terça-feira, 26 de julho de 2022

Testas de ferro do crime organizado estão nos morros e elite no asfalto

 

São pessoas de influência gigantesca na política, das esfera municipal a federal

    EBC

Armas de grosso calibre não estão nas mãos dos tubarões do crime organizado, eles as vendem


Luís Alberto Alves/Hourpress

O grande erro que a população comete é imaginar que os barões do crime organizado estão nos morros, empunhando fuzis, metralhadoras e armas automáticas nos becos das favelas das grandes cidades do Brasil e da América Latina. Os tubarões desta mega empresa que fatura bilhões com venda de drogas, armas, explorando jogos de azar, prostituição, atuando no roubo de cargas, bancos, em alguns times de futebol no Brasil e Exterior, aplicando golpes na internet, estão nos bairros de elite.

São pessoas de influência gigantesca na política, das esferas municipal a federal. Exemplo disto são os milicianos com muita ascendência no governo #Bolsonaro. Investem pesado na eleição de vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, governadores e também despejam milhões de reais nas campanhas #presidenciais. O eleitor imagina que o crime organizado não teria condição de se infiltrar no mundo político. Sabem como influenciar na votação de #leis que possam prejudicar os testas de ferros nas #periferias.

Só quem acredita em Papai Noel e Fada Madrinha para pensar que os tubarões desta forte economia ficariam de braços cruzados aguardando o fogo pesado da Justiça contra eles. De forma organizada, esses mafiosos jamais aparenta a imagem de mau. São pessoas que nos grandes condomínios e edifícios luxuosos, onde enormes apartamentos ultrapassam R$ 5 milhões a unidade, não despertam nenhuma suspeita junto aos vizinhos, por causa do comportamento exemplar.

Líderes

Alguns até se infiltram em algumas igrejas evangélicas, onde por meio de doações, de #milhões, lavam o #dinheiro sujo em ações que se transvestem de caridade perante Deus. Para complicar alguns líderes religiosos, interessados mais no dinheiro, do que em praticar o legítimo Evangelho de #Jesus Cristo, os abraçam como ovelhas que precisam ser idolatradas.

São pessoas tão poderosas, que mesmo os colegas de #jornalismo mais fervorosos não conseguem emplacar pautas (roteiro de uma reportagem), descendo fundo neste abismo do #crime. Primeiro por causa dos riscos de perderem a vida, segundo porque muitos empresários da área de #comunicação estão comendo no mesmo cocho desta casta de #criminosos, através de ricos anúncios que rendem #milhões na grade de programação.

Estes tubarões atuam forte no #Congresso #Nacional e até no #STF (Supremo Tribunal Federal), onde não é mais novidade a libertação de lideranças de facções criminosas, por meio de habeas corpus ultra suspeitos. Os grandes #bancos, por mais que explorem discursos moralistas, jamais vão ignorar #milhões de entrar em seus cofres, por meio de estratégias que o #mercado #financeiro sabe trabalhar bem. Enquanto isso, os testas de ferros do #crime #organizado morrem nos tiroteios nas #favelas. E a população continua hipnotizada, pensando que o inimigo está ali. Não, os grandes comandantes não se encontram nas prisões, mas talvez bem ao seu lado, do rico condomínio, onde tubarões vestem a capa de homens honestos....

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Cajuísticas

BC registra alta de 56% em queixas contra financeiras

 Soluções digitais podem facilitar a rotina e minimizar erros

Arquivo
Mais de 3 milhões de reclamações feitas pelos consumidores brasileiros em 2021


Redação/Hourpress

A pandemia da Covid-19 causou impactos em diversos segmentos, entre eles, o econômico. Muitas empresas e pessoas físicas recorreram a empréstimos para saldar dívidas e até mesmo enfrentar este momento de crise em que o país passou e que ainda provoca reflexos.

Com isso, o volume de análises de crédito pelas financeiras – autorizadas pelo Banco Central (BC) a conceder empréstimos e financiamentos com maior facilidade operacional – registrou aumento considerável e, consequentemente, as reclamações relativas aos serviços prestados por elas, já que muitas não estavam preparadas para a alta na procura por atendimentos. Levantamento realizado pela Secretaria Nacional do Consumidor, ligada ao Ministério da Justiça, mostra que das mais de 3 milhões de reclamações feitas pelos consumidores brasileiros em 2021, a maioria tinha um destino só: o setor financeiro. Uma em cada três reclamações feitas nos canais de atendimento aos consumidores é contra bancos, financeiras ou administradoras de cartão.

Já no ranking do BC, em 2020, houve aumento de 56% em relação ao ano anterior, nos registros de reclamações sobre as operações classificadas como “Oferta ou prestação de informação sobre crédito consignado de forma inadequada”, exatamente no ano mais intenso da pandemia e também quando o crédito foi solicitado com maior frequência diante da instabilidade econômica. Um terço do total dos registros corresponde a operações com crédito consignado (modalidade de empréstimo que ainda vem crescendo muito), com 16,6% do total de 84.825 das reclamações do ano analisado.

Especialista

“Uma das dores do setor é o processo de avaliação. O processo é longo, exige muito e precisa estar correto para a efetividade da concessão de crédito”, explica Rafael Pagani, diretor da NEOCRED, empresa do setor de tecnologia que oferece soluções para financeiras.

Segundo o especialista, uma das formas para facilitar a rotina de serviços dessas empresas são as soluções digitais que geram praticidade, agilidade e maior assertividade em todos os processos de seu atendimento e, consequentemente, geram mais negócios também.

“Diante de volumes expressivos nos atendimentos, as financeiras caem em erros repetitivos e acabam na lista de entidades delatadas pelos consumidores. A tecnologia pode transformar o serviço dado aos consumidores”, completou Pagani.

Empresas

Um desses exemplos é a plataforma Cred+, criada pela NEOCRED, cujo foco é a entrega do processo de avaliação de forma segura, prática e totalmente automatizada. “Com a plataforma, os parceiros identificam oportunidades, enviam demandas e a financeira viabiliza o crédito. A contribuição para essas instituições é auxiliar no processo pré-liberação de crédito, quando é realizada uma análise completa do histórico financeiro do solicitante, além de um levantamento quanto aos riscos envolvidos, caso haja a liberação de crédito e o perfil financeiro. Esse levantamento é realizado para a segurança das empresas, prevenindo o acúmulo de débitos”, finalizou Pagani.

A NEOCRED integra o Grupo SWA, com sede na cidade de Medianeira, que atua no ramo de educação, gestão de autoescolas/despachantes e, também, no mercado de cooperativas.

Live tira dúvidas de pessoas refugiadas e migrantes sobre trabalho formal no Brasil

 Campanha "Proteja o Trabalho" realiza evento virtual amanhã (27), às 16h00

   EBC

A campanha compreende a página web “Proteja o trabalho” com vídeos e materiais informativos


Redação/Hourpress

Como fazer para ter uma Carteira de Trabalho Digital no Brasil? Quais são os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores refugiados e migrantes? Essas e outras dúvidas serão esclarecidas amanhã, a partir das 16 horas, na live da Campanha “Proteja o Trabalho”, voltada a orientar as pessoas que escolheram o Brasil para buscar proteção internacional, viver e trabalhar com dignidade.

Com o tema “Proteja Responde”, o evento contará com a participação dos Auditores-Fiscais do Trabalho Luiz Alberto Matos dos Santos, Subsecretário de Relações do Trabalho, e José Aquiles Linares Colmenarez, que irão esclarecer dúvidas já enviadas e aquelas que forem feitas durante o evento.

O evento virtual será transmitido no Canal da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho (ENIT) no Youtube. Aqueles que quiserem enviar perguntas para os auditores responderem durante o evento ou assistirem com tradução simultânea em espanhol poderão acessar a live diretamente pela plataforma do Zoom.

Campanha “Proteja o Trabalho”

Lançada em setembro de 2020, a campanha “Projeta o Trabalho ” tem como objetivo fornecer informações para pessoas migrantes e refugiadas sobre as medidas adotadas em relação ao mundo do trabalho durante a pandemia e sobre  a legislação trabalhista brasileira. Essas informações também são úteis a trabalhadores(as) brasileiros(as) e empregadores(as).

A iniciativa é uma ação conjunta da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Agência da ONU para as Migrações (OIM) e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

A campanha compreende a página web “Proteja o trabalho” com vídeos e materiais informativos, em inglês, francês, espanhol e português, sobre emissão de carteira de trabalho digital (CTPS), trabalho temporário, trabalho doméstico e direitos trabalhistas de trabalhadoras grávidas, dentre outros temas.

Para saber mais sobre a iniciativa, acesse o site da campanha. A página disponibiliza as informações em cinco idiomas: português, espanhol, inglês, francês e árabe.

 

Para ler o texto completo, clique aqui.


Projetos-piloto são vitais para alavancar o 5G no Brasil

 As universidades também estão desempenhando o seu papel

                         Arquivo

R$ 42 bilhões em infraestrutura para o 5G 


*Werter Padilha

No começo de 2022, a IDC divulgou a pesquisa Predictions Brasil 2022, no qual aponta as principais tendências de tecnologia no país para este ano. Segundo a consultoria, o 5G, a nova geração de internet, movimentará no Brasil cerca de US$ 25,5 bilhões até o ano de 2025.

No mercado brasileiro, temos como primeiro marco o leilão, realizado em novembro de 2021, que representou o compromisso das operadoras ganhadoras que investirão cerca de R$ 42 bilhões em infraestrutura para o 5G e mais 5 bilhões serão destinados ao Ministério da Economia. Foram leiloadas as faixas de 700 MHz, 2,5 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz.

Este leilão vai beneficiar a conectividade brasileira em outras frentes, pois as operadoras firmaram vários compromissos, como a garantia de internet 4G nas rodovias brasileiras e de internet móvel nas escolas públicas de educação básica.

Projetos

A meta de início das operações do 5G são bem ambiciosas: disponibilização da tecnologia em todas as capitais brasileiras em julho deste ano e em todas as cidades com mais de 30 mil habitantes até 2028, no padrão em formato standalone, que demanda a implantação de uma rede independente da 4G. Entretanto, acredito que todos os prazos deverão ser reavaliados, pois há capitais e cidades brasileiras que precisam investir na infraestrutura e a crise global dos semicondutores ainda continua, um ingrediente dificultador que afeta os projetos em um grande número de países.

Por enquanto, já temos Brasília (DF) como a primeira cidade com 80% de território coberto por esta conexão de alta velocidade, inaugurada em 6 de julho. Segundo a Anatel, as próximas cidades a receberem o sinal serão São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e João Pessoa (PB). Este é outro marco muito importante, que devemos comemorar.

Essa expansão tem ainda outros desafios: só no estado de São Paulo, a InvestSP (Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade) informou que mais de 600 municípios paulistas precisarão alterar as leis que tratam da instalação de antenas de telecomunicações para receber o 5G. Essa é uma realidade que outros milhares de municípios no Brasil deverão enfrentar e esperamos que as mudanças legislativas não demorem tanto, como já vimos no debate da Lei de Antenas. Segundo o Movimento Antene-se, 11 capitais já atualizaram suas legislações sobre o tema.

Atrasado

Assim, o Brasil vive o desafio de transformar o potencial do 5G em realidade, especialmente para acelerar a implementação de projetos de IoT nos setores priorizados pelo Plano Nacional de IoT (PNIoT): saúde, cidades inteligentes, indústria e agro.

Quando tive o privilégio de ser convidado para participar, em maio passado, do Qualcomm 5G Summit, em San Diego (EUA), ouvi vários cases de implementação. Comprovei que são muito bem-vindos e vitais os projetos-piloto em andamento no Brasil, que reúnem diversos atores do ecossistema. O mundo está em processo de implantação do 5G e o Brasil não está tão atrasado quanto alguns podem supor.  

Neste evento, me chamou a atenção os cases já em andamento de projetos na faixa acima de 71GHz, o que mostra a beleza do 5G, aponta como a maturidade da tecnologia está sendo acelerada, trazendo mais velocidade, eficácia e eficiência.

Clínicas

Os projetos-piloto são iniciativas que merecem visibilidade e esperamos que o conhecimento obtido nestas ações seja amplamente compartilhado, para que o 5G avance como desejado, enquanto a infraestrutura está sendo implantada.

Um dos projetos que merece destaque é o OpenCare 5G, uma iniciativa do InovaHC, núcleo de inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), com a participação de empresas de telecomunicações, governo, universidade e instituição financeira para testar a rede privada 5G e o Open RAN, auxiliando a realização de exames de ultrassom em regiões remotas.   

No setor de Agro, a Huawei, Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a Coopavel (Cooperativa Agroindustrial de Cascavel) iniciaram o desenvolvimento de um importante projeto de inovação aberta para o agronegócio a partir da utilização de uma rede 5G, inclusive com a participação de startups. A meta é a criação e testes de aplicações inovadoras, como monitoramento e transmissão em tempo real de imagens em alta definição para acompanhamento à distância, funcionamento mais autônomo e inteligente de tratores, colheitadeiras, plantadeiras, semeadoras e pulverizadores, informações precisas sobre condições climáticas e alimentação, comportamento e saúde dos animais.

Chipset

No que tange ao universo das Cidades inteligentes, temos o Programa Conecta 5G, que permitirá a implementação de redes inteligentes de 5G em municípios brasileiros. O projeto é resultado de um convênio entre a ABDI e o Parque Tecnológico de São José dos Campos (PQTEC SJC) e prevê testes práticos do uso de mobiliário urbano (luminárias inteligentes, desenvolvidas pelas empresas Nokia e Juganu) com antenas 5G integradas, com chipset da Qualcomm.

As universidades também estão desempenhando o seu papel. O Projeto 5G Smart Campus Facens, na cidade de Sorocaba (SP), implementou tecnologia de quinta geração a fim de fomentar novas pesquisas, projetos e desenvolvimento de soluções digitais para outros segmentos, como automotivo, Indústria 4.0, cidades inteligentes, telemedicina e educação. Temos ainda o Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas (Citi), da Escola Politécnica (USP), que criará plataformas abertas para mobilidade, segurança e florestas urbanas através de licença experimental 5G da Claro.

Pelo lado dos consumidores, as vendas de smartphones compatíveis com a tecnologia 5G cresceram 230% no Brasil, entre janeiro e maio de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado, apontou um levantamento da consultoria GfK. Os brasileiros continuam se destacando pela adesão dos early adopters e são mesmo entusiastas por novas tecnologias.

De longe, não esgotei as menções às iniciativas em andamento no Brasil que envolvem 5G neste artigo. Espero, em breve, comentar outras ações, linhas de fomento, parcerias e projetos, que vão alavancar esta tecnologia que tem um impacto disruptivo incalculável.

*Werter Padilha, CEO da Taggen Soluções IoT e da Sawluz IT; Conselheiro da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

Cristãos no Nepal enfrentam perseguição religiosa severa

 Considerados cidadãos de segunda classe, cristãos são intimidados e vivem pressão intensa no país



Luís Alberto Alves/Hourpress

Portas Abertas calcula que, ao redor do mundo, mais de 360 milhões de cristãos sejam perseguidos por causa da fé.  O que poucos sabem é que o Nepal faz parte dos países onde cristãos enfrentam perseguição por causa da fé. 

Conhecido como destino turístico muito procurado por alpinistas e praticantes de montanhismo, o país abriga o Monte Everest, junto com as outras sete montanhas mais altas do mundo.

Além dos maravilhosos cenários naturais, o Nepal também oferece aos turistas ocidentais um encontro com uma cultura exótica e diferente.

Porém, no Nepal, a pequena minoria cristã é fortemente discriminada.  Até 2006, o Nepal foi o único reino hindu da Terra.  Por isso, até hoje os cristãos são vistos como ameaça às tradições hindus.  Principalmente os hindus antigos, que se tornam cristãos, passam por muitas dificuldades. Eles não podem evangelizar, podendo ser presos por isso.

O país ocupa a 48ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, documento da Portas Abertas que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos. As leis anticonversão do Nepal limitam a liberdade dos seguidores de Jesus e causam a destruição e o fechamento de igrejas. Os cristãos estrangeiros são tratados com mais tolerância, embora os membros de algumas igrejas protestantes enfrentem hostilidade.  

Os cristãos membros de grupos indígenas também enfrentam perseguição, pois rejeitam muitos valores, costumes e rituais da tradição dos antepassados. Eles são marginalizados e estão sujeitos a perseguição violenta. 

Assim como aconteceu com o sacerdote Dambar, que se tornou cristão por meio de uma experiência sobrenatural. Nascido em família hindu, Dambar dedicou sua vida aos estudos do hinduísmo e se tornou sacerdote assim que chegou à vida adulta. Fiel a 33 milhões de deuses, o então sacerdote não via sentido e procurava respostas para perguntas, que todos os seus deuses não respondiam.

Após uma experiência sobrenatural, em que viu a mãe definhar em uma doença falta, Dambar se converteu ao cristianismo e, então, as dificuldades com sua família, seu pai e sua comunidade começaram e o levaram a conhecer a perseguição extrema.

“O tempo de perseguição foi muito difícil para mim”, revela o missionário cristão, ex-sacerdote hinduísta, Dambar. “A gente sofre, a gente experimenta a perseguição, mas quando uma pessoa luta pela sua fé, milhares de pessoas podem vir a crer”, conclui.

A história completa de Dambar faz parte do terceiro episódio da série Faces da Perseguida, que já pode ser visto pelo canal do Youtube da Portas Abertas. A segunda temporada da série, lançada em julho, traz relatos impactantes de cristãos que enfrentaram o medo, o terror e até tentativa de morte sem negar sua fé em Jesus.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Projeto reconhece direito de pacientes do SUS receberem medicamentos após alta hospitalar

 A proposta inclui a medida na Lei Orgânica da Saúde

 Pixabay



Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Cãmara

O Projeto de Lei 1697/22 estabelece o direito de pacientes internados nos serviços de saúde componentes do Sistema Único de Saúde (SUS) de receber os medicamentos necessários à continuidade e finalização do tratamento em curso no momento da alta hospitalar.

Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta inclui a medida na Lei Orgânica da Saúde.

Autor da proposta, o deputado Guiga Peixoto (PSC-SP) alerta que muitas pessoas no Brasil não possuem condições econômicas para adquirirem os medicamentos indicados para o tratamento de doenças e acabam interrompendo o tratamento após o período de internação hospital.

“Nessa situação há risco de dano grave, de difícil reparação e de lesões irreversíveis, que geram impactos profundamente mais deletérios na vida dos pacientes. Além disso, há um aumento na demanda por serviços de maior complexidade junto ao SUS, em razão do agravamento do quadro clínico anteriormente atendido, o que levará a gastos mais elevados”, disse.

“Esse fato pode ser evitado por meio do fornecimento ininterrupto e gratuito dos medicamentos que estavam em uso no momento da alta hospitalar, em quantidade suficiente para que a terapia seja finalizada”, completou.

Tramitação
A proposta será analisada em
caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Segurança energética: como solucionar a crise global?

 A matriz energética do Brasil é uma das mais diversificadas do mundo

    Arquivo



Felipe Kury

O tema segurança energética voltou com força total à pauta global. Grande parte dos países enfrenta uma crise no setor, que agrava o quadro econômico que já vinha desfavorável com inflação alta e perspectivas de recessão. A guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em fevereiro deste ano, torna a crise econômica e energética em uma crise geopolítica de grandes proporções. Neste contexto desafiador, governos ao redor mundo buscam alternativas para garantia de fornecimento de energia a preços competitivos afim de evitar impactos mais severos em suas economias.

E o Brasil? Em função dos seguidos reajustes dos preços dos combustíveis, e em resposta as pressões de vários setores da sociedade, o governo federal, em coordenação com o congresso, estados e municípios, se mobiliza para amenizar os efeitos da crise energética global. A resposta passa por desde a redução de tributos até subsídios para algumas categorias menos favorecidas com a recém aprovada PEC dos Benefícios Sociais.

Importante destacar que a matriz energética do Brasil é uma das mais diversificadas do mundo, com 44,7% da oferta de energia renovável, e 47,7% da energia primária proveniente do petróleo e gás natural. O Brasil, apesar de estar entre os 10 maiores produtores de petróleo do mundo, ainda depende de importação de seus derivados para atender a demanda interna. Segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), temos necessidade de importar cerca de 415 mil barris/dia.

O atual parque de refino tem a capacidade de processar 2,3 milhões de barris/dia – insuficiente para atender a demanda interna, que é de aproximadamente 2,7 milhões de barris/dia. De acordo com a ANP, entre janeiro e abril, a importação média dos principais derivados em relação ao total comercializado no país foi de: diesel A (27%), GLP (21%), QAV (17%) e gasolina A (8%). O diesel, em especial, representa 44% da matriz veicular no Brasil e a descontinuidade no abastecimento pode ter impacto relevante em diversos setores da economia, principalmente no agronegócio e na logística/distribuição de diversos produtos e serviços.

Para complicar um pouco mais a situação, grande parte da importação de diesel para o Brasil é proveniente das refinarias americanas no Golfo do México. Estas refinarias têm grande capacidade de processamento de petróleo, já que processam mais de 5 milhões de barris/dia – 27,4% da capacidade do refino dos EUA. Porém, elas já se encontram quase no limite de seu fator de utilização (94% em média de FUT) e com dificuldade de atender a demanda crescente do mercado americano, europeu e do resto do mundo.

As projeções de produção de petróleo da EIA (Energy Information Agency, USA) apontam para uma leve alta da oferta em relação à demanda nos últimos meses do ano, sugerindo que o mercado vai se manter em equilíbrio – oferta próxima de 100 milhões barris/dia, média para 2022. Entretanto, por razões já mencionadas, o mercado de energia global está bem tensionado. A disponibilidade do petróleo Russo, decisões sobre aumento (ou diminuição) de produção de petróleo dos países do Oriente Médio e a possibilidade de desastre naturais (como furacões no Golfo do México), podem reverter este quadro de aparente equilíbrio, causando desabastecimento e elevação nos preços.

Portanto, dado o alto grau de incertezas, a melhor estratégia é se preparar para o pior cenário. O Comitê Setorial de Monitoramento do Suprimento Nacional de Combustíveis e Biocombustíveis (CMSNC) e agentes do mercado, vem discutindo alternativas para mitigar a possível escassez de diesel no segundo semestre de 2022. A ANP propôs, recentemente, ampliar os estoques operacionais de diesel nas distribuidoras (elevar estoques operacionais de cinco para nove dias semanais, em média), mas esta ampliação de estoque seria exigida somente por alguns meses, até a situação se normalizar. Esta alternativa, apesar de buscar uma segurança maior de oferta do produto, na prática, pode elevar os custos para o mercado e para o consumidor final, além de implicar em eventual falta do produto, já que os agentes terão que ampliar seus estoques.

Ao contrário, seria preferível criar incentivos para o próprio mercado propor soluções factíveis e economicamente viáveis, com o objetivo de aumentar a oferta de diesel no curto prazo. A ideia é promover incentivos que possam melhorar a dinâmica dos fluxos logísticos para circulação e internalização do produto, bem como redução dos custos associados à importação, tais como tarifas e tributos. Outra sugestão, e muitas vezes mencionada pelo próprio mercado, seria autorizar que importadores e distribuidoras celebrem acordos de cessão de espaço nos terminais e bases de distribuição, possibilitando melhor eficiência na utilização de espaços de armazenagem do produto.

Adicionalmente, ainda do lado da oferta, seria verificar a possibilidade de se aumentar a produção interna de diesel, obviamente, sem comprometer a segurança operacional das refinarias – opção muito provavelmente já em curso na pauta do governo, agência reguladora e refinadores. E, finalmente, como já mencionado pelo próprio governo, buscar importar o produto de outras regiões além do Golfo do México, tais como Rússia e Oriente Médio.

O frágil equilíbrio entre oferta e demanda no mercado global de petróleo e gás natural, elevam os riscos de falta de produto e pressão sobre preços de derivados. O fato é que existem muitas incertezas que trazem indícios de mais volatilidade para o mercado nos próximos meses, portanto, é imprescindível desenvolver um plano robusto para garantir a segurança energética do Brasil.

De fato, neste momento, o remédio amargo de uma possível redução da atividade econômica, ou mesmo de uma recessão, talvez seja a alternativa mais provável para trazer alívio para a crise energética global. Este remédio nos deixa uma sensação desconfortável e com mais incertezas em relação ao futuro, porém, cria a motivação necessária para continuarmos promovendo as mudanças estruturais em prol de fortalecer a segurança, acessibilidade e sustentabilidade do setor de energia do país. Solucionar o problema é uma missão complexa e desafiadora que demanda uma estratégia de longo prazo.

Felipe Kury é ex-diretor da ANP.

Audiência pública é direito de todos antes da tomada de decisão

    Pixabay



Redação/Hourpress

A falta de conhecimento é um dos maiores desafios das doenças raras atualmente em todo o mundo. A ausência de informações dificulta a conscientização da sociedade e da classe médica, resultando em diagnósticos tardios e, consequentemente, perda da qualidade de vida dos pacientes. Com o objetivo de incentivar a promoção, o aprimoramento e o desenvolvimento de estratégias para efetivação de políticas públicas em saúde, a AME - Amigos Múltiplos pela Esclerose e CDD - Crônicos do Dia a Dia criaram o movimento A Regra é Clara.

A iniciativa, que foi criada há quase dois anos, visa, por meio de ações de conscientização e mobilização social, evidenciar possíveis descumprimentos de regras e propor mudanças para ampliação e aprimoramento do acesso à saúde para todas as pessoas. Dentre os papéis do movimento, existe a bandeira Audiência Pública É Regra. O objetivo é reforçar que todos tenham a chance de debater terapias que tiveram recomendação desfavorável à incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS) numa audiência pública, antes da tomada de decisão final.

Atualmente, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) tem a comoção social como fator determinante para a realização desses eventos. Porém, deve-se considerar que, no cenário de doenças raras, os pacientes são proporcionalmente poucos e, muitas vezes, não conseguem se articular a ponto de gerar visibilidade para as suas demandas. Mas as necessidades e o poder de exercer influência sobre os tomadores de decisão devem ser iguais para todos.

“Realização de audiência pública para argumentar sobre tecnologias que tiveram recomendação desfavorável à incorporação no SUS ou favorável à desincorporação de tecnologias é direito de todos. Logo, não parece adequado definir a convocação de audiências públicas a partir de elementos como comoção social e participação expressiva em consultas públicas”, considera o diretor geral da AME, Gustavo San Martin.

Nos últimos 10 anos, houve duas audiências públicas voltadas para doenças raras, o que caracteriza a falta de visibilidade como um problema estrutural que atinge muitos pacientes, entre eles os de Pompe - doença rara e hereditária reconhecida pela fraqueza muscular progressiva. Decorrente da deficiência da enzima GAA (alfa-glicosidase ácida), essa condição provoca um acúmulo excessivo de glicogênio, principalmente nas reservas energéticas encontradas no fígado e músculos. Em grandes quantidades, esse composto gera insuficiência respiratória, enfraquecimento dos músculos, atraso do desenvolvimento motor, dores pelo corpo etc.

No Brasil, estima-se que existam entre 2.000 e 2.500 pessoas com a condição, entre elas as que precisam do medicamento da doença para início tardio. A terapia encontra-se, atualmente, em fase de consulta pública de processo de incorporação junto ao SUS. “Esperamos ter a oportunidade de argumentar em audiência pública, uma vez que saúde é um direito e queremos ter certeza de que ele seja cumprido”, diz San Martin. “A regra é clara, então vamos juntos mapear o problema, definir os atores envolvidos, criar uma estratégia de atuação e mobilizar a sociedade”, concluiu.

sexta-feira, 8 de julho de 2022

A Inteligência Artificial tem consciência

 

A narrativa já surpreende até este ponto, mas vai além

Francisco Gomes Júnior

A história parece um conto de ficção científica, mas é real e ainda está em andamento. Um engenheiro (posteriormente desligado) do Google, chamado Blake Lemoine, informou em entrevista para o Portal Wired que trabalhava em um projeto para dar consciência à equipamentos de IA (Inteligência Artificial). 

O nome do projeto é LaMDA (Modelo de Linguagem para Aplicação de Diálogos), a nova Inteligência Artificial do Google. Ocorre que, a LaMDA já tem consciência, segundo o engenheiro, ou seja, já tem funcionalidades de um ser humano. Pensa, conversa, emite opiniões, como se fosse uma pessoa.

A narrativa já surpreende até este ponto, mas vai além. Comunicado do desligamento do engenheiro que com ela interagia, a LaMDA entrou em contato com advogados e manteve diálogos online por iniciativa própria e como se fosse humano. Assim, contratou um advogado para ingressar com ação judicial contra o próprio Google. 

Obviamente que nos Estados Unidos, assim como no Brasil, somente pessoas naturais podem demandar ao Judiciário, mas esse aspecto é secundário. O principal é que a Inteligência Artificial teria consciência como um ser humano e agiria como se vida tivesse, de forma autônoma. 

Como dito no início, o enredo lembra algumas obras de ficção científica, mas a realidade está imitando a ficção. 

Para comprovar a veracidade de suas alegações, o engenheiro divulgou as conversas mantidas com a LaMDA, que são surpreendentes e não diferem em nada de conversas entre humanos. 

Obviamente, todos esses fatos geraram uma enorme polêmica nos Estados Unidos, sobre as possibilidades e limites da inteligência artificial e sobre dar-se vida própria a ela.

Certamente, teremos novos fatos em breve. 

Francisco Gomes JúniorPresidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). 


Ah! senão tivesse acontecido.....

Fica apenas a dúvida que nunca será respondida: “como seria hoje”......

O tempo é igual uma estrada que nunca tem fim

Luís Alberto Alves/Hourpress

Faça um exercício mental e imagine algumas coisas que aconteceram na sua vida e num passe de mágica tudo fosse diferente. Pense no grande amor que impactou o seu coração. Aquela paixão violenta, de tirar o sono, de permanecer na tua mente durante décadas...depois que tudo se acabou! E se tivesse dado certo? Como vocês estariam hoje? Juntos ou separados?

Pense naquele emprego onde várias promoções te levaram a diversos cargos e salários excelentes, mas por causa de um vacilo, você acabou demitido e sempre quando se lembra, o arrependimento bate na porta do teu coração. Pense o contrário! Sem demissão e a chegada ao topo daquela empresa. Como estaria a sua vida hoje? O orgulho andaria de mãos dadas contigo ou continuaria humilde?

Volte no tempo e medite em todas as decisões erradas que você tomou até os dias de hoje. Analise o impacto provocado em sua rotina. Principalmente aquelas de influenciar profundamente no seu interior. Retorne ao passado e olhe o cigarro de maconha, responsável por lhe jogar na dependência química, que lhe roubou parte de sua juventude e tanto desgosto trouxe aos seus familiares. Se tivesse ocorrido o contrário?

Brasil

Visualize a célebre partida de futebol entre Brasil e Itália, na Copa de Mundo de 1982, na Espanha, com a nossa seleção saindo vitoriosa e depois trazendo a taça para casa. Pense nos Beatles sem encerrar a carreira, emendando diversos sucessos até os dias de hoje! Num tempo não muito distante, Whitney Houston sem influência das drogas e soltando a sua linda voz, com os agudos inesquecíveis!

Na esfera política, o país sem passar pela ditadura militar de 1964, vivendo numa ampla democracia. As mentes brilhantes de inúmeras pessoas que perderam as suas vidas nos porões da tortura, investindo os seus talentos em várias áreas deste Brasil. E se Getúlio Vargas não tivesse desferido um tiro contra si e entrado para história?

Medite e traga à memória o governo de John Kennedy chegando até o segundo mandato, com aquela carreata em Dallas, Texas, em 22 de novembro de 1963, sendo apenas um passeio pela cidade. E se a Guerra do Vietnã não tivesse existido? Pense em Martin Luther King e no líder muçulmano Malcom X, ambos vivendo até o início dos anos 2000!

Mandela

Como seria a África do Sul, caso Nelson Mandela assumisse o comando daquele país numa disputa política honesta, sem influência do horroroso regime do apartheid, que seria inexistente naquela nação? Visualize Mahatma Gandhi morrendo numa velhice, após comandar profundas mudanças na Índia. Pense na alegria de Israel e Palestina convivendo em profunda harmonia, sem nenhum tipo de ataque armado, visando acabar com a vida de seus habitantes!

Imagine as maiores tragédias que se abateram sobre mundo, ceifando centenas e milhares de vidas, no sentido inverso. Tudo transcorrendo em normalidade, sem as terríveis marcas que elas deixam em nosso coração. No âmbito familiar pense nas pessoas queridas que partiram. E se elas estivessem ainda ao seu lado, com saúde e alegria?

Respire fundo, abra a janela de seu quarto, olhe para fora e medite em tudo que já se passou na tua vida. Olhe para dentro do teu coração e pergunte, bem baixinho: “se tudo isto que enfrentei meu Deus não tivesse acontecido, como estaria a minha vida hoje meu Pai”? O tempo é o único que poderia nos responder, caso o contrário prevalecesse em nossa caminhada.  Fica apenas a dúvida que nunca será respondida: “como seria hoje”......

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Cajuística

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