Radiografia da Notícia
*A arrogância foi tão grande que Trump disse que não precisa
do Brasil e da América Latina
* Para fazer o jogo do ódio já assinou decreto autorizando a
deportação de imigrantes ilegais
*De alguém que imagina que a força das armas e chantagem
financeira são instrumentos de controle
Luís Alberto Alves/Hourpress
A arrogância foi tão grande que Trump disse que não precisa
do Brasil e da América Latina. São as nações deste continente que dependem do
irmão do Norte para continuar sobrevivendo. É discurso típico de ditador. De
alguém que imagina que a força das armas e chantagem financeira são
instrumentos de controle.
Para fazer o jogo do ódio já assinou decreto autorizando a
deportação de imigrantes ilegais. Inclusive adotando a postura de separar pais
de filhos rumo ao embarque de volta ao país de onde saíram em busca de vida
melhor. Não importa, agora milhões de imigrantes na vala da ilegalidade
retornarão como párias ao lugar de onde ousaram sair.
Cofres
Enfim, a política de conversar, de costurar acordos que seja
boa para os dois lados, na era Trump ficou na lata do lixo. O negócio é pegar o
porrete e bater na cabeça de quem disser não. Autorizou a exploração de petróleo
em áreas indígenas e em locais de meio ambiente. O importante é extrair o ouro
liquido do solo e encher os cofres das empresas do setor.
A época da caça às bruxas começou, igual no período triste do
Macartismo, na década de 1950, onde pessoas que tivessem pensamentos
socialistas eram banidas dos Estados Unidos ou impedidas de entrar naquele
país. O cineasta Charles Chaplin entrou neste círculo por causa de uma cena do seu
filme O grande ditador.
Hoje com Trump no poder, a democracia está sendo banida dos
Estados Unidos. A Constituição que nunca sofreu mudança desde 1776 é carta fora
do baralho. O que vale é a opinião de um homem que se julga o comandante do
mundo. Considera-se um deus, porém com pés de barro. Hitler tinha o sonho de
dominar todas as nações e acabou recorrendo ao suicídio quando viu o seu
castelo de sonhos desabar. O tempo vai mostrar a Trump que nem tudo que
sonhamos vira realidade.
Luís Alberto Alves, jornalista, é editor do blogue Cajuísticas. Autor dos livros "O flagelo do desemprego" (2022), "Por que o meio ambiente é tão importante ao trabalhador" (2023), "Internet: o pesadelo de quem trabalha entregando mercadoria comprada online" (2024)
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