricantes, lojistas, revendedores, compradores e muito mais.

Focada na geração de oportunidades e novos negócios, a Felinju vai realizar mais uma vez, em parceria com o SEBRAE, a Rodada de Negócios para captação de potenciais clientes, trazendo a possibilidade de produtos à pronta entrega com exclusividade a condições e políticas especiais.

No evento também terá desfiles exclusivos, que acontecerão todos os dias. Além disso, acontecerá, de forma simultânea a feira, o Festival Gastronômico Sabores de Juruaia com bebidas e variedade de comidas típicas e shows regionais.

Felinju, que é realizada pela ACIJU, acontecerá no Centro de Eventos Expoju, que conta com uma área de 7.000m². O evento já tem a participação confirmada de dezenas de expositores, dos mais variados segmentos da moda e matéria-prima.

Serviço:

23ª Felinju – Feira de Moda e Lingerie de Juruaia
Data: 30 de abril a 2 de maio de 2020, das 9h às 18h
Local: Centro de Eventos Expoju (Rua Suzana Gonçalves Salomão, 1.000 – Jd. Novo Horizonte - Juruaia (MG)
Desfiles: Todos os dias
OBS: A infraestrutura do Centro de Eventos Expoju conta com um estacionamento exclusivo para ônibus e vans em excursão
Entrada: Gratuita. Necessita de credenciamento no site ou na recepção do evento
Contato: (35) 3553-1327

Rotina paulistana: buracos nas ruas e mato no cemitério

Mato na frente e diante dos túmulos do cemitério de Vila Nova Cachoeirinha


Na gestão Bruno Covas (PSDB) nem os mortos descasam em paz



Luís Alberto Alves/Hourpress

Encontrar buracos em ruas e avenidas de São Paulo, matos nas praças e cemitério é a triste realidade da segunda maior cidade da América Latina. Este é o mesmo na periferia ou área nobre desta megalópole.
Praça Dalva Aparecida dos Santos, no Imirim

Na esquina da Rua Teixeira da Silva com Alameda Santos, Paraíso, a poucos metros do famoso e renomado hospital Santa Catarina, área da Paulista, um buraco já marca presença. O mesmo ocorre no cruzamento da mesma Alameda Santos com Avenida Brigadeiro Luis Antonio.
Rua Leite de Moraes


Da Zona Sul e Centro Expandido para a Zona Norte, os buracos continuam atormentando motoristas e pedestres. Na Rua Leite de Moraes esquina com a Avenida Cruzeiro do Sul, o “buraco da vergonha” é pesadelo das pessoas que esperam ônibus no local.

Na Avenida Imirim, próximo ao ponto inicial do ônibus Imirim/Pinheiros, outro buraco é sinônimo de tragédia anunciada. Ao atravessar a avenida, vários veículos caem com uma das rodas na cratera, provocando descontrole no volante e risco de capotamento.

Outro descaso é o mato invadindo ruas. A Praça Dalva Aparecida dos Santos, no final da Rua Carolina Roque, Imirim, Zona Norte, é o retrato do abandono da Prefeitura. A vegetação tomou conta de todo espaço, impossibilitando qualquer atividade de lazer.

Na gestão Bruno Covas (PSDB) nem os mortos descasam em paz. A maioria dos túmulos do Cemitério de Vila Nova Cachoeirinha, próximos à Avenida Deputado Emílio Carlos, está coberto de mato. O mesmo ocorre ao redor dos muros que cercam o local. Na continuidade desta mesma via, na Parada Pinto com Conselheiro Moreira de Barros, outro buraco está nascendo....

Nunca se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!
#socialmedia