quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Após 20 anos, riquinho assassino vai a júri popular





Luís Alberto Alves

Como é bom ter bastante dinheiro na conta corrente. Melhor é pertencer ao círculo do poder. Após mais de 20 anos, o usineiro Marcelo Cury, herdeiro de usina de açúcar e etanol na região paulista de Ribeirão Preto, vai sentar-se no banco dos réus, acusado de matar duas pessoas e ferir uma terceira...
                                       Briga
Após quase duas décadas, novo laudo sobre o crime sensibilizou a Justiça a levá-lo ao banco dos réus. Tudo começou após briga num boteco da rica Zona Sul de Ribeirão Preto. Ali, em 5 de abril de 1997, Marco Antonio de Paula, 29, e João Falco, 34, receberam 11 tiros e morreram. Sérgio Nadruz Coelho, hoje com 54 anos, acabou baleado e internado 39 dias...
                                       Louco
Depois de atirar nas vítimas, Cury as deixou no chão e saiu em alta velocidade. Foi à fazenda da família em Araraquara e na companhia de um funcionário fugiu num Audi. Nas mãos de bons advogados conseguiu ludibriar a Justiça até hoje, sempre escapando com uso de muito dinheiro...
                                       Pobre
No Brasil, só vai para cadeia quem é pobre. Filho de bacana dificilmente sentirá o gosto de tomar banho frio na cadeia. Contratam escritórios de advocacia e aliado à justiça corrupta, conseguem escapar. Inventam diversos argumentos para atrasar o julgamento até a prescrição do crime....
                                       Atropelado
Quem não se lembra do filho do então bilionário Eike Batista, que atropelou um gari no acostamento de uma rodovia no Rio de Janeiro. A vítima morreu na hora, mas o filho de Eike saiu livre, mesmo com a carteira de habilitação estourada em pontos por causa de diversas infrações.
Nunca se esqueçam: em terra de cego, quem tem um olho enxerga tudo!!!



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