segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Terceirização da Infância: uma reflexão, um alerta


Uma em cada cinco crianças tem transtornos de saúde mental



* Rodrigo Berté

Depois de 30 anos como professor, em várias áreas, ou seja, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, especializações, mestrado e doutorado e, ainda estar estudando - agora em uma área apaixonante que é o cérebro - arrisco escrever este artigo para promover uma reflexão e um alerta sobre a terceirização da infância.

Em O Inferno, de Dante Alighieri (primeira parte da obra Divina Comédia) há uma tragédia silenciosa, onde pais, tendo em vista a sua rotina de trabalho e o deslocamento de hora e horas, terceirizam a educação dos seus filhos, e como consequência terceirizam a infância. Não posso chamar de culpados, porém é preciso fazer um alerta, tendo em vista dados da Organização Mundial de Saúde, em que:


- Uma em cada cinco crianças tem transtornos de saúde mental;
- Registrou-se um aumento de 43% no Transtorno do Déficit da Atenção e da Hiperatividade (TDAH);
- 37% de casos de depressão em adolescentes;
- Aumento da taxa de suicídio em crianças de 10 a 14 anos.


O que vem acontecendo para termos esse cenário que faz com acendamos uma luz de alerta: crianças e adolescentes estão sendo estimulados e superdimensionados com objetos materiais e privados de uma infância saudável. E qual a causa desse fenômeno mundial? Pais digitalmente distraídos com redes sociais, WhatsApp, aplicativos; e emocionalmente perturbados com uma estimulação sem fim. Ou seja, vemos verdadeiras armas tecnológicas, gratificações instantâneas e ausência de afetividade e amor.


A criança deve ser estimulada e a presença dos pais na sua infância ajudará a determinar a sua personalidade. Para isso, os pais devem impor limites nos usos de tecnologia, horas e tempo diários, oferecer um estilo de vida equilibrado, sempre levando em consideração o que elas precisam e não o que elas querem. Fornecer alimentos adequados e nutritivos e não a “comida lixo”, ou seja, embalada, modificada geneticamente, refrigerantes entre outros. Passar alguns momentos ao ar livre com a criança, fazendo caminhadas, observando aves, insetos, o ambiente natural, como um modelo de educação e ecologia a tornará mais segura de si e do meio por onde ela vive.


Por fim, estar emocionalmente disponível para se conectar com as crianças e ensinar-lhes autorregulação e habilidades sociais. Isso com certeza vai melhorar a sua infância e ajudá-las a tornarem-se adultos muito melhores do que somos hoje.


* Rodrigo Berté é diretor da Escola Superior de Saúde, Biociência, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter, aluno de Pós-Doutorado em Neurociências e Doenças Degenerativas com o projeto Aprendizagem Significativa na Infância.

Leão 2019: Dependentes de declarantes agora precisam ter CPF


Até o ano passado, estavam dispensadas da inscrição no CPF os dependentes com menos de 8 (oito) anos de idade


Redação/Hourpress

Com a temporada de declaração do imposto de renda para pessoa física prestes a começar, os contribuintes devem estar atentos a algumas novas regras válidas para 2019. A partir de agora, dependentes de qualquer idade deverão ser identificados pelo cadastro de pessoa física (CPF). Até o ano passado, estavam dispensadas da inscrição no CPF os dependentes com menos de 8 (oito) anos de idade.

Por isso se o dependente ainda não tiver CPF, será necessário providenciar o quanto antes. Para inscrição no CPF é necessário:

• Requerimento pela própria pessoa, tutor, pais ou responsável legal;
• Apresentação de documentos necessários nos locais de atendimento – lista disponível no site da Receita Federal; 

• Locais de atendimento: Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, entidades públicas conveniadas, unidade de atendimento da RFB ou, para os que possuem título de eleitor, por meio do site da Receita Federal; 

• Pagamento do valor máximo de R$ 7,00, quando solicitado, em agências dos Correios, Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil.

Vale lembrar que, em relação aos recém-nascidos, alguns e
Estados já emitem o CPF junto com a certidão de nascimento.

Na guerra do terror, milicianos superam traficantes no Rio de Janeiro



As pessoas continuam apavoradas


Luís Alberto Alves/Hourpress

Os milicianos são hoje mais temidos que os traficantes de facções criminosas dentro das comunidades e entre os moradores da Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo pesquisa do Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 29% dos entrevistados nas comunidades têm mais medo das milícias do que de traficantes e policiais – 25% têm mais medo do tráfico, 18% da polícia e 21% de todos na mesma proporção. Na Zona Sul, onde se concentram os bairros mais ricos da cidade, esse índice é ainda maior: 38% temem mais as milícias contra 20% dos traficantes, 24% de todos, e 12% da polícia. 

A pesquisa foi elaborada para avaliar o impacto da intervenção federal e ouviu 843 pessoas na capital fluminense entre os dias 23 e 25 de janeiro deste ano, quando as tropas já haviam deixado o estado. Para 73% das pessoas entrevistadas, a intervenção nas forças de segurança foi aprovada, embora 54% considerem que a iniciativa não surtiu efeito no combate à violência. Apenas 20% foram contra a intervenção, e 39% disseram que a presença dos militares nas ruas da cidade teve efeito positivo no enfrentamento ao crime.

“Os números mostram um aspecto pouco debatido no que diz respeito à intervenção que é a dimensão do medo. As pessoas continuam apavoradas. Também chama a atenção o dado de que, para uma parcela significativa dos cariocas, a polícia representa um risco maior que o traficante ou o miliciano. As forças policiais, que devem ser valorizadas e protegerem a população, não têm a confiança de muitos moradores do Rio”, analisa Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Se forem levados em consideração os dados colhidos em toda a cidade, o medo dos traficantes de facções ainda supera o das milícias, com 34% e 27%, respectivamente. Outros 12% tem mais medo de policiais e 22% tem medo de todos na mesma proporção. Entre as pessoas que declaram ter mais medo dos traficantes, 39% são favoráveis à intervenção federal na cidade, 17% foram contra e 16%, indiferentes. No caso de quem teme as milícias, foram 27% a favor, 30% contra e 18% mostraram-se indiferentes.

Morrer assassinado
Outros dados da pesquisa chamam bastante atenção, como o medo de os cariocas morrerem assassinados, que está presente em 87% dos entrevistados, sendo que 77% dessas pessoas revelou ter “muito medo” de que isso ocorra em algum momento. Já 92% temem ser vítima ou ter um parente atingidos por bala perdida; 91% de ser assaltado em casa, no trabalho/escola ou no transporte coletivo; 92% de ser ferido ou morto em um assalto ou roubo; 85% de ter o celular roubado; e 79% temem ter dados pessoais expostos na internet ou serem acusados de um crime.

O levantamento também questionou se os entrevistados foram de fato vítimas de algum tipo de violência nos últimos 12 meses. Os dados mostram um contraste entre o medo e a realidade dos cariocas. Nesse caso, 75% dos entrevistados disseram ter ouvido barulho de tiros no período, enquanto 29% se viram no meio de fogo cruzado entre policiais e bandidos – 5% declararam terem sido vítimas ou terem um parente atingidos por balas perdidas; 15% foram assaltados ou roubados em casa, no transporte ou no trabalho/escola; 17% tiveram algum objeto de valor tomado à força em um assalto ou furto; e 20% perderam o celular em um assalto ou roubo.

Medo da violência 
A pesquisa é a segunda do gênero realizada a pedido do FBSP para monitorar os resultados da intervenção federal no Rio de Janeiro, que terminou em dezembro do ano. Os dados de 2019 diferem pouco dos coletados em 2018, logo após o início da intervenção federal. Na pesquisa realizada em março do ano passado, 76% das pessoas ouvidas eram favoráveis à intervenção e 71% não viam diferença no combate à violência com o uso das forças militares. No caso das pessoas que temem ser vítimas ou mesmo ter um parente atingido por uma bala perdida, o índice foi exatamente o mesmo registrado no levantamento do ano passado e agora: 92%.

Os levantamentos realizados em março do ano passado e em janeiro deste ano tratam-se de uma iniciativa que se soma ao monitoramento realizado durante o período da intervenção pelo Observatório da Intervenção, do Cesec/Ucam. A margem de erro é de 3,0 pontos para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. Isto significa que se fossem realizados 100 levantamentos com a mesma metodologia, em 95 os resultados estariam dentro da margem de erro prevista.

Sobre o FBSP
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública foi constituído em março de 2006 como uma organização não-governamental, apartidária e sem fins lucrativos, cujo objetivo é construir um ambiente de referência e cooperação técnica na área de atividade policial e na gestão de segurança pública em todo o País. Composto por profissionais de diversos segmentos (policiais, peritos, guardas municipais, operadores do sistema de justiça criminal, pesquisadores acadêmicos e representantes da sociedade civil), o FBSP tem por foco o aprimoramento técnico da atividade policial e da governança democrática da segurança pública. O FBSP faz uma aposta radical na transparência e na aproximação entre segmentos enquanto ferramentas de prestação de contas e de modernização da segurança pública.

Nunca se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!

Bolsonaro não dura muito tempo como presidente do Brasil




É tão incompetente que coloca como líder de governo, alguém sem experiência política


Luís Alberto Alves/Hourpress

“Calculo que o Bolsonaro não dura muito tempo na presidência da República. É frágil e cercado de pessoas sem traquejo político. Comete vários erros, entre eles tentar administrar o País usando as redes sociais”, disse uma fonte, que conviveu vários anos no Congresso Nacional, inclusive ocupando cargo de ministro.

No rápido bate-papo perto da região da Avenida Paulista, pedi que essa fonte, baseada em sua ampla experiência política, fizesse uma análise do governo Bolsonaro, neste auge do escândalo Bebianno (ministro-chefe da Secretária Geral da Presidência da República), que ainda promete várias surpresas, quando a sujeira toda vier à tona.

“Comete erros infantis. Como pode ignorar um parceiro comercial importante igual a China, que chamou seu embaixador de volta em dezembro? Depois falam besteira e os árabes ameaçam suspender as compras de aves, que rendem quantia grande de dinheiro ao Brasil”, analisou.

Segundo essa fonte, Bolsonaro terá surpresas no Congresso Nacional quando enviar seus principais projetos de lei. “Ali, os deputados vão dar o troco, por meio de derrotas ou alterações no que foi apresentado. É tão incompetente que coloca como líder de governo, alguém sem experiência política. Na primeira reunião que marcou, não compareceu ninguém. Depois o seu próprio partido bateu cabeça com esse político. Líder neste cargo, é a voz do presidente da República”, explicou.

Na avalição dessa fonte, o Brasil entra num estágio perigoso: “O Mourão  (vice-presidente) representa a volta dos militares ao poder e poderá assumir o cargo, caso o Bolsonaro continue cometendo erros que jamais um presidente da República pode se dar ao luxo. O problema é que a esquerda e parte da população não aceite. Sem presidente o País não pode ficar e ai como resolveremos isto?”

A ideia de que Bolsonaro representaria a oxigenação da política em Brasília cai por terra na avaliação desta experiente fonte, que mesmo distante de Brasília, continua bem informado sobre os bastidores do Congresso Nacional e também das Forças Armadas. “O Bebianno é a cara de um novo balcão de negócios no governo. Só com uma roupagem nova. É a mesma canalhice, mas sob a aura de alguém que posa de honesto, sem merecer esta qualidade; um jogador de pelada de final de semana querendo ter qualidade de alguém que disputa um campeonato paulista ou brasileiro”, finalizou.

Nunca se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Cerca de 50% das famílias paulistanas estão endividadas, diz pesquisa


No ano passado, em janeiro, 53,3% das famílias estavam no vermelho


Agência Brasil

A proporção de famílias endividadas na capital paulista em janeiro chegou a 49,9% (ou 1,95 milhão de lares) segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e divulgada ontem (12). 
O resultado é 3,4 pontos percentuais menor do que o registrado no mesmo mês de 2018 - uma redução de 120 mil famílias. No ano passado, em janeiro, 53,3% das famílias estavam endividadas. 
“Algumas famílias estão tentando evitar comprometer as suas finanças com dívida. Houve uma melhora relativa neste primeiro mês em relação ao que foi visto ao longo do ano passado, quando as taxas de endividamento e inadimplência estavam ainda mais elevadas. No entanto, ainda há uma grande parcela com dificuldade de cumprir com os compromissos feitos”, destacou a entidade em nota.
A taxa de inadimplência – quando a família não consegue quitar até o vencimento a dívida adquirida – teve aumento de 0,9 ponto porcentual em relação a janeiro de 2018. Atualmente, são 731,8 mil lares com contas em  atraso. Também houve aumento no tempo médio de inadimplência, passando de 65,4 dias, em janeiro de 2018, para 66,5 dias em janeiro de 2019.
Os tipos de dívidas mais frequentes são o cartão de crédito, com 71% em janeiro (74,7% do mesmo mês do ano passado). Na segunda posição, os carnês, com 12,7%; financiamento de carro (12%); financiamento de casa (11,2%), e crédito pessoal (10,2%).
A PEIC é apurada mensalmente desde fevereiro de 2004. Foram entrevistados, aproximadamente, 2,2 mil consumidores na capital paulista.

BRF recolhe carne de frango por risco de contaminação por salmonella


Os lotes possivelmente contaminados foram produzidos nos dias 30 de outubro de 2018 e entre 5 e 12 de novembro de 2018



Agência Brasil

A empresa brasileira de alimentos BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, anunciou hoje (13) o recolhimento de aproximadamente 164,7 toneladas de carne de frango in natura destinadas ao mercado doméstico, e de outras 299,6 toneladas do produto que seriam vendidas para outros países. Em comunicado ao mercado, a companhia informa que a carne pode estar contaminada pela bactéria Salmonella enteritidis.
Já estão sendo recolhidos do mercado nacional coxas e sobrecoxas sem osso, meio peito sem osso e sem pele (em embalagens de 15kgs), filezinhos de frango (embalagem de 1kg), filé de peito (embalagem de 2kg) e coração (embalagem de 1kg).
Os lotes possivelmente contaminados foram produzidos nos dias 30 de outubro de 2018 e entre 5 e 12 de novembro de 2018, na unidade de Dourados (MS), e receberam o carimbo de inspeção do Serviço de Inspeção Federal (S.I.F. 18 ), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o que pode ser verificado na embalagem dos produtos.
Por precaução, a BRF optou por recolher todos os lotes. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram informadas do ocorrido e da decisão da empresa.
A empresa já iniciou o inventário e recolhimento dos produtos que se encontram em rota ou junto aos clientes no mercado interno e externo. Além disso, destacou um grupo de especialistas para investigar as origens do problema a fim de adotar  medidas para que a contaminação não volte a ocorrer.
A produção da fábrica de Dourados está mantida, mas, de acordo com a BRF, “sob um processo rigoroso de manutenção e liberação dos produtos”. O objetivo é assegurar que a ocorrência foi pontual e não se repetirá.
A BRF garante que a Salmonella enteritidis não resiste ao tratamento com calor, sendo eliminadas quando os alimentos são cozidos, fritos ou assados – o que, lembra a empresa, é a regra no consumo de produtos de frango in natura. Caso os alimentos não sejam devidamente preparados, a bactéria pode causar infecção gastrointestinal. Os sintomas mais comuns são: dores abdominais, diarreia, febre e vômito.

Operadora São Francisco desrespeita médicos de São Paulo



Eles já estão sem reajustes há dois anos – contrariando o que dita a Lei 13.003/2014. A empresa também pratica valores degradantes de honorários, com consultas girando em torno de R$ 44 a R$ 57

Redação/Hourpress

Conforme denuncia Marun David Cury, diretor de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina, essa é uma situação que se estende sem diálogo. “Já os chamamos para renegociar honorários de procedimentos e consultas médicas, exigindo o reajuste anual previsto na Lei 13.003, mas eles simplesmente se negam, nem ao menos sentam para conversar conosco.”

Ruy Charles Cardoso de Souza, presidente da APM Pirassununga, diz que anualmente eles também solicitam aos representantes da operadora um acordo para negociar reajuste, sem sucesso. “Desde 2017, com apoio da diretoria de Defesa Profissional da APM Estadual, tentamos estabelecer esse contato localmente e não conseguimos”, explica.

Segundo Souza, os médicos ficam presos a contratos ruins, já que a São Francisco tem comprado diversas carteiras de clientes na região. “Aqui, assumiram a da Santa Casa e de convênios menores Assim, estipulam um contrato básico e o médico tem de aceitar para seguir trabalhando.”

Na visão dos diretores da APM, a situação torna-se crítica também para os pacientes. Isso porque muitos dos médicos, desde 2017, deixaram de atender na região diante da falta de reajustes, negociações e diálogo. “Além disso, a operadora tem recorrido à rede própria e causado alguns transtornos. Um paciente que faz acompanhamento em determinada especialidade muitas vezes se vê obrigado a trocar de profissional, devido ao descredenciamento do médico, tendo de ser atendido pela rede própria.”

"A Bíblia da Garota Negra" será lançada no Brasil pela Primavera Editorial



O livro conta com entrevistas com dezenas de mulheres negras bem-sucedidas na Grã-Bretanha


Redação/Hourpress

A Primavera Editorial, assinou um contrato com Yomi Adegoke e Elizabeth Uviebinené para a publicação de Slay in Your Lane(Brilhe na sua praia) – obra de sucesso no Reino Unido, cujo subtítulo é The Black Girl Bible, em livre tradução, a “Bíblia da garota negra”. Além das trajetórias de vida das autoras, o livro conta com entrevistas com dezenas de mulheres negras bem-sucedidas na Grã-Bretanha, incluindo Amma Asante, atriz, roteirista e diretora premiada com o BAFTA de Cinema; Vanessa Kingori, diretora de redação da British Vogue; e Denise Lewis, que conquistou a medalha de ouro na Olímpiada de Sidney, em 2000, no heptatlo.
Segundo Yomi, jornalista e uma das autoras, as mulheres negras fazem muito sucesso e, atualmente, estão criando um verdadeiro tsunami feminista. “No livro, destacamos a atuação de mulheres que se parecem conosco, crescem em lugares semelhantes, falam como nós e inovam em todos os setores da sociedade”, salienta. Da educação ao namoro, o livro inspira ao trazer relatos honestos que celebram os avanços das mulheres negras. Ao mesmo tempo, traz conselhos práticos para as mulheres que querem fazer o mesmo e criar um futuro melhor e visível.
A obraBrilhe na sua Praia– A Bíblia da Garota Negraaborda uma questão que tem inspirado o trabalho da Primavera Editorial: representatividade feminina.“Sempre me surpreendo com a hesitação feminina, com o imenso número de mulheres que acredita ser menos capaz do que os homens. Muitas mulheres duvidam da própria capacidade! É claro que historicamente há explicações para isso. Mas, os fatos podem explicar, mas não justificar. De forma alguma devemos nos conformar. E vejo que entre as mulheres negras essa questão é mais forte. Isso é reflexo da falta de representatividade. Como fortalecer a autoestima e identidade sem inspiração e exemplos de mulheres que chegaram lá à despeito de todas as dificuldades e preconceitos? Este livro mostra exatamente a trajetória de mulheres fortes, independentes e inconformadas; mulheres brilhantes que estão mudando o mundo”, afirma Lu Magalhães, presidente da Primavera Editorial.
Ao responder à pergunta sobre como combater a falta de representatividade, a empresária afirma: “Acredito fortemente no poder da informação; na disseminação de conhecimento inspirador. É nesse contexto que a Primavera Editorial se insere ao ter como missão o fortalecimento da emancipação social da mulher por meio da leitura. Acredito que a leitura gera conhecimento, provoca reflexões e modifica a posição intelectual, profissional e social.”
Brilhe na sua praia será lançado em 4 de março de 2019.
AUTORAS
Yomi Adegoke
Jornalista premiada e escritora no The Pool, Yomi Adegoke escreve sobre raça, feminismo, cultura popular e a interrelação com classe social e política. Fundadora, em 2013, do Birthday Magazine – publicação voltada para adolescentes negras – a jornalista britânica foi listada pela The Dots como uma das 200 mulheres que redefinem a indústria criativa.
Elizabeth Uviebinené
Profissional de Marketing premiada, Elizabeth Uviebinené foi reconhecida, pela The Dots, como uma das mulheres que está definindo a indústria criativa no Reino Unido. A londrina recebeu um Rising Star pela atuação na indústria de Relações Públicas, Comunicação e Marketing, concedido pela WeAreTheCity.
Perfis das autoras, publicados na imprensa inglesa
Sobre a editora
A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com

Professor da FGV explica os direitos de consumidores vítimas de enchentes



 É possível pleitear danos morais e materiais por equipamentos escangalhados


Redação/Hourpress

O professor de Direito do Consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Gustavo Kloh alerta aos cariocas que tiveram carros e imóveis danificados por enchentes que podem, sim, ser ressarcidos. No caso de eletroeletrônicos, o especialista afirma que o consumidor pode fazer uma reclamação no Procon ou ajuizar ação contra a concessionária de energia, reclamando indenização por dano material.

"É essencial guardar o eletrodoméstico danificado, para fins de perícia. Já no caso de falta de luz por um longo período, constitui fortuito interno ao serviço, logo é um risco inerente à atividade da concessionária. Portanto, as concessionárias não podem apresentar justificativas. Precisam resolver o problema. É possível pleitear danos morais e materiais por equipamentos escangalhados, comida estragada e outros problemas causados", explica o Gustavo Kloh.

No caso de automóveis avariados pela enchente ou queda de árvore, Gustavo Kloh diz que depende da apólice do seguro. "O proprietário deve conferir a cobertura da própria apólice. Outra questão é se o poder público, e não a seguradora, é responsável. Portanto, tudo é muito controverso. Em caso de queda de árvore, por exemplo, a queda por problemas de poda e conservação configura uma responsabilidade do poder público", explica o professor da FGV.

Geral: Governo paulista toma coragem e transfere cúpula do PCC para presídios federais



Cabeças do PCC vão para presídios federais


Nenhum bandido podia executar alguém sem o sinal verde da cúpula


Luís Alberto Alves/Hourpress

Após muita novela, o governo paulista tomou coragem e transferiu nesta manhã (13) para presídios federais os 21 cabeças de primeiro e segundo escalões do PCC (Primeiro Comando da Capital), inclusive o chefe desta facção criminosa, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

  Durante dois anos ficarão isolados em celas sem estrutura elétrica, para dificultar qualquer tipo de comunicação. Os banhos de sol serão de 2 horas, sem visita intima. Os encontros com advogados e familiares sofrerão monitoramento para evitar qualquer tipo de envio de ordens ao restante dos criminosos em liberdade.

O Estado de São Paulo demorou para tomar essa atitude contra o crime organizado, que nos últimos anos manda nas ruas da maioria das cidades. Sob falso pacto de silêncio, o PCC continuou traficando, assaltando bancos, cobrando pedágio do comércio, explorando jogos de azar e administrando com mão de ferro os inúmeros pontos de drogas, onde nenhuma facção tinha “licença” para funcionar.

Às vezes a polícia prendia alguns peixes pequenos, mas na grande célula do PCC não ousava mexer temendo o flash back de 2006 quando os “soldados” desta máfia colocou São Paulo em pânico, impondo toque de recolher, inclusive em shoppings centers e rede bancária. Vários Pms morreram assassinados e 51 agentes penitenciários perderam suas vidas.

No auge dos ataques, após visita de secretários do governo ao presídio onde Marcola cumpria pena, segundo fontes, um cachimbo da paz teria sido fumado e poucos dias depois as execuções cessaram. A polícia começou a fazer de conta que combatia o PCC e esta facção criminosa fingia que não estava mais nas ruas. Nenhum bandido podia executar alguém sem o sinal verde da cúpula ou assaltar banco ou carro forte sem pagar pedágio. Resta saber quando virá alguma retaliação ou realmente a cabeça da serpente acabou esmagada.

Nunca se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!! 

https://www.youtube.com/watch?v=KcvKwgVG-sE

https://www.youtube.com/watch?v=PQ1mm3aO2Lc