segunda-feira, 2 de março de 2015

Medidas Provisórias viram alvos de protesto de sindicalistas




A presidente Dilma Rousseff recebeu várias críticas nas manifestações sindicais desta manhã (02)

Luís Alberto Alves

A manhã de hoje (2) em todo Brasil foi de protestos promovidos por sindicalistas. As Medidas Provisórias 664 e 665 viraram Judas, principalmente na Rua Martins Fontes, onde fica a Delegacia Regional do Trabalho no Centro de SP e em Guarulhos, Grande SP. O grito de guerra era: “Trabalhadores não podem pagar a conta da crise”, “Direito de trabalhador não se retira, se amplia”, “Dilma, você foi eleita para governar para todos, não para prejudicar o trabalhador”. Pelo visto o caldo esquentou em direção a Brasília...
                                                     Seguro-Desemprego
 Na avaliação do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, a unidade dos sindicalistas será essencial para tentar derrubar as duas Medidas Provisórias, que na avaliação dele, prejudicam os trabalhadores. Para o presidente da Força Sindical SP, Danilo Pereira da Silva, cada sindicato precisa se organizar para cobrar os parlamentares no Congresso Nacional a respeito das mudanças danosas realizadas para retirar o Seguro-Desemprego, que agora exige 18 meses de trabalho nos últimos dois anos anteriores à demissão...
                                                                Unidade
 Quem estava acostumado a assistir manifestações sindicais nas ruas de São Paulo tomou um susto ao ver na mesma calçada, bandeiras de várias centrais, inclusive da CUT (Central Única do Trabalhador) e Força Sindical, reunidas. Ao editar as Medidas Provisórias 664 e 665, a presidente Dilma Rousseff (PT) jogou lenha na fogueira de sindicalistas que a apoiaram no segundo turno das eleições de 2014. É com esse espírito de união de representantes dos trabalhadores que o Congresso Nacional terá de dialogar. Pelo ânimo dos manifestantes, os deputados e senadores não poderão vir com conversa fiada....
                                                     Massa
 Dar passagem aérea para mulheres de deputados federais é chamar o eleitor de palhaço. Já não basta a mordomia de trabalhar poucos dias da semana, ter grande número de assessores, ganhar mais de R$ 20 mil mensais e ter três meses de férias. Tudo para não fazer nada. Aliás, no Congresso Nacional são poucos os parlamentares que realmente colocam as mãos na massa...
                                                      Elite
Não é novidade o comentário do economista Luiz Carlos Bresser Pereira, ministro nos governos Sarney e FHC, de que a elite brasileira tem ódio do PT e da presidente Dilma Rousseff. Pelo gosto dos milionários e bilionários brasileiros, pobre tinha de continuar na lama, comendo lixo e morando na beira de rios, se afogando nas enchentes. Infelizmente este é o nosso Brasil...
Nunca se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!


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