quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Cada consumidor é único: como se comunicar de forma assertiva?

    Freepik


Radiografia da Notícia

A má comunicação destes empreendimentos com a população ainda, infelizmente, é muito presente 

Os consumidores não são iguais e, para torná-los fiéis e satisfeitos com sua marca

Quando cada empresa fizer sua parte nesse sentido, todo o ecossistema de comunicação será aperfeiçoado

Carlos Feist

Seu celular está tocando, mas a chamada é desconhecida. Você irá atender? Muitos, certamente, irão ignorar a ligação, seja por não identificar quem está chamando, por assumir que é alguma empresa tentando vender algo que não seja de seu interesse, ou demais experiências excessivas e negativas já tidas com outras instituições.

A má comunicação destes empreendimentos com a população ainda, infelizmente, é muito presente no País, o que não apenas prejudica sua reputação no mercado, como também dificulta com que tenha uma alta conversão de vendas e retenção de clientes satisfeitos. Os consumidores não são iguais e, para torná-los fiéis e satisfeitos com sua marca, é preciso, além de ter produtos e serviços de qualidade, saber como se comunicar com cada um deles, de forma personalizada e assertiva.

Segundo uma pesquisa da PwC, 80% das pessoas consideram a velocidade, conveniência e um atendimento prestativo fatores muito importantes para uma boa experiência na comunicação com suas marcas. Porém, na prática, são diversas as empresas que enfrentam obstáculos para atingir este resultado, principalmente, por um motivo bastante frequente: a falta de qualificação de sua base de contatos.

Produtos

Em outro estudo da Opinion Box, como prova disso, 78% das pessoas recebem mensagens de marcas para as quais não recordavam ter enviado o número do WhatsApp. Ter um cadastro desatualizado traz apenas resultados negativos para as empresas, que acabam gastando altas quantias financeiras no envio de mensagens para usuários que podem ter mudado de contato, e que, muitas vezes, não têm interesse em seus produtos ou serviços.

Fora o investimento econômico sem retorno, as organizações ainda correm o risco de serem banidas de certas plataformas de comunicação, se desrespeitarem suas normas e fugirem do compliance necessário ao determinado pelos órgãos reguladores. Sem a devida higienização e qualificação desta base, dificilmente, as empresas terão algum tipo de sucesso na comunicação com seus clientes.

Com essa barreira driblada, entra o segundo desafio: onde e como falar com seu consumidor. Alguns, podem preferir ser abordados pelo WhatsApp. Outros, podem responder melhor por e-mail ou, até mesmo, ligação. Cada um terá seu canal favorito onde se sinta mais confortável para falar com suas marcas, e é dever delas aplicar uma análise de perfil a fim de identificar estes meios de cada um dos seus usuários.

Marca

Cada consumidor é único e, para se comunicar com todos com a mesma qualidade e assertividade, é preciso, além de investir em ferramentas de higienização da lista de contatos, desenvolver uma estratégia multicanal de comunicação com seu cliente, unindo diferentes canais de mensageria de forma que cada pessoa escolha em qual deles prefere se relacionar com sua marca.

O conteúdo da mensagem é outro foco de atenção essencial para este êxito, afinal, de nada adianta contatar a pessoa certa, mas ser excessivo ou incongruente na comunicação. Utilizando as empresas de cobrança como exemplo, ao invés de falar com o consumidor pedindo, constantemente, para que pague uma dívida, opte por destacar os benefícios que ele terá ao arcar com essa conta, tais como ter seu nome limpo, se regularizar, ou poder solicitar um novo cartão. Uma abordagem mais positiva e que, certamente, trará resultados muito melhores.

Por mais que investir nessa estratégia de comunicação exija, inevitavelmente, um certo custo, esta quantia trará benefícios enormes não apenas em termos de lucratividade, mas também em uma maior eficiência operacional, contando com as ferramentas certas para contatar as pessoas ideais; e tornar a relação do consumidor com sua marca muito melhor e marcante.

Quando cada empresa fizer sua parte nesse sentido, todo o ecossistema de comunicação será aperfeiçoado, cumprindo, também uma responsabilidade social de não apenas visar o lucro, mas em atender as demandas e necessidades dos consumidores, criando uma relação mais positiva, personalizada e memorável que atraia e fidelize cada vez mais pessoas.

Carlos Feist é Head de Inovação da Pontaltech.

Justiça condena ex-marido por ofensas online à ex-mulher

    Arquivo


Radiografia da Notícia

* Em 2023, protocolo foi citado em mais de 1.500 decisões judiciais em diferentes áreas do direito, desde disputas familiares até litígios trabalhistas


Dados do CNJ mostram que, desde a implementação do protocolo em 2021, sua aplicação tem sido ampliada em todo o País


O caso em questão reflete a tendência crescente de responsabilização judicial por atos de violência digital 


Redação/Hourpress


Um recente julgamento no Brasil trouxe à tona a importância crescente do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, instrumento criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para promover a equidade e combater estereótipos nos processos judiciais. No caso, um homem foi condenado por ofensas à ex-mulher em redes sociais, destacando a responsabilidade de se criar um ambiente digital seguro, especialmente para mulheres.


Dados do CNJ mostram que, desde a implementação do protocolo em 2021, sua aplicação tem sido ampliada em todo o País, cobrindo desde processos cíveis até casos criminais. A Resolução CNJ nº 429/2023 tornou obrigatória a adoção dessas diretrizes, exigindo que magistrados considerem questões de gênero em seus julgamentos. Segundo a advogada Tatiana Naumann, especialista em Direito de Famílias e Sucessões e em casos de violência contra a mulher do Albuquerque Melo Advogados, "esse protocolo é essencial para garantir que o julgamento de casos concretos considere as desigualdades estruturais e os impactos específicos da violência de gênero."


O caso em questão reflete a tendência crescente de responsabilização judicial por atos de violência digital contra mulheres. Estudo da TIC Domicílios (CETIC.br) indica que cerca de 50% das mulheres no Brasil já enfrentaram alguma forma de violência online, que vai desde ataques pessoais até o compartilhamento indevido de imagens. “A Justiça tem um papel central em coibir comportamentos abusivos e reafirmar que as redes sociais não são um espaço sem regras. A aplicação do protocolo nesses julgamentos é um passo crucial para a proteção das mulheres e a promoção de uma sociedade mais justa,” analisa Naumann, que integra as comissões de Direito de Família da OAB/RJ e de Direito das Mulheres do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).


Ferramenta
 

A condenação também ressalta o avanço na capacitação de magistrados em temas como direitos humanos, raça e gênero. Desde 2022, tribunais em todo o país têm promovido treinamentos obrigatórios para garantir que o protocolo seja incorporado de forma ampla. Casos emblemáticos, como o julgamento de feminicídios e ações envolvendo desigualdade no ambiente de trabalho, demonstram a força transformadora dessa iniciativa, que está alinhada à Agenda 2030 da ONU e ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 5).


Além de reforçar a responsabilidade judicial, o Protocolo de Gênero também promove mudanças culturais. Em 2023, foi citado em mais de 1.500 decisões judiciais em diferentes áreas do direito, desde disputas familiares até litígios trabalhistas, segundo levantamento do próprio CNJ. Naumann destaca que “a adoção de perspectivas de gênero nos julgamentos não só beneficia as mulheres diretamente envolvidas, mas também serve como uma ferramenta de conscientização e transformação social, demonstrando que a desigualdade de gênero é uma questão estrutural que exige atenção em todos os níveis.”
 

Com o fortalecimento do uso do protocolo e decisões como essa, o Judiciário brasileiro sinaliza um compromisso com a construção de uma justiça mais inclusiva e equitativa. "Estamos vendo um movimento que não apenas corrige erros históricos, mas também previne novas formas de discriminação e violência. Essa é uma conquista coletiva que precisa ser amplamente reconhecida e celebrada," concluiu a advogada.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Deus cria, a PM de SP mata!

Rovena Rosa (Agência Brasil)


Radiografia da Notícia

*Recentemente um vídeo mostrou um suspeito sendo jogado de uma ponte durante abordagem

*Em 2024, das vítimas executadas pelas policias civil e militar 283 foram identificadas como negras

*Como pardo, sempre tive receio de circular durante a noite

Luís Alberto Alves/Hourpress

O cidadão paulista tem motivos para ficar com medo da #PM. Caso não seja #branco e #rico, a situação piora. Pesquisa revela que neste ano, 441 pessoas foram executadas por agentes das polícias civil e militar do Estado de São Paulo. Em 223, este triste número era de 247, alta de 78% nas execuções. Em 2024, das vítimas executadas pelas policias civil e #militar 283 foram identificadas como #negras (classificação de pardas e pretas segundo o IBGE) e 138 brancas, já outras 20 tiveram raça ou cor ignoradas.

Para se ter ideia do extermínio provocado pela Insegurança Pública do governador #TarcísiodeFreitas (Republicanos), de cada três vítimas das #armas de fogo dos seus policiais, dois eram negros, ou seja 64% do total dos #mortos. Três exemplos revelam motivos para a população, infelizmente ter medo da #PM ou Polícia Civil no Estado de São Paulo: um rapaz foi executado com 11 tiros após furtar pacotes de sabão num mercadinho, uma criança de 4 anos morreu, na Baixada Santista ao ser alvejada em meio a ação policial naquela região.

Violência

Recentemente um vídeo mostrou um suspeito sendo jogado de uma #ponte durante abordagem num bairro da Zona Sul de São Paulo. Estes tristes exemplos revelam motivos para a #população sentir medo ao se deparar com um carro da #polícia, durante o dia ou a noite. Caso seja pardo ou preto é grande o risco de se tornar número na estatística de vítimas de violência de quem deveria proteger e não matar o #cidadão.

Como #pardo, sempre tive receio de circular durante a noite, principalmente quando morava na periferia, exatamente na Zona Norte, região da Freguesia do Ó. Quem me conhece no meio jornalístico sabe que sempre gostei de andar de blazer e gravata. Alguns até hoje não compreendem essa minha postura. Explico: de camiseta os policiais me consideram #suspeito. De blazer e gravata, imaginam que eu seja advogado ou promotor. Infelizmente Deus cria o ser humano, mas #PM de SP #mata, a qualquer hora do dia.

 Essa postura precisa mudar rapidamente. A #população não paga #imposto para morrer nas mãos da #polícia, mas para receber proteção. Não é mais possível a violência se manter como política de estado. Criminoso não tem sexo, cor, idade, religião, condição social. É preciso mudar essa postura assassina de que na periferia só resida #bandidos. Que trabalhador que chega à noite do serviço ou da escola seja bandido. É muito ruim quando o cidadão de bem começa admirar o crime organizado quando deveria repudiar, porém os membros dessas facções têm mais respeito pela população do que a #polícia.

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Cajuísticas

 

 

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Reações graves do herpes zoster que merecem atenção

Divulgação


 Radiografia da Notícia

* Muito além das conhecidas feridas pelo corpo, virose pode ensejar quadros agudos de infecção que comprometem os músculos da face e a estrutura do canal auditivo; médico explica por que isso acontece e como se prevenir

Tal percepção, aliás, é corroborada por estudo recente, com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS)

As razões, no entanto, ainda são alvo de discussões científicas

Redação/Hourpress

Você já deve ter reparado como tem sido frequente ouvirmos relatos de pessoas que tiveram a chamada herpes zoster – doença causada pelo vírus Varicela-Zoster (VVZ), o mesmo que provoca a catapora. Seja nos noticiários, que mostram inúmeros casos de famosos acometidos pela doença, seja em nossos próprios círculos de relacionamento, esse tipo de informação vem se repetindo assiduamente. Já observou isso?

Tal percepção, aliás, é corroborada por estudo recente, com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS), assinado por pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros (MG). O levantamento concluiu que os casos de herpes zoster subiram 35% após o início da pandemia de Covid-19, em 2020. 

As razões, no entanto, ainda são alvo de discussões científicas. Mas é certo que toda precaução é válida. Afinal, as consequências provocadas por essa virose podem ir muito além das feridas, que é a forma mais clássica de manifestação da Varicela-Zoster – e, a propósito, já causam bastante dor e incômodo.

Paralisia no rosto

Nesse rol, a paralisia facial infecciosa é com certeza uma das grandes preocupações a quem está com o problema. Considerada grave, essa anomalia requer atendimento médico imediato. Isso porque, trata-se de uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial, que incha e fica comprimido dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha, prejudicando a movimentação do rosto, sobretudo da boca. 

"Isso pode ocorrer sempre na reativação viral de pessoas que já tiveram a infecção primaria anteriormente, quando o vírus fica latente no gânglio dos nervos", explicou o Dr. José Ricardo Gurgel Testa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista e especialista neste tipo de atendimento. 

O especialista destaca que, na maioria das vezes, esses casos são reversíveis. Mas é preciso rapidez no diagnóstico, daí a importância da avaliação médica o quanto antes.

Audição e equilíbrio

Outras consequências relacionadas à Varicela-Zoster, segundo o médico, são alterações auditivas severas e do equilíbrio corporal provocadas pela infecção viral, quando alcançada a região do ouvido, além de dor na região da face ou do pescoço a longo prazo. 

"São outras reações que nós, otorrinolaringologistas, costumamos lidar junto a pacientes que têm herpes zoster. Todas merecem bastante atenção, pois podem ensejar problemas maiores, se não houver o tratamento adequado", alertou.

Quanto à recuperação, Dr. José Ricardo esclarece que tudo depende da extensão do dano causado pelo vírus, assim como das condições clínicas e idade do paciente. "Em grande parte dos casos, esses quadros clínicos costumam regredir à medida que o tratamento evolui, especialmente quando associados à medicação, fisioterapia, fonoterapia e outras técnicas que ajudam estimular a musculatura da mímica facial e da fala.”

É possível evitar?

A quem deseja evitar qualquer possibilidade de contato com a doença, o médico destaca que a vacinação é a forma mais eficiente e recomendável, hoje em dia, para se precaver contra a herpes zoster. 

"A prevenção na infância é tomar a vacina contra a catapora e, nos adultos com mais de 50 anos ou imunocomprometidos, tomar a vacina contra o herpes zoster em duas doses", finalizou.

Profissionais da música são mais suscetíveis à perda auditiva

    Pixabay


Radiografia da Notícia

* No Brasil, a estimativa é que haja cerca de 500 mil pessoas, entre músicos, compositores, arranjadores, produtores e técnicos de som, que atuam regularmente em ambientes com altos níveis de ruído e demandam atenção redobrada

*  A razão, conforme o otorrinolaringologista Dr. José Ricardo Gurgel Testa, do Hospital Paulista, deve-se justamente às exposições contínuas a sons muito elevados

Uma das formas mais eficazes de proteger a audição de músicos é o uso de protetores auriculares

Redação/Hourpress

Os profissionais da música estão constantemente expostos a ambientes de altos níveis sonoros, o que pode trazer sérios riscos para a saúde auditiva. Estudo publicado em 2023, pela Revista Foco (Interdisciplinary Studies Journal), aponta que esse perfil de trabalhador (que, no Brasil, é estimado em cerca de 500 mil pessoas) tem uma prevalência significativamente maior em comparação com a população geral. Nesse universo, incluem-se músicos, compositores, arranjadores, produtores e técnicos de som, que atuam regularmente em ambientes com altos níveis de ruído.

A razão, conforme o otorrinolaringologista Dr. José Ricardo Gurgel Testa, do Hospital Paulista, deve-se justamente às exposições contínuas a sons muito elevados e por períodos prolongados, que são as principais causas de danos auditivos nesses profissionais.

“Esse tipo de exposição pode danificar progressivamente as células da orelha interna, levando a alterações irreversíveis na percepção auditiva, o que pode afetar não só a audição, mas também a concentração e até aumentar a irritabilidade", destacou o especialista.

Cuidados essenciais

Uma das formas mais eficazes de proteger a audição de músicos é o uso de protetores auriculares adequados. Segundo o Dr. Testa, os protetores recomendados são os que possuem filtro acústico com atenuação flat, ou seja, eles atenuam os sons de maneira equilibrada, preservando a qualidade sonora e evitando distorções.

Além dos protetores auriculares, existem outras medidas de precaução que devem ser adotadas pelos músicos. É fundamental que eles cuidem também da saúde geral, pois doenças como hipertensão arterial, diabetes e aumento do colesterol podem agravar problemas auditivos. A exposição a ruídos ambientais comuns, como os do dia a dia em casa ou no lazer, também deve ser controlada.

Exames regulares

O médico enfatiza a importância de exames auditivos regulares para todos os profissionais expostos a ambientes ruidosos de forma contínua. “Os exames audiométricos periódicos devem ser realizados em todos os profissionais que estão envolvidos em atividades com ruídos mais intensos de forma prolongada”, aconselhou Dr. Testa. Esses exames permitem a detecção precoce de problemas auditivos, possibilitando um tratamento preventivo eficaz.

Para os músicos que utilizam equipamentos de som ao vivo, os monitores intra-auriculares são uma opção valiosa para proteger a audição sem comprometer a qualidade sonora. Esses dispositivos atenuam os sons de maior intensidade sem distorcer as frequências, proporcionando uma experiência mais próxima do som natural.

“O uso de monitores intra-auriculares atenua os sons mais elevados em potência, sem distorcer, para que eles fiquem mais próximos possíveis do natural”, explica o médico, que abaixo elencou as principais recomendações que os músicos devem levar em conta para ter uma melhor proteção auditiva.

Principais dicas

  1. Use protetores auriculares adequados. Escolha protetores com filtro acústico e atenuação flat para evitar distorções.
  2. Monitore o volume e a exposição ao som. Evite o contato excessivo com níveis elevados de ruído, tanto nos ensaios como nos shows.
  3. Cuide da saúde geral. Mantenha a pressão arterial controlada, monitore o diabetes e o colesterol, já que essas condições podem afetar a audição.
  4. Faça exames auditivos regulares. Realize audiometria periódica para detectar problemas de audição precocemente.
  5. Evite ruídos excessivos fora do trabalho. Tome cuidado com os níveis de som em ambientes como casa e lazer, onde também pode haver riscos para a audição.

Ao adotar essas medidas, os músicos podem proteger sua saúde auditiva e garantir que sua paixão pela música seja sustentável ao longo da carreira.