quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Como saber se você quer uma carreira corporativa ou empreendedora

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Radiografia da Notícia

* Autoconhecimento é peça-chave para entender se o profissional se adapta melhor à liberdade do negócio próprio ou à previsibilidade do mercado corporativo

Redação/Hourpress

De acordo com o Sebrae, o Brasil tem hoje mais de 47 milhões de pessoas que empreendem, entre negócios formais e informais. Parte significativa desse número representa aqueles que empreendem por necessidade, diante do desemprego ou da dificuldade de recolocação no mercado, mas também profissionais que abriram um negócio por oportunidade. Esse aumento expressivo levanta uma questão fundamental: será que todos têm perfil para empreender? Para a mentora de carreiras Thaís Roque, a resposta é clara: nem sempre.
 

“Empreender exige tolerância ao risco, autonomia na tomada de decisão e disposição para lidar com incertezas constantes. Quem gosta de testar, aprender rápido com os erros e não se paralisa diante da falta de estrutura tende a se adaptar melhor ao empreendedorismo. Já quem valoriza a previsibilidade, prefere ambientes estruturados e se realiza em projetos de longo prazo pode florescer muito mais em uma carreira corporativa. Não existe um perfil melhor ou pior: existe contexto e autoconhecimento”, explicou.
 

Segundo a especialista, a decisão entre empreender ou seguir no mercado corporativo depende de uma combinação de três fatores: propósito, estabilidade financeira e estilo de vida.


Três
 

“No início da carreira, a estabilidade costuma ser determinante, já que empreender significa lidar com altos e baixos. Com a maturidade, o propósito passa a ter mais peso. E o estilo de vida funciona como um filtro: empreender pode dar liberdade, mas exige disciplina; já a carreira corporativa oferece previsibilidade, porém menos flexibilidade. A decisão nunca nasce de um único fator, mas da soma dos três”, analisou.
 

Thaís alerta também para a ilusão em torno do glamour do empreendedorismo: “A narrativa dominante mostra liberdade, ganhos financeiros e status, mas esconde as noites em claro, a solidão de liderar, a instabilidade do fluxo de caixa e a necessidade de ser um faz-tudo, principalmente no início. Empreender é menos sobre liberdade imediata e mais sobre resiliência e visão de longo prazo”, reforçou.
 

Por fim, ela lembra que o caminho entre empreendedorismo e mundo corporativo não precisa ser definitivo. “É cada vez mais comum transitar entre os dois universos. Muitos constroem bagagem no corporativo e depois empreendem; outros fazem o caminho inverso, trazendo uma visão mais estratégica para empresas após a experiência como dono do próprio negócio. O importante é entender o momento de vida e usar cada fase como trampolim para a próxima jornada”, concluiu.


 

Internet de alta velocidade via satélite chega a escolas do Pará

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* A tecnologia adotada é a LEO (Low Earth Orbit), que utiliza satélites em órbita baixa para garantir conexão rápida

Redação/Hourpress

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Divino Espírito Santo, localizada em Santarém, no Pará, é a primeira escola a receber internet de alta velocidade via satélite de baixa órbita por meio do projeto Aprender Conectado, fruto da parceria entre a Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace), Telebras e Nuhdigital. A ativação da conexão ocorreu na sexta-feira (12) e simboliza um marco para milhares de estudantes que vivem em regiões onde a fibra óptica não chega.


A tecnologia adotada é a LEO (Low Earth Orbit), que utiliza satélites em órbita baixa para garantir conexão rápida e de baixa latência, mesmo em áreas isoladas. Isso permite que escolas ribeirinhas, indígenas, quilombolas e rurais passem a ter as mesmas oportunidades digitais que instituições em centros urbanos.
 

Estamos levando conectividade para escolas que, historicamente, ficaram de fora da revolução digital. Com a tecnologia LEO, conseguimos incluir comunidades inteiras no mapa da educação conectada”, destaca Flávio Santos, diretor-geral da Eace.


Projeto
 

A iniciativa integra o projeto Aprender Conectado, que tem como meta levar internet de alta velocidade a 38 mil escolas públicas em todo o Brasil, com a meta de chegar a 18 mil unidades de ensino até o fim de 2025.
 

A Telebras, parceira estratégica da Eace no projeto, também reforça o alcance social da iniciativa. “Nossa cooperação fortalece o esforço nacional pela inclusão digital e representa um passo estratégico para reduzir desigualdades regionais na educação, garantindo que cada escola, independentemente de sua localização, possa acessar recursos digitais que enriquecem o aprendizado”, afirma André Leandro Magalhães, presidente da estatal.
 

A Nuhdigital, parceira tecnológica da operação, também reforça o alcance social da iniciativa. “A parceria com a Telebras e a Eace fortalece o esforço nacional pela inclusão digital e representa um passo estratégico para reduzir desigualdades regionais na educação, garantindo que cada escola, independentemente de sua localização, possa acessar recursos digitais que enriquecem o aprendizado”, afirmou Laerte Magalhães, CEO da empresa.
 

Mais Escolas
 

Além da inauguração da conectividade na escola Divino Espírito Santo, a programação em Santarém prevê visitas a outras duas escolas que já contam com internet do Aprender Conectado: a Emef Afro Amazonida e a Emef São Francisco. O objetivo é conhecer in loco o andamento do projeto e ouvir professores, gestores e estudantes para avaliar os impactos positivos da conectividade na rotina escolar.

Câncer de mama: Quando a reconstrução vai além da cirurgia

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* O câncer de mama é hoje o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil

Dr. Marco Aurélio Guidugli 

Outubro é rosa, mas o que está por trás dessa cor vai muito além da prevenção. Outubro é sobre histórias. Sobre silêncios, medos, perdas, mas também sobre superação, recomeços e reencontros. Todos os anos, milhares de mulheres atravessam o diagnóstico de câncer de mama e saem transformadas do outro lado. Não apenas no corpo, mas principalmente na forma como se enxergam.

O câncer de mama é hoje o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil, com uma estimativa de mais de 73 mil novos casos por ano. Só em 2023, mais de 20 mil mulheres perderam a vida para a doença. Mas felizmente, ao lado do avanço dos tratamentos, a medicina também evoluiu em outra frente fundamental: a reconstrução.

Falo aqui não apenas da reconstrução mamária como técnica cirúrgica, mas da reconstrução da autoimagem, da autoestima e, muitas vezes, da própria identidade feminina. A mulher que enfrenta o câncer de mama não sai da mesma forma que entrou. Ela carrega cicatrizes (físicas e emocionais) e, com elas, o desafio de se reconectar com seu corpo, com seu reflexo, com sua história.

Dignidade

É nesse momento que a cirurgia plástica deixa de ser apenas estética e se torna terapêutica. A mamoplastia reparadora é, antes de tudo, uma devolução: da forma, da proporção, mas também da confiança, da feminilidade e da dignidade.

Existem diferentes caminhos para essa reconstrução, todos personalizados conforme o corpo e a realidade de cada paciente. Para algumas mulheres, a reconstrução pode acontecer imediatamente após a retirada da mama, durante a própria mastectomia. Outras precisam esperar semanas ou meses, até que o corpo e a mente estejam prontos. Algumas optam por próteses de silicone, outras por retalhos de tecido retirados do próprio corpo. Existem técnicas com expansores, enxertos, reconstrução do mamilo com tatuagem médica. Cada caso é único. Cada mulher, um universo.

Mas independente da técnica, o que está por trás de cada escolha é o mesmo: o desejo de se reconhecer novamente. E é aí que entra o conceito que me acompanha em todos os anos de profissão: a Divina Proporção. Uma ideia que vai além da simetria perfeita. Falo de harmonia. De equilíbrio. De encontrar, mesmo após uma batalha tão intensa, um ponto de paz entre o corpo e a alma.

Fora

Os benefícios da mamoplastia reparadora vão muito além do espelho. Ajudam no alívio de dores físicas, como nas costas e ombros. Corrigem assimetrias. Restauram o contorno mamário após a maternidade ou a doença. Mas principalmente, devolvem a liberdade de se sentir inteira, de se olhar com carinho, de se vestir sem medo. De viver com autenticidade.

Este Outubro Rosa, convido você a enxergar essa campanha com mais profundidade. Porque falar de câncer de mama é também falar de acolhimento, de reconstrução e de pertencimento. Que possamos lembrar que, para muitas mulheres, vencer o câncer é só parte da jornada. A outra parte é se reconstruir, por dentro e por fora.

E esse processo, quando guiado com respeito, técnica e empatia, tem o poder de transformar não apenas o corpo, mas a vida.

Dr. Marco Aurélio Guidugli,  Cirurgião Plástico e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Pesquisa: Cirurgia de catarata melhora a produtividade

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Pesquisa revela que para 94,7% a cirurgia com lente de foco estendido facilita o trabalho no computador e celular

Redação/Hourpress

Não tem como escapar nem da catarata que chega com a idade, nem das telas. Vivemos em uma sociedade digital. Por isso, no último congresso da ESCRES (Sociedade Europeia de Cirurgiões de Catarata e Refrativa) que aconteceu de 12 a 16 deste mês em Copenhagen (Dinamarca), a lente intraocular EDOF - em tradução livre – de foco estendido, ocupou espaço de destaque entre os congressistas. O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier de Campinas e membro do ESCRES, conta que o coordenador de uma pesquisa observacional apresentou aos cirurgiões o resultado de uma pesquisa realizada com 200 pacientes que receberam na cirurgia de catarata o implante de lentes “full range”. “No hospital meus pacientes têm se adaptado com bastante facilidade. Esta lente amplia a visão funcional através de uma tecnologia de transição contínua da visão de perto, intermediária e de longe.


Esta característica, ressalta, reduz o ofuscamento a visão de halos ao redor das luzes, especialmente entre pessoas com astigmatismo, erro de refração que aumenta nos maiores de 50 anos. “A idade pode causar astigmatismo pelo peso das pálpebras e por pequenas imperfeições que surgem na córnea chamadas aberrações”, explica. Para ele, esta lente veio para ficar. Recentemente, conta, operou uma paciente com 6 graus de hipermetropia e 2 de astigmatismo com uma full range. “Em menos de 24 horas depois da cirurgia no primeiro olho já estava lendo bem e com ótima visão à distâncias”, afirmou satisfeito.

 

Resultado da pesquisa

Entre os participantes da pesquisa apresentada no ESCRES a maioria afirmou ter pouca ou nenhuma necessidade de usar óculos.

  • Para 96,8% a visão de longe passou a dispensar o uso de óculos, inclusive na condução de veículos durante a noite;
  • Para 94,7% a visão intermediária ficou mais nítida e passaram a ter mais facilidade para trabalhar no computador, usar o celular, enxergar o painel do carro;
  • Para 58,9% a visão de perto continuou precisando de óculos para ler textos em letras miúdas, como por exemplo, bulas.

 

Indicações e Contraindicações

Para Queiroz Neto o resultado desta pesquisa dá um claro sinal de que a lente de foco estendido não é indicada para cirurgiões, dentistas, relojoeiros, pilotos e outras atividades que exigem visão precisa as principais indicações são: atividade intensa nas telas, baixo astigmatismo e outras condições que aumentam a fotofobia. As contraindicações são: degeneração macular relacionada à idade e outras comndições na retina ou mácula, olho muito seco, glaucoma, astigmatismo muito elevado e opacidades na córnea.

 

Outros tipos de lente intraocular

O oftalmologista afirma que a catarata também pode ser corrigida com lentes monofocais que corrigem muito bem a visão à distância e são indicadas para quem não se incomoda em usar óculos. As lentes monofocais, bem como as EDOFs e as multifocais podem ser do tipo tórica para quem tem astigmatismo moderado ou grave. Queiroz Neto afirma que a escolha da lente é feita em conjunto com o oftalmologista e um momento crucial do tratamento. Isso porque não é recomendada a troca de lente intraocular.

 

A cirurgia

A cirurgia é um procedimento altamente seguro. Uma prova disso é a conclusão de um estudo em que a cirurgia de catarata foi considerada mais segura que o uso de lente de contato pelo Cochrane, repositório de Medicina Baseada em Evidências. É iniciada com a instalação de um colírio anestésico, incisão de 2 mm no canto da córnea, aspiração do cristalino e introdução da lente intraocular que é inserida dobrada no olho para se abrir no mesmo local onde se apoia o cristalino. A cirurgia dura em torno de 10 minutos

 

Sintomas

“A catarata como praticamente todas as doenças oculares e sistêmicas - Passa despercebida no início”, pontua. Por isso, a consulta periódica, uma vez ao ano ou a cada 18 meses deve ser realizadas. Os sintomas mais evidentes da catarata são: Troca frequente do grau dos óculos; Visão embaçada; Aumento Dificuldade para dirigir ou caminhar à noite; Perda da visão de contraste e profundidade e até insônia pela menor entrada de luz no globo ocular.

 

Prevenção

As dicas do médico para adiar a catarata são:

  • Usar lente com proteção UV (ultravioleta) nas atividades externas.
  • Proteger os olhos da luz azul invisível emitida pelos equipamentos eletrônicos.
  • Controlar o consumo de sal que forma depósitos no cristalino evitando carnes embutidas, saleiro na mesa e sopas prontas.
  • Controlar os níveis de glicose e colesterol com exames de sangue.
  • Evitar cigarros e bebidas alcoólicas.
  • Dormir de 6 a 8 horas/noite.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Brasil já é um narcoestado???

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Radiografia da Notícia

Infelizmente, os criminosos passaram a conquistar postos para aumentar influência 

Luís Alberto Alves/Hourpress

O recente assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de SP, Ruy Fontes, revela que o Brasil já se parece com o narcoestado. Nação, igual ao México, onde o crime organizado dá as cartas e marca presença nos poderes Legislativo, Judiciário e até mesmo ocupando cargos, através de laranjas, no Executivo. 

Infelizmente, os criminosos passaram a conquistar postos para aumentar influência e encontrar mecanismos para tornar limpo as fortunas que ganham praticando diversos tipos de crimes. O Estado brasileiro, igual pai e mãe que tolera todo erro cometido pelo filho, não procurou reprimir o desvio de conduta. 

Passados 32 anos, quando menos de 15 detentos criaram o então Partido da Comunidade Carcerária, que depois se tornou Primeiro Comando da Capital, na época para defender os direitos humanos dos presos que eram e continuam tratados iguais animais dentro das jaulas. Antes restrito apenas aos presídios e aos parentes de familiares que cumpriam pena em SP, hoje a multinacional do crime, PCC, está presente em mais de 120 países. 

Faria Lima

Após contaminar a classe política, via Câmaras Municipais influenciando na escolha de empresas prestadoras de serviços nas prefeituras, Assembleia Legislativas e até mesmo Congresso Nacional, atualmente o PCC se encontra até no mercado financeiro, da meca dos banqueiros, a Avenida Faria Lima, Zona Sul de SP.

Não acredito mais que o crime organizado seja derrotado no Brasil. As autoridades assinaram atestado de incompetência ao recusar forte repressão quando ainda engatinhava. Seja o PCC ou Comando Vermelho. A morte do ex-delegado Ruy Pontes mostra que ninguém mais se encontra seguro no Brasil. Como se diz na periferia: “tá tudo dominado”, por causa da burrice do Estado Brasileiro. 

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Cajuísticas.



quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Tarifa de energia mais cara pressiona famílias



 Radiografia da Notícia

O cenário, provocado por condições hidrológicas desfavoráveis e que se estendeu para agosto

Diante disso, muitas famílias têm buscado alternativas para reduzir os gastos domésticos

A bandeira vermelha patamar 1 é ativada quando os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão baixos

Redação/Hourpress

Desde julho, uma notícia preocupante chegou para os consumidores brasileiros: a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) confirmou a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 nas tarifas de energia elétrica, o que significa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. O cenário, provocado por condições hidrológicas desfavoráveis e que se estendeu para agosto, impulsiona o uso de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes, para garantir o fornecimento de energia. Diante disso, muitas famílias têm buscado alternativas para reduzir os gastos domésticos, especialmente com a conta de luz. Uma dessas soluções vem ganhando destaque: o uso de lavanderias profissionais.

 

A bandeira vermelha patamar 1 é ativada quando os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão baixos, como é o caso atual. A escassez de chuvas em várias regiões do país compromete a capacidade de geração de energia das hidrelétricas, obrigando o sistema a recorrer às termelétricas, que têm custo mais elevado. O resultado chega direto ao bolso dos consumidores, com aumento nas tarifas de energia elétrica, em um momento já marcado pela inflação e pelo encarecimento do custo de vida. Segundo a Aneel, a cobrança adicional da bandeira vermelha serve para compensar o uso dessas fontes emergenciais de energia. O alerta, no entanto, vai além da conta de luz, pois exige mudanças no comportamento de consumo das famílias brasileiras.

 

Lavanderias 


Em meio à necessidade de economizar, muitos consumidores têm repensado o modo como lavam roupas em casa. Um estudo realizado pelo Sindilav (Sindicato Intermunicipal de Lavanderias no Estado de São Paulo), com dados da Sabesp e da ANEL (Associação Nacional de Empresas de Lavanderia), revela que o envio de roupas para lavanderias pode reduzir em até 60% o consumo de água em comparação com a lavagem doméstica. Enquanto uma família de quatro pessoas consome cerca de 5.400 litros de água por mês com a lavagem de roupas em casa, o consumo cai para 2.160 litros nas lavanderias. Além da água, há também economia na conta de energia: a mesma pesquisa aponta que o uso de lavanderias pode gerar até 21% de redução no gasto com energia elétrica. Isso se deve à maior eficiência das máquinas industriais, que operam sempre em carga máxima e otimizam o consumo energético.

 

“Quando lavamos as roupas de forma profissional, há um uso mais consciente dos recursos. As máquinas trabalham com grandes volumes e os ciclos de lavagem são otimizados. Isso evita o desperdício, algo comum nas lavagens domésticas”, explica Fábio Roth, CEO do Grupo FRoth, detentor da 5àsec no Brasil, a maior rede de lavanderias do país. Além da economia em contas de água e luz, os serviços oferecidos por lavanderias eliminam gastos com produtos como sabão, amaciante e alvejantes. Fábio Roth destaca ainda que a praticidade é um atrativo importante, já que os consumidores ganham tempo ao delegar o serviço a profissionais qualificados.


Desgaste

 

Entre os destaques da 5àsec está o serviço BAG 5àsec, que oferece três pacotes com preço fixo para lavagem, secagem e dobra de peças do dia a dia. Os valores variam de R$ 85 a R$ 175, conforme o volume de roupas. “Se o consumidor fizer as contas, verá que há uma economia de até 30% em comparação ao custo de manter o processo em casa. E ainda tem o benefício de liberar tempo e evitar o desgaste com tarefas domésticas. 


Diante do cenário energético desfavorável e da crescente conscientização ambiental, o uso de lavanderias profissionais surge como uma alternativa inteligente para o cuidado das roupas. Mais do que um serviço, isso tem se tornado uma estratégia de economia doméstica e preservação ambiental, com potencial para transformar os hábitos de consumo das famílias brasileiras. À medida que os custos com energia seguem elevados, soluções como esta tendem a ganhar ainda mais espaço no dia a dia dos brasileiros, especialmente entre aqueles que buscam qualidade, economia e sustentabilidade em tempos de alta nos gastos”, completou o executivo.


Máquinas

 

Nesse cenário, as lavanderias de autosserviço, como a LavPop, outra marca do Grupo FRoth, se destacam como uma alternativa prática, econômica e sustentável, especialmente para quem precisa lavar grandes volumes de roupas. Ao optar por uma lavanderia de autosserviço, o cliente deixa de utilizar as máquinas convencionais de casa, que normalmente têm menor capacidade e eficiência energética. As máquinas profissionais utilizadas pela LavPop são projetadas para operar com maior eficiência, consumindo menos quilowatts (kWh) por quilo de roupa lavada, além de utilizarem menos água por ciclo.

 

Por exemplo, uma lavadora doméstica comum pode gastar entre 0,9 e 1,5 kWh por ciclo para lavar cerca de 8 kg de roupas. Já as lavadoras industriais da LavPop operam com maior capacidade (até 18 kg por ciclo) e consumo proporcionalmente menor, o que significa mais roupas limpas com menos energia. Isso sem contar a economia de água, que pode ser até 50% menor em relação a máquinas convencionais. Além disso, ao centralizar o processo de lavagem e secagem em um só local, o cliente economiza tempo e evita gastos extras com manutenção de equipamentos, sabão, amaciante e energia elétrica residencial. Tudo isso com um preço fixo por ciclo e sem surpresas na conta do mês.

Jovens ficam menos tempo nos empregos por desalinhamento de propósito e valores

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A pandemia também parece ter impactado esse índice

A mentora de carreiras Thaís Roque explica que o movimento está fortemente ligado ao desalinhamento de valores 

* Apenas 6% dos entrevistados acreditam que suas organizações estão avançando na chamada sustentabilidade humana

Redação/Hourpress

Um levantamento da plataforma de recrutamento Gupy mostrou que jovens de 18 a 24 anos permanecem, em média, apenas nove meses em cada emprego, enquanto gerações anteriores costumavam ficar pelo menos dois anos. A pandemia também parece ter impactado esse índice, em 2023, cerca de 41% desses trabalhadores trocaram de emprego no período de 12 meses. Antes da pandemia, eram 22%.
 

A mentora de carreiras Thaís Roque explica que o movimento está fortemente ligado ao desalinhamento de valores e à busca por propósito. “A Geração Z tem um olhar muito mais crítico para causas, ética e impacto social. Se não veem sentido no trabalho ou percebem que seus valores não estão alinhados aos da empresa, a motivação cai rapidamente e a tendência é buscar novas oportunidades”, afirmou Thaís, especialista em Gestão de Negócios, Liderança e Capital Humano na Universidade de Nova Iorque.
 

O cenário da falta de identificação dos funcioários com as empresas é reforçado pela pesquisa Tendências Globais de Capital Humano 2025, da Deloitte. De acordo com o levantamento, apenas 6% dos entrevistados acreditam que suas organizações estão avançando na chamada sustentabilidade humana - a capacidade de criar valor para todas as pessoas conectadas à empresa - como parte central da estratégia de negócios.


Solução
 

No que tange a relação entre liderados e liderança, entre os dilemas atuais das lideranças está o desafio de equilibrar estabilidade e agilidade nas equipes, conceito que vem sendo chamado de stagility. Apesar do consenso teórico, só 39% das empresas afirmam estar colocando essa prática em ação.
 

Thaís Roque aponta que a solução passa por uma revisão das estruturas tradicionais: “É hora de romper com hierarquias engessadas e investir em modelos mais colaborativos e flexíveis. Planos de carreira estáticos e cargos imutáveis não conversam com a mentalidade das novas gerações, que querem liberdade para evoluir e contribuir de formas diferentes ao longo do tempo. Empresas que entenderem essa mudança de mentalidade terão mais chances de atrair e reter talentos jovens, criando ambientes onde propósito e resultados caminhem juntos”, concluiu.