segunda-feira, 27 de junho de 2016

Rio de Janeiro continua refém de bandidos



Luís Alberto Alves

O assassinato da médica Gisele Palhares Gouvêa, 34 anos, executada a tiro por bandidos na Linha vermelha, na noite deste sábado (25), no Rio de Janeiro, quando voltava do trabalho, mostra que os criminosos têm domínio deste Estado. A política de Segurança Pública cariosa faliu. Ninguém está mais seguro. É sair para trabalhar e não voltar mais para casa....
                                      Tragédia
O aumento da violência no Rio de Janeiro é tragédia anunciada. Desde a década de 1980, quando o então governador Leonel Brizola começou a passar as mãos na cabeça dos criminosos, numa política populista, as cobras saíram da toca e começam a picar a população, sem sofrer qualquer tipo de reação...
                                      Rigor
A garantia de impunidade através de um Código Penal arcaico faz a vida do trabalhador não valer nada perante a bandidagem. Mesmo cumprindo penas, gozam de regalias, inclusive de visita íntimas e todo aparato de proteção. Não existe rigor contra bandidos, só para familiares das vítimas...
                                      Mordomia
Volto a enfatizar o que já escrevi diversas vezes nesta coluna: “cadeia não pode ser lugar de prazer, mas de sofrimento. Não se recupera delinquentes com jogos de baralhos, dominó, futsal e vida mansa. Como ocorre nos Estados Unidos, presídio deveria ser lugar de trabalho pesado, igual na construção civil...
                                     Saída
Não concordo com a opinião do viúvo da médica Gisele Gouvêa, de sair do Brasil por causa da violência. Não podemos ceder ao mal, mas combatê-lo de forma organizada. Por que do contrário, iremos renunciar aos nossos sonhos por causa de qualquer dificuldade. É duro, mas devemos lutar sempre....

Nunca se esqueçam: em terra de cego, que tem um olho enxerga tudo!!!

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