Garrincha também teve sua Bruna Marquezine, no caso a cantora Elza Soares
Luís Alberto Alves/Hourpress
Garrincha foi um jogador de
futebol fenomenal. Após a contusão de Pelé
na Copa do Mundo de 1962, no Chile,
ele chamou a responsabilidade para si e ajudou o Brasil ganhar o bicampeonato.
Pela camisa do Botafogo do Rio de Janeiro
conquistou vários títulos e teve apresentações inesquecíveis. Neymar não chega
aos pés dele.
Assim como esse garoto mimado,
que se recusa a sair da adolescência e fica nervoso ao ouvir críticas,
Garrincha também teve sua Bruna
Marquezine, no caso a cantora Elza
Soares. Relação conturbada, segundo várias pessoas que conheceram o casal,
ela teria culpa no fim trágico de Garrincha,
que no final da vida não conseguiu escapar do alcoolismo.
Este craque talentoso, o homem nas
pernas tortas, que dava dribles maravilhosos ganhou muito dinheiro, assim como Neymar. Mas torrou tudo em farra. Igualzinho
Neymar, que não vacila em dar presentes caríssimos aos puxa-sacos de plantão.
Os amigos da onça, que em vez de apontar erros e propor soluções, tapam o sol
com a peneira, para não secar a torneira da grana.
Na Bíblia, na carta escrita aos
Efésios, pelo apóstolo Paulo, diz que “o dia mau vem para todos”. Muitas
pessoas não resistem quando ele chega. Garrincha
mergulhou na bebida e dela não escapou até chegar o dia de sua morte.
Abandonado e sem um tostão no bolso. Ele também foi jovem, igualzinho Neymar. Esteve no auge e paparicado por
todos.
Neymar, na
sua ignorância e soberba, talvez pense que será eterno. Que nunca surgirá outro
craque de seu quilate. Neste ponto está certo: aparecerá outro melhor do que
ele e logo cairá no esquecimento. Os vampiros de plantão que sugam o dinheiro,
ainda farto, logo sumirão quando o dia mau despontar. Da mesma forma, as
mulheres alpinistas, de olho apenas nos mimos que Neymar coloca em suas mãos.
Não escrevo este texto como
profeta do apocalipse. Primeiro que não tenho esta capacidade. Nem sei o que o
futuro me reserva. Só Deus, a quem acredito muito. Mas meus quase 60 anos de
vida e a experiência adquirida durante este tempo, mostram que os semeadores de
irresponsabilidade colherão turbulência e das bravas. O futebol brasileiro é
testemunha de inúmeros craques, que finalizaram a jornada na sarjeta. O mais
recente deles foi o palmeirense Jorge
Mendonça. Espero que Neymar abra
os olhos e saiba que dinheiro gasto de forma irresponsável, um dia acaba.
Nunca
se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!
https://www.youtube.com/watch?v=7npBsnaFaqs
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