Luís Alberto Alves
Numa empresa particular, o mau funcionário é punido com demissão, às vezes até por justa causa, quando comete falta grave. Quando o personagem é juiz, desembargador ou mesmo ministro do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) ou STF (Supremo Tribunal Federal), o assunto é diferente. A má conduta é premiada com aposentadoria remunerada....
Prêmio
Como pode um desembargador privilegiar bandidos do crime organizado, com liberação de alvarás para traficantes, se aposentado com grande salário? Isto já aconteceu em São Paulo e no Ceará. A punição para alguém desonesto no Judiciário é tirá lo da ativa, o jogando na reserva com ele ainda figurando na folha do pagamento do Estado....
Privada
Nas empresas privadas este tipo de mordomia não existe. O empregado sacana é colocado no olho da rua, em alguns casos sem receber um centavo. Por que o Judiciário não adota a mesma postura? Não dizem que todos são iguais perante à Lei? Mas como se diz na gíria, com juízes e desembargadores o buraco é mais embaixo...
Mordomias
A mordomia no Judiciário é outra pouca vergonha. Lógico, dizem que é para estes funcionários não serem tentados pela corrupção. Mas não funciona deste jeito. Carros com chofer, segurança e toda sorte de benefícios, que os empregados das empresas particulares não têm nem mesmo em sonho. Infelizmente este é o nosso Brasil...
Caixinha
Outro problema é a seleção dos condenados. Raramente alguém rico e famoso senta no banco dos réus. Sempre é pobre e preto. Este carregam todo peso de serem da ralé, Os nascidos na riqueza acabam escapando das punições. A Justiça no Brasil só funciona para o lado fraco da sociedade. Eles pagarão sempre pelos erros da elite....
Nunca se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!!
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