terça-feira, 14 de agosto de 2018

Ficção???


Alerta??

Sinal ignorado quando se está apaixonado

Mentira: a matéria-prima do Brasil



Mais de 13 milhões de desempregados



Luís Alberto Alves/Houpress

A mentira não falta no vocabulário dos políticos. Fazem isto com naturalidade. Até os corruptos se dizem honestos. Vale tudo para ganhar votos e continuar mamando na teta do governo. Afinal de contas, se trabalha pouco e obtém muito dinheiro...em pouco tempo.

Qual a razão de alguém investir milhões e depois receber míseros R$ 33 mil de salários, que por ano somam R$ 396 mil? Pode ter certeza que não é a preocupação com o bem-estar da população. O alvo é o dinheiro obtido por meio de negociatas, feitas na calada da noite.

Hoje o Brasil está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Mais de 13 milhões de desempregados. É mais gente do que a capital de São Paulo, atualmente com 12 milhões de habitantes. São pessoas que perderam o emprego e tentam a todo custo retornar ao mercado, mas a concorrência é grande.

Mesmo neste triste cenário, o presidente Michel Temer aparece na televisão dizendo que o País está bem. Os fundamentos da economia se encontram sólidos. A Saúde Pública em estado de miséria. A Educação no mesmo patamar. A Segurança virou piada. Os assaltos são rotinas em qualquer lugar do Brasil.

Mesmo assim, os candidatos ao comando dos destinos desta nação prosseguem na mentira, prometendo o que não cumprirão. Pior: o eleitor acredita. É de levar a sério, por exemplo, as promessas de honestidade do tucano Geraldo Alckmin, ao se aliar com Robert Jefferson e Valdemar Costa Neto, pegos com a boca na botija no escândalo do Mensalão?

E as bravatas do militar do Exército que promete ressuscitar o período de caça às bruxas da época da ditadura também merecem credibilidade? E de Marina Silva, em cima do muro o tempo todo, pensando que o mundo se resume apenas ao Meio Ambiente?

O mais hilário nesta história, é o líder das pesquisas eleitorais, ser o ex-presidente Lula, cumprindo pena em Curitiba. Para apimentar este molho, a cada dia o Judiciário cria mais mentiras, demonizando o candidato petista, deixando livre outros chefes de quadrilha, como o playboy tucano Aécio Neves, José Sarney e outros comparsas.

A reforma trabalhista é outra mentira usada contra o trabalhador. Vendida como moderna, arrasou com a economia. Trouxe de volta a escravidão, antes extinta no final do século XIX e agora joga no mesmo balaio brancos e negros. Acenderam o pavio para destruir o que resta da Previdência Social, tirando a esperança de bom futuro para os jovens. Infelizmente, o Brasil é uma mentira há muito tempo.



Usiminas light!


Escudo invísivel


Volta ao passado!


terça-feira, 7 de agosto de 2018

Como morre uma grande empresa




Não era o poço de ódio em que se tornou nas mãos, primeiro de Roberto, depois do Giancarlo, o neto


*Luís Alberto Alves/Hourpress

Se na década de 80, alguém profetizasse que a Editora Abril iria quebrar, ninguém acreditaria. No máximo essa fala não teria crédito. Passados 38 anos, a menina dos olhos de Victor Civita foi para a lona, nocauteada pela incompetência e arrogância dos filhos Richard e Roberto.

O velho Civita, no prédio da Marginal do Tietê, Freguesia do Ó, Zona Norte de Sampa, tinha o saudável hábito de cumprimentar todos os funcionários, inclusive os da limpeza. Tinha noção de que este gesto demonstrava carinho do patrão pelo empregado, resultando em boa produção. Procurem as edições de Veja das décadas de 70 e 80.

Em cada reportagem, uma aula de jornalismo. Tinha inúmeros assinantes. Não era o poço de ódio em que se tornou nas mãos, primeiro de Roberto, depois do Giancarlo, o neto. O erro da Abril foi cair no jogo da extrema-direita, de poupar os ladrões de colarinho branco e insistir na tese furada de que bandidos só existiriam no PT.

O mercado publicitário não é ingênuo. Logo percebeu o nariz virado dos consumidores que passaram a cancelar as assinaturas de Veja e cair na antipatia. Nenhuma empresa deseja ver sua mercadoria estampando páginas de veículo de imprensa, onde tudo é errado, mesmo as coisas certas. Logo, as dívidas aumentaram. Demitidos não conseguiam receber corretamente seus direitos. A bola de neve começou a crescer.

Mesmo com o sinal amarelo da crise financeira aceso, os donos do mundo da Abril resolveram pagar aluguel astronômico na Marginal do Rio Pinheiros. Agiram igual endividado que come ovo e arrota caviar. Atrasos de salário e diversos problemas começaram a aparecer, inclusive a desconfiança do mercado financeiro. A cova da insolvência aos poucos tinha início.

Com o leitor entrando de cabeça na internet, a Abril demorou em jogar suas publicações em sites, como entenderam outros veículos de comunicação. Hoje, são poucas as pessoas dispostas a guardar pilhas de papel, no formato de jornal e revistas, dentro de casa. Preferem reunir esse conteúdo nos computadores, onde não mofam ou amarelam.

Que o triste fim da Abril sirva de exemplo para as rádios Jovem Pan e Bandeirantes, que se tornaram dignas representantes da Ku Klux Klan no Brasil, em termos de políticas que não sejam de esquerda. Leitor, ouvinte ou telespectador passam longe da ingenuidade. Percebem quando o ódio é matéria-prima da notícia. O final disto tudo é a queda na venda de publicidade e a ladeira da falência.
Nunca se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!